Hip Hop Tuga: Música de Intervenção em Portugal
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Nosso projeto: Hip Hop Tuga- “O Hip Hop Tuga como música de intervenção”
- Objetivo: mostrar como o Hip Hop, mais do que um estilo musical, mais do que graffitis (vistos como vandalismo por muitos), é um movimento e um lifestyle para muitos
- Muito + do que som=> constituído por letras que transmitem uma mensagem e que fazem muitos apreciar este género
- Hip Hop chegou a PT em 1980=> começou pelos bairros e subúrbios das grandes cidades (Porto e Lisboa)
- Através de beats apelativos e palavras diretas com calão incluído, ironia e humor=> com o propósito de falar da vida real com linguagem real
- Tempos são outros e sociedades diferentes e músicas de hoje não abordam a guerra colonial ou a ditadura- mas sim as injustiças que abalam a nossa época=> artistas falam das suas experiências e vivências, mas também daquilo que os preocupa e veem acontecer à sua volta=> pessoas identificam-se, veem como refúgio
- Objeto analógico= publicação- divide-se em 2 objetos que se complementam e completam=> com formatos ao alto (+ pequeno 280x160mm e o maior com o dobre +/-)
- Objeto + pequeno aborda todo o contexto histórico da música de intervenção, a origem do Hip Hop e Hip Hop em PT; o de maior dimensão já aborda o nosso tema de estudo do Hip Hop como música de intervenção e a importância que isso tem, com entrevistas e biografias.
São conceitos elaborados por Roland Barthes no livro “A Câmara Clara”.
Dualidade que norteia o interesse por uma fotografia= o objetivo e o subjetivo de uma foto respetivamente.
Studium= um interesse guiado pela consciência, pela ordem natural que engloba características ligadas ao contexto cultural e técnico da imagem
- É um código e uma convenção com que a maioria das pessoas se identifica
- É um olhar que se explica de info histórica
- Nosso projeto=> info, contexto, pesquisa + entrevistas e info biografias- tudo lógica de studium; o objeto histórico, + informativo e de pesquisa=> um código do nosso trabalho e um olhar que se explica de infos históricas
Punctum= caráter subjetivo
- Interesse que se impõe a quem olha a fotografia => diz respeito a detalhes que tocam emocionalmente o espectador e variam de pessoa para pessoa, sendo individual e o elemento que foge ao genérico => algo que se torna importante mas não precisa de atenção ou aprovação de outros; algo que reparamos mas + ninguém repara
- É um pormenor que existe em copresença com o stadium=> aquilo que acrescento à foto=> não é codificado
- ao longo dos objetos utilizamos jogos gráficos para demonstrar o nosso tema: imagens a duotone nas quais intervimos ocasionalmente, dando-lhes um caráter mais pessoal e destaques a letras mais importantes— esta parte interventiva é o punctum do nosso projeto por ser mais subjetivo. Ao tentarmos passar o conteúdo político e social para um objeto, neste caso um jornal, tiramos “o som” ao nosso tema, valorizando e destacando o texto e as letras. são as nossas intervenções e ilustrações- o nosso toque pessoal que mexe com o espectador