Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Hominização e Humanização: A Evolução do Ser Humano

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Hominização: O Processo Evolutivo

A Hominização é o processo evolutivo que levou de uma espécie animal ao primeiro homem, definido por sua capacidade de orientar sua atividade através da palavra. O ser humano é o resultado da hereditariedade e da evolução, da necessidade e do acaso. A estabilidade que o parâmetro da herança oferecia em várias espécies no mundo, no século XIX, tornou-se insignificante ao se estudar os fósseis. Os cientistas introduziram, para explicar ao mundo, um novo fator: a explicação do acaso.

A existência das espécies presentes em nosso mundo deve ser baseada na hereditariedade e também no que é fornecido pelo parâmetro aleatório, ou seja, a existência de dois mecanismos fundamentais: um intrínseco... Continue a ler "Hominização e Humanização: A Evolução do Ser Humano" »

A Filosofia Cartesiana: Substância e Método

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Antropologia

Para Descartes, é necessária uma dúvida universal: rejeitamos como falso tudo aquilo que não tem provas ou cuja validade não é certa. Descartes propôs regras para isso, conhecidas como a "dúvida metódica". Primeiro, ele rejeita todas as informações fornecidas pelos sentidos, porque podem levar ao engano, como já aconteceu várias vezes ao longo da história. Em segundo lugar, ele admite que os seres humanos podem estar sujeitos a erros de raciocínio e, portanto, também duvida de todos os argumentos e demonstrações. Por outro lado, também reconhece a dificuldade de diferenciar entre sonhos e pensamentos, e que não há nada que nos diga exatamente quando estamos sonhando ou acordados. E, finalmente, considera a ideia... Continue a ler "A Filosofia Cartesiana: Substância e Método" »

Wittgenstein: Evolução da Filosofia da Linguagem e Lógica

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Ludwig Wittgenstein: Linguagem e Lógica

As Duas Fases da Filosofia de Wittgenstein

A obra de Wittgenstein deve ser entendida no contexto da filosofia analítica. Distinguem-se duas fases principais em seu pensamento, marcadas por duas obras de grande relevância: o Tractatus Logico-Philosophicus e as Investigações Filosóficas. Essas fases coincidem com a tradição que o influenciou, especialmente através de autores como Bertrand Russell e G.E. Moore.

Influências: Russell e Moore

Por um lado, Bertrand Russell era um lógico que defendia a importância da análise lógica como forma de evitar as confusões filosóficas decorrentes da imprecisão e ambiguidade da linguagem cotidiana. Ele via a linguagem lógica como um ideal, em contraste com... Continue a ler "Wittgenstein: Evolução da Filosofia da Linguagem e Lógica" »

Estratégias de Controle Social e Revoluções Científicas

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Existem diversas estratégias para influenciar a opinião pública e aceitar decisões, mesmo que impopulares. Uma delas é apresentar uma decisão como dolorosa, mas necessária, buscando a aceitação do público para aplicações futuras. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro imediato, pois o esforço não é sentido no presente e o público tende a acreditar que o futuro será melhor, evitando o sacrifício. Isso dá tempo para a adaptação e aceitação resignada da mudança.

Outra tática é o uso do aspecto emocional em detrimento da análise racional. Apelar para as emoções pode interromper o senso crítico e abrir caminho para o inconsciente, permitindo a implantação de ideias, desejos e medos.

Reforçar a autocapacidade,... Continue a ler "Estratégias de Controle Social e Revoluções Científicas" »

A Filosofia de Platão: Teoria das Ideias e Conhecimento

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A Teoria das Ideias e o Dualismo Platônico

A teoria das ideias é o núcleo da filosofia platônica. Platão defendia um dualismo ontológico, acreditando na existência de dois tipos de realidade ou mundos: o sensível e o inteligível (ou Mundo das Ideias).

O Mundo Sensível e o Mundo Inteligível

O Mundo Sensível é a realidade particular, caracterizada pela multiplicidade, mudança, geração e destruição. É o mundo de todas as coisas perceptíveis aos sentidos, as coisas materiais, temporais e espaciais. O Mundo Inteligível é o das realidades universais. As Ideias não estão sujeitas a mudanças, são eternas, invisíveis, imateriais, e são conhecidas pela razão. As Ideias são as causas das coisas. Platão, ao contrário de Parmênides,... Continue a ler "A Filosofia de Platão: Teoria das Ideias e Conhecimento" »

h3: Pensamento e Inteligência: Representações e Filosofia

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O Pensamento e a Inteligência

Nesta seção, vamos explorar o conteúdo dos processos mentais, como as nossas mentes resolvem problemas e tomam decisões.

