Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Língua e literatura

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Nietzsche: Morte de Deus, Niilismo e Vontade de Poder

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A expressão "Deus está morto" significa muito mais do que a afirmação de uma espécie de ateísmo. É a grande metáfora que expressa a morte de verdades absolutas e imutáveis, a morte dos ideais que guiam a vida humana. O niilismo acontece após a morte de Deus. Este termo, do latim "nihil" (nada), se refere ao tempo quando os valores deixaram de se afirmar, ou seja, aquele em que a confiança do homem entra em colapso. O ser humano está sozinho, sem nada transcendente. Estamos numa fase de vazio e desorientação.

O niilismo tem duas faces. Uma negativa, na medida em que, ao perder os valores, já não sabemos o que fazer, estamos perdidos e desorientados. E um segundo lado positivo: é precisamente agora, ao demonstrar a inutilidade... Continue a ler "Nietzsche: Morte de Deus, Niilismo e Vontade de Poder" »

h2 Sigilo Jornalístico e Liberdade Acadêmica: Análise Detalhada

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ITEM 39

Sigilo Jornalístico

Este direito, ainda não regulamentado, garante aos jornalistas o direito de não revelar a identidade de suas fontes de informação, protegendo:

  1. A liberdade de informação do jornalista.
  2. O anonimato e a segurança da fonte.

Em geral, garante a liberdade de comunicação.

  • Direito de não testemunhar.
  • Não é o direito de informar.

No caso de processo penal (não regulamentado na Espanha, onde há interesse público ou confidencialidade), o juiz deve ponderar entre os dois parâmetros, considerando a gravidade do crime e o interesse público. A importância da revelação para punir ou impedir o crime também é levada em conta.

Liberdade Acadêmica

É a liberdade de expressão do professor no ensino.

Historicamente (final... Continue a ler "h2 Sigilo Jornalístico e Liberdade Acadêmica: Análise Detalhada" »

Conceitos Fundamentais de Direito

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NORMAS DERIVADAS – Normas implícitas nesse ordenamento jurídico e identificáveis a partir das normas principais através de um mecanismo designado por inferência (ato ou processo de derivar conclusões lógicas de premissas verdadeiras).

NORMAS AUTÓNOMAS – Normas que por si só têm um sentido completo. Não é necessário o recurso a outras normas.

NORMAS NÃO AUTÓNOMAS – Normas que por si só não têm um sentido completo (falta-lhes toda a parte da previsão ou toda a parte da estatuição).

NORMAS INJUNTIVAS – Normas que impõem condutas por ação ou por omissão, independentemente da vontade dos destinatários.

NORMAS DISPOSITIVAS – Normas cuja aplicação aos potenciais destinatários implica que estes expressem a vontade... Continue a ler "Conceitos Fundamentais de Direito" »

Gramática e Barroco: Conjunções, Voz Verbal, Vieira e Matos

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Conjunções Coordenativas

Aditivas (adição/soma): e, nem, não só, mas também

Adversativas (oposição/contraste): mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante

Alternativas (alternância/exclusão): ou, ou... ou..., ora... ora...

Conclusivas (conclusão): logo, portanto, por conseguinte, pois (depois do verbo)

Explicativas (explicação): pois (antes do verbo), que, porque, portanto

Conjunções Subordinativas

Integrantes: que, se (introduzem orações subordinativas substantivas)

Causais: porque, como, uma vez que, visto que, já que

Concessivas: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, apesar de que

Condicionais (condição/hipótese): se, caso, desde que, contanto que

Conformativas: conforme, como, segundo, consoante

Comparativas:... Continue a ler "Gramática e Barroco: Conjunções, Voz Verbal, Vieira e Matos" »

Literatura e Gramática: Revisão Completa

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Cantigas

Líricas (amor e amigo) e Satíricas (escárnio e maldizer).

Cantigas Líricas

  • Amor: eu lírico masculino (homem) escreve para uma mulher que é inatingível, objeto de um amor idealizado.
  • Amigo: eu lírico feminino (mulher) escreve para um homem que foi para a guerra; ela dialoga com a natureza ou com uma amiga.

Cantigas Satíricas

  • Escárnio: crítica indireta e sutil.
  • Maldizer: crítica direta e explícita.

Novelas de Cavalaria

Parte da literatura em prosa, com longos poemas de guerra (1189 a 1198).

Cancioneiros

Registros de obras e poemas da época, como o Cancioneiro da Ajuda.

