Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Filosofia de Platão: Conhecimento, Alma, Ética e Política

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Epistemologia de Platão: A Teoria do Conhecimento

No diálogo Teeteto, Platão conclui que o conhecimento (episteme) não pode ser meramente a percepção sensorial. Ele afirma que existem diferentes graus de conhecimento correspondentes a diferentes níveis de realidade. Seguindo Sócrates, Platão sustenta que o verdadeiro conhecimento deve ser infalível e ter como objeto o que é real e imutável. Como o mundo sensível está em constante mudança e, portanto, não é passível de conhecimento infalível, o verdadeiro conhecimento não pode ser sobre ele.

Embora Platão reconheça, como Protágoras, um certo relativismo na percepção (cada um percebe o mundo sensível à sua maneira), ele discorda que isso seja conhecimento. A percepção,... Continue a ler "Filosofia de Platão: Conhecimento, Alma, Ética e Política" »

Hume e o Emotivismo Moral: Razão, Paixão e Ética

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A teoria moral de Hume é uma parte essencial de seu plano de construir um conhecimento da natureza humana, com o rigor científico comparável àquele obtido por Newton em conexão com a natureza. A ciência da natureza humana não termina com a explicação do conhecimento, mas deve incluir uma justificação dos princípios que regem o comportamento humano.

Éticos da teoria de Hume recusam-se a aceitar que a razão possa ser o fundamento da vida moral. O racionalismo moral tem sido a explicação ética dominante desde o início da filosofia, com exceção da teoria moral dos sofistas. Hume acredita que o racionalismo moral está viciado por um erro, uma vez que confunde o campo da filosofia teórica e prática, como resultado de não desenhar... Continue a ler "Hume e o Emotivismo Moral: Razão, Paixão e Ética" »

Filosofia: Resumo Histórico e Conceitos Principais

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Quem defendia que a origem de tudo era o Apeiron, o desconhecido?

Anaximandro. Sua opinião sobre a origem de tudo era que o Apeiron criou tudo e, por ser a origem, tem que ser diferente daquilo que foi criado, não podendo ser algo tão comum como a água.

Quem defendia que o princípio de tudo era o ar?

Anaxímenes.

O que é o Nous e qual a sua função?

Nous é inteligência ordenadora, não criativa como o Deus judaico-cristão, que criou a partir do zero. Para os gregos, a matéria é eterna e o Nous apenas a ordena.

O que são os átomos?

Os átomos são eternos e imutáveis. São fixos e sólidos, diferentes uns dos outros, e se movem no espaço, invisíveis.

O que é o mundo das ideias?

É o mundo da verdade (episteme), da ciência do conhecimento,... Continue a ler "Filosofia: Resumo Histórico e Conceitos Principais" »

Métodos da Ciência Política: Análise e Aplicações

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Métodos da Ciência Política

Entre os autores da ciência política, são dados os seguintes métodos:

  1. Biológico
  2. Observação
  3. Experimentação
  4. Psicológico
  5. Legalista Legal
  6. Histórico
  7. Comparativo
  8. Filosófico

Método de Observação

Os estudos dos fenômenos políticos, o processo de sua integração, visam identificar as causas que os alteram ou modificam, analisando a vida política, principalmente com a ajuda de estatísticas. Exemplo: o voto em sétimo.

Método Experimental

Método de alcance limitado, porque a vida política é um processo extraordinário em que os governos e as estruturas políticas estão constantemente a mudar os elementos da vida no estado. Exemplo:

  1. Estatuto Social
  2. Nova Constituição
  3. O envolvimento dos indivíduos nos processos
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Crítica de Hume ao Princípio da Causalidade

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A Questão da Validade do Argumento

Para Hume, a validade de um argumento varia conforme a natureza do conhecimento envolvido:

  • Relações de Ideias: Exigem garantias e evidências conclusivas.
  • Conhecimento Factual: Baseia-se na sensibilidade e na memória.

Causa e Efeito: Uma Conexão Necessária?

