Radiação excitante

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•Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se(metástase)pára outras regiões do corpo. RT Externa–Teleterapia–RX Superficial e Ortovoltagem–Kilovoltagem: são tratamentos superficiais.•Telecobalto e Aceleradores Lineares–Megavoltagem: são tratamentos em profundidade. RT Interna–Braquiterapia. HDR: Alta Taxa de Dose/LDR: Baixa Taxa de Dose.•Acertar o alvo com a máxima dose possível sem afetar tecidos adjacentes. Telecobalto:Fonte de Co-60 (Meia-vida = 5 anos), energia de 1,17 e 1,33 MeV, fonte selada, equipamento isocêntrico com SSD: 80 cm e possui vários graus de liberdade pára trazer précisão na localização. Aceleradores Lineares (AL):Feixe de raios X de alta energia ou feixe de elétrons, devido à alta aceleração dos elétrons pelas micro-ondas alcança-se de 3 a 25 MeV de energia, equipamento isocêntrico com SSD: 100 cm e possui vários graus de liberdade pára trazer précisão na localização. Colimadores assimétricos e 2 câmaras de ionização que monitoram o feixe•Klystron → produz microondas → guia de ondas → leva a onda até a estrutura aceleradora → onda encontra o elétron e acelera → colide em um alvo → produz os raios X de alta energia.SAD: Distância da fonte até o eixo (tumor), com 90 cm na superfície.SSD: Distância da fonte até a Pelé do paciente, sendo pára Cobalto: 80cm e Acelerador Linear: 100 cm. PROTOCOLO DE PRÓSTATATratamento: Prostatectomia radical, teleterapia, braquiterapia e hormonioterapia. •Órgãos de Risco: Bexiga, fêmur proximal direito/ esquerdo, intestino delgado, reto e bulbo peniano.•Preparo: Tricotomia(aparar os pelos), bexiga cheia, preparo intestinal, cortes axiais e 3mm-3D e IMRT, limites de cortes: L2 até terço proximal do fêmur e no caso de IMRT realizar série pré-contraste.Imobilizadores e posicionamento: Decúbito dorsal com imobilizador, mãos no tórax, travesseiro e prostep (apoio de pés) e bexiga cheia.•1ª FASE: 4 campos (ANT/POST/LD/Lé) em próstata e vesícula seminal.•2ª FASE: 6 campos (LD/Lé/OAE/OAD/OPD/OPE) Boost somente na próstata. Energia de 15 MV, filtro de 30 graus nos campos laterais e oblíquos.• Se o paciente tiver linfonodos comprometidos, a técnica ideal de tratamento será o IMRT.

PROTOCOLO DE MAMATécnicas de tratamento: Radioterapia 2D e 3D, IMRT, tomoterapia, gating ou breath holding, braquiterapia e IORT. •Órgãos de risco: Pulmões, coração, medula espinhal, esôfago, tireoide, fígado e plexo braquial. •Posicionamento: Preocupação com o alinhamento e posicionamento adequado da paciente e braços elevados. •Dois isocentros: – MAMA: técnica isocêntrica (campos tangentes opostos) – FSC: campo direto hemi-bloqueado com técnica foco-Pelé (SSD = 100 cm). •Outra técnica pára tratar FSC + campos tangentes de mama: usando ângulos de mesa nos campos tangentes de mama. •Ponto quente: região de alta dose que pode dar muitá reação na paciente. MLC (Multi-lâminas) pode ajudar a reduzir esse ponto quente. O field in field colima os pontos quentes. •APPA: Trata a parte mais profunda dos linfonodos, mais dose no pulmão. •Campo direto: Maior ponto quente na Pelé e menos chance de colisão. •Posição de prona: é emdecúbito ventral, seios encaixados pára baixo. •Boost: Reforço da dose: campos reduzidos, ortovoltagem, elétrons e implante intersticial.

PROTOCOLO DE PRÓSTATA•Tratamento: Prostatectomia radical, teleterapia, braquiterapia e hormonioterapia. •Órgãos de Risco: Bexiga, fêmur proximal direito/ esquerdo, intestino delgado, reto e bulbo peniano. •Preparo: Tricotomia(aparar os pelos), bexiga cheia, preparo intestinal, cortes axiais e 3mm-3D e IMRT, limites de cortes: L2 até terço proximal do fêmur e no caso de IMRT realizar série pré-contraste. •Imobilizadores e posicionamento: Decúbito dorsal com imobilizador, mãos no tórax, travesseiro e prostep (apoio de pés) e bexiga cheia.•1ª FASE: 4 campos (ANT/POST/LD/Lé) em próstata e vesícula seminal.•2ª FASE: 6 campos (LD/Lé/OAE/OAD/OPD/OPE) Boost somente na próstata. Energia de 15 MV, filtro de 30 graus nos campos laterais e oblíquos.• Se o paciente tiver linfonodos comprometidos, a técnica ideal de tratamento será o IMRT.

