Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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A Filosofia Cartesiana: Do Cogito à Prova de Deus

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A parte crítica da filosofia cartesiana termina depois de encontrar, em primeiro lugar, uma verdade incontestável, o fundamento último do conhecimento: o cogito. A partir deste momento, começam as regras construtivas ou dedutivas, como a terceira e a quarta do método.

A primeira consequência do cogito é que eu sou uma coisa pensante, que tem ideias. Isto implica que o que é evidente não é o objeto pensado em si, mas a ideia desse objeto; o objeto do pensamento não é imediatamente aparente.

O Problema do Solipsismo

O solipsismo é o problema: uma ideia clara e distinta me convence da minha própria existência como ser pensante, mas não da existência do objeto pensado.

A segunda consequência do critério de certeza é que a evidência... Continue a ler "A Filosofia Cartesiana: Do Cogito à Prova de Deus" »

Platão: Teoria das Ideias e do Conhecimento

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O Mundo Sensível e o Mundo das Ideias

Por outro lado, encontramos a realidade sensível, que, como dito acima, está sujeita a alterações, geração, mobilidade e corrupção. Embora seu grau de realidade não possa ser comparado ao das Ideias (as coisas sensíveis não são a realidade em si), elas são coerentes e não podem ser consideradas como nada, ao contrário do que pensava Parmênides.

Solução para o Relativismo e os Universais

Com a teoria das Ideias, o filósofo ateniense [Platão] foi capaz de superar o relativismo moral dos sofistas (que, ao contrário de Sócrates, seu mestre, negavam a possibilidade de um conhecimento objetivo da virtude, defendida pelo intelectualismo moral socrático). Da mesma forma, é superada a impossibilidade... Continue a ler "Platão: Teoria das Ideias e do Conhecimento" »

Hominização e Humanização: A Evolução do Ser Humano

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Hominização: O Processo Evolutivo

A Hominização é o processo evolutivo que levou de uma espécie animal ao primeiro homem, definido por sua capacidade de orientar sua atividade através da palavra. O ser humano é o resultado da hereditariedade e da evolução, da necessidade e do acaso. A estabilidade que o parâmetro da herança oferecia em várias espécies no mundo, no século XIX, tornou-se insignificante ao se estudar os fósseis. Os cientistas introduziram, para explicar ao mundo, um novo fator: a explicação do acaso.

A existência das espécies presentes em nosso mundo deve ser baseada na hereditariedade e também no que é fornecido pelo parâmetro aleatório, ou seja, a existência de dois mecanismos fundamentais: um intrínseco... Continue a ler "Hominização e Humanização: A Evolução do Ser Humano" »

A Filosofia Cartesiana: Substância e Método

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Antropologia

Para Descartes, é necessária uma dúvida universal: rejeitamos como falso tudo aquilo que não tem provas ou cuja validade não é certa. Descartes propôs regras para isso, conhecidas como a "dúvida metódica". Primeiro, ele rejeita todas as informações fornecidas pelos sentidos, porque podem levar ao engano, como já aconteceu várias vezes ao longo da história. Em segundo lugar, ele admite que os seres humanos podem estar sujeitos a erros de raciocínio e, portanto, também duvida de todos os argumentos e demonstrações. Por outro lado, também reconhece a dificuldade de diferenciar entre sonhos e pensamentos, e que não há nada que nos diga exatamente quando estamos sonhando ou acordados. E, finalmente, considera a ideia... Continue a ler "A Filosofia Cartesiana: Substância e Método" »

Wittgenstein: Evolução da Filosofia da Linguagem e Lógica

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Ludwig Wittgenstein: Linguagem e Lógica

As Duas Fases da Filosofia de Wittgenstein

A obra de Wittgenstein deve ser entendida no contexto da filosofia analítica. Distinguem-se duas fases principais em seu pensamento, marcadas por duas obras de grande relevância: o Tractatus Logico-Philosophicus e as Investigações Filosóficas. Essas fases coincidem com a tradição que o influenciou, especialmente através de autores como Bertrand Russell e G.E. Moore.

