Fungicidas: ação, tipos e resistência

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FUNGICIDA: subst química que mata fungo, subst fungistática: inibe crescimento micelial ou esporulação.

Ação protetora: antes da penetração do patógeno, impedem ou reduzem a doença, barreira tóxica, relativamente insolúveis em água, ação multisítio, não penetram no hospedeiro, requer aplicações periódicas, cobertura total dos tecidos. Inibe germinação de esporos (esporângios, azoósporos).
Ação pós infecção: paralisa crescimento de micélios, desencadeia hipersensibilidade na planta. Ação antiesporulante: reduz a esporulação e viabilidade de esporos. Sistêmicos: eles podem ser (protetor; curativo; imunizante; erradicante absorção raiz e folhas, translocado pelo sistema condutor da planta, na maioria das vezes via xilema, agem após estabelecimento do patógeno, penetração pela epiderme e raízes. Mesostêmicos: aplicado na superfície da folha, translocado para outra folha (via vapor e redeposição), pequenas distâncias. Translocação vascular quase inexistente. Necessitam de uma boa cobertura. (estrobilurinas e triazóis. Imóveis: aplicados em órgãos aéreos, não são absorvidos, nunca serão curativos, ex: ditiocarbamatos. De contato erradicantes: atua diretamente sobre patógeno, calda sulfocálcica, calda bordalesa, Fungicidas atioomicetos: fungicidas sistêmicos seletivos, (Phythopthora, Pythium, míldios, ferrugem branca), inibem síntese de ácidos nucleicos, aminoácidos, lipídeos, metabolizados muito rapidamente dentro dos vegetais. Erradicante: ação de contato. Fungicidas multisítios: erradicantes ou protetores, inibidores inespecíficos de reações bioquímicas na célula, não sistêmicos, fitotóxicos. Inibidores síntese ergosterol: tem amplo espectro, dificulta os patógenos tornarem-se resistentes. Inibidores do transporte de elétrons: inibição da respiração mitocondrial, privam o organismo do principal produtor de ATP. Inibidores biossíntese parede cel.: ex: dimetomorfe (ACROBAT, FORUM).
Triazóis: inibem também biossíntese de triglicerídeos, desintegram membrana plasmática. Rápida absorção e translocação, elevado efeito residual.
, Resistência qualitativa: resulta de um gene de efeito maior, subpopulação de patógenos sensíveis ou altamente resistentes, é quando ocorre total perda de controle da doença não recuperando-se usando altas doses ou maior frequência. Resistência quantitativa: é a alteração de muitos genes, variação da sensibilidade dentro da população do fungo, perda do controle da doença, recuperando-se pelo uso de doses maiores e mais frequentes, é o caso de seleção a longo prazo. Estratégia anti resistência: manejo integrado utilizando dose registrada, monitoramento de linhagens resistentes, alternância de produtos químicos, frequência de aplicação recomendada. Cautela: com triazóis principalmente em mistura com nitratos ou cloretos de potássio, alto risco de fitotoxicidade. Controle biológico conservativo: ambiente agrícola modificado, preserva e/ou aumenta população de agentes de controle biológico, modifica fatores ambientais (pH, temperatura, umidade). Adição de diferentes fontes de alimentos (matéria orgânica). Controle biológico aumentativo: ACB produzidos em grandes quantidades, aplicados em altas concentrações ex: trichoderma spp para feijão e soja controle mofo branco.

. Antagonismo: agentes biológicos com potencial para interferir em processos vitais dos fitopatógenos, antibiose: produção de metabolitos interação entre organismos, antibióticos produzidos; competição: ocupação do substrato/espaço, interação entre 2 ou mais organismos disputa de alimentos, N, espaço O2 (trichoderma e sclerotinia), parasitismo: microorganismos se nutrem das estruturas vegetativas ou reprodutivas do outro, hiperparasitas atacam hifas, estruturas de resistência e reprodução (trichoderma x sclerotinia); hipovirulência: introdução de linhagem do patógeno que transmite e propaga características não patogênicas para gerações futuras. predação: organismo caça o outro, se alimenta de patógeno e várias outras fontes, indução de defesa do hospedeiro: estimula a planta a uma premunização. Trichoderma harzianum: mais estudada no combate (rhizoctonia solani, fusarium spp, armillaria spp, botrytis), árvores arbustivas, transplantes, crucíferas, tomate, pepino. Bacillus subtilis: culturas do algodão, amendoim e inúmeras hortaliças, formulação em pó, aplicado em desinfecção de sementes, (fusarium sp, alternaria dauci). Tratamento de sementes microbiolização: tratamento de mudas e órgãos de propagação na proteção na emissão de raízes e brotos necessidade de período para antagonistas parasitarem/ predarem. Ex: pythopthora spp x trichoderma viride. Solo supressivo: interações microbianas naturais que previnem o estabelecimento de fitopatógenos ou inibem suas atividades. Ex: adição de húmus de minhoca. Doenças pós colheita: uso suspensão de células antagonistas na superfície de frutos/hortaliças, ex: leveduras, bacillus e trichoderma. Introdução de antagonistas: intensificar atividade microbiana, rotação de culturas, matéria orgânica, pH favorável a antagonistas, tratamento de sementes, materiais propagativos, Premunização: com estirpes fracas, tristeza citrus, mosaico da abobrinha.

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