Fitoterápicos e Vias de Administração de Drogas

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Fitoterápicos

Medicamento farmacêutico empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Veículo Farmacológico:

meio em que a droga se encontra dispersa.

Forma Farmacêutica:

forma como a droga se apresenta para uso
  • Comprimidos
  • Cápsulas
  • Drágeas
  • Injetáveis
  • Líquidos
  • Pomadas ou cremes.

Dose:

é a quantidade de droga administrada.

Biodisponibilidade:

é a fração de um fármaco administrado que é levado à circulação sistêmica.

Equivalência:

quando um fármaco pode ser substituído por outro sem consequências clínicas adversas.

Tempo 1/2 Vida:

é o tempo necessário para que a concentração plasmática do fármaco chegue em 50%. É utilizado para o cálculo da posologia.

Especificidade:

Recíproca entre substâncias e ligantes. (substância se liga somente em determinados alvos e os alvos só reconhecem determinada substância);

Vias de Administração de Drogas

Uso Interno:

Ingestão de drogas.

Uso Externo:

Administração sem ingestão. Via parenteral (IM, EV, SC, SL, conjuntival etc)
  1. Enteral: Qdo o fármaco entra em contato com qq parte do trato digestivo (SL, oral, bucal e retal);
  2. Parenteral: Não utilizam tubo digestório (injeção, cutânea, respiratória, conjuntival, etc...) Efeitos: Local e Sistêmico.

Parenterais Diretas -

EV, IM, Subcutânea, Intra arterial, Intra peritoneal, Intratecal, Peridural

Indiretas -

Cutânea, Respiratória, Conjuntiva, Rino e Oorofaringea, Geniturinaria

Enterais -

Oral, Bucal, Sublingual, Retal

Vias de Administração de Drogas

Via Oral ⇨

Estômago/Intestino ⇨ Circ. Porta Hepático ⇨ Circ. Sistêmica

Inalação ⇨

Pulmões ⇨ Coração ⇨ Circ. Sistêmica

Via IM

Músculo ⇨ Circ. Geral

Via EV

Direta na circulação.

Via Enteral: Oral

Consiste na administração pela boca de uma forma farmacêutica que após a deglutição, chega até o TGI, (estômago, intestino delgado, intestino grosso); Principal sítio de entrada para a circulação sistêmica é o duodeno; Entra na circulação porta (drena o sg para o fígado) e passa pelo fígado antes de ser distribuída pela circulação geral.

Vantagens:

Via mais comum de administração; auto administração; baixo custo; atinge concentrações graduais (possibilidade de intoxicação) indolor e fácil aceitação pelo paciente.

Desvantagens:

quando se desejam efeitos imediatos; drogas irritantes gástricas; metabolismo de primeira passagem (ou primeiro passo metabólico) formação de compostos não-absorvíveis com o conteúdo gástrico crianças e paciente inconscientes paciente com êmese (vômitos) fármacos com sabor desagradável

Via Enteral: Bucal

Administração de fármacos com efeitos locais. Os fármacos estão, geralmente associados, a compostos que proporcionem maior aderência para compensar a ação diluidora da saliva. Formas Farmacêuticas: soluções, géis, colutórios, orabases, dentifrícios etc. Métodos de Administração: fricção, instilação, irrigação, aerossol e bochecho.

Via Enteral: Sublingual

é a utilização da mucosa sublingual, ricamente vascularizada, e do epitélio pouco espesso para a absorção de fármacos para efeito sistêmico.

Formas Farmacêuticas:

comprimidos para serem colocados abaixo da língua e dissolvidos pela saliva.

Vantagens

- facil acesso e aplicacao, circulacao sistemica, nao engolir o medicamento. Formas farmacêuticas: comprimidos, pastilhas.

Desvantagens -

Pacientes inconscientes Irritação da mucosa Dificuldade em pediatria

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