Política Externa Brasileira e o Banco Mundial: Desenvolvimento e Parcerias

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Política Externa Brasileira nos Próximos Anos

Tradicionalmente, a política externa brasileira tem sido concebida como um instrumento relevante na estratégia de desenvolvimento do país. Num mundo cada vez mais integrado e interdependente do ponto de vista econômico, qual a sua concepção desse papel nos próximos anos? Em função do processo de globalização, o mundo está cada vez mais interconectado e afeta todos os países, ainda que de maneiras distintas. É um dado do cenário internacional contemporâneo que as mudanças e transformações alteram a dinâmica de funcionamento do sistema internacional em suas múltiplas vertentes e agendas. Entre elas: a difusão do poder e a crescente multipolaridade, o empoderamento dos indivíduos graças à revolução digital, a velocidade do acréscimo de conhecimentos que altera a competitividade das economias, o aumento da nova classe média mundial devido ao crescimento das economias emergentes, o impacto crescente das mudanças climáticas, as alterações da geopolítica energética, os desafios da sustentabilidade, o tema dos recursos escassos. Neste contexto, a política exterior precisa ter sensibilidade estratégica e sentido de direção para transformar em oportunidades para o desenvolvimento interno aquilo que efetivamente está ao alcance de um país como o Brasil, de escala continental e com ativos relevantes para outros países. Para alcançar esses objetivos, a política externa num mundo interconectado e com crescente número de atores governamentais e não governamentais está sempre relacionada com os dados da política interna, como é cabível numa democracia, e com uma qualificada coordenação de todos os setores do governo.

O Banco Mundial e sua Atuação

O que é o Banco mundial? Como ele atua nos países? Quais são os seus principais objetivos? O Grupo Banco Mundial, uma agência especializada independente do Sistema das Nações Unidas, é a maior fonte global de assistência para o desenvolvimento, proporcionando cerca de US$ 60 bilhões anuais em empréstimos e doações aos 187 países-membros. O Banco atua como uma cooperativa de países, que disponibiliza seus recursos financeiros. O objetivo principal é a redução da pobreza e das desigualdades.

Relação do Banco Mundial com o Brasil

Sabemos que o Banco mundial tem vários parceiros entre países. Fale a relação do Banco mundial e o Brasil? O Banco Mundial é parceiro do Brasil há mais de 60 anos, e já apoiou o Governo brasileiro, estados e municípios em mais de 430 financiamentos, doações e garantias, que somam quase US$ 50 bilhões. Anualmente, são realizados em média US$ 3 bilhões em novos financiamentos, em áreas como gestão pública, infraestrutura, desenvolvimento urbano, educação, saúde e meio ambiente. O apoio do Banco a esses projetos busca impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento social, com redução da pobreza e da desigualdade. A parceria vai muito além do aspecto financeiro. O Banco traz conhecimento de ponta e experiência internacional para ajudar o País a lidar com as suas questões mais complexas e transformadoras, e também leva e adapta o conhecimento brasileiro a outros países.

Quitando a Dívida Externa

Sabemos que antes de 2002, o Brasil não mandava no Brasil. Houve até um ministro das Relações Exteriores do governo anterior que aceitou tirar os sapatos para entrar nos Estados Unidos. De tempos em tempos, o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) desembarcava no Brasil com a temida maletinha preta nas mãos, para conferir se o país estava fazendo a lição de casa. Informe em qual governo e o ano, foi dito que o Brasil tinha quitado sua dívida externa e tornado até credores? Em 2005, no governo de Lula foi dito que ele tomou esta ocorrência histórica, pois quitou o restante da dívida contraída por FHC e livrando o país das exigências do FMI.

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