Operação e controle de extrusoras com degasagem

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Degasagem:


Extrusoras com degasagem são usadas para extrair voláteis de polímeros de uma maneira contínua.


São equipadas de um ou mais orifícios pelos quais os voláteis podem escapar.


Duas importantes condições para o polímero sob a saída de degasagem são “pressão zero” e o material estar completamente fundido.


Controle de processo:


Um painel de controle mais simples possível é configurado com:


  • Chaves e botões de partida e parada
  • Tacômetro para indicação da rotação da rosca
  • Amperímetro do motor de acionamento
  • Indicadores e controladores de temperatura
  • Contatores
  • Potenciômetros
  • Voltímetro
  • Lâmpadas indicadoras do funcionamento do processo


Cada zona possui um amperímetro individual que indica se o termopar, resistência elétrica ou os instrumentos estão operando normalmente.


Um indicador de pressão da massa é instalada no corpo do cilindro, antes da placa-filtro para indicar se as telas estão saturadas ou se há variação na temperatura de massa. Poderá até ser um sinalizador de problemas, desligar o motor da extrusora, quando houver aumento indevido de pressão.


Um indicador de temperatura da massa opcionalmente instalado no adaptador, com sua ponta imersa na massa do extrudado indica se o controle exercido pelo sistema de aquecimento está operando satisfatoriamente.


Adaptador:


O adaptador é uma conexão do cilindro com a matriz. Seu desenho muda com o processo no qual se adapta.


Como na placa-filtro, ele precisa ser projetado com linhas aerodinâmicas para dar continuidade ao tipo de fluxo do material efluente da placa e não apresentar nenhum “ponto morto”.


Início de operação:


Iniciar a operação de uma extrusora depende do processo, do produto e como se encontra o equipamento. Alguns aspectos são comuns para todos os tipos de processo.


Haverá diferença se, por exemplo, a máquina estiver com carga ou não, e se ela estiver aquecida ou não.Supondo-se que a extrusora esteja vazia, aquecida e limpa:


É importante que o cilindro e a matriz estejam aquecidos adequadamente, isto é, com temperatura apropriada à transformação da resina. Um tempo de aquecimento maior que o previsto é necessário.


O aumento de velocidade pode ser feito gradualmente, logo após a partida. A velocidade de rotação da rosca e do arraste é aumentada conjuntamente a taxas normais de operação, para se dar continuidade ao tipo de produto.


Controlar a espessura: se somente a velocidade de rotação da rosca for aumentada, a parede do produto será grossa. Se somente a velocidade do arraste for aumentada a parede do produto será fina.


Mudança de condições:


Mudar as condições de operação de uma extrusora requer mais atenção que normalmente lhe é dada.


Aumento de velocidade de rotação da rosca, aumenta a produção, mas, também, aumentará a temperatura do extrudado. Um ajuste no perfil de temperatura do cilindro ou matriz é iniciado, somente com um “girar de botão”, porém a mudança de temperatura não é tão rápida assim. Impaciência pode causar a alteração de outras condições, uma após a outra, se não se esperar o resultado da primeira alteração que se efetuou. Agindo-se impacientemente, não se pode esperar que uma relação de causa e efeito ocorra totalmente. Como regra geral, resultados significativos são conseguidos, quando as mudanças das condições de processo são realizadas com grandes intervalos de tempo.

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