Notas, resumos, trabalhos, provas e problemas de Filosofia e Ética

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Crítica de Hume ao Princípio da Causalidade e Fundamentos do Conhecimento

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Crítica de Hume à Prova da Causalidade

11) Crítica de Hume à prova da verdade do princípio da causalidade:

Primeiro Argumento: Diz-se que tudo deve ter uma causa, porque se algo desprovido de causa pudesse ocorrer, não teria existido antes, o que é impossível.

Crítica: Dizer que algo vem à existência sem motivo não significa que é causa de si mesmo, mas, ao contrário, exclui todas as causas, inclusive a coisa que vem à existência. O raciocínio é errado, pois assume o que nega: que deve sempre haver uma causa anterior.

Segundo Argumento: Tudo que é produzido sem motivo não é causado por nada. Mas o nada não pode causar coisa alguma.

Crítica: Se tudo tem que ter uma causa, após excluir as causas, devemos aceitar o item em si... Continue a ler "Crítica de Hume ao Princípio da Causalidade e Fundamentos do Conhecimento" »

Métodos Científicos: Hipotético-Dedutivo, Empírico-Analítico e Racional

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Método Hipotético-Dedutivo

O método hipotético-dedutivo estrutura-se em três camadas:

  • Declarações de protocolo: expressam os fenômenos do mundo e são empiricamente verificáveis. Objetivos estabelecidos de forma inequívoca.
  • Leis: declarações universais que expressam o comportamento ou a relação regular de certos fenômenos e variáveis.
  • Teorias: declarações universais das quais se podem derivar todas as leis de uma ciência particular.

Etapas do Método Hipotético-Dedutivo

  1. Ponto de partida: Um problema não resolvido, detectado por observação ou experimentação.
  2. Formulação de uma ou várias hipóteses para explicar o fato observado ou problema detectado.
  3. Dedução de implicações testáveis da hipótese, formuladas matematicamente,
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A Filosofia de Hume: Percepções e Conhecimento

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Hume distingue dois tipos de percepções (qualquer conteúdo mental): impressões e ideias. As impressões são os sentimentos que ocorrem devido a um fenômeno, provenientes dos sentidos externos. As ideias são representações internas da nossa mente, resultantes do pensamento. A diferença entre elas reside no grau de força e vivacidade. As ideias derivam das impressões, o que implica a inexistência de ideias inatas. Todo o conhecimento provém da experiência. A impressão é produzida na presença do fenômeno, enquanto a ideia o representa na sua ausência.

As ideias dividem-se em:

  • Simples: não admitem decomposição.
  • Complexas: resultam da associação de ideias simples.

As leis de associação de ideias são os critérios pelos quais... Continue a ler "A Filosofia de Hume: Percepções e Conhecimento" »

O Iluminismo e a Filosofia de Hume

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A Era do Iluminismo no Século XVIII

O século XVIII, conhecido como a Idade do Iluminismo, é caracterizado por um conflito antigo que moldou as revoluções do século XIX. Este período marcou o fim do Antigo Regime, que havia tentado persistir através do despotismo esclarecido e de monarcas absolutos. Embora as revoluções tivessem começado na Inglaterra no século XVII, elas se tornaram mais radicais com as revoluções americana (1776) e francesa (1789). O Iluminismo impulsionou essas revoluções, que levaram a burguesia ao poder durante o século XIX.

Cada vez mais poderosa devido ao comércio e à indústria, a burguesia abraçou a ideia de povos e cidadãos, baseada na teoria da igualdade de direitos políticos em oposição aos... Continue a ler "O Iluminismo e a Filosofia de Hume" »

Crítica à Teoria da Imortalidade da Alma de Platão

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Crítica de Psicologia - Platão: Posição pessoal sobre a imortalidade da alma.

Platão - Fédon: Primeira prova da imortalidade da alma.

Parte I: Teoria da violação - Heráclito:

  • 1ª Introdução: Os contrários são produzidos a partir dos seus contrários.
  • 2ª Introdução: A vida e a morte são contrárias.
  • 3ª Introdução: Da vida se produz - cria-se - a morte.
  • Conclusão: A partir da morte ocorrerá - criar-se-á - a vida.

Parte II: Segunda prova - Teoria da reminiscência.

Lembrando a teoria da reminiscência no Mênon, exposta e comprovada na passagem do escravo. Uma nova fórmula.

