Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Aristóteles e Locke: Origem do Estado

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Aristóteles: A Polis e a Natureza Humana

Para Aristóteles, a polis (cidade-estado) tem como objetivos:

  • Promover a qualidade de vida e o bem comum;
  • Proporcionar aos cidadãos a satisfação dos interesses comuns;
  • Proporcionar ao indivíduo a realização da sua natureza.

Para Aristóteles, apenas os homens livres são considerados cidadãos. São os cidadãos livres que participam na vida política da polis, definem as leis e a justiça, sendo o bem comum e a vida boa os princípios que devem reger a constituição política da cidade. As leis, para serem boas e justas, terão de ser criadas por cidadãos virtuosos (justos e bons) porque das qualidades morais dependem as qualidades da cidade. Assim, Aristóteles estabelece uma indissociabilidade... Continue a ler "Aristóteles e Locke: Origem do Estado" »

Divergências entre Heráclito e Parmênides sobre a noção de SER

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1. Em que consiste as principais divergências entre o pensamento de Heráclito e Parmênides quanto a noção sobre SER?

R: Heráclito procura explicar o mundo pelo desenvolvimento de uma natureza comum a todas as coisas e em eterno movimento. Ele afirma a estrutura contraditória e dinâmica do real. Para ele, tudo está em constante modificação. Daí sua frase "Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio", já que nem o rio nem quem nele se banha são os mesmos em dois momentos diferentes da existência. Parmênides, ao contrário, diz que o ser é unidade e imobilidade e que a mutação não passa de aparência. Para Parmênides, o ser é ainda completo, eterno e perfeito.

2. O que significa dizermos que os primeiros filósofos tinham... Continue a ler "Divergências entre Heráclito e Parmênides sobre a noção de SER" »

Conceitos Fundamentais de Sociologia, Antropologia e Ciência Política

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Conceitos Fundamentais

  • Conhecimento de Senso Comum: Compreensão do mundo baseada no aprendizado acumulado de gerações anteriores, transmitido de geração em geração.
  • Conhecimento Científico: Objetivo e generalizado, pode ser comprovado cientificamente. Produzido a partir do estabelecimento de métodos que correspondem a objetos de estudos específicos. Suas formulações são sistemáticas, baseadas em fatos verificáveis e controláveis através de experiências, chegando a conclusões gerais objetivas.
  • Revolução Científica: Superação de crenças e dogmas religiosos relacionados aos fenômenos do mundo. Buscou-se uma explicação científica dos fatos. Galileu Galilei, personagem principal na revolução científica, defendeu teorias
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Filosofia Moral e Política: Kant, Bentham e Foucault

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Immanuel Kant: O Criticismo

A teoria de Kant é conhecida como criticismo, abrangendo a Crítica da Razão Prática (relacionada a juízos sintéticos ou a posteriori) e a Crítica da Razão Pura (relacionada a juízos analíticos ou a priori).

Juízos Analíticos (A Priori)

  • São aqueles que possuímos previamente em nossa mente, independentemente da experiência. Por exemplo, a noção de espaço e tempo são capacidades de julgamento que se desenvolvem a partir da própria razão.

Juízos Sintéticos (A Posteriori)

  • São aqueles que o indivíduo adquire através da experiência prática, aprendendo ao viver, se movimentar e agir. Ao interagir com o mundo/realidade, ele aprende com a experiência, aplicando a razão sobre fatos concretos.

Imperativo

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Deveres Morais: A Distinção de Kant e o Imperativo Categórico

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A Ética de Kant: Imperativos e a Lei Universal

Grande parte da nossa conduta é dirigida por deveres. O padrão é: temos um determinado desejo, por exemplo, ser jogadores de xadrez, ir para a faculdade de Direito, entre outros. Reconhecemos que um certo percurso nos ajudará a obter o que desejamos, como, por exemplo, estudar os jogos de Kasparov e fazer a inscrição para os exames de acesso; e por isso concluímos que devemos seguir o plano indicado. Kant chamou a isso de imperativos hipotéticos porque nos dizem o que fazer desde que tenhamos os desejos relevantes. Uma pessoa que não quisesse melhorar a sua técnica no xadrez não teria qualquer razão para estudar os jogos de Kasparov; alguém que não quisesse ir para a faculdade de

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O Contrato Social e o Papel do Estado Segundo Locke

