Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Descartes: Dúvida, Cogito e Ideias

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Realidade

a. Dúvida metódica

Deve-se duvidar de tudo que não se baseia em ideias claras e distintas, de tudo que não se apresenta, obviamente, à luz natural da razão. A dúvida metódica é exigida pelo método, a fim de não dar como certo aquilo que poderia ter o menor indício de falsidade. A dúvida de Descartes não é uma dúvida cética. É uma questão que visa estabelecer as bases de todo o conhecimento que no futuro pretende passar por verdade.

Descartes irá duvidar de algo que não se submete à razão de uma forma clara e distinta. Isso certamente irá se articular em torno de 4 razões:

Engano dos sentidos: os sentidos muitas vezes nos enganam e vemos coisas que realmente não são como parecem para nós. Vai duvidar da segurança... Continue a ler "Descartes: Dúvida, Cogito e Ideias" »

Justiça como Equidade: A Teoria de John Rawls

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A Teoria da Justiça de John Rawls: Fundamentos

John Rawls vincula a justiça à igualdade legal. No entanto, ele considera que a justiça não pode ser o maior bem para o maior número, como alegado pelo utilitarismo, pois o preço a pagar por essa maximização pode ser injusto para com a minoria. A justiça não pode ser apenas uma questão de quantidade, mas sim um problema qualitativo. A justiça, então, é constituída por um princípio distributivo adequado para julgar os diversos pedidos de participação e estabelecer uma repartição equitativa dos benefícios sociais.

Justiça como Equidade e a Posição Original

Para Rawls, esta é a justiça como equidade e imparcialidade ("justice as fairness"), e sua fundação assenta inicialmente... Continue a ler "Justiça como Equidade: A Teoria de John Rawls" »

Dúvida Metódica e as Três Certezas de Descartes

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Dúvida Metódica Cartesiana

As tentativas de Descartes de exercer a dúvida universal o levaram a concluir que é possível duvidar de quase tudo, o que poderia levá-lo ao ceticismo (negação da possibilidade do conhecimento). No entanto, não era esse o seu objetivo. Através do processo de dúvida, Descartes encontrou algo que é absolutamente impossível duvidar, e a partir disso, ele fará a primeira tentativa real para deduzir logicamente todas as outras verdades de seu sistema filosófico.

A dúvida cartesiana não é, portanto, a dúvida cética (que não é um fim em si mesma na sua filosofia), mas uma dúvida metódica, ou seja, a dúvida entendida como um meio ou maneira de encontrar o verdadeiro conhecimento (a dúvida é o ponto... Continue a ler "Dúvida Metódica e as Três Certezas de Descartes" »

Ética, Economia e Meio Ambiente: Desafios Contemporâneos

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Objeções às Teorias Éticas Tradicionais

Alguns críticos das teorias éticas acima mencionadas afirmam que a ética não pode ser dissociada da economia. Se o sistema econômico impõe condições injustas, as relações entre as pessoas também se tornam injustas.

  • Aristóteles: A felicidade, segundo Aristóteles, só era possível para os homens livres, pois os escravos não mereciam essa felicidade.
  • Utilitarismo: O utilitarismo leva mais em conta questões sociais e salienta a necessidade de reduzir o nível das desigualdades entre os indivíduos. Mas o problema continua o mesmo: o bem-estar do maior número em um sistema econômico injusto não pode ser separado da infelicidade que torna possível esse bem-estar.
  • Teoria Kantiana: No caso
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Descartes: As Três Substâncias e o Conhecimento

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É importante mencionar que a aplicação do primeiro princípio do método resultou na primeira verdade. A partir daí, Descartes pretende inferir a existência de uma realidade extra-mental das coisas materiais. Ele faz isso através de sua teoria das ideias, que são objetos de pensamento, os intermediários entre o pensamento e o pensado.

A Teoria das Ideias

Descartes discute a natureza das ideias e percebe que algumas têm mais realidade do que outras. Ele distingue as suas ideias:

  • Adventícias: Originadas da experiência sensorial.
  • Fictícias: Criadas pela imaginação.
  • Inatas: Nascidas conosco, claras e distintas.

Estas últimas (as inatas) são as únicas que podem demonstrar a existência extra-mental, pois a sua existência pode ser inferida... Continue a ler "Descartes: As Três Substâncias e o Conhecimento" »

h3: Verificação vs. Falsificacionismo e Revoluções Científicas

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Diferenças entre Verificação e Falsificacionismo:

Verificação: Aumento do número de casos para confirmar uma hipótese, tornando-a verdadeira e de maior valor científico.

