Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Medicina e Ciências da Saúde

Ordenar por
Matéria
Nível

Guia Completo do Sistema Nervoso: Desenvolvimento, Estrutura e Função

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 4,69 KB

Desenvolvimento do Sistema Nervoso

O desenvolvimento do Sistema Nervoso (SN) ocorre através de uma série de etapas:

  1. Placa Neural: Espessamento da ectoderme.
  2. Sulco Neural: A placa neural se diferencia no sulco neural.
  3. Goteira Neural e Crista Neural: O sulco neural se aprofunda, formando a goteira neural e as cristas neurais.
  4. Tubo Neural e Gânglio Espinhal: O fechamento da goteira neural forma o tubo neural, que dará origem ao Sistema Nervoso Central (SNC), e as cristas neurais formam os gânglios espinhais e outras estruturas do Sistema Nervoso Periférico (SNP).

O que é o Sistema Nervoso?

O Sistema Nervoso é o sistema responsável por controlar todas as ações do nosso corpo, funcionando sempre por estímulos.

  • Estímulos Internos: Alterações
... Continue a ler "Guia Completo do Sistema Nervoso: Desenvolvimento, Estrutura e Função" »

Fisiologia Neuromuscular: Fibras, Reflexos e Corrente Russa

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 8,23 KB

Tipos de Fibras Musculares

Fibras Tipo I (Tônicas ou Vermelhas)

São fibras de contração lenta, também chamadas de fibras vermelhas. Possuem alta resistência à fadiga, sendo predominantes em atividades de longa duração.

Fibras Tipo II (Fásicas)

São fibras de contração rápida, menos resistentes à fadiga em comparação com as do tipo I. Subdividem-se em tipo IIa (intermediárias, oxidativas-glicolíticas) e tipo IIb/IIx (rápidas glicolíticas).

Corrente Russa: Fortalecimento Muscular

A Corrente Russa é uma corrente alternada de média frequência (AMF), que classicamente opera em 2.500 Hz, modulada em bursts (sequências de pulsos) de 50 Hz, utilizada para o fortalecimento muscular e hipertrofia.

Mecanismo de Ação do Estímulo Elétrico

O... Continue a ler "Fisiologia Neuromuscular: Fibras, Reflexos e Corrente Russa" »

Fármacos: Ação e Classificação

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 11 KB

Como Agem os Fármacos

Os fármacos podem agir através de:

  • Proteínas carregadoras
  • Proteínas formadoras de canais de transporte
  • Receptores: macromoléculas proteicas
  • Enzimas: os fármacos podem agir por ativação, inibição ou reativação de enzimas
  • Proteínas formadoras de canais iônicos

Ação Específica e Inespecífica

  • Ação Específica: fármacos que agem através de receptores específicos presentes em enzimas; antagonismo.
  • Ação Inespecífica: a ação não decorre da interação com receptores específicos, mas sim de suas características químicas, como solubilidade e tensão superficial.

Sítio de Ação

Sítio de ação é o local onde a droga vai agir.

Localização do sítio de ação:

  • Extracelular
  • Superfície da membrana celular

Agonistas

... Continue a ler "Fármacos: Ação e Classificação" »

Doenças Exantemáticas: Sarampo, Escarlatina, Rubéola e Kawasaki

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 4,19 KB

Sarampo

Caracteriza-se por um exantema de coloração vermelho-acastanhada e enantema na mucosa. É uma doença viral aguda, localizada na face, tronco e na parte proximal das extremidades. Quanto mais velho o paciente, mais grave a manifestação da doença.

  • Agente etiológico: Morbilivírus Paramixovírus (vírus RNA)
  • Período de incubação: 8 a 12 dias
  • Pródromo: Febre alta (> 38,8°C), tosse, coriza, conjuntivite.
  • Enantema: Sinal de Koplik (descamação) - pequenas máculas branco-acinzentadas na mucosa oposta ao segundo molar. É o sinal patognomônico do sarampo.
  • Exantema: Mobiliforme com descamação.
  • Transmissão: Via respiratória.
  • Contagiosidade: 1 a 2 dias antes até o 5º dia após o surgimento do exantema.
  • Complicações: Otite média
... Continue a ler "Doenças Exantemáticas: Sarampo, Escarlatina, Rubéola e Kawasaki" »

Relaxamento Adaptativo e Receptivo do Estômago

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 2,07 KB

Relaxamento Adaptativo

Circuito Neural do Relaxamento Adaptativo

SNE (+) → N. Vago (+) → SNC (+) → N. Vago (+) → SNE (-) → Musculatura

O Relaxamento Adaptativo é um reflexo iniciado por neurônios receptores do SNE (Sistema Nervoso Entérico) que enviam suas aferências via nervo vago ao SNC (Sistema Nervoso Central). O SNC, também via nervo vago, atua sobre o SNE, estimulando o relaxamento da musculatura. Esse reflexo ocorre até que se atinja a distensão estomacal máxima, indicando saciedade. Há indícios de que o relaxamento seja produzido pela liberação de VIP (Peptídeo Intestinal Vasoativo) pelo SNE em resposta aos estímulos vagais, hiperpolarizando e relaxando o músculo.