Última prova - Teoria da reminiscência:

Os homens devem ter conhecimento das regras e modelos absolutos. Este conhecimento está implícito em suas comparações... Continue a ler "Crítica à Teoria da Imortalidade da Alma de Platão" »

Ética e Moral: Uma Análise Detalhada

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Ética e Moral

O substantivo grego ethos significa costume. Este substantivo é derivado do adjetivo ethik, que significa relativo aos costumes. O termo ética, etimologicamente, significa a ciência da moral.

Moral

O substantivo latino mores significa costume. Este substantivo deriva do adjetivo moralem, que significa aduaneiro. O termo significa a ciência da moralidade.

Do ponto de vista etimológico, estritamente, os dois termos, ética e moralidade, significam a mesma coisa: a ciência da moral.

A distinção atual entre moral e ética é artificial, mas baseia-se na sua utilidade inquestionável.

Moral

A moralidade é o conjunto de comportamentos, normas e valores que regem uma sociedade.

  • Conjunto de comportamento moral subjetivo, normas e valores
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Hume e o Princípio da Causalidade: Uma Análise Crítica

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Texto 1: O princípio de causalidade é baseado na experiência e o conhecimento é baseado em nossa crença na uniformidade dos fenômenos naturais.

Texto 2: Ninguém é capaz de demonstrar que o curso da natureza é uniforme porque o oposto é possível e a mente pode conceber isso sem envolver contradição ou absurdo lógico algum.

Texto 3: Ninguém pode provar que é provavelmente verdade que o curso da natureza é uniforme, que o futuro provavelmente estará em conformidade com o presente e o passado. Você pensaria que, com base na experiência do passado, o futuro continuará a mostrar sua conformidade com o passado como tem acontecido até agora e que a experiência não pode fornecer o conhecimento necessariamente verdadeiro. Podemos... Continue a ler "Hume e o Princípio da Causalidade: Uma Análise Crítica" »

Consciência e Conhecimento: Kant a Husserl

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Sentidos do termo "Consciência"

  • Perspectiva Psicológica: Estar consciente, estar ciente de.
  • Perspectiva Moral: Vontade ou razão prática.
  • Epistemologia: A razão.

Características do Idealismo Transcendental de Kant

  • Método transcendental: Condições de possibilidade do conhecimento humano.
  • Diferenças entre o inato (substância) e o a priori (função).
  • O conhecimento transcendental propriamente dito é a priori. Transcendental e a priori contra empírico-psicológico e a posteriori.

Consciência e Razão Pura

  • O que é a priori é tudo o que é anterior à experiência.
  • Pode ser absoluto ou em termos relativos.
  • A razão pura como uma fonte de todos os elementos a priori:
    • Sensível: Faculdade passiva.
    • Compreensão: Faculdade ativa.
    • Razão: Poder conferido
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Neopositivismo: Fases, Crítica e Implicações

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Neopositivismo: Objetivos e Características

  • Aplicar a estrutura e os métodos das ciências naturais às ciências humanas (semelhante ao positivismo).
  • Diferença: Análise profunda e rigorosa da linguagem, com ênfase no rigor da argumentação.
  • Adoção do método indutivo fundamentado na verificação e na probabilidade. A verificação, correspondência entre a afirmação e o fato, é um critério de verdade. A probabilidade, como na física quântica, também é critério de verdade.
  • Postura antimetafísica: O que não é passível de observação ou cálculo de probabilidade é considerado metafísica e descartado como conhecimento.

Fases (variações de pensamento, não opostas)

1ª Fase: Semântica

O princípio da verificação como critério... Continue a ler "Neopositivismo: Fases, Crítica e Implicações" »

Filosofia de Hegel e Marx: Uma Análise Antropológica

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**II. Estudo Antropológico sobre Hegel**

Hegel, filósofo alemão, tenta resolver o problema das interpretações filosóficas sobre o homem. Ele afirma que a fonte absoluta e incondicional de toda a existência é algo que se desenvolve ao longo do tempo; ou seja, não é um ponto, mas um processo. Inicialmente, há o ser ou a ideia, algo abstrato e vazio, que se comporta como o nada, pois nada pode ser dito sobre ele, assim como nada é dito sobre o nada.

O nada e o ser são absorvidos pelo devir e, como resultado, surge a natureza.

História: Para Hegel, a história não é meramente o relato do que aconteceu. Embora a história trate do passado, ela é viva, dinâmica e ilumina o presente. É tarefa da filosofia descobrir o significado e... Continue a ler "Filosofia de Hegel e Marx: Uma Análise Antropológica" »