Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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O Banquete de Platão: Um Resumo dos 7 Discursos

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O Banquete de Platão: Um Resumo

Os Sete Discursos Sobre o Deus Eros

"O Banquete" é uma obra de Platão que aborda sete discursos sobre Eros, o deus do amor. Após festas regadas a bebidas em excesso, os participantes decidem transformar o encontro em um debate filosófico, elogiando o deus Eros, tema sugerido por Erixímaco. A ordem dos oradores foi: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agatão, Sócrates e Alcibíades.

Fedro: Eros como Deus Primordial

Fedro, o primeiro orador, apresenta Eros como um dos deuses mais antigos, surgido após o Caos e a Terra. Por sua antiguidade, Eros é fonte de diversos bens, como o amor entre amantes. Segundo Fedro, de tudo que o ser humano pode possuir - laços de sangue, dignidade e riquezas - nada,... Continue a ler "O Banquete de Platão: Um Resumo dos 7 Discursos" »

Pensamento, Linguagem e Realidade: Uma Visão Filosófica

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Pensamento e Linguagem

As posições que podem ser consideradas sobre a relação entre pensamento e linguagem são:

O pensamento é baseado na linguagem e depende dela: A linguagem permite que o pensamento flua e que seja moldado e limitado por ela.

Pensar no vazio é mais difícil do que pensar em algo concreto.

O pensamento é a linguagem: A língua é um sistema de signos, e estes não precisam ser necessariamente falados ou escritos.

A linguagem é baseada no pensamento: Pensar é uma faculdade inata, mas pode ser desenvolvida e aperfeiçoada. A língua não é inata, é aprendida. Ninguém nasce sabendo falar, portanto, o pensamento deve ser anterior à linguagem.

Linguagem e Realidade

Relações entre linguagem e realidade:

A relação homem-... Continue a ler "Pensamento, Linguagem e Realidade: Uma Visão Filosófica" »

H2: A Filosofia de Platão: Conceitos-Chave

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1. Ideia:

As Ideias são entidades imateriais; são a essência das coisas. São únicas, eternas e imutáveis.

2. Ciência / Verdadeira Filosofia:

Platão divide o conhecimento em duas áreas: doxa (opinião) e episteme (ciência). A doxa é o conhecimento sensível. A episteme é o conhecimento verdadeiro e só pode ser alcançado no mundo das Ideias.

3. Dialética:

A dialética é a ascensão do conhecimento, das sombras às Ideias. Esta subida é progressiva, embora, através do amor, se possa ascender diretamente às Ideias supremas.

4. Opinião (Doxa):

A doxa é o conhecimento sensível do mundo.

5. Justiça:

A virtude fundamental, que consiste no acordo das três partes da alma. A harmonia surge quando cada parte faz o que lhe compete, de modo... Continue a ler "H2: A Filosofia de Platão: Conceitos-Chave" »

Nietzsche e a Superação do Niilismo: Uma Análise

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3º A superação do niilismo (Friedrich Nietzsche) e a superação do niilismo no pensamento de Nietzsche.

Para começar a falar sobre a superação do niilismo, devemos começar com a sua "vontade de nada", a negação da vida, do mundo, do aqui e agora, de si mesmo. Este pensamento niilista e cultura é o produto de uma vida de idosos ou doentes, fracos e impotentes.

Friedrich Nietzsche eleva a tragédia como uma representação da vida. A tragédia não é uma expressão de pessimismo, mas de vitalidade, diz-nos como vivemos. Em sua filosofia, Nietzsche questiona verdades e os valores que regem a cultura ocidental, fazendo uma crítica contra toda a cultura ocidental, concentrando-se em três temas: religião, moralidade e filosofia. Para... Continue a ler "Nietzsche e a Superação do Niilismo: Uma Análise" »

Heráclito e Parmênides: Ser e Devir na Filosofia Grega

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Heráclito (séc. V-VI a.C.)

A especulação jônica culmina na doutrina de Heráclito, que abordou pela primeira vez o problema da investigação e do homem. Heráclito de Éfeso pertenceu a uma família nobre de sua cidade, foi contemporâneo de Parmênides e, como ele, viveu por volta de 504-501 a.C. É o autor de uma obra em prosa, que mais tarde ficou conhecida com o título habitual Sobre a Natureza, consistindo de aforismos e frases curtas e contundentes, nem sempre claras, o que lhe valeu o apelido de "Obscuro".