O tônus geral do estômago proximal é reduzido

... Continue a ler "Relaxamento Adaptativo e Receptivo do Estômago" »

Sistema Cardiovascular: Estrutura, Função e Eletrofisiologia Cardíaca

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 6,4 KB

Sistema Cardiovascular

  • Funções:
    • Regulação do equilíbrio ácido/base.
    • Participação nos processos de regulação funcional através da difusão de hormônios.
    • Termorregulação.
    • Proporciona aos músculos uma corrente contínua de nutrientes e O₂.

Coração

Órgão oco para obter uma maior eficiência, com tecido especializado de condução elétrica.

Câmaras Cardíacas

  • Átrios Direito e Esquerdo: Bombas auxiliares para enchimento ventricular.
    • Paredes finas.
    • Pressão muito baixa.
    • Recebem sangue da veia cava e veia pulmonar.
  • Ventrículos Direito e Esquerdo: Bombas principais do coração.
    • Ejetam sangue para a circulação sistêmica e pulmonar.
    • Paredes grossas.

Processo Contratil Semelhante ao Músculo Esquelético

  • Potencial de Ação (PA) para o músculo
... Continue a ler "Sistema Cardiovascular: Estrutura, Função e Eletrofisiologia Cardíaca" »

h3: Tratamento de Anemia e Distúrbios Ósseos na DRC

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 2,96 KB

Tratamento na Doença Renal Crônica (DRC)

O tratamento na DRC abrange diversas áreas, incluindo a anemia e os distúrbios minerais e ósseos.

Tratamento da Anemia

Anemia é a diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue. Os glóbulos vermelhos (hemácias) são responsáveis pelo transporte de oxigênio para todas as células do nosso corpo. Quando o paciente tem anemia, dependendo da gravidade, ele pode sentir desânimo, falta de apetite, fraqueza nas pernas, sonolência, falta de ar ao caminhar, etc.

Será fundamental a avaliação médica da intensidade da anemia, dos estoques de ferro e de alguns hormônios. É comum que pacientes com doença renal crônica apresentem insuficiência de eritropoetina (hormônio produzido pelos... Continue a ler "h3: Tratamento de Anemia e Distúrbios Ósseos na DRC" »

Maturação de Linfócitos B e Classes de Imunoglobulinas

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 6,21 KB

Maturação dos Linfócitos B na Medula Óssea

A maturação ocorre na Medula Óssea (MO), sendo independente de antigénio nas primeiras fases, para gerar células maduras com IgM membranar (mIgM) e IgD membranar (mIgD). A origem reside em progenitores linfoides que expressam moléculas de adesão (ICAMs), como VLA-4 e VCAM-1.

  • Célula Progenitora: Expressa c-kit e CD45. A interação da célula Pro-B (que expressa CD10, CD19, Rag 1 e 2, e TdT) com o estroma da medula, estimulada por IL-7, leva ao arranjo da cadeia pesada μ (miu). Forma-se a cadeia μ citoplasmática e as pseudo-cadeias leves.
  • Célula Precursora (Pré-B): Apresenta as mesmas características, exceto pela ausência de TdT, e ocorre o arranjo das cadeias leves.

O desenvolvimento... Continue a ler "Maturação de Linfócitos B e Classes de Imunoglobulinas" »

Agentes Antimicrobianos: Naturais e Químicos na Segurança Alimentar

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 2,42 KB

Escherichia coli: Bastonetes, Gram negativos, Aeróbios. Fontes: Alimentos crus ou mal cozidos, particularmente carnes moídas processadas em grande escala, água. Contaminação: Carcaças de animais abatidos.

Campylobacter sp: Espiralados, Gram negativos, Microaerófilos (Campylobacter jejuni e C. fetus). Fontes: Aves, porco, mariscos crus, todas as carcaças de frango e peru contêm C. jejuni. Contaminação: Água, animais domésticos.

Yersinia enterocolitica: Bastonete, Gram negativo, Aeróbio. Contaminação: Ingestão de leite não pasteurizado, água não tratada, carne de porco contaminada, crua ou mal cozida.

Listeria monocytogenes: Bacilos, Gram positivos, Anaeróbio facultativo. Contaminação: Por alimentos. Surtos registrados estavam... Continue a ler "Agentes Antimicrobianos: Naturais e Químicos na Segurança Alimentar" »

Cirurgia Periodontal: Indicações, Contraindicações e Técnicas

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 3,41 KB

Indicações: Eliminação da bolsa periodontal, criação de acesso adequado para raspagem e alisamento radicular (RD/AR), estabelecimento de morfologia gengival/óssea que facilite o controle de placa, promoção da regeneração periodontal perdida pela doença, preparação cirúrgica pré-protética e cirurgias plásticas periodontais.

Contraindicações:

  • Pacientes com má higienização oral (devem apresentar boa higiene por um período de 3 a 6 meses antes da cirurgia).
  • Pacientes com problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial e angina de peito (evitar anestésicos com adrenalina e injeção intravascular).
  • Pacientes em tratamento com anticoagulantes (controle da hemorragia 2 a 3 dias antes da cirurgia e não usar salicilatos
... Continue a ler "Cirurgia Periodontal: Indicações, Contraindicações e Técnicas" »