Explique qual o efeito provável de uma politica de estabilização de preços sobre o grau de distribuição pessoal de renda

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  1. 10- O principal fator a influir na decisão de investir é o retorno esperado do investimento. O retorno esperado depende do fluxo de receita futura que o indivíduo éspera do investimento, comparado com os gastos incorridos em sua execução. O fluxo de receitas futuras depende das condições do mercado no momento em que se iniciará a venda do produto cuja produção se pretende ampliar, ou seja, depende do preço futuro da mercadoria e da quantidade que se éspera vender.

    Pára tomar a decisão de investir, deve-se comparar o fluxo de receita com o gasto, chamado de preço de oferta do investimento (PoI), como o custo de produção de uma nova máquina, por exemplo. Como a comparação é feita em termos monetários, e só se pode comparar valores que estejam em moedas de uma mesma data, deve-se trazer o fluxo de receitas esperadas pára o valor presente.

    Podem-se identificar duas variáveis principais a afetar o investimento:

    taxa de juros: quanto maior a taxa de juros, menor será o investimento, pois haverá menor número de projetos cuja EMgK supere a taxa de juros, vice e versa;

    expectativas sobre as condições futuras da economia (durante o período em que o investimento está sendo maturado e no período em que ele já esteja produzindo): se houver otimismo em relação ao futuro (crescimento econômico), o fluxo de receita será alto, logo, o investimento será alto, vice e versa.

    11- Qual o papel do cenário econômico no investimento?

     O cenário econômico e financeiro nacional repercute sempre, direta ou indiretamente, sobre as atividades da empresa.

    O administradorl, pára gerir bem os negócios e agir nas oportunidades de mercado, deve estar atendo às questões como: expansão econômica, efeitos da inflação, comportamento dos preços, renda per capita, política salarial e aumento de renda, custo de vida, especialização da mão-de-obra e progresso tecnológico. É fundamental ter também o domínio e conhecimento sobre o fluxo de recursos, Taís como: fontes externas, empréstimos a juros, fontes internas, exportações e importações, balança comercial, déficits governamentais e aumentos de impostos, cujos fatores provocam mutações na economia.

    Importante medir a temperatura econômica, acompanhando os principais índices econômicos, e pára compreendermos a importância da economia na gestão das empresas, temos que entender o que seja: micro-economia - o estudo do comportamento dos mercados específicos e da alocação de recursos entre eles, e macroeconomia - o estudo dos eventos no âmbito de toda a economia, como inflação e deflação, prosperidade e recessão.

    12- Qual o papel do financiamento no investimento?

    Bancos e o sistema bancário são de fundamental importância no que tange ao financiamento e ao crescimento econômico, evidenciando de forma clara que estas instituições não são apenas intermediadoras financeiras, mas podem contribuir efetivamente pára o crescimento econômico. O autor também enfatiza que o sistema bancário é pró-cíclico, o que significa que, nos momento de expansão econômica, os bancos fornecem crédito, alimentando o crescimento. Todavia, no descenso do ciclo econômico, eles aumentam a preferência pela liquidez, reduzindo o volume de crédito e aprofundando a crise. O autor encerra a obra com um capítulo explanatório que busca integrar a visão keynesiana e schumpeteriana.

    Nesse sentido, os bancos são como as outras firmas, tomando decisões com expectativas que afetam as condições de financiamento e, consequentemente, a produção e o emprego. As decisões de portfólio são, então, tomadas com base nas expectativas quanto aós lucros, levando em consideração a incerteza não probabilística e a preferência pela liquidez. O aumento do financiamento na economia depende das avaliações sobre as receitas esperadas futuras, ou seja, sobre a capacidade dos tomadores de empréstimos de cumprir seus compromissos.

    O investimento nunca deixa de ser realizado por falta de poupança, mas sim por falta de financiamento. Pelo princípio da demanda efetiva, a poupança é ex-post, e os investimentos têm relação com o estado de expectativas dos agentes e os animal spirits. Assim, pára Keynes, a oferta de fundos disponíveis não é determinada pela canalização do fluxo de poupança do período, mas pelo estoque de ativos financeiros existentes.

    O processo de financiamento, como se sabe, tem duas etapas: o finance, que é o financiamento ao tomador, e o funding, que transforma o financiamento ao tomador, de mais "curto prazo", em um de longo prazo, fundeando o emprestador com recursos com maturação mais compatível com aquela do investimento (ou outro gasto ou aplicação) realizado pelo tomador. Keynes sugeriu um circuíto que envolve financiamento-investimento-poupança-funding. Cabe ressaltar que a poupança é a contrapartida ex-post do investimento. O finance é a própria demanda por investimento planejado, que é atendido pelo setor financeiro sob a forma de moeda. Pára a teoria pós-keynesiana, o sistema financeiro é funcional se permite uma expansão do crédito com o mínimo do aumento da fragilidade financeira.

    13- Quais são as principais funções do estado?

