Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Hume: Causalidade, Críticas e Contribuições Filosóficas

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13) Por que o princípio da causalidade não é um conhecimento do relacionamento de ideias? Este conhecimento não é uma verdade alcançada pela razão intuitiva ou demonstrativa. É verdade que a razão pode alcançar ideias porque, intuitivamente, ligar causa e efeito são ideias distintas e separáveis. Não é verdade que a razão possa ser alcançada através de demonstração, porque o contrário não implica qualquer contradição lógica ou absurdo. (A ausência de relações causais ou a incapacidade de descobrir essas relações é tão inconcebível para a mente quanto a sua existência e conhecimento possível.)

14) Críticas contra Hume, alegando que ele defende as relações de causalidade provável entre percepções.

  1. Não podemos
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Conceitos Filosóficos Essenciais: Fenomenologia, Escolástica e Idealismo

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Fenomenologia

A Fenomenologia é uma corrente filosófica de Edmund Husserl (1859-1938) e seus seguidores, que se dedica à descrição dos fenômenos. É o estudo dos fenômenos ou um conjunto de fenômenos. A Fenomenologia tem se mostrado muito eficaz como método de pesquisa e intuitivo em muitos campos das ciências humanas: é uma fenomenologia da dor, alegria, morte, paixão, de qualquer comportamento humano, explicando "de dentro". O método fenomenológico consiste em suspender o julgamento ou colocar o mundo "entre parênteses" para chegar a uma experiência linguística da pura realidade fenomenal. É tanto um método quanto uma doutrina. Ela surge a partir do realismo, do existencialismo e da nova metafísica (Hartmann).

Husserl chamou... Continue a ler "Conceitos Filosóficos Essenciais: Fenomenologia, Escolástica e Idealismo" »

A Metodologia de Descartes: Autoconhecimento e Razão

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Na primeira parte do Discurso sobre Método, de René Descartes, é trazida a questão da metodologia, que é capaz de instituir, controlar e ordenar as ideias existentes, guiar a busca da verdade e discernir o que é verdade ou falso, o que é bom senso ou razão.

Diante de uma formação rigorosa no colégio jesuíta La Flèche, onde, inspirado nos princípios da filosofia escolástica, considerada a mais válida defesa da religião católica, Descartes se sente insatisfeito e confuso pela ausência de uma séria metodologia, que poderia ordenar as ideias existentes e guiar a busca da verdade, mesmo sendo um colégio aberto para o estudo da matemática e ciências.

Assim, Descartes desenvolveu em si a própria razão e o autoconhecimento.


“Quanto... Continue a ler "A Metodologia de Descartes: Autoconhecimento e Razão" »

Convivência e Justiça Social: Valores Essenciais

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Valores e Atitudes para a Convivência

A coabitação não é meramente a coexistência. Enquanto a coexistência se refere à situação em que duas ou mais pessoas partilham o mesmo espaço e tempo, independentemente de estarem a sofrer escravidão, abuso, exploração ou qualquer outra forma de dano injusto, a coabitação vai além. A coexistência é o oposto da guerra de todos contra todos, mas o verdadeiro significado de viver vai muito além dela.

Viver em sociedade deve significar apoio mútuo, cooperação voluntária, respeito recíproco e responsabilidade partilhada. Apesar das graves injustiças que ainda afligem milhões de pessoas, a história mostra que estamos a aprender a construir uma verdadeira convivência, respeitando a... Continue a ler "Convivência e Justiça Social: Valores Essenciais" »

Descartes e a Filosofia Moderna: Razão, Método e Dúvida

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René Descartes e o Século XVII: Contexto e Pensamento

O século XVII, período do pensamento cartesiano, foi marcado por significativas transformações históricas. Observa-se o declínio do Império Espanhol em contraste com a ascensão de potências como a Inglaterra e a França. A monarquia absoluta consolidou-se, enquanto na Inglaterra, novas políticas baseadas no liberalismo, promovidas pela burguesia, culminaram na Revolução Inglesa.

O Barroco, instrumental na era moderna, teve grande importância com figuras como Isaac Newton. Após o declínio da filosofia Escolástica, iniciou-se uma nova era: a Filosofia Moderna. Esta foi caracterizada pelo Racionalismo, movimento que defende a razão como fonte fundamental do conhecimento, onde... Continue a ler "Descartes e a Filosofia Moderna: Razão, Método e Dúvida" »

Concepções do Ser Humano: Racionalismo e Cristianismo

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Concepção Racionalista

1.1. Os Seres Humanos

Para o pensamento grego, o que distingue o ser humano é a palavra e a razão. Só a razão permite ao homem pensar a realidade corretamente.

