Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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A Natureza da Filosofia: Distinções e Períodos Históricos

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A Filosofia Não É Religião

A filosofia difere da religião, pois na filosofia não há espaço para o conhecimento revelado. O conhecimento filosófico é aquele conquistado pelo homem a partir da reflexão racional sobre toda a história da humanidade. Através da razão, nós conhecemos aquilo que podemos racionalizar.

A filosofia é, portanto, um conhecimento baseado na razão. Já a religião é uma dimensão do conhecimento baseada não na razão, mas na fé. Onde a razão não pode alcançar ou entender, confia-se na palavra revelada.

O conhecimento da filosofia é uma compreensão da realidade que é inteligível para o homem. A religião, por sua vez, é apresentada como um conhecimento da realidade, mas também como um conhecimento... Continue a ler "A Natureza da Filosofia: Distinções e Períodos Históricos" »

Descartes: Dúvida, Cogito e o Dualismo Mente-Corpo

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A Filosofia de Descartes: Dúvida, Cogito e Dualismo

René Descartes, filósofo francês do século XVII, propõe a dúvida metódica como um pilar fundamental para a construção do edifício do conhecimento. Ele nos convida a duvidar de tudo o que é possível. Após a aplicação dessa dúvida, Descartes busca uma verdade que esteja além de qualquer incerteza, apresentando-a com certeza absoluta e total evidência: "Cogito, ergo sum" ("Eu penso, logo existo"). Minha existência e meu pensamento surgem simultaneamente com clareza e certeza. Contudo, o que sei sem nenhuma dúvida é a minha existência como um ser pensante. Meu corpo, sendo percebido pelos sentidos que podem induzir ao erro, ainda é objeto de dúvida e poderia não existir.

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Vontade, Liberdade e Moralidade na Ação Humana

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Volitivo: A Vontade e a Ação Decisiva

O conhecimento pode ser um trunfo para o homem, e se ele tende a possuí-lo, essa posse é intencional. No entanto, isso não é suficiente, pois a vontade é a ação decisiva da vida pessoal.

Esta faculdade é a existência da vontade, porque é o poder de querer e agir do homem. O conhecimento intelectual continua a querer o bem. O objeto da vontade envolve o bem volitivo para que o homem possa ser o próprio objeto da boa vontade.

A vontade dependerá da atividade intelectual, porque para fazer avançar o que nós queremos, precisamos compreender algo como bom. Daí a superioridade intelectual. Mas, uma vez estabelecido esse princípio, a vontade prevalece sobre a compreensão, pois depende da realização... Continue a ler "Vontade, Liberdade e Moralidade na Ação Humana" »

John Locke: Contexto e Pensamento Político

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Contexto Histórico e Cultural de Locke

O século XVII na Europa foi marcado pela consolidação do absolutismo, mas também por uma grande crise na economia capitalista, devido a guerras e à diminuição progressiva do poder da aristocracia. A burguesia aproveitou a situação para obter maior poder político. A secularização ganhava terreno, e o clero perdia influência na política. Foi um período de revolução, com destaque para a **Revolução Gloriosa** na Inglaterra em 1688.

Defendia-se o parlamento, ligado à defesa das liberdades públicas no âmbito religioso e econômico. As monarquias absolutistas perdiam terreno. Na primeira metade do século XVII, a Inglaterra foi governada pela dinastia Stuart. De 1642 a 1648, desenvolveu-... Continue a ler "John Locke: Contexto e Pensamento Político" »

Filosofia de Tomás de Aquino: Ontologia, Teologia e Ética

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ONTOLOGIA

Em sua concepção da realidade, Santo Tomás de Aquino aceita a maioria das teorias de Aristóteles (teleologia, as quatro causas (movimento, material, formal, final), substância, hilemorfismo, ato e potência, e acidente), mas também estabelece uma distinção dos seres a partir da concepção cristã. A crença em Deus como criador do mundo implica uma diferença radical entre Deus e os outros seres criados por ele. Eles podem não ter sido criados, isto é, sua existência não é necessária, mas contingente. Contingente é tudo o que pode existir ou não existir. Em contraste com os seres contingentes, está Deus, que é necessário, que tem necessariamente de existir (não pode não existir), sendo o princípio e causa dos... Continue a ler "Filosofia de Tomás de Aquino: Ontologia, Teologia e Ética" »

Empirismo e Racionalismo: Locke e Hume na Filosofia

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O Empirismo é uma corrente filosófica anglo-saxã que surge quase simultaneamente com o Racionalismo, mas abrange grande parte do trabalho artístico. Os principais representantes são ingleses: Locke, Berkeley, Hume. O empirismo defende que todo conhecimento vem da experiência.

