Guia Prático de Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
Classificado em Medicina e Ciências da Saúde
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Avaliação da Circulação e Sinais Vitais
- Checar o pulso, observar umidade, temperatura, coloração da pele, enchimento capilar e controle de sangramento.
- Detectar pulso e sinais de vida.
- Quando não há pulso, o indivíduo está em parada cardíaca. Peça ajuda e inicie as compressões torácicas.
Técnica para Detecção do Pulso Carotídeo
Localizar a laringe mantendo a cabeça em posição inclinada para trás. Deslizar os dedos pelo espaço entre a traqueia e o músculo lateral do pescoço, onde sentirá o pulso carotídeo por 5 a 10 segundos.
Posicionamento para Compressões Torácicas
- Posição do paciente.
- Posição correta da mão: metade inferior do esterno.
- Técnica adequada para compressão torácica.
- Frequência da compressão: 80 a 100 por minuto.
Detalhes das Compressões Torácicas
- 30 compressões para 2 ventilações (aproximadamente 100 batimentos por minuto).
- 6 a 8 ventilações por minuto.
- PEÇA O DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA).
Qualidade das Compressões Torácicas
- As compressões devem ter força suficiente para deprimir o esterno em torno de 3,5 a 5 cm.
- Manter os dedos levantados para evitar pressionar as costelas.
- Relação compressão/descompressão de 1:1.
Monitoramento e Reavaliação da Vítima
- Avaliar a eficácia das compressões e da ventilação a cada 2 minutos.
- Determinar se o indivíduo retoma a circulação espontaneamente.
Reavaliação Contínua
- Verificar ritmo cardíaco.
- Verificar presença do pulso carotídeo.
Se o pulso estiver ausente, reiniciar a RCP:
- Se houver presença de pulso, parar as compressões e verificar a respiração.
- Se estiver respirando, monitorar a respiração e o pulso.
- Se não estiver respirando, continue as manobras de ventilação.
Avaliação Neurológica: Pupilas
- Pupilas: simetria, tamanho, fotorreação.
- Isocóricas: mesmo tamanho.
- Anisocóricas: tamanhos diferentes.
- Pupilas Contraídas (MIOSE).
- Pupilas Dilatadas (MIDRÍASE).
Quando Interromper a Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
- A vítima responde recuperando o pulso adequado e voltando a respirar.
- Um profissional treinado estiver presente para assumir a responsabilidade pela situação.
- Os socorristas estiverem exaustos ou a RCP colocar em risco a vida dos socorristas.
- Sinais óbvios de morte.
Sinais de Morte Irreversível
- Ausência de pulsação.
- Ausência de respiração.
- Ausência de manutenção da temperatura corporal.
- Marmoreamento progressivo da pele, palidez e cianose crescentes.
- Pupilas fixas e dilatadas (midríase).