Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Origem e Legitimidade do Poder Político: Uma Análise Crítica

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Item 11

Item 12: Origem e Legitimidade do Poder Político

Conceitos de Origem e Legitimidade

O poder não tem assunto; é uma relação e é considerado um enigma: o enigma do poder que se caracteriza pela sua natureza complexa. O poder múltiplo é um conjunto de instituições que garantem a participação dos cidadãos em determinado estado. É a interpretação jurídico-política do poder.
O Estado é uma relação de dominação do homem sobre o homem, fundada por violência legítima. O Estado tem um uso legítimo.
A estratégia é uma atitude que envolve um confronto ou conflito. O confronto pode ser um jogo simples, mas às vezes acaba em agressão física. O confronto pode ser também uma luta, uma vez que ocorre em uma floresta

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Ética Aristotélica: Felicidade, Virtude e o Justo Meio

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Ética de Aristóteles

Aristóteles escreveu vários tratados sobre ética, sendo o mais importante a Ética a Nicômaco. Para Aristóteles, a ética tem como objetivo final a felicidade de todos os homens. Com esta afirmação, certamente concordam todos, independentemente de sua crença ou convicção. A divergência começa ao perceber o que é a felicidade.

Para responder à questão do que constitui a felicidade, Aristóteles discute a natureza humana. Cada pessoa é feliz ao realizar a atividade que lhe é própria e natural (este princípio é uma consequência de sua concepção teleológica da natureza: tudo tende para um fim que lhe é próprio).

Para Aristóteles, a felicidade, portanto, não é uma mera detenção, nem mesmo um ser,... Continue a ler "Ética Aristotélica: Felicidade, Virtude e o Justo Meio" »

Platão: Mito da Caverna e Teoria das Ideias

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O Mito da Caverna de Platão

Prisioneiros e Sombras: Platão descreve prisioneiros acorrentados em uma caverna, incapazes de se mover. O mito equipara a caverna ao mundo sensível, o fogo ao sol, e o exterior à ascensão da alma ao inteligível. Platão introduz a ideia (pitagórica) da alma imortal, preexistente ao corpo, cujo lugar natural é o mundo supra-sensível das Ideias.

O corpo é a prisão da alma, um obstáculo devido às paixões que impedem a contemplação das Ideias. Pertencente ao mundo sensível, o corpo gera conhecimento imperfeito, meras sombras da realidade captada pelos sentidos.

No mundo sensível, há duas divisões:

  • Imagens de objetos materiais (sombras e reflexos).
  • Objetos materiais (coisas, obras da natureza ou arte)
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Tipos de Conhecimento e Métodos de Pesquisa

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Tipos de Conhecimento

O conhecimento pode ser classificado em quatro tipos principais:

  • Empírico: adquirido por meio da vivência e da observação cotidiana, não sistemática, de determinado fenômeno.
  • Científico: obtido por meio da investigação sistemática e experimental da realidade.
  • Filosófico: alcançado por meio do questionamento constante do objeto de investigação, sem a preocupação com a experimentação.
  • Teológico: baseado na aceitação de que há um Deus ou deuses que controlam determinado fenômeno.

Características do Conhecimento Científico

O conhecimento científico possui as seguintes características:

  • Requer exatidão e clareza;
  • É comunicável;
  • É verificável;
  • Depende de investigação metódica;
  • É sistemático;
  • Busca e aplica
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Filosofia Helenística, Cristã e Medieval: Correntes e Pensadores

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Período Helenístico: Contexto e Foco Filosófico

O Período Helenístico é um momento da história em que os gregos foram dominados pelo Império Macedônico, de Alexandre, o Grande, encerrando a atividade política da democracia ateniense. Com o fim da prática da democracia em Atenas, o pensamento filosófico helenístico volta-se para preocupações da vida privada.

