Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Educação Platônica e a Busca pela Justiça

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A Educação Platônica e a Busca pela Justiça

Se a educação não cria o equilíbrio entre as diferentes partes da alma, o desejo não está sujeito à razão. O indivíduo é escravo do prazer e da dor, e não pode entrar no mundo das Ideias. O amor do filósofo pela verdade é absoluto. Sua plenitude reside em realidades intelectuais, não na riqueza material.

Sem a ganância de possuir as coisas pelo valor do objeto, não temem a morte e são capazes de ações corajosas e determinadas, necessárias ao verdadeiro governante. Além disso, percebem as coisas em perspectiva, o que é essencial para a boa governança. No mito, o prisioneiro acha que o governo produz todas as coisas que viram. A Ideia do Bem é a causa de tudo que é reto e... Continue a ler "Educação Platônica e a Busca pela Justiça" »

Origem e Limites do Conhecimento: Racionalismo, Empirismo e Crítica

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A Origem do Conhecimento

A origem do conhecimento tem duas vertentes principais: a razão e a percepção sensorial. A ênfase na razão dá origem ao racionalismo, enquanto a ênfase na percepção sensorial resulta no empirismo.

Os Limites do Conhecimento

Os limites do conhecimento geram diferentes perspectivas. O ceticismo nega a possibilidade do conhecimento, enquanto o dogmatismo defende a possibilidade de um conhecimento absoluto e ilimitado. A posição intermediária é a do criticismo, que considera o conhecimento possível, mas não absoluto, sujeito a constante teste e revisão.

O Racionalismo

O racionalismo afirma que a fonte do verdadeiro conhecimento é a razão. Os racionalistas acreditam que a realidade possui uma natureza racional,... Continue a ler "Origem e Limites do Conhecimento: Racionalismo, Empirismo e Crítica" »

Virtude, Deveres e Sociedade: Uma Reflexão Ética

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Virtude e Moral

Virtude: A virtude não se define por um único ato bom, mas sim por uma disposição estável em conformidade com os padrões morais, construída pela repetição de atos bons. A busca pela conduta virtuosa é essencial. A virtude não implica ausência de paixões, mas sim sua harmonização. Aristóteles identificou quatro virtudes cardeais: justiça, prudência, fortaleza e temperança, que orientam a vida moral. A prudência guia as ações em cada circunstância, garantindo a conformidade com a moral. A justiça atribui a cada um o que lhe é devido por lei. A fortaleza confere coragem diante dos riscos. A temperança modera o desejo pelo prazer.

O vício, por sua vez, é a disposição estável para agir imoralmente.

Deveres

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Nietzsche: Crepúsculo dos Ídolos e sua Filosofia Vitalista

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O Crepúsculo dos Ídolos: Uma Introdução

Nietzsche escreveu O Crepúsculo dos Ídolos em 1888. O título é uma paródia da ópera Götterdämmerung, de Wagner. Ele escreveu a obra em seu período maduro, e ela é um resumo dos principais temas de sua filosofia, como exposto em Assim Falou Zaratustra (Morte de Deus, Além-do-Homem, o Eterno Retorno, Transmutação de Valores), combinada com sua crítica feroz a toda a tradição da cultura ocidental. O subtítulo do livro, Como Filosofar com o Martelo, visa a questionar os valores e ideais da cultura ocidental, como 'bater com um martelo' para revelar o som oco de seus ídolos, pois estes são silenciosos ou vazios. No final do livro, lê-se: "Fala o martelo", "endurecei-vos". O Crepúsculo

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Teorias Sociológicas sobre o Estado e Controle Social

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**Durkheim: O Estado como Instrumento de Ordem Moral**
Para Durkheim, o Estado surge como um instrumento fundamental para a sociedade que cresce e se torna cada vez mais complexa. Ele não é antagônico ao indivíduo, pois foi o Estado que o emancipou, livrando-o do controle despótico e imediato dos grupos secundários, como a família, a igreja e as corporações profissionais, dando mais espaço para o desenvolvimento de sua liberdade.
Durkheim considerava o Estado como representante da sociedade, mas não somente das elites, e sim de todos os membros.
Para ele, o Estado era um órgão por excelência de disciplina moral.


