Influência Árabe na Gastronomia: Pratos, Especiarias e Bebidas

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As classes com mais posses também comiam feijões, mas o seu gosto requintado fazia com que escolhessem as lentilhas egípcias.

Alimentos fumados, salgados, secos ou conservados em vinagre, utilizavam bastantes temperos.

A carne era fervida antes de ser assada ou cozida.

O vinho era bebido diluído em águá, os vinhos mais apreciados eram os gregos. Tinham bastante fama os vinhos da Península Itálica

As classes mais baixas e soldados bebiam posca comum (bebida fermentada de cevada)

As suas refeições eram constituídas por:

Pequeno almoço era muito leve, usualmente pão e águá.

Por volta do meio dia almoçavam, mais substancial, o qual podia incluir carne ou peixe e fruta, acompanhado de vinho diluído em águá.

Os romanos mais abastados convidavam os amigos e clientes pára o jantar.

Influência Árabe na Gastronomia

• Carne, nas épocas festivas os guizados de carneiró e frango, almôndegas, aves, carne de boi e de camelo. Junto ao litoral consumiam peixe.

• No dia a dia comiam açorda enriquecida com gordura animal.

• Lacticínios – consomem iogurte, queijo branco, manteiga e creme de leite.

• Adeptos das ervas e especiarias, ensinam-nos a apreciá-las. Usam a menta e tomilho, e também especiarias indianas, fruto do comércio entre os dois páíses. Aparece o gergelim, açafrão, o alho, o cominho, a canela, ...

 • Legumes: usam lentilhas, favas e grão-de-bicó. Couscous feito com trigo.

 • Consomem essencialmente bebidas quentes, café e chá.

• O arroz é utilizado na maioria dos pratos e o trigo como base pára o pão.

• Os frutos secos entram na culinária: nozes, pinhões, amêndoas e pistachios.

 • A salsa e a hortelã são populares como temperos em diversos pratos.

• Na doçária a amêndoa, a aletria, o arroz doce, tâmaras, xaropes, ...

• Ficam como herança na nossa gastronomia doces com amêndoa, massapão, guisados, águá de rosas, bolo de mel, pinhoada, entre outros

Heranças de pratos típicos: Açorda, Arroz Doce, Aletria, Doces a base de amêndoa…

• Cultivo da oliveira com uso intensivo da azeitona e azeite na gastronomia regional;

 • Amêndoa, sendo a maior zona de produção de Portugal.

• Guisados e estufados de cabrito, borrego e cáça

Idade Média e Renascimento – principais carácterísticas da Gastronomia e sua relação com o Vinho

Idade Média :

  • Os camponeses comiam pão, sopa de legumes e papas de cereais, frutas e legumes. Bebiam vinho e cidra
  • O pão de trigo era reservado às classes mais abastadas, o pão escuro de mistura de farinhas e o pão de milho eram consumidos pelos mais pobres.
  • Os senhores comiam as melhores carnes, que assavam no espeto, como porco, cabrito e veado.
  • A sopa era servida em malgas, tigelas se fossem de barro e escudelas se fossem de madeira ou prata. Já usavam as facas e as colheres, mas ainda não os garfos. A águá e o vinho eram servidos em copos, púcaros ou pucarinhos.
  • Nos banquetes serviam carnes brancas ou vermelhas. Em muitos serviam-se cáça : faisões, patos, veados e javalis. Os legumes e vegetais eram considerados alimentos dos pobres.
  • Adoçavam com mel e usavam especiarias, raras e caras, pára melhorar e conservar o sabor das carnes. Utilizam bacon pára amaciar a carne.
  • No clero as refeições eram o momento de convívio entre todos. Ao almoço, comiam legumes e sopa de vegetais, ovos e peixe ou queijo. Sempre acompanhado por vinho e pão. Ao jantar comiam os restos do almoço e fruta, sempre com vinho e pão.
  • A igreja desempenha um papel extremamente importante possibilitando o renascimento, desenvolvimento e melhoria das vinhas e do vinho.

Renascimento

  • Na época dos descobrimentos estamos na vanguarda das explorações marítimas e sermos um grande impulsionador do comércio internacional.
  • A cozinha torna-se extravagante, com as iguarias exóticas e dispendiosas que vem dos páíses descobertos por Portugal e Espanha
  • Editam-se livros de culinária.
  • A carne de cáça é coberta com molhos finos.
  • Servir sopa passa a ser moda.
  • O garfo, originário da Itália, começa a ser usado, bem como o guardanapo.
  • Os vinhos são considerados um acompanhamento nobre das refeições e valorizados. Começam a ser servidos em garrafas com rolha.
  • Os vinhos de Monção são citados nos livros da época pela sua frescura e baixo teor alcoóliço.
  • Os vinhos portugueses têm um reconhecimento mundial cada vez maior pela sua qualidade.

Dieta Mediterrânica e a importância pára Portugal a integração da sua gastronomia na como Património Mundial e Imaterial da Humanidade.

A Dieta Mediterrânica tem a sua origem nas tradições e na cultura dos páíses que circundam o Mar Mediterrâneo ou que dele sofreram influência, como é o caso de Portugal. Foi constituída e aprendida ao longo dos séculos e representa um legado de diferentes culturas e civilizações.

A Dieta Mediterrânica está associada a um modelo alimentar completo e equilibrado que apresenta inúmeros benefícios pára a Sáúde, proporcionando maior longevidade e qualidade de vida, que resultam das suas carácterísticas.

A candidatura portuguesa da Dieta Mediterrânica a Património Imaterial é importante, no sentido em que pode promover o seu estudo, a sua preservação e sua divulgação, tanto mais, que esta “maneira tradicional de comer” combina com sucesso a diversidade de sabores e aromas com efeito benéficos pára a Sáúde.

e revistas online e offline, permitindo que a excelência da nossa gastronomia cative cada vez mias adeptos.

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