  • Política: vida pública
  • Felicidade: vida privada

Correntes do Pensamento Helenístico

Epicurismo

Epicuro, o fundador dessa corrente, acreditava que a vida pública trazia o conflito, a indisposição com o Império Macedônico e até mesmo o perigo da morte. Assim, o sujeito feliz deve voltar suas atenções para a busca por prazeres, o "culto". Para Epicuro, há dois tipos de

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Ética Kantiana: Imperativo Categórico e Liberdade

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Ética Kantiana

Uma vez que a mudança no âmbito da filosofia teórica é prática, abre-se o caminho para a Crítica da Razão Prática e, portanto, à pergunta: O que devo fazer? A natureza ética da questão leva Kant a formular o que deveria ser a forma de uma ação que pretende ser moral, a qual deve respeitar os princípios de liberdade e autonomia exercida no discurso iluminista. Agora é hora de investigar o que deve ser o a priori da ação moral, a forma que deve reger para ser considerada moral. Portanto, a razão transcendental, agora prática, é apresentada como contendo uma forma a priori da ação moral. Os imperativos da ética, que são definidos como formais, devem ser categóricos e têm a forma do imperativo categórico... Continue a ler "Ética Kantiana: Imperativo Categórico e Liberdade" »

Lógica: Argumentos, Validade e Proposições

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Introdução à Lógica e Argumentação

O que é Lógica?

Estuda em que condições os argumentos são válidos.

O Argumento: Objetivos e Elementos

  • Um argumento (raciocínio) é caracterizado quanto aos seus objetivos e quanto aos seus elementos.
  • O seu objetivo é justificar racionalmente a verdade ou falsidade de uma afirmação.
  • Os seus elementos são as premissas e a conclusão, em que são apresentadas razões para afirmar uma conclusão.
  • Um argumento só pode ter uma conclusão e, no mínimo, uma premissa.

Proposições: A Base dos Argumentos

  • Formular um juízo (emitir uma opinião) utiliza frases declarativas, porque são as únicas que podem afirmar algo que seja verdadeiro ou falso.
  • Estas frases declarativas com valor de verdade são chamadas
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Teoria da Imputação Objetiva: Conceito e Aplicação

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A Imputação Objetiva não se contenta apenas com a relação de causalidade físico-natural (Teoria dos Antecedentes Causais). A relação de causalidade vai para além do aspecto naturalístico. Na estrutura da Imputação Objetiva, examina-se a relação de causalidade entre a conduta e o resultado, quando se tratar de crimes materiais, e a relevância jurídica da causação desse resultado, sob a ótica da realização de um risco juridicamente desaprovado.

Definimos a Imputação Objetiva, destarte, como um conjunto de critérios sistematizados para normatizar ou valorar a relação de causalidade puramente naturalística através de orientações político-criminais. Acrescenta à relação físico-natural (dada pela Teoria dos Antecedentes... Continue a ler "Teoria da Imputação Objetiva: Conceito e Aplicação" »

Agostinho de Hipona: Pensamento Filosófico e Teológico

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Relação entre Fé e Razão

Os sábios querem entender para crer. Agostinho faz a separação entre os domínios de alguns aspectos da fé e da razão, ditando que a fé não deve intrometer-se na ciência. No entanto, argumenta que a razão e a fé são complementares; elas precisam e se unem em uma única verdade. No caso de discrepância, a razão precede a fé. O ponto de partida de todo conhecimento é o autoconhecimento. Graças a ele, descobrimos quais os recursos que nos permitem compreender e as limitações de nossa condição. Guiados pela fé, com a razão, somos incentivados a superar nossas limitações.

A razão não é capaz de compreender as verdades da fé e suas promessas. Portanto, a filosofia é a escrava da teologia.

Teoria

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Descartes: O Mundo, a Substância e o Mecanicismo

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A Existência do Mundo Material e Seus Princípios

Tendo demonstrado a existência de Deus, que é o critério de garantia da verdade, temos a oportunidade de demonstrar a existência das coisas corpóreas, ou seja, o mundo. Uma vez que Deus existe, Ele não pode nos enganar nem nos permitir acreditar erroneamente que o mundo existe. Concluímos, portanto, que o mundo existe. A teoria da realidade objetiva das ideias afirma que as causas das ideias das coisas sensíveis são as coisas corpóreas, e estas existem. Deus garante a verdade, mas o erro não é imputável ao destino; nós mesmos nos enganamos por má interpretação.

Teoria da Substância

Descartes encontrou três domínios da realidade:

  • Deus ou o infinito (substância infinita)
  • O ego
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