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Estrutura Social na Península Ibérica (Séculos XVI-XVII)

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Estrutura Social

A Classe Privilegiada

1. A Nobreza

Status e Distribuição Geográfica

A nobreza estava espalhada por toda a Península, representando 15-20% do total da população, conforme descrito no livro "XVI-XVII: Política e Sociedade" de Ibáñez Ruiz J.J. e Bernard Vincent. A nobreza concentrava-se em maior número no Norte da Península, enquanto em terras de Castela e Andaluzia a sua presença era também notável, mas com outras características.

No topo deste grupo social, encontrava-se frequentemente a Família Real. Abaixo dela, situavam-se os nobres com propriedades e aqueles sem domínio. É importante explicar que um domínio era o espaço onde os nobres detinham uma série de direitos legais sobre os seus vassalos, que serviam... Continue a ler "Estrutura Social na Península Ibérica (Séculos XVI-XVII)" »

Invasões Francesas, Liberalismo e Reformas Pombalinas

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As Invasões Francesas foram um marco determinante na história de Portugal, representando o início da decadência do Antigo Regime e a introdução de ideias liberais. A transição do século XVIII para o XIX foi marcada por profundas transformações políticas, económicas e sociais, que culminaram na Revolução Liberal de 1820.

Internamente, Portugal enfrentava uma grave crise política, económica e social. O poder absolutista mostrava sinais de desgaste, enquanto o país se encontrava dependente economicamente do Reino Unido. Externamente, as Guerras Napoleónicas e as sucessivas invasões francesas (1807, 1809 e 1810) desestabilizaram o reino, obrigando a família real a refugiar-se no Brasil em 1808, o que reforçou a fragilidade... Continue a ler "Invasões Francesas, Liberalismo e Reformas Pombalinas" »

Brasil Colônia: Capitanias, União Ibérica e Holandeses

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Capitanias Hereditárias

Capitanias Hereditárias: Nosso primeiro sistema administrativo, que transformou o Brasil numa empresa colonial, para dar lucro a Portugal. No período pré-colonial, o Brasil não tinha colonização efetiva. Portugal vinha, pegava o que queria e ia embora. Então, para o Brasil gerar lucro, foi criado o primeiro sistema colonial, que foi o das Capitanias Hereditárias (divisão das terras que pertenciam a Portugal em 15 faixas) – lado que era português, 15 faixas de terras.

Motivos das capitanias no Brasil: Administrar a colônia. Após os portugueses fracassarem no Oriente, eles se concentraram no Brasil.

Medidas de Portugal para colocar em prática as Capitanias Hereditárias: Carta de doação (carta ao donatário,... Continue a ler "Brasil Colônia: Capitanias, União Ibérica e Holandeses" »

Iluminismo, Revolução Francesa e Era Napoleônica

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Despotismo Esclarecido

Expressão utilizada pelos filósofos iluministas, referia-se a um monarca que, conhecedor da razão política, usava a sabedoria para manter-se no poder de forma autoritária e opressora.

Principais Déspotas Esclarecidos

Entre os principais déspotas, destacam-se Carlos III, José II e Frederico II. Esses governantes incentivaram as artes e as ciências, empreenderam reformas econômicas, educacionais, jurídicas e administrativas, e entravam em conflito com o clero. Os déspotas, de forma geral, procuraram atuar como agentes modernizadores.

Liberalismo

O principal teórico do liberalismo foi Adam Smith, que escreveu um livro que determinou as bases do liberalismo econômico (indústria e comércio livres). Para Smith, o... Continue a ler "Iluminismo, Revolução Francesa e Era Napoleônica" »

Fascismo Italiano e Nazismo Alemão: Ascensão e Consolidação

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O Fascismo Italiano

A Itália do Pós-Guerra

O fim da Grande Guerra deixou na Itália graves consequências humanas e económicas, matando 700 mil homens. Muitas indústrias ficaram inutilizadas e a alta dívida externa aumentou a inflação. Os acordos de paz foram uma grande deceção, pois os aliados concordaram em entregar à Itália Trentino, Trieste e Ístria e Dalmácia, mas não Fiume, como havia sido acordado no Tratado de Londres (1915). Havia grande instabilidade política, já que entre 1919 e 1922 ocorreram vários governos diferentes. A crise económica gerou uma forte tensão social.