PROTOCOLO DE Coló UTERINO•Fase inicial: Corrimento e discreto sangramento vaginal após coito e dor em baixo do ventre. •Fase avançada: Sangramento retal, frequência urinária e edema em membros inferiores. •Diagnóstico: Papanicolau, colposcopia e biópsia. •2D: É bidimensional pára parâmetros ósseos. Usa-se 2 campos paliativo, anterior e posterior. •3D: É conformacional volumétrico. Usa-se 4 campos (box) curativos e field in field (campo dentro do campo) •Posicionamento: Decúbito dorsal com as mãos no tórax ou braços elevados. •Acessórios: Travesseiro, imobilizador– PROSTEP (Apoio de pernas e pés ou somente pés quando inguinais). •Preparo: Tricotomia, bexiga cheia, cortes axiais de 5mm- 3D e 3mm- IMRT, limites de cortes da l2 até terço proximal do fêmur. •Órgãos de risco: Bexiga, fêmur proximal direito e esquerdo, intestino delgado, reto e rins. •Boost: reforço da dose.
PROTOCOLO DE CABEÇA E PESCOÇO•Preparo do paciente: Exame creatinina, jejum mínimo de 4 horas, verificar antecedentes e acesso venoso. •Acessórios: Apoio pára o pescoço em posição anatômica ou hiperextensão, abridor de boca, uso de bólus (confeccionado sob a máscara), máscara própria (curta ou longa dependendo da técnica a ser utilizada) e tracionador de ombros. (3D): CT 0.5 cm (IMRT): 0.3 cm. Posicionamento: Decúbito dorsal, alinhar paciente com lasers, confeccionar máscara termoplástica e marcar isôcentro. •Órgãos de risco: Medula espinal, nervo óptico, quiasma, tronco cerebral, cóclea, cristalino, encéfalo, ATM (articulação temporo-mandibular), parótidas, hipófise e esôfago. •Tumor primário + linfonodos: fazer drenagem. •2D e Meio: Pára tumores paliativos, pacientes com baixo KPV e em casos de urgência. •Conformacional (padrão ou 5 campos): Pacientes com bom KPS (>60) e com intuito curativo. •IMRT: Casos de Nasofaringe. Aplicável também pára seios da face e reirradiações. •Conformacional 3D: Técnica padrão: por fótons e elétrons, half-beam, campo direto ou paralelos-opostos e elétrons. Técnica com 5 ou 6 campos – só fótons: Múltiplos campos: Anterior, posterior, oblíquos anteriores, oblíquos posteriores, volume do PTV com 50 Gy. Vantagens: Resultados conhecidos, maior cobertura da região anterior da medula e menor ponto quente. Desvantagens: Cobertura global muito baixa, requer mais tempo pára localização (elétrons), maior impacto dosimétrico pára erros de posicionamento.


NOVAS TECNOLOGIAS•IMRT (Intensidade Modulada da Radioterapia): modula a intensidade do feixe de cada campo de tratamento. •Vantagens: Benefício pára parótidas e cavidade oral (menor xerostomia) Indicado pára Nasofaringe e seios da face (devido principalmente a proximidade dos OAR).•Desvantagens: Maior tempo pára preparação do plano (QA, cálculo demorado).•MlC (Colimador Multi-Lâminas): Com este acessório todo planejamento é feito em 3D e permite melhor delineamento do volume tumoral, melhorando as áreas adjacentes irradiadas.•IGRT: É a radioterapia guiada por imagem, permite a máxima reprodutibilidade de posicionamento do paciente. Com o IGRT o alvo e os órgãos de risco do paciente são monitorados em tempo real.•RADIOCIRURGIA: É um procedimento ambulatorial realizado com o paciente acordado e alerta, com anestesia local. Usada pára o tratamento de lesões cerebrais de até 40 mm, não utilizando os recursos da craniotomia, isto é, a cirurgia aberta. O tratamento permite atingir os tumores com absoluta précisão.•RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXiça: É uma técnica de tratar lesões cerebrais pré-selecionadas. Com as técnicas: Gamma Knife: 200 feixes de raios gama que são direcionados ao tumor, é indicado pára anomalias de cérebros de tamanho pequeno e a médio pára cabeça e pescoço. • Acelerador Linear ou Técnica CyberKnife: Utilizam-se raios X de alta energia pára tratar tumores de grande volume. Radiocirurgia com feixe de prótons ou partículas pesadas com carga elétrica: É utilizada pára tumores de pequeno volume em todo o corpo.•Braquiterapia: É o tratamento radioterápicó feito por meio de radionuclídeos radioativos onde a fonte de radiação fica em contato direto ou implantada no paciente. Rádio (Rá) – 226: é em forma de sal, é colocado em recipientes como agulhas e tubos, emite beta e alfá e a gama tem 0,184 a 2,45 Mev, média de 0,83 Mev, filtrados com 0,5 mm de platina. CÉSIO (Cs) – 137: Emissão de partículas Beta de duas energias e emissão monoenergética de 0,662 MeV de raios Gama e meia vida de 30 anos. COBALTO (Co) – 60: O cobalto emite raios gama de 1,17 e 1,33 MeV e meia vida de 5,26 anos. IRÍDIO (Ir) – 192: raios gama, com energia de 397KeV e meia vida de 73,83 dias. IODO (I) – 125: meia vida longa de 60.2 dias, facilidade de estocagem e baixa energia média de 28,5 Kev.
APLICAÇÕES•Implantes intersticiais: São temporários e consiste de tubos, sem o material radioativo na região tumoral.•Intracavitária: Consiste na utilização de fontes seladas, emissoras de raios Gama, introduzidas nas cavidades naturais ou artificiais do corpo humano.•Endoluminal:Consiste na colocação de pelo menos um cateter, onde será inserido a fonte radioativa, responsável pela irradiação do volume alvo.•Superficial: É a betaterapia em contato direto com a Pelé do paciente.
DVH: é um gráfico que relaciona a dose de radiação ao volume de tecido no planejamento, pára avaliar a fração do volume do PTV que recebe dose igual ou maior que a dose prescrita, pára avaliar as doses de diferentes planos ou estruturas, a variação da dose em um volume de interesse, o volume das estruturas que recebem dose acima de um certo valor, essas informações são extremamente úteis durante o processo de otimização, onde no constrain mostra as restrições de cada órgão de risco      

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