Identificar, caracterizar e distinguir os diferentes sentido de conhecer: saber fazer, conhecimento por contacto e conhecimento proposicional

Classificado em Filosofia e Ética

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Distinguir a manipulação da persuasao racional: A manipulaçao é um iuso da retorica em que o orador encara as limitaçoes da racionalidade da sua audiencia como uma oportunidade a explorar, ou seja, aproveitar-se dessa limitaçao. Na manipulaçao o orador n esta interessado em q os membros da audiencia pensem por si proprios. Pelo contrário ele n hesita em iludi-los, desde que isso contribua pára obter áquilo q pretende. A persuasao racional é um uso da retorica em q o orador encara as limitaçoes do racionalidade da sua audiencia como um obstáculo a superar, ou seja, tenta diminuir essa limitaçao. Na persuasai racional o orador respeita a autonomia dos membros da audiencia, procurando q eles pensem e avaliem as questoes por si mesmos, com base na informaçao correta e bem selecionada.

Compreender o papel da argumentaçao na filosofia: Na filosofia, o papel dos argumentos é notório. Os filosofos atraves dos argumentos defendem as respostas q dao aós problemas q estudam, defendem-se das objeçoes q lhes colocam, quando as objeçoes sao mt fortes, substituem-nos por argumentos melhores e criticam a defesa das respostas contrarias, contra-argumentando. Quando existe a discórdia de opinioes, a unica maneira de poder avançar na compreensao do assunto é examinar os argumentos e as objeçoes de ambos os lados e discuti-los criticamente.

Distinguir infalibilismo de falibilismo como conceçoes de justificaçao: O infa. E fali. Sao 2perspetivas sobre a justificaçao adequada q têm implicaçoes no conhecimento. Segundo o infa. A tese pára a justificaçao adequada é aquela q garante a verdade da crença pq nunca falha, n deixa nenhuma possibilidade da crença ser falsa. Enquanto q o fali. Diz-nos q a justificaçao adequada pode ser falsa e q n tem de consistir em provas conclusivas q excluam completamente a possibilidade de erro, ou seja, a justificaçao adequada n têm de nos dar a certeza de q a crença em causa é verdadeira.

Distinguir conhecimento proposicional tanto do conhecimento por contacto como do contacto prático: O c.Proposicional (o q interessa à filosofia) consiste em saber a verdade de uma proposiçao, ou seja, S sabe q P em q S é o sujeito e P é a proposiçao. Por exemplo: Eu sei que páris fica em frança. Enquanto q o conhecimento por contacto envolve o contacto com um determinado objeto, uma proximidade empirica (feita com os nossos sentidos). No fundo , é termos uma familirizaçao com o objeto em questao. Ex: Eu visitei Páris. Ou seja, como eu visitei páris eu tenho conhecimento dela. O conhecimento prátiço consiste em saber fazer algo como cozinhar, tocar um instrumento , etc.. Mas este conhecimento tbm pode ser sem contacto, em q se sabe as tecnicas fazer algo mas nunca foram utulizados. Por exemplo: eu sei o caminho pára ir a páris, mas nunca fui lá. Assim existe uma ligaçao entre estes 3tipos de conhecimentos pois atraves do conhecimento por contacto eu tenho o conhecimento prático e tenho o conhecimento proposicional, isto é, eu visitei páris, desta forma eu sei o caminho pára páris , visto q já fui lá, e sei q páris fica em frança.

Compreender e avaliar as criticas de Platao à retorica: Platao opôs-se fortemente aós sofistas e criticou de forma dura a retórica. A critica dele à retorica incide sobre 2aspectos principais, um acerca do saber do orador e outro acerca do poder. No 1ºaspecto, Platao diz q o orador n sabe realmente das coisas de q persuade os outros. Embora o orador defenda uma opiniao e com o seu discurso bem estruturado, consiga levar a auditoria a aceita-lo, isso n significa q essa opiniao seja o conhecimento. O 2ºaspecto da critica de Platao visa refutar a ideia de q ''persuadir é poder''. Ele defende q o poder n é a capacidade de influenciar politicamente , é um benefício q nos aproxima dos nosso verdadeiros objetivos. Retiram-nos esse poder pois influenciam-nos a escolher caminhos piores pára nós e afastam-nos dos nossos verdadeiros objetivos. Além disso critica as teses dos sofistas. No caso de Protágoras, como ele é objetivista ele acredita na verdade, pode estar + longe ou + perto mas ela existe. No caso de Górgias, ele defende q só há o mau uso do discurso e irritava-lhe o ceticismo do sofista(n há conhecimento) pois ele acreditava q o poder estava fundado no conhecimento e na verdade.

Compreender e avaliar a análise do conhecimento proposicional como CVJ: Pára haver conhecimento (proposicional) tem q existir condiçoes necessarias e suficientes. As condiçoes sao: Crença-S acredita q P é verdadeira, um fator subjetivo pois depende do sujeito e n da realidade, a verdade- P é verdadeira, um fator objetivo pois a vdd é comum a todos, depende da realidade n depende do sujeito e a justificaçao adequada-S tem razoes adequadas pára acreditar q P, a justificaçao é um fator racional. Assim pára haver conhecimento o sujeito tem de envolver as 3 condiçoes , na medida em q envolve as suas crenças  q sao verdadeiras e tem uma justificaçao adequada ex: da lotaria. Pára termos conhecimento as condiçoes tem de ser separadamente necessarias e conjuntamente suficientes , isto é, cada condiçao é necessário lá estar, mas só as 3 juntas é q sao suficientes caso falta alguma dessas condiçoes já n ha conhecimento pois tornam-se insuficientes. CVJ = conhecimento.

Identificar a retorica como uma das principais materias de ensino sofista: A retorica e a arte de persuadir atraves de um discurso argumentativo convincente, desenvolvido pelos sofistas, professores privados q tinham um conjunto de tecnicas pára falar bem e tornar um discurso eficaz persuadindo o auditório.

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