O Empirismo aceita algumas ideias básicas do Racionalismo. Para empiristas e racionalistas, o ser das coisas é dado na consciência, e não no mundo externo. Não temos acesso às coisas em si, mas às ideias que nós criamos em nossa mente sobre essas coisas. Existem algumas ideias em que empiristas e racionalistas estão de acordo:

  • Ambos construíram sua filosofia a partir da consciência. A consciência é importante em relação à realidade externa.
  • As duas correntes
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Iluminismo: Filósofos e Ideais

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Filosofia do Iluminismo

O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa no século XVIII. Os pensadores iluministas acreditavam que a razão era a melhor forma de compreender o mundo e que ela deveria substituir as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. Defendiam que o homem deveria ser o centro do conhecimento e buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

Principais Pensadores Iluministas:

  • Montesquieu: Defensor da Teoria da Separação dos Poderes em Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de evitar abusos dos governantes e de proteger as liberdades individuais. Era a favor de uma monarquia constitucional.
  • Voltaire: Opositor da
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A Importância dos Direitos Humanos na Sociedade

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Uma das características mais marcantes da nossa vida social e política é que estamos sempre a falar sobre direitos. De fato, raros são os dias em que não dizemos ou ouvimos alguém dizer frases do tipo “Você não tem o direito de fazer isso comigo!”; “Eu tenho o direito de ser feliz!”; “Temos o direito de ir e vir livremente” e assim por diante.

Viver em um mundo no qual as pessoas são vistas como detentoras de direitos é uma grande conquista, senão vejamos. Durante séculos, milhões de seres humanos, nos mais diversos lugares do mundo, inclusive no nosso país, foram reduzidos à condição de escravos e submetidos aos tratamentos mais cruéis e degradantes que podemos imaginar. Até bem pouco tempo, a violência contra... Continue a ler "A Importância dos Direitos Humanos na Sociedade" »

Sociologia Ambiental: Os Paradigmas de Dunlap e Catton

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Dunlap e Catton lançam assim a sua sociologia do ambiente como um desafio radical ao conjunto da comunidade científica da sociologia e ao seu velho paradigma, que consideram incapaz de integrar convenientemente o tipo de problemas insistentemente colocados por diversos sectores e reunidos enquanto ecológicos e ambientais. Os autores vão designar o seu paradigma/Visão Antropocêntrica Dominante das Ciências Sociais por HEP 1 e 2.

O Paradigma Antropocêntrico Dominante (HEP)

Premissas Paradigmáticas da HEP:

  1. Os humanos têm uma herança cultural acumulada, distinta da herança genética, sendo diferentes das outras espécies.
  2. Os factores sociais e culturais (incluindo a tecnologia) são grandes determinantes das ações humanas.
  3. Os ambientes
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Leibniz e a Revolução Copernicana na Filosofia

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Leibniz: O Princípio da Razão Suficiente universal e necessária permite manter as ideias inatas e as ideias empíricas. É justamente o princípio da causalidade, como vimos, que será alvo das críticas dos empiristas. O princípio da razão suficiente é apenas um hábito adquirido por experiência, como resultado da repetição e da frequência de nossas impressões sensoriais. A crítica de Hume à causalidade e ao princípio da razão suficiente leva à resposta de Kant.


A Revolução Copernicana em Filosofia: em vez de colocar no centro a realidade objetiva ou os objetos do conhecimento, dizendo que são racionais e que podem ser conhecidos tais como são em si mesmos, comecemos colocando no centro a própria razão. Não é o sujeito... Continue a ler "Leibniz e a Revolução Copernicana na Filosofia" »