O Conteúdo do Pensamento

O nosso pensamento opera com representações mentais. Já vimos que a projeção mental, a percepção e a memória permitem armazenar informações para uso posterior.

Antes de prosseguir, é importante qualificar os tipos de representações mentais disponíveis. Psicólogos cognitivistas e filósofos defendem dois tipos básicos: representações simbólicas e analógicas. As representações analógicas capturam algumas características reais do que representam. As representações simbólicas, por outro lado, não possuem relação intrínseca. Para entender isto,... Continue a ler "h3: Pensamento e Inteligência: Representações e Filosofia" »

Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral

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Na Crítica da Razão Pura, Kant explica como alcançamos o conhecimento dos fatos e em que medida podemos conhecer os objetos. Na introdução, Kant se preocupa com a possibilidade da metafísica como ciência. A solução para esse problema o obriga a questionar as condições (empíricas e a priori) que tornam a ciência possível e verificar se a metafísica pode se adequar a elas. Descobertas essas condições, Kant investiga os tipos de juízos que a ciência usa, buscando as condições transcendentais que os tornam possíveis. Os juízos kantianos são classificados como analíticos ou sintéticos, a priori e a posteriori. Kant admite a existência de juízos sintéticos a priori (JSAP), pois são extensivos e, por serem a priori, universais... Continue a ler "Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral" »

Platão: Epistemologia, Ética e Política

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Epistemologia: Existem dois níveis de conhecimento, ou dualismo epistemológico.
O primeiro é o conhecimento científico e episteme, em que o objetivo do conhecimento tem de ser dar uma visão objetiva e verdadeira da realidade. Para Platão, o real é o mundo das ideias, e o conhecimento guia a nossa alma para a contemplação do mundo das ideias, deixando de lado a sensação enganosa do mundo material. Atingir essa compreensão é o objetivo da filosofia, uma vez que, a partir deste ponto, pode-se observar o mundo sensível inteligível para copiar para seus casos. Se depois de estudar e refletir filosoficamente, minha mente começa a entender a essência eterna e imutável do direito e perceber que, na verdade, todas as coisas que chamamos... Continue a ler "Platão: Epistemologia, Ética e Política" »

Arte, Revolução e Decadência: José Carlos Mariátegui

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Arte, Revolução e Decadência: José Carlos Mariátegui

1) Qual é o problema central do texto?

O autor manifesta a necessidade de acabar com a ideia equivocada que engana alguns jovens artistas. É preciso provar que nem tudo que é novo é revolucionário na arte, nem tudo que é revolucionário é realmente novo. Não podemos aceitar como arte nova algo que nos traz apenas uma nova técnica. Isso seria recair em um dos muitos espelhos da corrente. Não se pode reduzir a arte a um problema técnico. A nova técnica deve corresponder também a um novo espírito. Caso contrário, a única coisa que muda é a fachada, a aparência.

2) De acordo com Mariátegui, quais são as duas almas que coexistem no mundo da arte contemporânea?

A decadência... Continue a ler "Arte, Revolução e Decadência: José Carlos Mariátegui" »

A Filosofia de Santo Agostinho: Liberdade, Mal, Fé e Conhecimento

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O Homem, o Mal Moral e o Livre-Arbítrio

O ser humano é concebido como uma alma platônica em um corpo que lhe é um incômodo, ou uma prisão. A alma, criada por Deus a partir das almas dos pais (segundo algumas interpretações), é superior ao corpo, simples e imortal. O verdadeiro 'eu' deve aspirar à união com Deus para alcançar a verdadeira felicidade, a participação no Bem Supremo (Deus). Esta união exige força e amor à verdade absoluta, mas não é fácil, porque o homem, que carrega as consequências do pecado original, tem uma inclinação natural para o mal.

A felicidade perfeita é típica dos bem-aventurados no outro mundo, que alcançaram a visão beatífica de Deus. Deus dotou o homem com livre-arbítrio, com o qual ele... Continue a ler "A Filosofia de Santo Agostinho: Liberdade, Mal, Fé e Conhecimento" »