Falsificacionismo: Uma hipótese só é relevante se for improvável que se confirme.

Críticas ao Falsificacionismo:

  1. Assim como as teorias são falsificáveis, os fatos de observação também podem ser usados para soluções falsas. Devemos distinguir entre as declarações públicas e percepções particulares de observação. Válido somente se forem públicas, realizadas por diferentes indivíduos e que fornecem o mesmo resultado.
  2. Se o método falsificacionista é aplicado consistentemente, muitas teorias atuais seriam descartadas.
  3. Uma teoria científica é muito complexa,
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Principais Teorias Éticas e o Consenso Moral

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Outras Perspectivas Éticas

O Emotivismo Moral

Para Hume, o conhecimento humano baseia-se em dados subjetivos obtidos pelos sentidos, fundamentando-se na razão e na experiência.

O sentimento é o critério para os valores morais (o prazer e o gosto).

O ser humano deve desenvolver a virtude, definida como qualquer ação que provoca uma sensação agradável.

O Niilismo

Significa "nada". Na teoria de Nietzsche, o valor supremo é a exaltação da vida. Apresenta duas faces:

  • Rejeita os valores da cultura europeia, por se basear na razão.
  • Propõe novos valores: o Super-Homem e a Vontade de Potência.

O Super-Homem refere-se à meta do ser humano de alcançar algo superior.

A Vontade de Potência é o que impulsiona o ser humano a alcançar o Super-Homem.... Continue a ler "Principais Teorias Éticas e o Consenso Moral" »

Determinismo e Liberdade: Uma Análise Filosófica

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**Determinismo Cosmológico: O Destino**

Os estóicos viam a necessidade de descobrir o que está na ordem do cosmos para saber como nos comportarmos. Eles recorreram à doutrina de Heráclito de Éfeso, que dizia que tudo é explicado por algum motivo e, como o número de razões não pode ser infinito, deve haver uma razão principal. Segundo eles, a felicidade está ciente de que qualquer exterior está nas mãos do destino, tentando garantir a paz de espírito. Isto começa a abrir uma distinção entre dois mundos: a liberdade interior, que está em nossas mãos, e o mundo exterior, que não depende de nós.

**Determinismo Teológico: Predestinação**

Com a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica, dois novos fatores vieram agravar... Continue a ler "Determinismo e Liberdade: Uma Análise Filosófica" »

Epistemologia: Descartes, Hume e a Construção do Conhecimento

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A Natureza do Conhecimento: Racionalismo e Empirismo

O conhecimento pode ser descoberto pelo pensar, adquirido quando ouvimos outros pontos de vista, inventado quando imaginamos e vivenciado quando experimentamos. De onde temos capacidade para conhecer? Esta foi mais uma das dúvidas que dividiu Descartes e Hume, que tomaram posições diferentes: o racionalismo e o empirismo, respetivamente.

Descartes: O Racionalismo e as Ideias

Descartes (racionalista: a razão como fonte do conhecimento) acredita que a razão é a verdadeira fonte do conhecimento universal, pois é ela que nos fornece as ideias e os princípios através dos quais conhecemos.

Ele distingue vários tipos de ideias: as inatas, as adventícias e as factícias. As ideias adventícias... Continue a ler "Epistemologia: Descartes, Hume e a Construção do Conhecimento" »

Kant vs Hume: Ética e a Questão da Eutanásia

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a) Comparação Ética: Kant e Hume

Ambos são autores do século XVIII, do Iluminismo, mas suas éticas são diferentes. Esta comparação, ou oposição, é muitas vezes apresentada da seguinte forma:

  • A ética de Kant é formal, a de Hume é material.
  • Kant foca na ética das intenções, Hume nas metas (ou consequências).
  • A ética kantiana é uma ética da virtude (ou dever) e a de Hume é uma ética da felicidade.

No que respeita à sua teoria da ação, Kant defende que o motivo deve determinar a vontade. No entanto, Hume afirma que o que determina a ação são os sentimentos, pois são eles que nos permitem saber se algo é bom ou mau. "A razão é escrava das paixões", uma declaração que expressa que a razão por si só não move a conduta.... Continue a ler "Kant vs Hume: Ética e a Questão da Eutanásia" »