Frequentemente, fazemos previsões baseadas em experiências passadas. Hume argumenta que a relação de causa e efeito é fundamental para essa capacidade. Ele analisa as ideias de contigüidade espacial, sucessão temporal e conexão necessária. Enquanto as duas primeiras são facilmente compreendidas a partir da experiência, a ideia de conexão necessária se mostra problemática. Não encontramos uma impressão sensorial que justifique a crença... Continue a ler "Crítica de Hume ao Princípio da Causalidade" »

Educação, Política e a Filosofia de Platão

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Educação e política: Os sofistas são os criadores de uma concepção consciente da educação. A educação dos sofistas tinha uma clara orientação para a utilização do pensamento e habilidades pessoais para fins práticos, mas que não esgotou a sua concepção de educação. Desde tenra idade, as crianças em Atenas ouviam as façanhas de deuses e heróis dos lábios de uma mãe, escrava ou babá. Tudo isso tinha a marca do informal e, olhando mais moral, para criar as bases para o desenvolvimento intelectual futuro. Inicialmente, interiorizavam alguns modelos relacionados com a força e beleza. Depois, na idade apropriada, iam para a escola com um paidagogos, um escravo de confiança. Lá, aprendiam a ordem, a disciplina, bem como... Continue a ler "Educação, Política e a Filosofia de Platão" »

Crítica de Hume à Causalidade e Substância

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O Problema da Conexão Causa e Efeito

A conexão de causa e efeito, ou causalidade, é uma lei de associação de ideias, uma relação que se prende aos eventos do mundo. Hume, que rejeita as posições dogmáticas, quer examinar a legitimidade dessa ideia. Aplicando o princípio empirista da "cópia", a qualquer ideia ou crença tem que se verificar qual é a cópia da impressão. Em caso de não encontrá-la, rejeitá-la como ilegítima. Hume utiliza o princípio da "cópia" para validar este conhecimento alegado, e não encontra nenhuma impressão de necessidade entre o fenômeno A (causa) e o fenômeno B (efeito). A única coisa que podemos ver neste processo é que um evento é seguido por outro fenômeno, mas não há conexão necessária

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A Antropologia Filosófica de Platão: Corpo, Alma e Imortalidade

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Antropologia Filosófica: Para Platão, o ser humano é composto de corpo (soma) e mente (psyché). Eles estão unidos apenas temporalmente. O corpo é uma entidade sensível e corruptível, sujeita à morte. Platão o vê como a prisão da alma, impedindo-a de alcançar a perfeição. A finalidade da alma é a contemplação das Ideias. Ela é a essência do homem, de modo que a antropologia de Platão é, antes de tudo, uma psicologia.

A alma é a base do nosso conhecimento, pois é através dela que acessamos as Ideias e temos consciência delas. A alma possui diferentes funções, expostas no mito do carro alado (Fedro). A alma é como uma carruagem puxada por cavalos alados: um branco e dócil, o outro negro e rebelde. O cocheiro deve dominar,... Continue a ler "A Antropologia Filosófica de Platão: Corpo, Alma e Imortalidade" »

A Filosofia de Santo Agostinho: Conhecimento e Alma

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A filosofia de Agostinho de Hipona é uma busca contínua mais a si mesmo e para o mais alto da realidade. O pensamento que procura a verdade deve começar com a própria evidência. É assim que se pode superar as dúvidas dos céticos da Nova Academia. A luz divina é grande demais para o entendimento humano; a presença de Deus na alma é incompreensível e inefável. Isso não significa que não podemos saber nada sobre Ele, pelo menos de maneira negativa: se as criaturas são mutáveis, Deus deve ser imutável.

A Razão e o Conhecimento

A razão superior ou intellectus é a faculdade suprema do conhecimento humano. Proporciona o conhecimento ou sabedoria filosófica, considerando as ideias eternas e imutáveis em si mesmas, que são descobertas... Continue a ler "A Filosofia de Santo Agostinho: Conhecimento e Alma" »

O Método e a Razão em Descartes: As Quatro Regras

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Descartes acredita que há uma razão comum a todos os homens que, se usada corretamente, pode alcançar a verdade única. Por isso, também, portanto, precisa de um método que nos ajude a usá-la corretamente. Além disso, esta razão e este método servirão para toda a ciência, já que todas as ciências são parte de uma realidade única.

Os Poderes da Razão

Descartes define o método como um conjunto de regras "certas e fáceis, de modo que aquele que as observa nunca tome algo falso por verdadeiro e, sem desperdiçar esforço mental, mas aumentando gradualmente seu conhecimento, chegue ao verdadeiro entendimento de todas as coisas que não excedam sua capacidade".

A razão é exercida por duas potências: a intuição e a dedução.

A... Continue a ler "O Método e a Razão em Descartes: As Quatro Regras" »