Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Fato Social: Definição, Características e Exemplos

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O que é Fato Social?

Correntemente, a qualificação 'fatos sociais' é empregada para designar quase todos os fenômenos que ocorrem no interior da sociedade, por pouco que apresentem, além de certa generalidade, algum interesse social. Todavia, desse ponto de vista, não haveria, por assim dizer, nenhum acontecimento humano que não pudesse ser chamado de social. Porém, se todos esses fatos fossem sociais, a sociologia não teria objeto próprio e seu domínio se confundiria com o da biologia e da psicologia.

Na realidade, a classificação de fatos sociais serve para denominar maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora das consciências individuais. Esses tipos de conduta ou de pensamento... Continue a ler "Fato Social: Definição, Características e Exemplos" »

Fundamentos de Lógica e Conceitos Jurídicos Essenciais

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I. Relacionar Termos e Definições de Lógica

Relacione os termos abaixo com suas respectivas definições numeradas:

  • Juízo (8)
  • Lógica Jurídica (3)
  • Forma Mental (4)
  • Ideia (9)
  • Verdadeiro Pensamento (6)
  • Pensar (7)
  • Pensamento Correto (5)
  • Ciência da Lógica (2)
  • Raciocínio (10)
  • Lógica Natural (1)

Definições:

  1. A aptidão natural dos seres humanos de combinar as formas mentais de pensamento (ideia, juízo e raciocínio) de forma ordenada e consistente.
  2. Conjunto sistematizado de conhecimento com rigor científico, que desenvolve e aperfeiçoa a capacidade natural do ser humano de combinar formas mentais de pensamento (ideia, juízo e raciocínio) para produzir o pensamento verdadeiro e correto.
  3. Conhecimento sistematizado com rigor científico, que desenvolve
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As Concepções da Linguagem em Ludwig Wittgenstein

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Conceitos Elementares e Analíticos da Linguagem em Wittgenstein

A filosofia de Ludwig Wittgenstein deve ser enquadrada na tradição analítica de Bertrand Russell, inspirada na tradição empirista positivista. Russell foi mentor de Wittgenstein, e seu interesse pela matemática levou ao conceito de linguagem figurativa. Enquanto com G.E. Moore, ele se interessou por questões de caráter moral. Wittgenstein acreditava que a filosofia deve ser baseada na análise da linguagem. Para ele, a linguagem lógica revela imediatamente a estrutura lógica dos fatos. Wittgenstein separou-se teoricamente de Russell e sentiu-se mais identificado com a concepção ética que G.E. Moore tinha sobre a linguagem.

O Tractatus Logico-Philosophicus e a Linguagem

Ludwig... Continue a ler "As Concepções da Linguagem em Ludwig Wittgenstein" »

O Iluminismo e a Filosofia de Kant: Razão Prática e Pura

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O que devo fazer? Crítica da Razão Prática (KPV)

Ética: O que devo fazer? Nossa razão, diz Kant, tem duas dimensões: uma dimensão especulativa, que se concentra em conhecer, e uma dimensão prática, a razão prática, para agir e tomar decisões. São duas dimensões diferentes. As áreas do dever e do saber são muito diferentes, porque podemos saber que uma ação está errada e ainda assim não a realizar, ou não saber o que fazer. A razão pode nos levar à ação correta. Importante, para Kant, não são duas razões diferentes, mas duas maneiras de a minha razão agir, de se comportar.

A dimensão prática da razão é abordada em duas obras fundamentais: a Crítica da Razão Prática (KPV) e os Fundamentos da Metafísica dos Costumes.

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John Stuart Mill: Liberdade e Individualidade

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Como Mill diz, "um ou vários indivíduos não estão autorizados a dizer a outro ser humano, em plena posse de suas faculdades, que não faça da sua vida o que melhor lhe convier, tendo em conta o seu próprio benefício". Na introdução ao seu livro "Sobre a Liberdade", J. Stuart Mill responde a esta pergunta, afirmando que ninguém está autorizado a dizer aos outros como devem agir porque "as opiniões dos homens sobre o que é digno de louvor ou merecedor de condenação vêm de seus preconceitos, superstições, distúrbios sociais, tendências antissociais, inveja, ciúme, arrogância ou desprezo, desejos e medos, legítimos e ilegítimos".

