Notas, resumos, trabalhos, provas e problemas de Filosofia e Ética

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Conceitos Filosóficos de Aristóteles

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Natureza

Aristóteles definiu a natureza como "a substância das coisas que têm o princípio do movimento em si mesmas". Também diz que é o princípio e a causa do movimento e do repouso dos seres naturais. É a totalidade dos seres, a própria existência das coisas, sua essência. É específica e característica de um ser, determinada por sua capacidade de mudança, transformação ou permanência. Este termo combina os conceitos de physis (que seria a natureza sem a possibilidade de mudança) e causa (que dá o potencial de mudança). É possível diferenciar o natural do artificial (que é um produto humano).

Potência e Ato

Existem dois termos que explicam o movimento. Ato é a própria existência do objeto, o que o objeto já é. E... Continue a ler "Conceitos Filosóficos de Aristóteles" »

Kant: Fenômeno, Númeno e Liberdade

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Kant: Distinção entre Fenômeno e Númeno

Kant apresentou em detalhes a diferença entre fenômeno e númeno e, por outro lado, a distinção entre saber e pensar.

Fenômenos:

  1. Só sabemos o que nos aparece na intuição sensível.
  2. Nosso conhecimento do fenômeno é o resultado de uma dupla síntese:
    • Primeiro nível de sensibilidade entre os dados da experiência (impressões sensoriais) e as formas a priori da sensibilidade: espaço e tempo.
    • Segundo nível entre os dados organizados espacial e temporalmente e os conceitos ou categorias do entendimento.
  3. Nosso conhecimento teórico limita-se aos objetos da experiência, ao que nos é mostrado, de modo que qualquer aplicação das categorias a algo do qual não tenho experiência não produz conhecimento.
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Locke e Berkeley: Empirismo, Ideias e a Existência da Matéria

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Locke: O Empirismo do Senso Comum

Locke, de forma cartesiana, defende a necessidade de refletir sobre o conhecimento próprio. Também de forma cartesiana, define o conhecimento como um acordo ou desacordo entre as ideias, e não como um acordo entre ideias e coisas, como no pensamento clássico. Isso vai consumir mais do pensamento moderno que o pensamento clássico, mas o que acontece à nossa consciência, ou seja, todas as nossas ideias.

Ideias: Fonte e Tipos

Descartes afirmava que a mente tem ideias inatas geradas pela nossa própria razão. Locke rejeita esta possibilidade, a razão não é criativa, mas recebe conteúdo apenas para perceber o acordo ou desacordo entre o conteúdo. A experiência é a fonte e o limite que pode preencher... Continue a ler "Locke e Berkeley: Empirismo, Ideias e a Existência da Matéria" »

A Liberdade Individual e os Limites da Sociedade em Mill

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A Liberdade Individual e os Limites da Sociedade

O estudo não é o livre arbítrio, mas a liberdade social e civil, ou seja, a natureza e os limites do poder que a sociedade pode legitimamente exercer sobre o indivíduo. Mill denuncia os perigos de uma sociedade democrática: a opinião pública e a tirania da maioria. As relações sociais devem ser regidas por um princípio simples que justifica a intervenção da sociedade na sua própria liberdade de proteção e evitar danos a si mesmo e a outrem. Cada um é soberano, a menos que afete a integridade dos outros. Caso contrário, o Estado pode interferir com a liberdade de defender seus cidadãos; em outros casos, deve promover e defender. Mill está especialmente interessado em três tipos... Continue a ler "A Liberdade Individual e os Limites da Sociedade em Mill" »

Hume: Causalidade, Críticas e Contribuições Filosóficas

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13) Por que o princípio da causalidade não é um conhecimento do relacionamento de ideias? Este conhecimento não é uma verdade alcançada pela razão intuitiva ou demonstrativa. É verdade que a razão pode alcançar ideias porque, intuitivamente, ligar causa e efeito são ideias distintas e separáveis. Não é verdade que a razão possa ser alcançada através de demonstração, porque o contrário não implica qualquer contradição lógica ou absurdo. (A ausência de relações causais ou a incapacidade de descobrir essas relações é tão inconcebível para a mente quanto a sua existência e conhecimento possível.)

14) Críticas contra Hume, alegando que ele defende as relações de causalidade provável entre percepções.

