Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Educação Platônica e a Busca pela Justiça

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A Educação Platônica e a Busca pela Justiça

Se a educação não cria o equilíbrio entre as diferentes partes da alma, o desejo não está sujeito à razão. O indivíduo é escravo do prazer e da dor, e não pode entrar no mundo das Ideias. O amor do filósofo pela verdade é absoluto. Sua plenitude reside em realidades intelectuais, não na riqueza material.

Sem a ganância de possuir as coisas pelo valor do objeto, não temem a morte e são capazes de ações corajosas e determinadas, necessárias ao verdadeiro governante. Além disso, percebem as coisas em perspectiva, o que é essencial para a boa governança. No mito, o prisioneiro acha que o governo produz todas as coisas que viram. A Ideia do Bem é a causa de tudo que é reto e... Continue a ler "Educação Platônica e a Busca pela Justiça" »

Inatismo, Empirismo e a Busca pela Validade Universal do Conhecimento

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Principais Conceitos Filosóficos: Inatismo, Empirismo e a Busca pela Validade Universal

  • Principais realizações
  • Inatismo – com as ideias inatas, completa de modo excelente o programa renascentista a saber identificar a condição de possibilidade para um conhecimento ter validade universal.
  • Empirismo – porque desenvolve um novo modo de raciocínio que não depende de critérios universais para suas operações, inaugura a era das descobertas científicas, inovações e desenvolvimento tecnológico.

Leibniz

Programa de Pesquisa de Leibniz

4.1. Programa de pesquisa – o programa de pesquisa de Leibniz tem por objetivo determinar a contiguidade entre os conhecimentos colhidos pela experiência e os critérios universais da razão. O problema... Continue a ler "Inatismo, Empirismo e a Busca pela Validade Universal do Conhecimento" »

Descartes, Mecânica Clássica e o Dualismo Corpo-Alma

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Descartes e a Mecânica Clássica

A mecânica clássica, que se desenvolveu de Galileu a Newton, instituiu um novo paradigma científico. Descartes é um dos promotores dessa nova ciência. As características centrais da mecânica clássica são:

  • Mecanicismo: O mundo deve ser explicado em termos puramente mecânicos e deterministas.
  • Determinismo: Não há liberdade ou acaso; as mudanças acontecem por estritas relações causais.
  • Redução: Transição da explicação qualitativa para a quantitativa.
  • Leis Físico-Matemáticas: As relações de causa e efeito são regidas pelas leis da física-matemática.

A Fundação Cartesiana da Nova Ciência

Descartes não apenas promoveu a mecânica clássica, mas também lhe forneceu um fundamento filosófico.... Continue a ler "Descartes, Mecânica Clássica e o Dualismo Corpo-Alma" »

Origem e Limites do Conhecimento: Racionalismo, Empirismo e Crítica

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A Origem do Conhecimento

A origem do conhecimento tem duas vertentes principais: a razão e a percepção sensorial. A ênfase na razão dá origem ao racionalismo, enquanto a ênfase na percepção sensorial resulta no empirismo.

Os Limites do Conhecimento

Os limites do conhecimento geram diferentes perspectivas. O ceticismo nega a possibilidade do conhecimento, enquanto o dogmatismo defende a possibilidade de um conhecimento absoluto e ilimitado. A posição intermediária é a do criticismo, que considera o conhecimento possível, mas não absoluto, sujeito a constante teste e revisão.

O Racionalismo

O racionalismo afirma que a fonte do verdadeiro conhecimento é a razão. Os racionalistas acreditam que a realidade possui uma natureza racional,... Continue a ler "Origem e Limites do Conhecimento: Racionalismo, Empirismo e Crítica" »

A Filosofia de Kant: Crítica, Razão e Conhecimento

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A Filosofia de Kant: Contextualização e Obras

A contextualização da filosofia de Kant está dividida em três seções principais:

A Crítica da Razão Pura e o Período Crítico de Kant

Kant publicou pela primeira vez sua obra Crítica da Razão Pura em 1781. Este trabalho não obteve nem o sucesso de público nem a crítica que o autor esperava, e desencadeou uma onda de indignação nos meios filosóficos. Kant disse que a rejeição se deveu a erros de interpretação e à complexidade de seu conteúdo doutrinal, prontificando-se a escrever outro livro para resumir suas ideias com mais clareza. O título: Prolegômenos a Toda a Metafísica Futura que Queira Apresentar-se como Ciência. Este segundo prefácio, em relação ao primeiro,... Continue a ler "A Filosofia de Kant: Crítica, Razão e Conhecimento" »