**Weber: O Estado como Monopólio da Força Legítima**
Weber define o Estado como monopólio de uso legítimo da força
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A Busca da Verdade em Agostinho e a Dialética Socrática

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Agostinho e a Busca da Verdade

A obra de Agostinho é marcada por uma intensa busca da verdade. Essa busca o levou ao cristianismo, depois ao neoplatonismo e, em seguida, ao contato com o ceticismo. Agostinho observou que a dúvida dos céticos se devia aos enganos dos sentidos. Porém, ele não buscava a verdade nos sentidos, mas sim no espírito. Logo, ressaltou o fato de ser capaz de duvidar e perceber-se errando.

Para ele, a certeza da própria existência devia-se ao fato de pensar e pensar-se a si mesmo. Assim como Descartes, Agostinho tentou, através de engenhosa argumentação, buscar provas empíricas da sua própria existência. Na observação do pensador cristão, o erro é a revelação da própria essência do ser humano. O homem... Continue a ler "A Busca da Verdade em Agostinho e a Dialética Socrática" »

Descartes: A Dúvida Metódica e o Penso, Logo Existo

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Descartes punha em dúvida não só as informações fornecidas pelos seus sentidos, mas também a existência do seu próprio corpo. Ele duvidava ainda da existência de um mundo externo, alheio aos seus pensamentos, e até mesmo da sua própria existência.

No entanto, neste ponto, surge uma verdade primária que é a base da sua filosofia: "Penso, logo existo". Descartes usou a dúvida metódica como ferramenta para alcançar esta primeira verdade: a do sujeito pensante.

Ao duvidar de tudo o que podia ser duvidado, Descartes chegou à sua primeira certeza inabalável. A dúvida metódica suspende tudo (exceto, na prática, as verdades da fé e da moral), mas revela uma certeza: o facto do próprio pensamento e a existência simultânea do... Continue a ler "Descartes: A Dúvida Metódica e o Penso, Logo Existo" »

São Tomás de Aquino: Filosofia, Teologia e Ética

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São Tomás de Aquino

Suas contribuições para a filosofia e a teologia representam uma síntese brilhante do pensamento filosófico anterior. Seu maior sucesso foi incorporar o pensamento de Aristóteles à filosofia cristã, influenciando cristãos, judeus e muçulmanos. Seu pensamento tornou-se leitura obrigatória para filósofos posteriores, desde o final da Idade Média até os dias atuais. Sua vida respondeu a duas vocações: a vida religiosa como monge dominicano e o estudo e ensino incansáveis.

A Existência de Deus e a Razão

Segundo São Tomás, a existência de Deus é um conhecimento natural aos seres humanos, alcançável pelo bom uso da razão e da lógica, mesmo sem o conhecimento da Revelação cristã ou um ato de fé. A razão,... Continue a ler "São Tomás de Aquino: Filosofia, Teologia e Ética" »

Nietzsche: As 3 Transformações do Espírito

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F. Nietzsche pertence ao período da filosofia contemporânea do século XIX. Seu pensamento é parte do fluxo de vitalidade, com ênfase na vida como o valor supremo e a vontade de poder como uma reação contra o racionalismo excessivo do período refletido na filosofia de Hegel e no culto generalizado da ciência.

O ASSUNTO deste texto são as três transformações do espírito que irão pavimentar o caminho para o surgimento do Super-Homem.

IDÉIAS PRINCIPAIS:

  1. O espírito passa por três transformações: camelo, leão e criança.
  2. O espírito de camelo se ajoelha, humilha-se, zomba de sua própria sabedoria e corre com a sua carga para o seu próprio deserto.
  3. A segunda transformação é a de um leão que quer conquistar a liberdade e ser senhor.
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h3 Nietzsche: Vontade de Potência, Super-Homem e Eterno Retorno

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Proposta de construção: A Vontade de Potência

A vontade de potência em Nietzsche, nesta fase construtiva, abrange os seguintes tópicos: vontade de poder, o super-homem e o eterno retorno.

A Declaração e o Super-Homem

A vontade não é um poder do indivíduo, mas a força da qual todas as coisas surgem, inclusive os seres humanos. Para Schopenhauer, a vontade é desejo; para Nietzsche, como o poder é querer mais, você quer tudo. Para Nietzsche, a vontade é uma faculdade da pessoa, ou ego. Desde que não seja o eu quem faz a vontade, mas, pelo contrário, o desejo é o que me coloca, e destrói-la, ou seja, ele afunda o pôr do sol. Portanto, o super-homem de Nietzsche é o homem que pode querer mais do que até agora tem amado, estando... Continue a ler "h3 Nietzsche: Vontade de Potência, Super-Homem e Eterno Retorno" »