Portanto, conclui que, na ausência de uma regra ou princípio permanente, o poder só pode ser... Continue a ler "John Stuart Mill: Liberdade e Individualidade" »

Controle Social e Teorias Jurídicas: Guia Essencial

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Controle Social

1. O que é Controle Social?

R: Conjunto de normas ou padrões sociais que regulamentam a conduta social dos indivíduos.

2. Tipos de Controle Social

  • Controle Social Formal: São as regras escritas, regulamentos, códigos e leis.
  • Controle Social Informal: São atitudes espontâneas, produtos e costumes da sociedade.
  • Controle Social Positivo: Preceitos morais ou legais do grupo ou da sociedade.
  • Controle Social Negativo: Comportamento antissocial realizado por grupos de desvio (comportamento contrário).
  • Controle Social Institucional: Orienta e controla o modo de agir e reagir dos grupos existentes.
  • Controle Social Grupal: É exercido por diferentes grupos sobre seus componentes.

3. Mecanismos de Controle Social

A educação é um mecanismo... Continue a ler "Controle Social e Teorias Jurídicas: Guia Essencial" »

Conceitos Essenciais da Filosofia de Platão

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Método Dialético

O método dialético investiga a natureza da verdade através da análise crítica de conceitos e hipóteses. Um dos primeiros exemplos do método dialético é oferecido pelo filósofo grego nos Diálogos de Platão, em que o autor empreende o estudo da verdade através da discussão em forma de perguntas e respostas. O aluno mais famoso de Platão, Aristóteles, entende a dialética como a busca da base filosófica da ciência e muitas vezes usa o termo como sinônimo de ciência da lógica.

Boa Ideia

O estatuto e as funções que Platão lhe confere em sua filosofia são tais que muitos autores a têm identificado com Deus. Este filósofo acreditava que a Ideia do Bem tem dois papéis fundamentais: ela cria as ideias e o... Continue a ler "Conceitos Essenciais da Filosofia de Platão" »

Nomos e Physis: Uma Análise da Filosofia Grega

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Nomos (νόμος) → Normalmente traduzida como "lei", a palavra nomos em grego antigo possui uma gama de significados mais ampla, abrangendo aspectos legais, morais e sociais. Para os atenienses, o nomos era um conjunto intrincado de regras e costumes que regia suas relações, incorporando elementos legais e morais indissociáveis. A concepção de lei no sentido científico-natural era impensável nesse contexto. Cada cidade-estado (πόλις, polis) na Grécia possuía seu próprio nomos, um "mosaico de regras" que moldava sua identidade e organização social.

Physis (φύσις) → Equivalente a "natureza", physis para os gregos representava a fonte de toda a realidade, a origem da existência de deuses e do cosmos. Essa concepção... Continue a ler "Nomos e Physis: Uma Análise da Filosofia Grega" »

Critérios de Verdade e Correntes Filosóficas do Conhecimento

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Evidência

Refere-se a algo que se apresenta como óbvio, especialmente com base em fatos e proposições. O conhecimento é evidente quando há uma certeza que nos impede de duvidar de sua verdade. Falha deste critério: O sentimento de certeza é subjetivo, um estado mental, e não um critério satisfatório de verdade.

Intersubjetividade

Consiste no fato de que nossas crenças, para serem aceitas como verdadeiras e constituírem conhecimento, devem ser aceitáveis para qualquer pessoa racional. O conhecimento é objetivo e pode ser compartilhado por todos. Baseia-se no reconhecimento da verdade não apenas por uma pessoa, mas por todos. Falha deste critério: A aceitação geral não garante a verdade. O conhecimento verdadeiro deve ser aceitável... Continue a ler "Critérios de Verdade e Correntes Filosóficas do Conhecimento" »

Ética, Ação Moral e o Formalismo Kantiano

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Ética e Ação Moral

A ética é definida como o estudo da ação moral. O termo designa ações morais e formas concretas que podem ser descritas como boas ou ruins, enquanto a ética significa a reflexão racional sobre essas ações.

A ação moral é aquela que pode ser descrita como boa ou ruim, acompanhada pela consciência de estar fazendo certo ou errado, que é a consciência daimoníaca.

Ações morais são ações conscientes, e ações inconscientes não fazem parte das ações morais. Ações livres e voluntárias dependem de cada um de nós, somos livres para escolhê-las e nelas está em jogo uma condenação, pois são ações realizadas livremente.

Teorias Éticas

A ética é a disciplina filosófica que explica o comportamento... Continue a ler "Ética, Ação Moral e o Formalismo Kantiano" »