Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Conceitos Fundamentais em Filosofia: Natureza Humana, Realidade e Verdade

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Conceitos Fundamentais em Filosofia

1. A Natureza Humana e a Cultura

Quando falamos da natureza humana, referimo-nos ao modo específico de ser ou à essência do ser humano. Esta essência é universal e, para ser universal, é eterna e imutável, independentemente do tempo, do espaço geográfico, social, cultural ou histórico. Em geral, a natureza humana seria congênita, não adquirida, bem estabelecida como inata, em oposição à cultura.

O conceito de cultura é um sistema estabelecido de tradições e estilos de vida, socialmente adquiridos pelos membros de uma sociedade, incluindo suas formas reguladas e repetitivas de pensar, sentir e agir (comportamento).

1.1. Dignidade Humana e o Estado

A vida do homem assenta numa base moral, e esta... Continue a ler "Conceitos Fundamentais em Filosofia: Natureza Humana, Realidade e Verdade" »

Demócrito, Atomismo e os Sofistas: Filosofia Grega

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Demócrito e o Atomismo: Fundamentos da Matéria

Parte da filosofia de Demócrito afirma que o Ser não é uno, mas infinito em número, e que, por ser indivisível, é denominado átomo. O material dos átomos era o mesmo em todos e diferia apenas em sua magnitude ou forma. O vazio existente, por ser penetrável, permitia o movimento dos átomos. Assim, instituíram-se os três princípios clássicos do atomismo para explicar a formação das coisas:

  • 1. Átomos
  • 2. O Vazio
  • 3. O Movimento

O movimento, ao contrário do pluralismo, não necessita de uma força motriz independente para explicar sua ocorrência. Essa ontologia "materialista" tem sua contrapartida em uma concepção sensualista do conhecimento. A explicação atomista é diametralmente... Continue a ler "Demócrito, Atomismo e os Sofistas: Filosofia Grega" »

Immanuel Kant: A Crítica da Razão Pura e a Virada Copernicana

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Immanuel Kant: Razão, Conhecimento e Crítica

Immanuel Kant (1724-1804) nasceu em Königsberg. Ele foi um filósofo central do Iluminismo, um período em que a razão era vista como uma faculdade que se desenvolvia com a experiência, capaz de transformar a realidade e, portanto, possuía capacidade crítica e de autoanálise.

Kant acreditava que, nesta fase, o homem ilustrado deixaria a "menoridade" e começaria a pensar por si mesmo.

Do Racionalismo ao Criticismo Kantiano

Inicialmente, Kant era um racionalista. No entanto, após despertar de seu "sono dogmático" graças a David Hume, ele percebeu a necessidade de analisar e criticar a própria razão para conhecer suas limitações. Assim, ele se opôs ao dogmatismo racionalista, que acreditava... Continue a ler "Immanuel Kant: A Crítica da Razão Pura e a Virada Copernicana" »

Resposta Humoral e Tipos de Imunidade Adquirida

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Resposta Humoral Primária:

A quantidade de anticorpos secretados pelas células de plasma e a clonagem das células quando o receptor entra em contato com o antígeno pela primeira vez, atingindo o seu máximo cerca de 7 dias após a primeira exposição ao antígeno (geralmente entre o dia 5 e 10). Normalmente, a resposta máxima de anticorpos é predominantemente do isotipo IgM, com níveis mais baixos de IgG, induzida por qualquer tipo de imunização. A dose necessária para a imunização, em geral, deve ser relativamente alta, otimamente na presença de adjuvantes para antígenos proteicos.

Resposta Humoral Secundária:

A exposição repetida ao mesmo antígeno ativa as células de memória criadas como resultado da resposta humoral primária.... Continue a ler "Resposta Humoral e Tipos de Imunidade Adquirida" »

h2>Filosofia Cristã: Santo Agostinho, Anselmo e Tomás de Aquino

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Santo Agostinho:

Criar uma filosofia coerente com o pensamento cristão.

Santo Agostinho foi influenciado pelo cristianismo e orientado pelo filósofo e político Cícero. Cícero expressava a verdade e o conhecimento, buscando a sabedoria, o princípio, e o maniqueísmo (filosofia pagã que defende a existência de princípios do mal).

Cícero abraçou o cristianismo através do conhecimento neoplatônico. Santo Agostinho rejeitou o maniqueísmo (princípio do mal) ao se converter ao cristianismo.

O Neoplatonismo:

1. O corpo humano seria composto pela alma, sendo o corpo servo da alma por ser inferior a ela. A alma não reencarna, simplesmente retorna ao céu.