Virtude, Deveres e Sociedade: Uma Reflexão Ética

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Virtude e Moral

Virtude: A virtude não se define por um único ato bom, mas sim por uma disposição estável em conformidade com os padrões morais, construída pela repetição de atos bons. A busca pela conduta virtuosa é essencial. A virtude não implica ausência de paixões, mas sim sua harmonização. Aristóteles identificou quatro virtudes cardeais: justiça, prudência, fortaleza e temperança, que orientam a vida moral. A prudência guia as ações em cada circunstância, garantindo a conformidade com a moral. A justiça atribui a cada um o que lhe é devido por lei. A fortaleza confere coragem diante dos riscos. A temperança modera o desejo pelo prazer.

O vício, por sua vez, é a disposição estável para agir imoralmente.

Deveres

Existem... Continue a ler "Virtude, Deveres e Sociedade: Uma Reflexão Ética" »

Durkheim e Kelsen: Contrapontos sobre o Direito e a Sociedade

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Émile Durkheim e o Direito: Um Contraponto com o Conceito Kelsiano

Em uma sociedade que, por um lado, repete a afirmação jurídica e filosófica de que todos os seres humanos são iguais, por outro, as condições materiais de vida não permitem a todos o acesso a tais direitos, pois está instalada a desigualdade social.

Frente a essa sociedade extremamente conflituosa, em que a promessa jurídica não se efetiva na prática, o que coloca constantemente em risco a manutenção do status quo dos que detêm poder político, econômico e religioso, surge a necessidade de compreendê-la cientificamente.

O Surgimento da Sociologia e o Positivismo de Durkheim

Historicamente, surge a primeira escola sociológica, a Escola Positivista, encabeçada... Continue a ler "Durkheim e Kelsen: Contrapontos sobre o Direito e a Sociedade" »

Nietzsche: Crepúsculo dos Ídolos e sua Filosofia Vitalista

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O Crepúsculo dos Ídolos: Uma Introdução

Nietzsche escreveu O Crepúsculo dos Ídolos em 1888. O título é uma paródia da ópera Götterdämmerung, de Wagner. Ele escreveu a obra em seu período maduro, e ela é um resumo dos principais temas de sua filosofia, como exposto em Assim Falou Zaratustra (Morte de Deus, Além-do-Homem, o Eterno Retorno, Transmutação de Valores), combinada com sua crítica feroz a toda a tradição da cultura ocidental. O subtítulo do livro, Como Filosofar com o Martelo, visa a questionar os valores e ideais da cultura ocidental, como 'bater com um martelo' para revelar o som oco de seus ídolos, pois estes são silenciosos ou vazios. No final do livro, lê-se: "Fala o martelo", "endurecei-vos". O Crepúsculo

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Marx e o Direito: Dialética, Justiça e Crítica Social

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Marx e o Direito


O direito como realidade dialética:

  • Um objetivo recorrente nos textos em que Marx trata do direito é o de demonstrar o caráter dialético de todas as criações jurídico-normativas. Em outras palavras, é o costume de se afirmar um direito contra outro direito. Todo direito, para Marx, é tradução de posições e interesses das classes dominantes.
  • Marx salientou que, assim como um homem não deve ser confundido com aquilo que ele pensa de si mesmo, as intenções profundas dos grupos políticos tampouco podem ser confundidas com os objetivos professos dos seus estatutos e documentos. A lei, para Marx, é uma espécie de documento por meio do qual uma ou várias classes coligadas manifesta(m) o seu pensamento. Por isso, não
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Teorias Sociológicas sobre o Estado e Controle Social

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**Durkheim: O Estado como Instrumento de Ordem Moral**
Para Durkheim, o Estado surge como um instrumento fundamental para a sociedade que cresce e se torna cada vez mais complexa. Ele não é antagônico ao indivíduo, pois foi o Estado que o emancipou, livrando-o do controle despótico e imediato dos grupos secundários, como a família, a igreja e as corporações profissionais, dando mais espaço para o desenvolvimento de sua liberdade.
Durkheim considerava o Estado como representante da sociedade, mas não somente das elites, e sim de todos os membros.
Para ele, o Estado era um órgão por excelência de disciplina moral.


**Weber: O Estado como Monopólio da Força Legítima**
Weber define o Estado como monopólio de uso legítimo da força
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