  1. Não podemos
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Utilitarismo de John Stuart Mill: Uma Análise da Liberdade e da Felicidade

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Utilitarismo: John Stuart Mill

O utilitarismo baseia-se no princípio de Hutcheson: "A maior felicidade para o maior número de pessoas." Este é o princípio utilitarista. Felicidade é o prazer, e seu oposto é a dor. Assim, o prazer também pode ser entendido como "ausência de dor". A teoria da moralidade utilitarista considera as ações morais se promovem o prazer e evitam a dor. Todas as coisas desejáveis são desejáveis pelo prazer inerente a elas ou como um meio para promover o prazer. A ética de Mill é teleológica, buscando o efeito. O utilitarismo afirma que o que é bom é útil para ser feliz. É uma ética pública direcionada para a felicidade através da utilidade. Defende uma ordem moral baseada nos desejos, assumindo a... Continue a ler "Utilitarismo de John Stuart Mill: Uma Análise da Liberdade e da Felicidade" »

François Gény e Savigny: Direito e Sociedade

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François Gény

A Insuficiência do Sistema Legal

Trata-se da crítica de François Gény, juiz que passou a se deparar, assim como tantos outros juízes, com situações novas para as quais não havia solução pelo sistema legal. Gény identifica de modo formal a existência de lacunas normativas, até então totalmente negadas pela Escola da Exegese. Nesse contexto, os próprios juízes começaram a recorrer a outros elementos de decisão.

A Livre Investigação Científica

Diante de uma lacuna normativa e, portanto, na impossibilidade de se resolver o caso com base no sistema legal, o juiz deve procurar a resposta na própria sociedade. Amparado por trabalhos desenvolvidos nessa esfera, o juiz tem a possibilidade de conhecer tradições e hábitos... Continue a ler "François Gény e Savigny: Direito e Sociedade" »

Nietzsche: Crítica da Cultura, Moral, Ciência e Religião

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Nietzsche: A Vida como Valor Fundamental

Para Nietzsche, é fundamental que qualquer teoria filosófica reconheça que a vida é irredutível a qualquer elemento externo a si mesma. A vida, segundo Nietzsche, não tem fundamento fora de si; ela possui um valor intrínseco.

Crítica da Cultura Ocidental

Nietzsche localiza no século V a.C. o início da crise do espírito grego. Os gregos antigos aceitavam as duas dimensões básicas da realidade, expressas no culto a Apolo e Dionísio. A decadência ocidental rompeu com a união perfeita entre razão e vida: Sócrates, por um lado, deu maior importância à razão, e Platão, por outro, inventou o mundo ideal das ideias.

Crítica da Moralidade

O dogmatismo moral consiste em acreditar na objetividade... Continue a ler "Nietzsche: Crítica da Cultura, Moral, Ciência e Religião" »

Métodos Científicos e Filosóficos: Uma Análise Comparativa

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Método Científico e Método Filosófico

Método Científico

A ciência utiliza métodos específicos para atingir seus objetivos. Podemos classificar esses métodos da seguinte forma:

a) Ciências Formais:

  • Lógica e Matemática.
  • Não se baseiam em objetos observáveis pelos sentidos, mas na forma de pensar.
  • Regidas por princípios internos (universalidade e necessidade).
  • As afirmações são certas e fornecem a base para experimentos no mundo real, expressos em linguagem matemática.
  • Métodos comuns: dedução axiomática, regras de formação e transformação, e teoremas de indução.

b) Ciências Sociais:

  • Sociologia, História, Psicologia, Economia, entre outras.
  • O objeto de estudo são os eventos humanos (com intencionalidade).
  • Duas abordagens metodológicas
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Dualismo em Platão: Conhecimento, Alma e Política

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Dualismo Epistemológico e Antropológico em Platão

Graus de Conhecimento: A Linha Dividida

Neste dualismo epistemológico, distinguem-se duas qualidades principais de conhecimento. O mundo sensível, percebido pelos sentidos, só permite a opinião (doxa), pois trata de meras aparências. O verdadeiro conhecimento (episteme) só pode ser alcançado no mundo inteligível, através da razão, pois este é imutável e eterno. O conhecimento é relativo quando o estudo se baseia no que tem pouca realidade (as coisas sensíveis), mas é absoluto quando lida com o que é totalmente real: as Ideias. O conhecimento verdadeiro tem por objeto as Ideias, sendo confiável e certo.

O Problema do Homem: Doutrina Soma-Sema

Em Platão, a concepção do ser humano... Continue a ler "Dualismo em Platão: Conhecimento, Alma e Política" »