Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Biologia

Genética: Conceitos Fundamentais

A Genética é o estudo de dois fenômenos distintos:

Variação: Todas as diferenças fenotípicas (origem ambiental e/ou genética) entre os organismos relacionados pela descendência:

• Ambiente (não hereditárias)
• Alterações da constituição genética (hereditárias)

Hereditariedade: Fenômeno pelo qual os descendentes se assemelham aos seus ascendentes. Transmissão das informações genéticas através dos gametas.

Caráter e Fenótipo

Caráter: Informações que identificam um indivíduo. Exemplos: altura, sexo, cor da pelagem, presença ou não de chifres, produtividade de leite.

Fenótipo: Diferentes expressões de um determinado caráter. Exemplos:

• Caráter altura: fenótipos alto ou baixo;
• Caráter sexo:

Estrutura e Funções da Flor: Um Guia Abrangente

Introdução

A reprodução é essencial para a perpetuação das espécies. As plantas podem se propagar sexual ou assexuadamente. Na maioria das plantas, o ciclo de vida envolve duas fases ou gerações: a esporófita (diplóide) e a gametófita (haplóide).

A Flor

A flor é formada durante a fase reprodutiva do crescimento vegetal. É um broto de crescimento definido, constituído por um eixo com folhas profundamente modificadas (metamorfoseadas) com diferentes especializações que, em conjunto, constituem o aparelho reprodutor sexual das plantas superiores (Fanerógamos).

Funções da Flor

• Constitui o aparelho reprodutor dos vegetais Fanerógamos ou Espermatófitos.
• Serve como peça fundamental

Interações Alélicas e Genética Quantitativa

O genótipo de um indivíduo representa o conjunto de seus genes e atua como se fosse uma unidade. Sob o ponto de vista do melhoramento genético, o interesse é avaliar a ação deste conjunto de genes sobre o fenótipo do indivíduo. Sob o ponto de vista quantitativo, o interesse é o efeito médio dos genes em relação ao fenótipo do indivíduo.

Basicamente, existem 4 tipos de herança genética:

1. Interação Alélica (Dominância Completa, Dominância Incompleta, Codominância, Alelos Letais)
2. Interação Não Alélica (Epistasia Recessiva, Epistasia Recessiva Dupla, Epistasia Dominante)
3. Alelismo Múltiplo
4. Pleiotropia

Dominância Completa

• O indivíduo heterozigoto possui o mesmo fenótipo que o indivíduo

Sistema Digestório: Estruturas e Funções

1. Estruturas do Trato Digestório e Órgãos Anexos

O trato digestório é composto pelas seguintes estruturas: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Os órgãos digestórios acessórios são: dentes, língua, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.

2. Funções do Sistema Digestório

O sistema digestório é responsável pelo aproveitamento, pelo organismo, de substâncias alimentares, que asseguram a manutenção dos processos vitais. Isso envolve a transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas menores, adequadas para serem absorvidas pelas paredes do... Continue a ler "Sistema Digestório: Funções e Componentes" »

Toxicologia: Conceitos Fundamentais

A toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes da interação de substâncias químicas com o organismo. Ela se baseia em três elementos básicos:

• Agente Químico (AQ) ou Substância Química
• Organismo ou Sistema Biológico (SB)
• Efeito (E)

Conceitos Importantes em Toxicologia

• Agente tóxico ou toxicante: substância química capaz de causar dano a um sistema biológico.
• Veneno: agente tóxico proveniente de animais que os usam em sua autodefesa.
• Droga: substância de composição indefinida com ação no organismo.
• Fármaco: substância de estrutura definida com ação no organismo.
• Antídoto: agente capaz de antagonizar os efeitos do toxicante.
• Ação tóxica: maneira de ação do agente tóxico

O epitélio respiratório é formado pelo endoderma, enquanto o mesoderma é responsável pela formação dos demais componentes: tecido conjuntivo, cartilagem, tecido muscular e vasos.

