Política Nacional da Educação Especial e Categorias de Necessidades Especiais

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PNEE (Política Nacional da Educação Especial):

Conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. Tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais.



Categorização:

Conforme inscrito na Legislação Brasileira – MEC e Secretaria de Educação Especial, as categorias de necessidades especiais são:

  • pessoa com deficiência auditiva, visual, mental, física, múltipla;
  • pessoa com altas habilidades (ou “superdotado”);
  • pessoa com condutas típicas (ou “com problemas de conduta”).



AEE (Atendimento Educacional Especializado):

Tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.



O papel do psicólogo na educação inclusiva:

Não é somente emitir laudos de aplicações de testes psicológicos, o foco da intervenção desloca-se do enfoque clínico e individual para o enfoque social e institucional, do uso de técnicas e teorias para uma melhor adaptação da criança especial no contexto escolar. Desenvolver esta criança dentro de suas possibilidades; trabalhar os aspectos emocionais da criança; prestar apoio psicológico a familiares e a criança durante todo processo de inclusão; auxiliar equipe pedagógica escolar a lidarem com as diferentes formas de ensinar. Nossa intervenção enquanto psicólogos deverá ser em amenizar as consequências das deficiências secundárias, não considerando as dificuldades pessoais como um impedimento para a pessoa ter comportamentos mais independentes ou produtivos devido ao seu problema orgânico.



Estágios:

Choque Luto Negação Raiva Defesa Depressão Expectativa de Recuperação e Ajustamento



Nível 1:

Reconhecimento dos fatos: A pessoa entende a natureza e a extensão das limitações, a probabilidade de permanência e as realidades da estigmatização social, mas detesta cada parcela disso. A deficiência é vista como tragédia e tem valência negativa.

Nível 2:

Aceitação das implicações: A deficiência é vista como um inconveniente que pode ser controlado e tem valência neutra.

Nível 3:

Acolhida das experiências: A pessoa reconhece que sem a deficiência seria diferente do que é e não tem vontade de ser diferente.

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