Reformas religiosas e a fase açucareira no Brasil
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Movimento que rompeu a unidade do cristianismo
Isso ocorreu porque os membros da igreja estavam abusando de seu poder, vendendo terras, exigindo dos fiéis dízimos cada vez maiores e até mesmo vendendo relíquias sagradas, aumentando de forma muito significativa seu poder aquisitivo. Com essa postura, os fiéis, reis (que buscavam a ascensão real), cleros mais humildes e a burguesia (inclusive esta, que visava o aumento do seu poder) ficaram insatisfeitos, causando assim reformas religiosas, mudando totalmente o sistema econômico, cultural e social do Estado. Outro fator que contribuiu para as reformas religiosas foi o Renascimento, que refletiu o desenvolvimento de uma nova mentalidade.
A fase açucareira no Brasil
A fase açucareira corresponde ao período em que a produção e exportação do açúcar foram as principais atividades econômicas. Cronologicamente, esta fase está situada entre os séculos XVII e XVIII.
Em meados do século XVI, a coroa portuguesa resolveu colonizar o Brasil e, para fixar o homem na terra e obter lucro, deu início ao processo de cultivo de cana-de-açúcar no Nordeste do Brasil. O principal objetivo de Portugal era colonizar o território brasileiro, principalmente a faixa litorânea, para evitar o ataque de outros países. A região nordestina foi escolhida, pois seu solo e clima eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar.
Principais características da economia açucareira:
- Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o objetivo de produzir açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu
- Uso, principalmente, de mão-de-obra escrava de origem africana. Havia também trabalhadores livres remunerados nos engenhos, porém em menor quantidade
- Estabelecimento dos engenhos em grandes propriedades rurais (latifúndios) que eram propriedades dos senhores de engenho
- Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho (formação da aristocracia rural)
A crise da economia açucareira teve início no Brasil em meados do séc. 17, quando os holandeses foram expulsos do nordeste e passaram a cultivar e produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas. O produto holandês ganhou grande espaço no mercado europeu, deixando o açúcar no Brasil diminuir significativamente. Em meados do séc. 18, as atenções se voltam para a região das Minas Gerais, colocando de vez a economia açucareira em segundo plano.