Racionalismo e Empirismo: Teorias do Conhecimento

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Racionalismo

A Razão como único órgão do saber, todo o conhecimento verdadeiro tem origem racional o veículo de entendimento do Real, que representa o ser as construções racionais aliam-se a experiência perspetiva racionalista do conhecimento: René Descartes – possuímos ideias inatas e a realidade é uma construção da Razão que será sempre entendida de forma subjectiva Descartes é considerado o fundador do racionalismo moderno Objetivo: atingir verdades indiscutíveis Dúvida Metódica: Para atingir um conhecimento absoluto, tem que eliminar tudo o que seja dúvida Primeira Evidência: Ao colocar tudo em dúvida, a única coisa que resiste à duvida é a Razão. "Eu penso, logo existo" (cogito). Valorização do SUJEITO em detrimento do OBJETO -> IDEALISMO

Empirismo

A experiência é a fonte de todo o conhecimento o conhecimento é determinado pela "experiência" contrapõe-se ao Racionalismo que estabelece um conhecimento alicerçado na “Razão" o conhecimento deriva exclusivamente da "experiência" dos sentidos, da "sensação" preocupa-se menos com as questões metafísicas, e mais com os problemas do conhecimento – método a posteriori John Locke – a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tabula rasa", onde são gravadas impressões externas

Por isso, não reconhece a existência de ideias inatas, nem do conhecimento universal o conhecimento começa do particular para o geral, das impressões sensoriais para a Razão David Hume – rejeita o inatismo cartesiano – PROBLEMA DA CAUSALIDADE – todas as ideias derivam de impressões sensíveis, não podemos dizer à priori o nosso conhecimento dos factos restringe-se às impressões atuais e às recordações de impressões passadas A experiência é a única fonte de validade dos conhecimentos dos factos só podemos ter um conhecimento à posteriori

Racionalismo e Empirismo têm em comum uma preocupação com o problema do conhecimento. Porém, Racionalismo e Empirismo constroem teorias do conhecimento distintas: intelectualista (Racionalismo) Sensitista (Empirismo) Outro ponto em comum entre as duas correntes é o Fenomenismo, porque o sujeito conhece, não as coisas, mas as suas representações Dentro do critério subjetivista, os conhecimentos adquiridos são impressões que as coisas exercem sobre o sujeito cognoscente: sobre o intelecto (Racionalismo) sobre os sentidos (Empirismo) O conhecido é sempre considerado uma representação, uma cópia, um fenómeno.

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