Por essa razão, a razão era utilizada para tentar responder a todas as perguntas que se colocavam aos seres humanos.

Eles pensavam que a palavra serve ao ser humano para compartilhar as ideias que tinha com os outros.

Como seres racionais, os humanos são os únicos no universo que não se contentam em apenas se envolver e viver a realidade como ela é; eles podem transformá-la, imaginar e implementar novas formas de adaptação ao seu ambiente e modelos de vida social.

As concepções racionalistas de seres humanos são amplamente dualistas, concebendo o ser... Continue a ler "Concepções do Ser Humano: Racionalismo e Cristianismo" »

Utilitarismo de John Stuart Mill: Uma Análise da Liberdade e da Felicidade

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Utilitarismo: John Stuart Mill

O utilitarismo baseia-se no princípio de Hutcheson: "A maior felicidade para o maior número de pessoas." Este é o princípio utilitarista. Felicidade é o prazer, e seu oposto é a dor. Assim, o prazer também pode ser entendido como "ausência de dor". A teoria da moralidade utilitarista considera as ações morais se promovem o prazer e evitam a dor. Todas as coisas desejáveis são desejáveis pelo prazer inerente a elas ou como um meio para promover o prazer. A ética de Mill é teleológica, buscando o efeito. O utilitarismo afirma que o que é bom é útil para ser feliz. É uma ética pública direcionada para a felicidade através da utilidade. Defende uma ordem moral baseada nos desejos, assumindo a... Continue a ler "Utilitarismo de John Stuart Mill: Uma Análise da Liberdade e da Felicidade" »

François Gény e Savigny: Direito e Sociedade

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François Gény

A Insuficiência do Sistema Legal

Trata-se da crítica de François Gény, juiz que passou a se deparar, assim como tantos outros juízes, com situações novas para as quais não havia solução pelo sistema legal. Gény identifica de modo formal a existência de lacunas normativas, até então totalmente negadas pela Escola da Exegese. Nesse contexto, os próprios juízes começaram a recorrer a outros elementos de decisão.

A Livre Investigação Científica

Diante de uma lacuna normativa e, portanto, na impossibilidade de se resolver o caso com base no sistema legal, o juiz deve procurar a resposta na própria sociedade. Amparado por trabalhos desenvolvidos nessa esfera, o juiz tem a possibilidade de conhecer tradições e hábitos... Continue a ler "François Gény e Savigny: Direito e Sociedade" »

Nietzsche: Crítica da Cultura, Moral, Ciência e Religião

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Nietzsche: A Vida como Valor Fundamental

Para Nietzsche, é fundamental que qualquer teoria filosófica reconheça que a vida é irredutível a qualquer elemento externo a si mesma. A vida, segundo Nietzsche, não tem fundamento fora de si; ela possui um valor intrínseco.

Crítica da Cultura Ocidental

Nietzsche localiza no século V a.C. o início da crise do espírito grego. Os gregos antigos aceitavam as duas dimensões básicas da realidade, expressas no culto a Apolo e Dionísio. A decadência ocidental rompeu com a união perfeita entre razão e vida: Sócrates, por um lado, deu maior importância à razão, e Platão, por outro, inventou o mundo ideal das ideias.

Crítica da Moralidade

O dogmatismo moral consiste em acreditar na objetividade... Continue a ler "Nietzsche: Crítica da Cultura, Moral, Ciência e Religião" »

Métodos Científicos e Filosóficos: Uma Análise Comparativa

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Método Científico e Método Filosófico

Método Científico

A ciência utiliza métodos específicos para atingir seus objetivos. Podemos classificar esses métodos da seguinte forma:

a) Ciências Formais:

  • Lógica e Matemática.
  • Não se baseiam em objetos observáveis pelos sentidos, mas na forma de pensar.
  • Regidas por princípios internos (universalidade e necessidade).
  • As afirmações são certas e fornecem a base para experimentos no mundo real, expressos em linguagem matemática.
  • Métodos comuns: dedução axiomática, regras de formação e transformação, e teoremas de indução.

b) Ciências Sociais:

  • Sociologia, História, Psicologia, Economia, entre outras.
  • O objeto de estudo são os eventos humanos (com intencionalidade).
  • Duas abordagens metodológicas
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