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Assim, os seres humanos, voluntariamente, reúnem-se e, através de um pacto social, um contrato, fundam a sociedade política e civil para escaparem ao risco de insegurança e para poderem ser proprietários e livres. Os seres humanos renunciam ao julgamento em causa própria, acabando o Estado por ser criado para defender os direitos naturais (vida, liberdade e propriedade). Foi a necessidade de assegurar a proteção da vida, da liberdade e da propriedade que determinou a passagem do estado de Natureza à Sociedade Civil. É para proteger o direito natural que o ser humano dá o seu consentimento ao estado e renuncia a um outro direito natural – fazer justiça pelas suas próprias mãos.

O ser humano entrega ao Estado parte do seu ser para... Continue a ler "O Contrato Social e o Papel do Estado Segundo Locke" »

Axiologia: Valores, Juízos e Teorias

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Gabarito - Grupo I

1) A 2) D 3) C 4) D 5) D 6) A 7) B

Grupo II: Juízos de Facto e de Valor

1. Definição de Valores

Os valores são como propriedades dos objetos ou de situações.

2. Distinção entre Juízos

Juízo de facto: É uma proposição que descreve os factos ou fenómenos de uma realidade e pode ser verdadeiro ou falso. Ao descrever a realidade, pode ser verificado empiricamente por qualquer sujeito. Neste caso, todos os sujeitos têm a possibilidade de comprovar a verdade ou falsidade do juízo.

Juízo de valor: Pode ser considerado verdadeiro ou falso por quem o emite, mas não tem a pretensão de descrever objetivamente a realidade, sendo antes uma expressão da subjetividade ou de uma avaliação. Por isso, o juízo de valor é frequentemente... Continue a ler "Axiologia: Valores, Juízos e Teorias" »

Descartes: O Argumento Ontológico e a Prova de Deus

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O ponto de partida desta passagem (que se insere no contexto da Meditação VI), seguindo a demonstração da existência de Deus (na Terceira e Quinta Meditação) e a análise da essência divina (na Quarta Meditação), estabelece a legitimidade da onipotência divina e a veracidade da crença fundamental de toda filosofia racionalista: que o reino do pensamento corresponde ao reino da realidade.

Esta convicção baseia-se na definição racionalista cartesiana de substância: aquilo que pode ser concebido por si só, sem recorrer à ideia de algo mais, existe por si só e independentemente de qualquer outra coisa.

O texto é um lembrete de que, desde a Segunda Meditação, temos a certeza absoluta da existência da res cogitans por termos

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Filosofia da Ciência: Indução, Falsificacionismo e Paradigmas

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A Ciência Clássica e a Revolução Científica

A ciência era considerada como detentora do conhecimento a partir do qual se podia atingir verdades, modelo fundamental para se ter um conhecimento objetivo sobre a realidade. Era um empreendimento puramente racional, visto que os critérios utilizados eram meramente racionais e permitiam uma visão verdadeira e objetiva da realidade.

O Modelo Dedutivo Medieval

No período medieval, o modelo de cientificidade era dedutivo (partindo de princípios evidentes e claros, era possível extrair delas consequências e bastava depois deduzir a compreensão do mundo). A ciência dominante era a de Aristóteles e negava qualquer controlo por experimentação.

O Surgimento da Ciência Moderna e o Método Experimental

O... Continue a ler "Filosofia da Ciência: Indução, Falsificacionismo e Paradigmas" »

h3: Métodos Indutivo e Hipotético-Dedutivo na Ciência

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Método Indutivo: Na perspetiva de Francis Bacon, parte-se do pressuposto de que a ciência tem o objetivo de estabelecer leis. Em função deste objetivo, o cientista deve observar os fenómenos e realizar uma enumeração exaustiva das suas manifestações. Os resultados que daqui emergem são depois sujeitos a testes experimentais.

Método Hipotético-Dedutivo: De que Galileu é um precursor e Popper um herdeiro, pressupõe, na sua forma mais simples, uma hipótese como ponto de partida, a partir da qual se deduzem certas consequências, que depois são testadas (no caso de Galileu para verificar a hipótese, no caso de Popper para falsificá-la).

Perspetiva do método científico/experimental: Em primeiro lugar, acredita-se, erradamente,... Continue a ler "h3: Métodos Indutivo e Hipotético-Dedutivo na Ciência" »