Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Filosofia: Uma Atitude Crítica e Antidogmática

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Esclarecer o Significado Etimológico da Palavra Filosofia

A Filosofia é uma atividade relacional (usa a razão e o raciocínio), fundamentadora (procura justificar questões) e crítica (examina a realidade).

A filosofia específica:

  • Estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e carácter.
  • Procura descobrir o que motiva cada indivíduo a agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
  • Valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as demais.

Explicar por que é que a Filosofia Implica uma Atitude Crítica e Antidogmática

O que é a Filosofia é uma das... Continue a ler "Filosofia: Uma Atitude Crítica e Antidogmática" »

Causalidade, Hábito e o Fundamento do Cogito

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A Crítica de Hume à Causalidade e o Hábito

Uma vez que só a partir da experiência é que se pode conhecer a relação entre a causa e o efeito, sendo este um conhecimento a posteriori e não a priori, não podemos concluir que esta relação traduza uma conexão necessária, mas sim uma conjunção constante entre factos e fenómenos.

O Conhecimento Indutivo e a Probabilidade

O nosso conhecimento dos factos restringe-se às impressões atuais e às recordações de impressões passadas. Uma vez que não dispomos de impressões relativas ao que acontecerá no futuro, pode-se dizer que não possuímos um conhecimento rigoroso dos factos futuros. Apesar disso, há muitos factos que esperamos que se verifiquem no futuro, o que pressupõe inferências... Continue a ler "Causalidade, Hábito e o Fundamento do Cogito" »

Thomas Hobbes: Contrato Social e o Poder Absoluto

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Thomas Hobbes buscou fundar sua filosofia política sobre uma construção racional da sociedade que permitisse explicar o poder absoluto dos soberanos. A justificação de Hobbes para o poder absoluto é estritamente racional e friamente utilitária, completamente livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo, negando implicitamente a origem divina do poder. Ele admite a existência do pacto social.

Sua primeira lei natural, que é a autoconservação, o induz a impor-se sobre os demais, de onde surge uma situação de constante conflito: a guerra de todos contra todos, na qual "o homem é um lobo para o homem".

Para poder construir uma sociedade, é necessário, portanto, que cada indivíduo renuncie a uma parte de seus desejos... Continue a ler "Thomas Hobbes: Contrato Social e o Poder Absoluto" »

Nietzsche: Conceitos Fundamentais

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Artista trágico. Para Nietzsche, a realidade é vital, pois a vida se torna o objeto de sua filosofia e a fonte de onde surge todo o concreto e em mudança, ou seja, o que é puro real. Se tornar-se realidade, o conceito não pode segurá-lo, mas a metáfora, uma vez que não fornece um significado inequívoco (objetividade), mas aceita a pluralidade e a subjetividade do mesmo (perspectiva). Portanto, para Nietzsche a arte é o único instrumento adequado para a compreensão da vida, afirma a multiplicidade e a subjetividade da realidade (devir), utilizando a metáfora e não o conceito. Nietzsche acredita que a tragédia é a mais elevada forma de arte, já que coincide com a arte dionisíaca, ou seja, a afirmação da realidade e do próprio... Continue a ler "Nietzsche: Conceitos Fundamentais" »

Sofistas: Physis, Nomos e o Debate Filosófico Grego

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Os Sofistas: Características Comuns

Os sofistas eram um grupo de educadores que, a partir do século V a.C. em Atenas, ensinavam a jovens, mediante pagamento, diferentes artes como direito, finanças e linguística. Todos possuíam grandes dons de eloquência e eram mestres da língua. Eram frequentemente itinerantes, e essa condição, juntamente com a ampla visão que tinham das leis e das sociedades, impediu-os de criar escolas de pensamento fixas.

Embora cada um tivesse seu pensamento peculiar, todos compartilhavam características comuns:

  • Eram especialistas em educação e professores de linguagem.
  • Grandes oradores.
  • Eram céticos, alguns moderados, outros radicais.
  • Defendiam uma posição relativista devido ao seu ceticismo.
  • Com relação à
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Felicidade e Ética Teleológica: Uma Análise de Mill

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Felicidade e Ética Teleológica em Mill

A ética teleológica busca avaliar a felicidade, identificando-a com o prazer, tanto quantitativa quanto qualitativamente. Mill propõe um caráter universalista, onde a felicidade individual contribui para a felicidade universal. A virtude, nesse contexto, está intrinsecamente ligada à felicidade.

