Notas, resumos, trabalhos, provas e problemas de Filosofia e Ética

Ordenar por
Matéria
Nível

Iluminismo: Características e Crítica Kantiana

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 4,27 KB.

Características Gerais do Iluminismo

O Iluminismo é conhecido como o período que vai da Revolução Inglesa (1688) à Revolução Francesa (1789). Os iluministas prezavam a razão, em oposição ao obscurantismo da tradição, da autoridade e da revelação. Tinham plena confiança na nova ciência, rejeitando a autoridade e o sobrenatural, e defendiam a autonomia da razão para alcançar o progresso. Consideravam a filosofia como uma atividade da razão crítica. Eram rebeldes e criticavam o absolutismo, buscando a liberdade. O interesse em difundir a educação e a cultura nasce da ideia de que o progresso humano é o resultado da razão. A educação foi considerada o motor e o meio necessário para atingir a meta da iluminação. Multiplicaram-... Continue a ler "Iluminismo: Características e Crítica Kantiana" »

Justiça: Uma Perspectiva Filosófica e Jurídica

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 7,12 KB.

Conceitos de Justiça ao Longo da História

Antiguidade

A palavra justiça vem do latim justitia, que a lei romana definia como a constante e permanente vontade de dar a todos a sua dívida.

Para Platão, uma sociedade justa seria aquela em que cada um exercesse a função que melhor se adaptasse às suas habilidades físicas e mentais: os mais fortes, guardiões; os mais sábios, governantes. Uma sociedade perfeitamente justa, segundo Platão, seria aquela em que cada função fosse desempenhada corretamente pelos governantes, de acordo com suas capacidades físicas e mentais. Platão pretendia dar todo o poder político aos guardiões sábios e distribuir os bens econômicos de forma que as metas sociais tivessem prioridade sobre as individuais.... Continue a ler "Justiça: Uma Perspectiva Filosófica e Jurídica" »

Filosofia de Tomás de Aquino: Realidade, Conhecimento e Sociedade

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 4,5 KB.

Realidade

O mundo existe porque Deus criou do nada, ou seja, Ele simplesmente cria de si mesmo, sem um assunto pré-existente. Pode-se objetar, porém, que Deus pode criar o mundo do nada, mas depois não estar mais envolvido na sua criação, que o mundo se desenvolve de acordo com suas próprias leis internas. Isso força Aquino a dizer que Deus cria o mundo do nada e mantém a sua criação através de uma criação contínua. Esta é a ideia da criação ab aeterno, isto é, a criação da eternidade.

Conhecimento

Todo o conhecimento começa a partir da experiência sensível, a aisthesis ou sensação. No entanto, ao lidar com o conhecimento intelectual, Aquino apresenta algumas nuances na doutrina aristotélica. O objeto imediato de compreensão... Continue a ler "Filosofia de Tomás de Aquino: Realidade, Conhecimento e Sociedade" »

Ética: Aristóteles, Kant e Nietzsche

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 5,94 KB.

Ética

Aristóteles

Aristóteles escreveu a sua própria ética em "Ética a Nicômaco". Sustenta que uma pessoa não precisa ser um cidadão para ser feliz, entendida como uma pessoa com direitos sobre a polis. Isso é diferente de Platão. Assim, um cidadão que vive nas pesquisas e livremente, embora não tenha o direito de ser feliz. Em vez disso, uma pessoa que não vive dentro da polis não pode ser feliz. Para ser um homem você deve saber se comunicar e ser racional. Alguns pensadores consideram a ética de Aristóteles eudemonística, buscando a felicidade. Aristóteles tem a intenção de procurar fazer a nossa parte na natureza. Por um lado, temos um animal feliz, a partir das funções vegetativas e sensíveis. Esta é considerada... Continue a ler "Ética: Aristóteles, