Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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A Epistemologia de Kant e a Crítica da Razão Pura

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As Condições de Possibilidade da Ciência

O problema central é: pode a metafísica tornar-se uma ciência? Para tal, seria necessário que a metafísica preencha as mesmas condições que satisfazem as ciências atuais, como a matemática e a física.

Para que um juízo possa ser considerado científico, deve satisfazer duas condições essenciais:

  • Aumentar o nosso conhecimento (caráter sintético).
  • Possuir validade necessária e universal.

Uma tentativa de aumentar o nosso conhecimento deve ter um caráter sintético. Contudo, o caráter de necessidade e universalidade não pode provir da experiência. A experiência só fornece verdades contingentes de facto, ou seja, individuais. A necessidade e a universalidade de um juízo só podem... Continue a ler "A Epistemologia de Kant e a Crítica da Razão Pura" »

Teorias da Comunicação: Pressuposições, Implicaturas e Cultura de Massa

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Pressuposições

É a informação não explícita, abordada por certas declarações, que serve à interpretação de tais declarações e cuja verdade é dada como certa pelos participantes no encontro comunicativo. Quando um remetente fornece uma informação na forma de um pressuposto, está a criar um conflito, pedindo ao destinatário que compartilhe essa ideia como algo comum. Por isso, muitos autores afirmam que os pressupostos 'aprisionam os destinatários'. Dizemos que as pressuposições exigem de nós, mas não as estamos impondo. São classificadas como: lógico-semânticas, pragmáticas e enciclopédicas ou gerais.

Pressuposições Pragmáticas:

Condições normais de atos ilocucionários, são o que não é dito para se inferir... Continue a ler "Teorias da Comunicação: Pressuposições, Implicaturas e Cultura de Massa" »

Filosofia Essencial: Pensadores e Conceitos Chave

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Direito Natural: A Visão de Hobbes

Hobbes concebe o direito natural como “a liberdade que cada homem tem de usar livremente o próprio poder para a conservação da vida e, portanto, para fazer tudo aquilo que o juízo e a razão considerem como os meios idôneos para a consecução desse fim” [13]. O Direito Natural nasce a partir do momento em que surge o Homem. Contudo, Hobbes considerava que esse direito natural levaria à guerra de todos contra todos e à destruição mútua, tornando necessária a criação de um direito positivo ou um contrato social. Este, por sua vez, seria garantido por um poder centralizado que estabeleceria regras de convívio e pacificação. Este é um momento importante de crítica ao Direito Natural, que... Continue a ler "Filosofia Essencial: Pensadores e Conceitos Chave" »

Grandes Pensadores da Idade Média: Ambrósio, Alberto Magno e Tomás de Aquino

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Santo Ambrósio

Sua principal contribuição para o pensamento da Idade Média foi estabelecer com firmeza as relações entre o Estado (Império) e a Igreja. Tornou-se necessário determinar como essas duas instituições deviam se relacionar, pois o cristianismo já exercia, no início da Idade Média, uma influência significativa.

Ambrósio foi talentoso em sua atuação como líder da Igreja e hábil político. Escreveu várias cartas para os diferentes governantes que administravam o Império, nas quais dava conselhos, fazia reivindicações para a Igreja e os cristãos, e os advertia para que se comportassem segundo a moral cristã.

Sua justificativa para exercer sua autoridade e intervir nos assuntos de Estado provinha de ser representante... Continue a ler "Grandes Pensadores da Idade Média: Ambrósio, Alberto Magno e Tomás de Aquino" »

Nietzsche: Vontade de Poder, Eterno Retorno e o Super-Homem

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A análise de Nietzsche sobre a cultura ocidental revela a predominância de valores decadentes. Para superar o niilismo atual, esses valores devem ser destruídos, dando lugar à construção de um novo sistema de valores e à descrição do tipo humano capaz de assumi-los: o Super-Homem. Esta é a filosofia de Nietzsche, que disse "sim" à vida.

As Categorias Fundamentais

As principais categorias nas quais devemos basear essa reavaliação de todos os valores, segundo Nietzsche, são: a Vontade de Poder e o Eterno Retorno do Mesmo.