O ponto de partida de Heráclito é a constatação do devir incessante das coisas. O mundo é um fluxo perpétuo (panta rhei). A substância e princípio do mundo devem explicar a evolução contínua do presente, com sua própria... Continue a ler "Heráclito e Parmênides: Ser e Devir na Filosofia Grega" »

Ajdukiewicz e o Problema da Verdade

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O pensamento descrito acima levou muitos filósofos a rejeitar a definição da verdade como um acordo entre o pensamento e a realidade, e levou-os a substituí-la por outra definição de verdade: a afirmação verdadeira é a que atende aos critérios irrevogáveis. No final, não sabemos se uma afirmação que passa no teste final desta abordagem é adequada ou não à realidade, mas sim se está de acordo com os critérios finais.

Insuficiências da Teoria Clássica da Verdade:

  • 1ª Insuficiência: Que a verdade do pensamento consista na sua concordância com a realidade não significa que ambos são idênticos. Essa interpretação é absurda, porque o pensamento e a realidade são duas coisas distintas. O pensamento, por natureza, não tem
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Métodos Filosóficos Essenciais: Kant, Linguagem e Interpretação

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Método Transcendental

Criado por Immanuel Kant, este método busca a base do conhecimento e a razão. Para Kant, o conhecimento racional é necessário para todos os seres humanos, e ele tenta responder a três perguntas fundamentais:

  • O que posso saber?
  • O que devo fazer?
  • O que me é permitido esperar?

Em resumo, a questão central é: O QUE É O HOMEM? Para dar razão ao nosso ser, é necessário conhecer as condições necessárias para cada indivíduo e lugar. Kant investiga as condições que nos permitem saber, agir e esperar da maneira como o fazemos, ou seja, as condições do ser humano.

O sujeito transcendental, como Kant o denomina, é o conjunto de estruturas e condições empírico-racionais anteriores à experiência. Este método busca... Continue a ler "Métodos Filosóficos Essenciais: Kant, Linguagem e Interpretação" »

Descartes e Platão: Dualismo, Razão e o Racionalismo

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Descartes defende um dualismo em relação aos homens, comparando-o a Platão. Por outro lado, Platão divide o ser humano em dois mundos: o sensível (corpo) e o inteligível (mundo das ideias), enquanto Descartes faz essa divisão, mas no próprio ser: o corpo e a razão (ideias). Mas ambos falam da existência clara da alma e, desta forma, da imortalidade.

Segundo Platão, na divisão que faz do ser humano entre mundo inteligível e mundo sensível, no mundo sensível está o corpo, no qual Platão distingue dois tipos de alma: a irascível e a concupiscível, enquanto no mundo inteligível está a alma espiritual. Daí Platão dizer que não se pode chegar à episteme sem uma separação do corpo e da alma, reconhecendo assim a imortalidade... Continue a ler "Descartes e Platão: Dualismo, Razão e o Racionalismo" »

Crítica da Razão Pura: Uma Análise da Metafísica como Ciência

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Posso saber? Kant inicia sua Crítica da Razão Pura questionando se a metafísica é possível como ciência. Definindo metafísica como aquilo que está além da física, ele argumenta sobre o que a ciência realmente é e analisa os juízos, classificando-os em dois tipos: analíticos e sintéticos. Divide, então, os sintéticos em a priori e a posteriori. Para que uma disciplina seja considerada ciência, Kant estabelece três condições: universalidade, necessidade e ampliação do conhecimento.

Os juízos analíticos são aqueles nos quais a verdade do predicado está contida no sujeito. Embora universais e necessários, não ampliam o conhecimento, portanto, não constituem ciência. Os juízos sintéticos a posteriori ocorrem após... Continue a ler "Crítica da Razão Pura: Uma Análise da Metafísica como Ciência" »

Immanuel Kant: Vida, Obra e a Crítica da Razão

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Immanuel Kant

Immanuel Kant nasceu em Königsberg, na Prússia, em 1724. Pertence ao Iluminismo. Ele foi um defensor da Guerra da Independência Americana e da Revolução Francesa, apesar de ser considerado um pacifista e crítico de patriotismos excludentes. Sua obra seminal inclui "Crítica da Razão Pura", "Crítica da Razão Prática" e "A Religião Dentro dos Limites da Simples Razão".

A teoria ética de Kant é chamada de formalismo moral, pois define o padrão, em vez de focar apenas nos materiais com conteúdo ético. A ética formal kantiana foi exposta em dois livros: "Crítica da Razão Prática" e "Fundamentação da Metafísica dos Costumes".

Razão Teórica e Razão Prática

Kant distingue entre razão teórica, que se refere ao... Continue a ler "Immanuel Kant: Vida, Obra e a Crítica da Razão" »