Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de História

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h2 O Poder Real Absoluto e a Sociedade da República Holandesa

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Fundamentos do Poder Real Absoluto

O poder real absoluto assentava em quatro fundamentos essenciais:

  • Sagrado: Porque provém de Deus, e o rei apenas exerce a vontade divina.
  • Paternal: O rei deve satisfazer as necessidades do seu povo, proteger os fracos e governar brandamente, cultivando assim a imagem de "pai do povo".
  • Absoluto: Porque toma as decisões com total liberdade e não tem que prestar contas a ninguém.
  • Submetido à Razão: Ou seja, à sabedoria do rei, que era visto como possuidor de uma inteligência capaz de fazer o povo feliz.

O rei concentra em si toda a autoridade: legisla, executa e julga.

A Sociedade e a Estrutura Urbana da Holanda

A população holandesa era predominantemente urbana e a estrutura da sociedade apresentava um aspeto... Continue a ler "h2 O Poder Real Absoluto e a Sociedade da República Holandesa" »

A Evolução da Arte no Século XIX: Ruptura e Modernismo

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O Impacto das Revoluções na Arte

Aquilo a que se chama de ruptura na tradição, a qual marca o período da Grande Revolução na França, iria mudar toda a situação em que os artistas viviam e trabalhavam. Academias e exposições, críticos e entendidos, tinham-se empenhado ao máximo para introduzir uma distinção entre Arte com A maiúsculo e o mero exercício de um ofício, fosse ele o de pintor ou o de construtor. A Revolução Industrial começou a destruir as próprias tradições do sólido artesanato; o trabalho manual cedia lugar à produção mecânica, a oficina à fábrica.

Arquitetura: Entre o Passado e o Novo

Os frutos mais imediatos dessa mudança eram visíveis na arquitetura. As igrejas eram quase sempre construídas no... Continue a ler "A Evolução da Arte no Século XIX: Ruptura e Modernismo" »

Bizâncio, Bárbaros e Francos: Transição da Antiguidade Média

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Império Bizantino: Origens e Divisão Romana

Diocleciano e a Tetrarquia

Diocleciano realizou a divisão cultural do Império Romano, criando o Império do Oriente e o Império do Ocidente.

O governo de Tetrarquia era um sistema onde o poder era exercido por dois imperadores (Augustos) e dois auxiliares (Césares).

Constantino e a Cristianização

Após Diocleciano, Constantino assumiu o poder. Ele lutou contra a crise e promoveu mudanças significativas:

  • Concedeu liberdade de culto aos cristãos com o Édito de Milão (313 d.C.).
  • Transferiu a sede do Império do Oriente de Bizâncio para Constantinopla.

Teodósio e o Fim do Império Ocidental

Teodósio oficializou o cristianismo como religião oficial do Império, proibindo outros cultos. Ele dividiu... Continue a ler "Bizâncio, Bárbaros e Francos: Transição da Antiguidade Média" »

Crise e Estados Falhados: Definições e Implicações

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A Crise

O termo crise (derivado do grego krísis) tem estado quase omnipresente na história da humanidade. Há uma tendência para colocar a crise numa situação intermédia entre a paz e a guerra, subentendendo um grau de conflito e uma situação intermédia e transitória. De certa maneira, "a paz é um conflito potencial e a guerra é uma crise não resolvida".

A crise é um período e uma situação de instabilidade. É um estado transitório, sendo também um estado de desequilíbrio entre uma ordem antiga ultrapassada e uma desordem sempre possível e que, por sua vez, aumenta a desordem e a incerteza no seio de um sistema individual ou social. Está geralmente associada a uma situação que ameaça os objetivos visados por um grupo,... Continue a ler "Crise e Estados Falhados: Definições e Implicações" »

Democracia Ateniense, Renascimento e Reforma Religiosa

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Princípios da Democracia Ateniense

A democracia em Atenas foi construída sobre três pilares fundamentais:

  • Isonomia (igualdade perante a lei): A lei era para todos, sem exceção, e todos os cidadãos deviam obediência.
  • Isocracia (igualdade de acesso a cargos políticos): Todos os cidadãos atenienses tinham o direito e o dever de participar no governo da pólis. As decisões eram, normalmente, tomadas em conjunto, respeitando a vontade da maioria.
  • Isegoria (igualdade de direito ao uso da palavra): Nas assembleias, nos tribunais ou no exercício das magistraturas, todos podiam defender livremente as suas opiniões. A liberdade de palavra era limitada apenas pelos interesses do Estado, o que garantia uma larga margem de expressão.