Vontade de Poder

A Vontade de Poder é a força que anima tudo o que é vivo a crescer, renovar-se e superar-se. O termo é usado em oposição à expressão de Schopenhauer "vontade de viver", pois, para Nietzsche,... Continue a ler "Nietzsche: Vontade de Poder, Eterno Retorno e o Super-Homem" »

Crítica da Razão Pura: Estética, Analítica e Dialética

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Dialética Transcendental

A Dialética Transcendental é uma parte da "Crítica da Razão Pura" que estuda o funcionamento e a estrutura da razão. É chamada de "dialética" porque os argumentos dialéticos são gerados pelo uso da razão pura em sua tentativa de capturar o incondicionado, o que Kant chama de "hiperfísica".

Kant acredita que a razão sempre busca a condição ou o fundamento das coisas. De fato, a pesquisa científica surge como resultado desse desejo da razão de compreender as causas, condições ou fundamentos dos fenômenos. Contudo, se o funcionamento espontâneo da razão não é limitado pela crítica, ela tende a pensar também sobre a condição final de três grandes áreas: o estado ou fundamento último da nossa

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A Justiça em Platão e Rousseau: Uma Análise Filosófica

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Os pré-socráticos se focavam na cosmologia; tal foco era em torno da natureza. Com a chegada dos sofistas, o foco se modificou para o campo do homem, tornando-o inteiramente o centro e criando uma relação, uma dialética, um jogo de linguagem entre os homens.
Resposta: Verdadeiro

Conceito de Justiça em Platão: A finalidade do homem em Platão é procurar transcender a realidade, buscando um bem superior em relação àquele que perdeu. Para se atingir este bem, o homem necessita viver numa "cidade perfeita": A República. Platão ensina que, para se conseguir a felicidade, deve-se renunciar aos prazeres e às riquezas, dedicando-se à prática da virtude. O que vemos aqui é que, em Platão, os conceitos de felicidade e justiça caminham... Continue a ler "A Justiça em Platão e Rousseau: Uma Análise Filosófica" »

Maquiavel e Aristóteles: Poder, Virtù e Metafísica

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Nicolau Maquiavel: A Arte de Governar e os Limites do Poder

Nicolau Maquiavel aborda de forma inédita a política, sem se preocupar em saber quem vai governar ou quem será o governante ideal. Sua preocupação reside em compreender como os homens governam e quais os limites do uso da violência para conquistar e conservar o poder.

Maquiavel desempenhou importantes funções diplomáticas em nome do governo, o que contribuiu significativamente para a elaboração de seu pensamento filosófico. Ele estava atento ao que acontecia ao seu redor e estudava meticulosamente a história para extrair dela o que necessitava.

O Príncipe: Manual de Poder e Estratégia

O Príncipe é uma espécie de manual da arte de governar que desmascara a lógica do poder,... Continue a ler "Maquiavel e Aristóteles: Poder, Virtù e Metafísica" »

Kant: Conhecimento a Priori e Experiência

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Kant: Experiência e Conhecimento a Priori

Para explicar este conceito, vou começar por falar sobre processos judiciais. Segundo Kant, para que um julgamento possa ser considerado científico, deve satisfazer duas condições: aumentar o nosso conhecimento e possuir validade universal e necessária, ou seja, não pode ser diferente e tem o valor fornecido em cada caso.

Kant dividiu os juízos em dois tipos:

  • Analíticos: O predicado já está incluído no sujeito. É uma opinião de motivos, que não aumenta o nosso conhecimento.
  • Sintéticos: O predicado não está no sujeito. É um julgamento extensivo que, se aumentarmos o nosso conhecimento, pode ser:
    • a priori: independentes da experiência, necessários e universais.
    • a posteriori: com base na
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Antropologia e Ética em Aristóteles: Alma, Virtudes e Felicidade

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Antropologia e Ética

A visão que Aristóteles tem da natureza está intimamente relacionada à sua metafísica. O binômio de matéria/forma e potência/ato determina a concepção aristotélica dos seres humanos.

O Corpo e a Alma

Para Aristóteles, o ser humano é um ser vivo que possui uma alma, sendo "alma" e "vida" conceitos muito próximos. A alma dá vida à substância ou corpo, diferenciando os seres animados dos inanimados. Aristóteles mantém uma posição dualista, onde o homem consiste em um corpo e uma alma complementares. São realidades como a matéria e a forma que constituem a substância. A alma e o corpo devem estar vivos, como em seres humanos e animais. A alma é a vida do corpo e, como tal, possui diferentes tipos, inclusive... Continue a ler "Antropologia e Ética em Aristóteles: Alma, Virtudes e Felicidade" »