Imunologia: Tolerância Imunológica e Autoimunidade

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IgE existe no soro sob a forma de monômeros de valência 2; produzida mais tardiamente na resposta imunológica; distribuição restrita à superfície de mastócitos e basófilos; confere proteção contra parasitas, envolvida em

reações de hipersensibilidade (asma) ao estar localizada na superfície de mastócitos e basófilos vai permitir a sua desgranulação e posteriormente o aparecimento de todos os sintomas que sabemos estar ligados às alergias

não atravessa a placenta; não ativa o complemento. IgD monômero de valência 2; localizado na superfície da célula B; não atravessa a placenta; não ativa o complemento; função ainda não esclarecida

TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA E AUTOIMUNIDADE

TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA

Definida como a não responsividade a um antígeno,

induzida pela exposição prévia a este antígeno.

Distúrbios na autotolerância

Autoimunidade

TOLERÂNCIA CENTRAL DOS LINFÓCITOS T OCORRE NO TIMO, DURANTE O AMADURENCIMENTO DOS LINFÓCITOS T

As proteínas próprias são processadas e apresentadas pelas

aos linfócitos T imaturos pelas APC (células apresentadoras

de antígenos).

Os linfócitos T imaturos que reconhecem antígenos próprios com alta avidez:

  • Sofrem apoptose (Morte)
  • Mudança (edição) dos receptores
  • Diferenciam-se em Células TREGs.

TOLERÂNCIA PERIFÉRICA DAS

CÉLULAS T

É o mecanismo pelo qual as células T maduras que reconhecem

antígenos próprios dos tecidos periféricos.

Responsáveis pela tolerância das células T aos antígenos próprios dos

tecidos específicos, especialmente aqueles que não são abundantes no timo.

Os linfócitos T maduros que reconhecem antígenos próprios na periferia podem sofrer:

  • Anergia (estado de não responsividade funcional)
  • Supressão pelas TREGS (IL10, TGFBeta)
  • Deleção.

TOLERÂNCIA CENTRAL DOS LINFÓCITOS B

Os linfócitos B imaturos que reconhecem antígenos próprios na Medula Óssea com alta afinidade podem:

  • Editar seus receptores – é criado um novo receptor do linfócito B, com nova especificidade
  • Deleção: se a edição falhar, as células B serão eliminadas.
  • Anergia: Se o linfB imaturo reconhece o antígeno fracamente, as células tornam-se anérgicas e deixam a medula óssea neste estado irresponsivo

TOLERÂNCIA PERIFÉRICA DOS LINFÓCITOS B

  • Os linfB imaturos que reconhecem antígenos próprios nos tecidos periféricos na ausência de Linfócitos T CD4+ específicos podem se tornar anérgicos ou morrer por apoptose.

AUTOIMUNIDADE

Falha da autolerância em células B ou T.

Alguns mecanismos associados

  • Defeitos na deleção ou na edição dos novos receptores das células T ou B imaturos
  • Números e funções defeituosas das TREGS
  • Apoptose defeituosa dos linfócitos autorreativos maduros.

FATORES ASSOCIADOS

  • Suscetibilidade genética: poligênica, a maioria está relacionada com mutações do gene MHC.
  • Estímulos ambientais, como infecções (expressão aumentada de coestimuladores – Ativação de Células T não específicas) (Ativação espectadora) e reações cruzadas entre antígeno microbiano e antígeno próprio) - Mimetismo Molecular.

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