A questão central é o princípio da utilidade, ou da maior felicidade, defendido por Mill. Ele argumenta que o utilitarismo, formulado por Bentham, defende a felicidade como critério moral e a felicidade do maior número como critério político. Mill define felicidade como "prazer e ausência de dor", estabelecendo uma hierarquia de prazeres, pois a felicidade humana transcende os níveis inferiores de... Continue a ler "Felicidade e Ética Teleológica: Uma Análise de Mill" »

Ontologia de Descartes: Racionalismo e Substâncias

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Ontologia de Descartes

René Descartes é um filósofo do século XVII, posterior ao período escolar, marcado pelo desenvolvimento do humanismo (com foco em estudos antropológicos), a Revolução Científica (com novas teorias e descobertas) e o problema do método científico. É considerado o fundador do racionalismo filosófico, que continuou com autores como Malebranche, Spinoza e Leibniz. Caracteriza-se por um foco na razão humana, utilizando o método dedutivo e confirmando a existência de ideias inatas. Esta filosofia opõe-se ao empirismo britânico, baseado na experiência.

Descartes teve uma educação muito boa desde tenra idade e dedicou a sua vida ao estudo. Não se baseava em filósofos anteriores, tendia a renovar e romper.... Continue a ler "Ontologia de Descartes: Racionalismo e Substâncias" »

h2>Revolução Científica, Métodos e Conhecimento Científico

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14. O que se entende por revolução científica?
É um fenômeno que ajudou a mudar radicalmente a imagem que o mundo tinha, a mesma pode ser humana. Esta revolução foi a introdução do método hipotético-dedutivo de ligar o cálculo matemático com verificação experimental.
Quando isto aconteceu e onde?
Durante os séculos XVI e XVII.
15. Quais as diferenças entre o método indutivo, método dedutivo e método hipotético-dedutivo?
O método dedutivo é útil na matemática e na lógica, trata de proposições que se ligam com outras, ou de tirar as consequências de fatos já conhecidos, mas não serve quando o objetivo é trazer novas ideias para explicar os fatos empíricos, o mundo real.
Em contraste, o método indutivo é a generalização... Continue a ler "h2>Revolução Científica, Métodos e Conhecimento Científico" »

David Hume: A Ciência da Natureza Humana e o Progresso

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A Ciência da Natureza Humana em David Hume

David Hume defende a interdependência entre todas as ciências, chamando-a de "a ciência da natureza humana". Todas as ciências são criadas pelo homem, e é o homem quem deve ser estudado. Tudo o que o homem pode conhecer depende de sua capacidade. A filosofia de Hume pretende levar o homem ao progresso e à modernidade. Esta "ciência do homem" afasta-se da velha ciência, que era muito racional e supersticiosa, e o conduz a um mundo sem preconceito e intolerância religiosa.

Para Hume, a superstição (religião) e a metafísica racionalista são a base ideológica do atraso experimentado pela sociedade de seu tempo. Hume pensa que a intolerância religiosa, a hipocrisia, a maldade, o terror e... Continue a ler "David Hume: A Ciência da Natureza Humana e o Progresso" »

Aristóteles vs. Platão: Metafísica, Hilemorfismo e Política

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Crítica de Aristóteles à Teoria das Ideias de Platão: O Hilemorfismo

O realismo aristotélico se contrapõe ao idealismo platônico.

Embora ambos concordem que é possível conhecer a realidade (em oposição aos sofistas), suas explicações divergem. A primeira diferença reside na estrutura da realidade:

  • Platão: Explica a realidade baseada em dois mundos: o mundo sensível e o mundo inteligível.
  • Aristóteles: Divide a realidade em: Primeira Substância (o que percebemos pelos sentidos), Segunda Substância (o conceito universal que temos de tudo) e Acidentes (as características das coisas).

A segunda diferença é que, enquanto Platão afirmava que o mundo inteligível (onde residem as Ideias, a verdadeira realidade) existe independentemente... Continue a ler "Aristóteles vs. Platão: Metafísica, Hilemorfismo e Política" »