Vassalagem Amorosa

Coita (sofrimento) do vassalo, funcionário do senhor feudal.

Formação de Palavras

Radical, afixos, desinência e vogal temática.

  • Radical: parte
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Conceitos Fundamentais da Linguística

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Fonema

O fonema é a menor unidade da língua, uma unidade abstrata, que possui características ideais para diferenciá-los todos, e serve para diferenciar palavras.

Som

O som é a realização do fonema, é a maneira que cada falante tem de pronunciar o fonema, ou um único fonema.

Sotaque

O sotaque é a força com que nós pronunciamos a sílaba, que é chamada a sílaba tônica.

Entonação

A entonação abrange a frase inteira. A curva melódica representa o humor e a expressão total.

Monema

O monema é o elemento que define a primeira articulação da linguagem. É a menor unidade, dotada de sentido e significado.

Declaração

A declaração é uma sequência constituída de uma ou mais palavras que adquirem um sentido completo em uma determinada... Continue a ler "Conceitos Fundamentais da Linguística" »

Modernismo Brasileiro: 2ª e 3ª Fases

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Segunda fase Modernista no Brasil - (1930-1945)
Estende-se de 1930 a 1945, sendo um período rico na produção poética e também na prosa. O universo temático se amplia e os artistas passam a preocupar-se mais com o destino dos homens, o estar-no-mundo.
Durante algum tempo, a poesia das gerações de 22 e 30 conviveram. Não se trata, portanto, de uma sucessão brusca. A maioria dos poetas de 30 absorveria parte da experiência de 22: liberdade temática, gosto da expressão atualizada ou inventiva, verso livre, anti-academicismo.
A poesia prossegue a tarefa de purificação de meios e formas iniciada antes, ampliando a temática na direção da inquietação filosófica e religiosa, com Vinícius de Moraes, Jorge de Lima, Augusto Frederico... Continue a ler "Modernismo Brasileiro: 2ª e 3ª Fases" »

h3 A Idade Média: Contexto, Literatura e Transição

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A Idade Média surgiu no Séc. V, com a invasão de Roma pelos germânicos. A Igreja tinha um grande poder na época, centro de tudo, manipulando a sociedade usando um pensamento Teocentrista (Deus no centro; é a visão de mundo cristã, que afirma a perfeição e a superioridade de Deus, centro de todas as coisas, e vê o ser humano como imperfeito e pecador).

A sociedade (como pobres, camponeses e cavaleiros) girava em torno dos Senhores Feudais, os grandes proprietários de terras.

Os cavaleiros, com o fim do império romano se viram sem função social, era preciso criar um novo papel. As trovas (consideradas literatura oral) circulavam nos castelos e nas cortes e era voltada para o deleite dos homens e das mulheres da nobreza e para

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Mensagem de Fernando Pessoa: Análise

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Características da Obra "Mensagem"

Caráter Épico-Lírico

A Mensagem é uma obra épico-lírica. Como uma epopeia, parte de um núcleo histórico (heróis e acontecimentos da História de Portugal), mas apresenta uma dimensão subjetiva introspectiva, de contemplação interior, característica própria do lirismo.

O Mito

As figuras e os acontecimentos históricos são convertidos em símbolos, em mitos, que o poeta exprime liricamente. "O mito é o nada que é tudo", verso do poema "Ulisses", é o paradoxo que melhor define essa definição simbólica da matéria histórica da Mensagem.

Sebastianismo

A Mensagem apresenta um caráter profético, visionário, pois antevê um império futuro, não terreno. Ansiar por ele é perseguir o sonho,... Continue a ler "Mensagem de Fernando Pessoa: Análise" »

Análise do Romeiro e a Revelação da Identidade em Auto da Barca do Inferno

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Percurso do Romeiro para Atrasar a Revelação da Identidade

Para atrasar a revelação da sua identidade, o Romeiro vai revelando algumas informações que coincidem com as circunstâncias trágicas do desaparecimento de D. João de Portugal, indicando que se trata da mesma pessoa.

Assim, quando afirma “Do Santo Sepulcro de Jesus Cristo”, referindo-se à chegada a África, “morei lá vinte anos cumpridos” relacionado com uma permanência demorada, “oh! Eu não merecia estar onde estive: bem vedes que não soube morrer lá” que se refere à estadia forçada em África e “A minha família… já não tenho família” que se torna a pista mais evidente pois D. João de Portugal, se voltasse, também já não teria família porque... Continue a ler "Análise do Romeiro e a Revelação da Identidade em Auto da Barca do Inferno" »