Estrutura Social

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História da Gastronomia: Influências e Evolução

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Gastronomia Romana

As classes mais abastadas também comiam feijão, mas o seu gosto requintado fazia com que escolhessem as lentilhas egípcias.

Alimentos fumados, salgados, secos ou conservados em vinagre utilizavam muitos temperos.

A carne era fervida antes de ser assada ou cozida.

O vinho era bebido diluído em água; os vinhos mais apreciados eram os gregos. Tinham bastante fama os vinhos da Península Itálica.

As classes mais baixas e os soldados bebiam posca (bebida fermentada de cevada).

As suas refeições eram constituídas por:

  • Pequeno-almoço: Era muito leve, usualmente pão e água.
  • Almoço: Por volta do meio-dia, era mais substancial, podendo incluir carne ou peixe e fruta, acompanhado de vinho diluído em água.
  • Jantar: Os romanos mais
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Economia, Sociedade e Trabalho no Século XIX: Conceitos Essenciais

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Crises do Capitalismo Liberal e Ciclo de Juglar

O Ciclo de Juglar: Fases e Características

Segundo Juglar, estas crises acontecem de 6-10 em 6-10 anos. São crises cíclicas porque têm um determinado ciclo e não acontecem uma vez e acabam; elas estão sempre a acontecer. Segundo o mesmo, este ciclo tem 3 fases:

  • Expansão económica
  • Recessão
  • Recuperação

Livre-Cambismo vs. Protecionismo: Uma Oposição

Livre-Cambismo: Princípios e Características

Sistema que liberaliza as trocas comerciais. O Estado interfere o mínimo possível. Os direitos alfandegários, a fixação de limites para as importações e exportações e as proibições de entrada ou saída de produtos devem ser abolidas ou reduzidas ao mínimo.

Protecionismo: Definição e Objetivos

Teoria... Continue a ler "Economia, Sociedade e Trabalho no Século XIX: Conceitos Essenciais" »

Hobbes, Clausewitz e a Natureza da Guerra e da Paz

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Thomas Hobbes centrou o seu estudo no Homem e de como as suas características podem influenciar a natureza da sociedade. Na sua obra Leviathan (soberania absoluta), imagina um “estado natural”, um mundo sem governo autoritário ou ordem civil, onde o homem governa por paixões, vivendo na constante incerteza da sua própria segurança. Neste estado natural justifica-se a guerra de todos contra todos, só evitável com a existência de um governo forte. Este defende a existência de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Para Hobbes, a paz é definida como um período em que a guerra não está iminente ou em... Continue a ler "Hobbes, Clausewitz e a Natureza da Guerra e da Paz" »

Revoluções Liberais: América, França e o Fim do Antigo Regime

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Motivos de Contestação dos Colonos Ingleses na América

Depois de 1763, a Inglaterra foi confrontada com a falta de recursos financeiros, pelo que aumentou os impostos sobre as colónias da América do Norte. No governo e no Parlamento em Londres, consideraram que os colonos deviam contribuir financeiramente, quer para a sua defesa, financiando as tropas inglesas fixadas permanentemente em solo americano, quer para a manutenção do Império Inglês.

Assim, em 1764, a Inglaterra lançou sobre as colónias impostos sobre o açúcar.

No ano seguinte, surgiu um novo imposto que obrigava ao uso do papel selado inglês na documentação oficial e ao pagamento de selo sobre jornais e revistas que circulavam nas colónias americanas. Os colonos viram... Continue a ler "Revoluções Liberais: América, França e o Fim do Antigo Regime" »

Mercantilismo e Iluminismo: Uma Análise Histórica

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Enunciar os princípios mercantilistas:
O mercantilismo é o conjunto de medidas económicas que foram colocadas em prática, ao longo do período de transação feudalismo/capitalismo, caracterizadas pela rigorosa intervenção do Estado no plano económico. Os seus princípios são: Metalismo: acumulação de metais preciosos, entendidos como um meio de alcançar riqueza e prosperidade; Teoria da Balança Comercial favorável: as receitas tinham de ser maiores que as despesas, pára isso o número de exportações tinham de ser maiores que osde importações; Incentivo à produção manufatureira: a manufatura era a forma básica de produção industrial. Era incentivada em larga escala por parte do Estado. Os altos preços dos produtos manufaturados... Continue a ler "Mercantilismo e Iluminismo: Uma Análise Histórica" »