Teníase e Cisticercose: Introdução, Morfologia e Diagnóstico

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Teníase e Cisticercose - NÓBREGA, M.F.F 2

Introdução

  • Descritos por Linnaeus em 1758.
  • Zeder em 1800 cria o gênero Cysticercus.
  • Küchenmeister em 1885: cisticerco do suíno → tênia no homem.
  • Ministério da Saúde → Portaria 1.100 de 24/05/1996 → implementa recomendação notificação → teníase - cisticercose → SC, PR, MG e MS e a localidade de Ribeirão Preto (SP) → programas de combate e controle.

Classe Cestoda

  • Família → Taenidae
  • Espécies: Taenia solium
  • Taenia saginata
  • Forma larvária: cisticerco

Teníase e Cisticercose - NÓBREGA, M.F.F 3 HETEROXENOS

Morfologia dos vermes adultos

  • Vermes grandes, achatados → forma de fita; cor → branco leitosa (geralmente), às vezes amarelada ou rosada. Extremidade anterior.
  • Morfologicamente dividem-se em: escólex ou cabeça, colo ou pescoço e estróbilo ou corpo.
  • Escólex → forma; dimensões → T. solium de 0,6 a 1mm; T. saginata de 1 a 2mm. Fixação → ventosas, rostro, acúleos.
  • Colo.
  • Estróbilo → união de anéis ou proglotes (com limites marcados por goteiras transversais): Anéis: jovens, maduros e grávidos (autoprodução ou fecundação cruzada). Protoandria ou proterandria.

Morfologia

  • Modificações anatômicas → estágio vesicular; estágio coloidal; estágio granular, e estágio granular calcificado.
  • OC. bovis s/ rostelo. Parede da Vesícula → três membranas → cuticular, celular e reticular.

Transmissão

  • Teníase por T. saginataC. bovis.
  • Teníase por T. soliumC. cellulosae.
  • Cisticercose humana → ovos viáveis de T. solium; própria tênia (autoinfecção externa); vômitos ou movimentos retroperistálticos (autoinfecção interna); ovos de tênia de outros pacientes (heteroinfecção).

Diagnóstico

  • Clínico
  • Parasitológico
  • pelo próprio paciente;
  • pesquisa dos anéis → tamização;
  • raramente → ovos (em métodos de rotina) → exames negativos não excluem a possibilidade de parasitismo;
  • fita gomada;
  • anéis → específicos;
  • ovos → genéricos;
  • coproantígenos → (CoAg) → ELISA → ausência de ovos.
  • PCR

Diagnóstico

  • Diagnóstico → aspectos clínicos , epidemiológicos e laboratoriais
  • Diagnóstico laboratorial da cisticercose
  • pesquisa do parasito → observações anatomopatológicas → biopsias, necropsias e cirurgias. Meio direto → exame oftalmoscópico de fundo de olho; nódulos subcutâneos no exame físico.
  • Imunológico
  • Anticorpos IgG circulantes no soro ou líquido cefalorraquidiano (LCR) → ELISA.
  • EITB (Imunoblot ou Enzime-Linked Immunoelectrotransfer Blot) → o melhor → estudos epidemiológicos.

Diagnóstico

  • Neuroimagens
  • RX → cisticercos calcificados → anos após a infecção;
  • Tomografia computadorizada (TC);
  • Ressonância Magnética (RNM).

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