Distratibilidade significado
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Em
Nossa interpretação desprezamos a negativa, quando dizemos que não estamos
Pensando ou fazendo algo que na verdade estamos, mas este se encontra
reprimido. Um método de obter áquilo que é reprimido do inconsciente é
Perguntarmos, por exemplo: O que o senhor consideraria a coisa mais
Provavelmente imaginável nessa situação? O que acha que estava mais afastado de
Sua mente nessa ocasião? Se o paciente cai na armadilha, ele Ácaba por dizer
Áquilo que pensa ser mais incrível, quase sempre assumindo o verdadeiro
Pensamento. O neurótiço obsessivo que já foi iniciado no significado de seus
Sintomas. Arranjei uma nova ideia obsessiva, diz ele, e ocorreu-me em seguida
Que ela poderia significar isso ou áquilo. Mas não; isso não pode ser verdade
Ou não teria ocorrido. O que ele está rejeitando em fundamentos colhidos de seu
Tratamento, é, naturalmente, o significado correto da ideia obsessiva. Assim, o
Conteúdo de uma imagem ou ideia reprimida pode abrir caminho até a consciência,
Com a condição de que seja negado. A negativa é um modo de tomar conhecimento
Do que está reprimido. Há uma suspensão da repressão, e não necessariamente uma
Aceitação do que está reprimido. Nesse ponto a função intelectual está separada
Do processo afetivo. Persiste o que é essencial à repressão, a única coisa desfeita
é a repressão que evita que a ideia chegue a consciência. Temos êxito em vencer
Também a negativa e ocasionar uma plena aceitação intelectual do reprimido,
Porém o processo repressivo não é removido. Um juízo negativo é o substituto
Intelectual da repressão. Com o auxílio do símbolo da negativa, o pensar se
Liberta das restrições da repressão e se enriquece com material indispensável
Ao seu funcionamento correto. A função do julgamento está relacionada, em
Geral, com duas espécies de decisões. Ele afirma ou desafirma a posse, de uma
Coisa, e assevera ou discute que uma representação tenha uma existência na
realidade. O ego-prazer original deseja introjetar pára dentro de si tudo
Quanto é bom, e ejetar de si tudo quanto é mau. A outra espécie de decisão
Tomada pela função do julgamento - quanto à existência real de algo de que
Existe uma representação (teste de realidade) - é um interesse do ego-realidade
Definitivo, que se desenvolve a partir do ego-prazer inicial. Agora não se
Trata mais de uma questão de saber se áquilo que foi percebido será ou não
Integrado ao ego, mas uma questão de saber se algo que está no ego como
Representação pode ser redescoberto também na realidade. O que é irreal, representação
E subjetivo, é apenas interno; o que é real está também lá fora. A experiência
Demonstrou ao indivíduo que não só é importante uma coisa possuir o atributo
‘bom’, assim merecendo ser integrada ao seu ego, mas também que ela esteja no
Mundo externo, de modo a que ele possa se apossar dela sempre que dela
Necessitar. Todas as representações se originam de percepções e são repetições
Dessas. O objetivo primeiro e imediato do teste de realidade é não encontrar na
Percepção real um objeto que corresponda ao representado, mas reencontrar tal
Objeto, convencer-se de que ele está lá. Outra capacidade do poder de pensar
Oferece à diferenciação entre áquilo que é subjetivo e áquilo que é objetivo. Julgar
é a ação intelectual que decide a escolha da ação motora que põe fim ao
Adiamento devido ao pensamento e conduz do pensar ao agir. A percepção não é um
Processo puramente passivo. O ego envia periodicamente pequenas quantidades de
Catexia pára o sistema perceptual, mediante as quais classifica os estímulos
Externos e então, depois de cada um desses avanços experimentais, se recolhe
Novamente. O estudo do julgamento nos permite uma compreensão interna (insight)
Da origem de uma função intelectual a partir da ação recíprocá dos impulsos
Instintuais primários. Julgar é uma continuação do processo original através do
Qual o ego integra coisas a si ou as expele de si, de acordo com o princípió de
Prazer. A polaridade de julgamento parece corresponder à oposição dos dois
Grupos de instintos que supúnhamos existir. A afirmação, união, pertence a
Eros; a negativa, expulsão, pertence ao instinto de destruição. O negativismo é
Apresentado por alguns psicóticos, deve provavelmente ser encarado como sinal
De uma disfunção de instintos realizada através de uma retirada dos componentes
Libidinais. O desempenho da função de julgamento não se tornou possível até que
A criação do símbolo da negativa dotou o pensar das consequências da repressão,
E da compulsão do princípió de prazer. Não há prova mais contundente de que
Fomos bem-sucedidos em nosso esforço de revelar o inconsciente, do que o momento
Em que o paciente reage a ele com as palavras ‘Não pensei isso’ ou ‘Não pensei
(sequer) nisso’.