• O dobramento do embrião dá origem à cavidade pericárdica (região cardíaca) e à cavidade peritoneal (região abdominal). Entre elas, existem canais pericardioperitoneais que permitem a comunicação.
• A cavidade pericárdica começa a se dividir (final da 5ª semana) com o crescimento de pregas pleuropericárdicas, formando duas cavidades pleurais e uma cavidade pericárdica.
• As pregas pleuropericárdicas se fundem e formam a parede da cavidade pleural. Os canais pericardioperitoneais são fechados com o crescimento do diafragma (formado pelo septo transverso,

Anatomia do Sistema Reprodutor

Pênis

Órgão cilíndrico. Estrutura de condução do sêmen e da urina.

Anatomia Externa do Pênis:

• Raiz do pênis (contato direto com o escroto e pelve)
• Corpo do pênis (projeta o pênis para fora)
• Glande do pênis (recoberta pelo prepúcio)
• Coroa da glande (transição entre o corpo e a glande)
• Prepúcio do pênis
• Óstio externo da uretra
• Frênulo do prepúcio (prende o prepúcio à glande)

Anatomia Interna do Pênis:

• Ramos do pênis – fixação ísquio e púbis
• Bulbo do pênis: reunião mais abaulada em contato direto com a pelve na raiz do pênis, dá continuidade ao corpo esponjoso.
• Corpos cavernosos: se continuam a partir dos ramos do pênis.
• Corpo esponjoso: tecido mais central de continuação do bulbo do pênis.

Tecido Cartilaginoso

• Forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida.
• Possui metabolismo baixo.
• Avascular, não possui inervação própria.

1. Estrutura

1.1. Matriz cartilaginosa:

• Substância Fundamental Amorfa = Proteoglicanas (proteínas + glicosaminoglicanas). Ligam-se ao colágeno, conferindo rigidez à cartilagem.
• Fibras: colágenas e elásticas.
• Abundantes moléculas de água.

1.2. Células

• A) Condroblastos:
  • Periferia da cartilagem e no pericôndrio.
  • Sintetizam e secretam colágeno, principalmente tipo II, proteoglicanas e glicoproteínas.
• B) Condrócitos:
  • Células maduras, sintetizam e renovam a matriz cartilaginosa.
  • Localizam-se dentro de lacunas.

2. Nutrição

• Capilares do pericôndrio.
• Difusão pela água de solvatação.
• Líquido

Quando um antígeno se liga a uma célula apresentadora de antígeno (APC), que o apresenta ao linfócito T (receptor TCR), ocorrem diferentes respostas. O linfócito T auxiliar 1 (T-help 1) ativa macrófagos, induzindo a produção de interferon gama. O T-help 2 auxilia a célula B a produzir anticorpos.

• CD4 (T-help): Inibe a replicação intracelular de vírus, como os herpesvírus.
• Herpesvírus: Vírus que se replicam no interior das células.

Quando uma célula se torna alvo, ela ativa o T-help, que por sua vez ativa o linfócito T citotóxico (CD8) para matar a célula infectada. As proteínas virais se tornam epítopos, ativando o receptor CD8 e iniciando a ação do T citotóxico.

Como acontece a resposta imune em uma infecção viral?

1. Resposta

Os heterosídeos cardiotônicos são compostos formados por um núcleo fundamental (genina ou aglicona) e um açúcar (ose ou glicona). A genina é um núcleo tetracíclico esteroide unido a um anel lactônico insaturado. Os açúcares podem ser 2,6-desoxiaçúcares (como digitoxosa e cimarosa) ou 6-desoxiaçúcares (como ramnose, fucose e digitalosa).

Classificação dos Heterosídeos Cardiotônicos

Os heterosídeos cardiotônicos são classificados principalmente em dois grupos:

• Cardenólidos: Possuem uma lactona insaturada de 5 membros.
• Bufadienólidos: Possuem uma lactona insaturada de 6 membros.

Estrutura Cardenólide (C23)

Caracteriza-se por um anel lactônico insaturado na posição C17. Este anel lactônico é pentagonal, contendo 4 átomos... Continue a ler "Heterosídeos Cardiotônicos: Estrutura, Classificação e Ação na ICC" »