Influências: Russell e Moore

Por um lado, Bertrand Russell era um lógico que defendia a importância da análise lógica como forma de evitar as confusões filosóficas decorrentes da imprecisão e ambiguidade da linguagem cotidiana. Ele via a linguagem lógica como um ideal, em contraste com... Continue a ler "Wittgenstein: Evolução da Filosofia da Linguagem e Lógica" »

Estratégias de Controle Social e Revoluções Científicas

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Existem diversas estratégias para influenciar a opinião pública e aceitar decisões, mesmo que impopulares. Uma delas é apresentar uma decisão como dolorosa, mas necessária, buscando a aceitação do público para aplicações futuras. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro imediato, pois o esforço não é sentido no presente e o público tende a acreditar que o futuro será melhor, evitando o sacrifício. Isso dá tempo para a adaptação e aceitação resignada da mudança.

Outra tática é o uso do aspecto emocional em detrimento da análise racional. Apelar para as emoções pode interromper o senso crítico e abrir caminho para o inconsciente, permitindo a implantação de ideias, desejos e medos.

Reforçar a autocapacidade,... Continue a ler "Estratégias de Controle Social e Revoluções Científicas" »

A Filosofia de Platão: Teoria das Ideias e Conhecimento

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A Teoria das Ideias e o Dualismo Platônico

A teoria das ideias é o núcleo da filosofia platônica. Platão defendia um dualismo ontológico, acreditando na existência de dois tipos de realidade ou mundos: o sensível e o inteligível (ou Mundo das Ideias).

O Mundo Sensível e o Mundo Inteligível

O Mundo Sensível é a realidade particular, caracterizada pela multiplicidade, mudança, geração e destruição. É o mundo de todas as coisas perceptíveis aos sentidos, as coisas materiais, temporais e espaciais. O Mundo Inteligível é o das realidades universais. As Ideias não estão sujeitas a mudanças, são eternas, invisíveis, imateriais, e são conhecidas pela razão. As Ideias são as causas das coisas. Platão, ao contrário de Parmênides,... Continue a ler "A Filosofia de Platão: Teoria das Ideias e Conhecimento" »

J.S. Mill: Esfera Privada, Autonomia e Limites da Lei

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1. Análise do Fragmento de "Sobre a Liberdade" (On Liberty, IV)

O fragmento de MILL, On Liberty IV defende o princípio de que "Os atos de um indivíduo podem ser prejudiciais para os outros ou ignorar que merecem a devida consideração por seu bem-estar, sem chegar a qualquer violação de seus direitos constituídos."

Neste caso, o infrator pode ser alvo de opinião pública punitiva, mas não de sanção legal. Mill estabelece uma distinção crucial:

  • Se o comportamento de uma pessoa afeta de forma prejudicial os interesses dos outros (esfera pública), a sociedade tem jurisdição e a intervenção torna-se objeto de discussão.
  • Se o comportamento afeta apenas os seus próprios interesses (esfera privada), o indivíduo deve desfrutar de uma
... Continue a ler "J.S. Mill: Esfera Privada, Autonomia e Limites da Lei" »

h3: Pensamento e Inteligência: Representações e Filosofia

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O Pensamento e a Inteligência

Nesta seção, vamos explorar o conteúdo dos processos mentais, como as nossas mentes resolvem problemas e tomam decisões.

O Conteúdo do Pensamento

O nosso pensamento opera com representações mentais. Já vimos que a projeção mental, a percepção e a memória permitem armazenar informações para uso posterior.

Antes de prosseguir, é importante qualificar os tipos de representações mentais disponíveis. Psicólogos cognitivistas e filósofos defendem dois tipos básicos: representações simbólicas e analógicas. As representações analógicas capturam algumas características reais do que representam. As representações simbólicas, por outro lado, não possuem relação intrínseca. Para entender isto,... Continue a ler "h3: Pensamento e Inteligência: Representações e Filosofia" »

Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral

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Na Crítica da Razão Pura, Kant explica como alcançamos o conhecimento dos fatos e em que medida podemos conhecer os objetos. Na introdução, Kant se preocupa com a possibilidade da metafísica como ciência. A solução para esse problema o obriga a questionar as condições (empíricas e a priori) que tornam a ciência possível e verificar se a metafísica pode se adequar a elas. Descobertas essas condições, Kant investiga os tipos de juízos que a ciência usa, buscando as condições transcendentais que os tornam possíveis. Os juízos kantianos são classificados como analíticos ou sintéticos, a priori e a posteriori. Kant admite a existência de juízos sintéticos a priori (JSAP), pois são extensivos e, por serem a priori, universais... Continue a ler "Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral" »