Tentativa de construir uma filosofia cristã a partir de sua crença.

2. Conhecimento:... Continue a ler "h2>Filosofia Cristã: Santo Agostinho, Anselmo e Tomás de Aquino" »

Conhecimento e Linguagem: Uma Análise Filosófica

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Conhecimento e Linguagem

A Forma do Conhecimento:

O sistema de linguagem de sinais expressa ideias. Para Saussure, os signos linguísticos são compostos de um significante (expressão) e um significado (conceito).

Linguagem Humana e Linguagem Animal:

  1. Observou-se que a diferença fundamental entre a linguagem humana e a animal era que a animal era inata, e a humana, aprendida.
  2. Frequentemente, credita-se ao seu caráter imitativo a linguagem animal. Os sistemas de comunicação animal são agrupados em 3 modelos: repertório interminável de chamadas, analógico, variações aleatórias sobre um tema. A linguagem humana é um sistema articulado com dupla articulação. Heurística.
  3. Os linguistas modernos costumam considerar que a linguagem simbólica
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Sociedade, Ciência e Filosofia no Séc. XIX

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Sociedade, Ciência e Filosofia na Segunda Metade do Século XIX

2.1. A Nova Filosofia

A base teórica do novo movimento literário será uma escola de filosofia chamada positivismo, inaugurada pelo francês Auguste Comte. Atingiu seu período áureo com a publicação do Curso de Filosofia Positiva no início dos anos 1850. O positivismo reduz o objetivo do conhecimento humano para a chamada "evolução positiva", isto é, aqueles fatos que podem ser captados pelos sentidos e sujeitos à verificação pela experiência. Comte, defendendo sua teoria, afirmava que a razão humana teve que renunciar às preocupações teológicas e metafísicas "para reduzir o estudo das ciências positivas (matemática, física, química, biologia, etc)". A teoria... Continue a ler "Sociedade, Ciência e Filosofia no Séc. XIX" »

Racionalismo e Empirismo: A Busca pela Verdade na Filosofia Moderna

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René Descartes, filósofo francês do século XVII (1596-1650), foi educado na filosofia escolástica. Após vender suas propriedades, aposentou-se para construir sua própria estrutura filosófica. Matemático, filósofo e cientista, suas principais obras são "O Discurso do Método" e "Meditações".

Descartes viveu em uma época em que a Europa, após a Renascença, enfrentava grandes mudanças na ordem política, social e cultural.

No âmbito econômico e social, o nascimento da burguesia como nova classe social, cada vez mais poderosa, substituiria a nobreza e o clero, que perderiam sua influência política. A burguesia tornou-se, então, o repositório do conhecimento, da ciência e da intelectualidade.

No lado político, destaca-se a... Continue a ler "Racionalismo e Empirismo: A Busca pela Verdade na Filosofia Moderna" »

Platão: Opinião, Verdade e Conhecimento

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O nível mais baixo de conhecimento: a opinião.

A) O conceito de opinião na visão platônica.

  • A opinião do indivíduo é finita, com componentes inferiores: o corpo e o ego. O indivíduo humano tem três componentes: corpo, ego e espírito, e pode atingir todos os três. No nível mais baixo de conhecimento, apenas o corpo e o ego são conhecidos. O espírito não está envolvido. Portanto, o homem pode levar esse conhecimento à sua mente inconsciente ("morta").
  • O objeto da opinião são as realidades transitórias, perceptíveis sensorialmente, que pertencem ao mundo.
  • Essas realidades são apenas manifestações e, portanto, são realidades secundárias. Na opinião, o homem conhece as realidades falsamente, tomando-as como primárias. O
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Hume, Kant e Marx: Perspectivas sobre Moral, História e Homem

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Comparação entre Hume e Kant: Ética e Moralidade

Semelhanças

  1. Ambos se distanciam do relativismo moral, apostando na existência de um universal e suprassocial.
  2. Ambos argumentam que os sentimentos morais ou da humanidade – pelo menos os primários ou fundamentais – são comuns a todos os homens e se manifestam da mesma maneira na percepção das ações ou qualidades. Kant, por sua vez, como os racionalistas, acredita que é inerente à razão humana (razão prática) a distinção entre o bem e o mal. Todos temos acesso a uma lei moral universal e formal (formulada por Kant no imperativo categórico), que nos diz como devemos agir em todas as situações. Assim, devemos sempre pensar que a regra do nosso ato poderia tornar-se uma lei universal,
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