A Ascensão do Fascismo

Nesta situação crítica apareceu Benito Mussolini, que em 1919 criou os Fasci de Combate, chamados Camisas Negras. Em 1921,... Continue a ler "Fascismo Italiano e Nazismo Alemão: Ascensão e Consolidação" »

Renascimento, Reforma e Absolutismo: A Igreja na Idade Moderna

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Transição entre Idade Média e Idade Moderna

A transição entre a Idade Média e a Idade Moderna foi marcada por profundas transformações, muitas das quais tinham raízes em períodos anteriores:

O Renascimento e a Cultura Clássica

O Renascimento representou a retomada da cultura clássica, valorizando o individualismo, o humanismo e o racionalismo, conceitos que já existiam no século XII. Ele nasceu da crise do modelo teocêntrico medieval, deslocando Deus do centro para colocar o homem.

O Humanismo: Inspiração Greco-Romana

O humanismo, inspirado na cultura greco-romana, valoriza:

  • Liberdade;
  • Racionalidade;
  • Criatividade humana.

Representantes importantes incluem Erasmo de Roterdã e Thomas More.

Renascimento Cultural e Artístico

O movimento... Continue a ler "Renascimento, Reforma e Absolutismo: A Igreja na Idade Moderna" »

Sociedade de Classes e a Ascensão da Burguesia no Século XIX

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A Sociedade de Classes

As distinções entre os homens estão no seu poder económico: quanto maior for a propriedade/riqueza, maiores serão as hipóteses de ascender socialmente. A sociedade de classes é um modelo que se generaliza no mundo ocidental desde o século XIX. É caracterizada pela unidade do corpo social, na medida em que os indivíduos, nascidos livres e iguais em direitos, dispõem do mesmo estatuto jurídico. A diversidade social baseia-se, essencialmente, no estatuto económico, gerador de diferentes classes sociais.

As sociedades de classes são baseadas na mobilidade ascensional, hierarquizada (bastaria alterar o seu regime económico, por exemplo, trabalhar para atingir uma certa riqueza e ascender). Havia dois grandes grupos... Continue a ler "Sociedade de Classes e a Ascensão da Burguesia no Século XIX" »

A Evolução do Casamento: Do Arranjo ao Triunfo do Amor

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A Loucura dos Deuses: O Triunfo do Amor

A jornada do casamento, de um arranjo social a uma união baseada no afeto, reflete a evolução da sociedade e a busca humana por realização pessoal. Esta é a história de como o amor, muitas vezes considerado uma "loucura" em tempos passados, triunfou sobre as convenções.

A Evolução do Casamento

  • Historicamente, o casamento arranjado pelos pais era uma tradição em diversas culturas.
  • Antes do século XIX, casamento e amor não tinham ligação direta. O casamento tinha a função primordial de assegurar a transmissão de heranças, estabelecer alianças entre famílias e garantir a procriação.
  • Enquanto algumas culturas ainda mantêm esse costume, outras não resistiram ao progresso e à valorização
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Período Regencial e Independência do Brasil: Questões Essenciais

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Contexto Político do Período Regencial

Do ponto de vista político, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país, foi uma fase extremamente agitada, com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares.

Uso do Poder Moderador no Período Regencial

Durante o Período Regencial, nenhum regente fez uso do Poder Moderador, o que, de certa maneira, permitiu a prática do parlamentarismo.

Características do Período Regencial: Uma Análise

O Período Regencial apresentou as seguintes características, exceto: O Partido Liberal representava as novas aspirações populares, revolucionárias e republicanas.

Agitação Social no Período Regencial (1831-1840)

Sobre... Continue a ler "Período Regencial e Independência do Brasil: Questões Essenciais" »

A História da Espanha: Reinado de Elizabeth II e Revoluções

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O Reinado de Elizabeth II: A Oposição do Liberalismo e a Guerra Civil Carlista. Naquela época, a lei sálica ainda estava em vigor, impedindo que mulheres governassem. Assim, o direito ao trono era do irmão de Carlos Maria, que finalmente revogou a lei de Fernando e promulgou a Pragmática Sanção, na qual ele descreveu sua filha Isabel II como herdeira. A Oposição ao Liberalismo e a Guerra Civil Carlista: Em 1833, a guerra civil começou entre os carlistas e os liberais elisabetanos, terminando em 1840, embora houvesse novas rebeliões ao longo do século. Os carlistas eram defensores intransigentes dos direitos ao trono do rei, seu irmão. Na primeira guerra carlista, eles se tornaram fortes no norte e rumaram em direção ao País... Continue a ler "A História da Espanha: Reinado de Elizabeth II e Revoluções" »