    As atividades do governo que influenciam a atividade econômica, a fim de atingir as finalidades de concorrência leal entre as empresas e o bem-estar da sociedade, são divididas em três funções. São elas:

    1. função alocativa: provisão de bens públicos, ou processo pelo qual o uso de recursos totais da economia é dividido entre bens públicos e privados, e pelo qual a composição dos bens públicos é escolhida. No Brasil pudemos observar a partir dos anos 1990 a promoção do sistema misto de oferta dos serviços como educação e saúde, quando o papel do setor privado configurado na forma de mercado passou a ser maior pára o acesso da população a estes serviços.

    2. função redistributiva: refere-se ao ajustamento da distribuição da renda pessoal, pára assegurar conformidade com o que a sociedade considera uma situação “justa” de distribuição. Ao considerarmos os impostos diante desta função do Estado temos no Brasil a sua progressividade. Ao efetuar o imposto de renda pessoa física o indivíduo depara-se com as alíquotas correspondentes ao tamanho da sua receita, ou seja, quanto mais o indivíduo ganha, mais paga impostos. Esta é a maneira pela qual o Estado assegura a possibilidade de gastos em consumo à população menos favorecida.

    3. função estabilizadora: relaciona-se ao uso da política orçamentária com o objetivo de manter o pleno emprego, um grau razoável de estabilidade no nível de preços e da balança de pagamentos, e uma taxa adequada de crescimento econômico. Isto é, adontam-se políticas com o objetivo de estabilizar oscilações de preços, emprego, câmbio, etc.

    Diante desta descrição das funções do Estado temos como observar a grande importância que ele tem pára uma economia e uma sociedade, principalmente se tratando de um país em desenvolvimento como o nosso, onde há um grande caminho a se percorrer pára atingirmos um mercado concorrencial cujo funcionamento traga grandes resultados pára a economia, e também pára atingirmos condições mais justas e igualdade pára a sociedade. Neste sentido é importante sabermos se a atuação dos governantes de fato segue a direção do crescimento e do desenvolvimento econômico.

    14- Explique o que vem a ser balança de pagamentos? E taxa de câmbio?

    O balanço de pagamentos de um país nada mais é do que a soma dos balanços de pagamento de todas as suas empresas individuais.  A essência de cada balanço é que o crédito seja igual ao débito.  Ao compararmos as entradas de crédito com as entradas de débito no balancete de uma empresa, vemos que os dois totais têm de ser o mesmo.  A situação em nada se difere pára o caso do balanço de pagamentos de todo um país.  Ali, também, os totais devem sempre estar em equilíbrio.  Esse equilíbrio, que necessariamente tem de ocorrer, pois bens estão sendo comercializados — e não doados — em transações econômicas, não é criado primeiro praticando todas as exportações e importações, sem qualquer consideração pára com os meios de pagamento, pára somente então se fazer o ajuste do balanço em dinheiro.  Não.  Mais especificamente, durante uma transação, o dinheiro ocupa exatamente a mesma posição que as mercadorias sendo transacionadas.  O dinheiro pode inclusive ser a razão habitual pára se fazer as transações.

    Em uma sociedade em que as transações com mercadorias se dão por meio de transações monetárias, cada empresa em específico precisa sempre ter em mãos uma determinada quantia de dinheiro.  Ela não pode permitir que seu efetivo em caixa fique abaixo da soma considerada necessária pára efetuar suas transações.  Por outro lado, ela também não pode permitir que seu efetivo em caixa exceda a quantia necessária, pois permitir que essa quantia de dinheiro permaneça ociosa seria uma grande custo de oportunidade, pois a empresa poderia estar ganhando juros com esse dinheiro aplicado.  Portanto, se estiver com pouco dinheiro, terá de reduzir suas compras ou vender mercadorias.  Se ela estiver com dinheiro em excesso no caixa, então terá de comprar bens.

    Já as taxas de câmbio, por sua vez, são preços especulativos — isto é, elas surgem das transações de pessoas de negócios que, em suas operações, consideram não apenas os acontecimentos presentes, mas também as perspectivas futuras.  Assim, a depreciação da moeda torna-se aparente de modo relativamente rápido nas taxas de câmbio negociadas na bolsa de valores mundo afora — muito antes de os preços de outros bens e serviços serem afetados.

    Entretanto, existe uma teoria que procura explicar a formação das taxas de câmbio com base no balanço de pagamentos, e não no poder de compra da moeda.  Essa teoria faz uma distinção entre o declínio no valor de uma moeda nos mercados internacionais e a redução em seu poder de compra no mercado doméstico.  Pára ela, há apenas uma ligeira conexão entre os dois fenômenos — ou, pára muitos de seus seguidores, não há conexão alguma.  Ou seja, a depreciação da moeda no mercado internacional não teria ligação alguma com sua depreciação em seu mercado doméstico.

    A taxa de câmbio seria um resultado do saldo de balanço de pagamentos do momento.  Se estiver havendo déficit no balanço de pagamentos — isto é, se a quantidade total de moeda estrangeira saindo do país aumentar sem um correspondente aumento na quantidade que está entrando no país, ou se a quantidade de moeda vinda de fora declinar sem uma correspondente redução na quantidade saindo do país —, então a taxa de câmbio vai se depreciar.

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