Quais eram as atividades economicas dos visigodos

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A economia internacional surge com o nascimento do Estado Nacional. O
processo de integração do Estado Nacional foi simultaneamente um processo político eeconômico. No plano político este processo déu origem ao Estado absolutista e aonacionalismo, e no plano econômico este processo levou ao surgimento domercantilismo.O mercantilismo é o março inicial das ideias no campo do pensamentoeconômico que acompanharam a consolidação do absolutismo e dos primeiros Estadosnaçõeseuropeus.A política mercantilista, reforçando o poder do monarca absoluto, defende aunificação econômica, jurídica e administrativa nacional e sustenta a necessidade de sereforçar o poder nacional pára permitir a sobrevivência do Estado-nação contra ameaçasexternas.O mercantilismo implica a formulação de políticas nacionais, e esse conjunto dedoutrinas vislumbra a possibilidade e a necessidade do progresso econômico, que écriado pela ação política do Estado, como consolidação do poder nacional. Portanto, ocentro da análise é a proteção do Estado-nacional.O núcleo da visão econômica mercantilista são suas concepções sobre o papel damoeda e sobre a origem da riqueza das nações. A conexão entre política monetária epolítica comercial é central em seu sistema.Os mercantilistas acreditavam que a verdadeira riqueza estava no acúmulo demetais preciosos (moeda). O Estado deveria encontrar os meios necessários paraalcançar esse objetivo. Porém, argumentavam que a prática de proibir a exportações demetais preciosos era muito difícil de ser executada.O único instrumento eficiente pára garantir o aumento de estoque de moeda emum país seria a geração de um superávit na balança comercial. Assim, a variável a sercontrolada não seria o movimento de metais preciosos, mas o movimento demercadorias. O conselho de política dado pelos mercantilistas era que as exportações ea produção deveriam ser estimuladas com o apoio do Estado e com subsídios, enquantoas importações deveriam ser desisestimuladas.A aquisição de metais preciosos não deveria ser entesourada. A visão medievaltambém sustentava a ideia de acumulação de metais preciosos. Porém, estes deveriamser entesourados pára uma emergência, normalmente associada à guerra ou à fome,ocasionada pela quebra de colheita.Pára os mercantilistas o papel da moeda era o de proceder à transformação deuma economia natural em uma economia monetária: “pois ali onde falta dinheiro, ocomércio decai, ainda que haja abundancia e mercadorias baratas...” O sistema mercantilista abriu grande parte do mundo ao comércio, mas talatividade era regulada pela força militar em benefício do poder dominante. Osdefensores intelectuais do sistema justificavam essa lógica econômica exploradoraargumentando que os dominadores utilizavam parte das riquezas acumuladas paraproteger os subjugados, e que muitos nas colônias apreciavam a proteção.Os fisiocratas formularam pela primeira vez uma teoria do liberalismo econômico,tornando famoso o lema laissez-faire, laissez passer.Os problemas eram abordados pelos fisiocratas sob o ângulo de seus efeitos naagricultura. Transferindo o cerne da análise do campo do comércio pára o da produção,os fisiocratas argumentavam que a terra era a única fonte de riqueza, e o trabalho naterra o único trabalho produtivo. As demais atividades, ainda que necessárias não fazem mais do que transformar os produtos da terra.Quesnay discordava da premissa mercantilista de que a riqueza originava-se da indústriae do comércio. Segundo ele apenas a agricultura, em virtude das dádivas da natureza,poderia permitir a obtenção de um excedente superior ao esforço empregado naprodução. Portanto, a agricultura produzia o excedente econômico (produit net), aresponsável pelo verdadeiro aumento da riqueza.Este excedente, transferido aós proprietários de terra, sob a forma de rendimentoPonto-chave do pensamento fisiocrático: toda sociedade depende da agricultura. Ocomércio e a manufatura só sobrevivem pela atividade rural.A sociedade estava dividida em três classes, segundo os fisiocratas. Os agricultores
(produtores), os proprietários de terra (nobreza e o clero), e as classes estéreis (todos osdemais cidadãos, entre eles os comerciantes).
Existia uma circulação da renda entre as três classes: os agricultores e proprietárioscompram produtos e serviços dos demais grupos, que depois fazem retornar essa rendacomprando produtos agrícolas.
Essa circulação de renda correspondia a uma ordem natural regida por leis imutáveiscomo as leis físicas. Assim, toda a intervenção do Estado é danosa quando não se limitaa garantir essa ordem. Ao Estado caberia o papel de guardião da propriedade privada egarantidor da liberdade econômica. O indivíduo, conhecendo melhor seus própriosinteresses, agiria em conformidade com a ordem natural.O conceito fisiocrata de circulação da riquezaprimeiro diagrama macroeconômico que
evidencia as inter-relações entre renda, gastos e produção, e a interdependência entre osdiferentes setores da economia.Procurava mostrar que o excedente agrícola circulava por toda a economia na forma derenda, salários e poder de compra, distribuindo-se por todas as classes sociais. Ocrescimento econômico dependia do volume de investimentos de cada período.Em termos de política econômica podiam-se extrair três conclusões:a) A regulamentação do comércio e da indústria impedia o desenvolvimentoeconômico por dificultar o fluxo de renda e de mercadorias do qual a economiadependia.B) Os impostos sobre as classes produtivas devem ser reduzidos.C) Os impostos deviam ser pagos principalmente pelos proprietários de terras queviviam de rendas, em parte porque eles não eram produtivos, em parte porqueseu alto e luxuoso padrão de vida distorcia o fluxo de renda porque não era gasto
na agricultura.

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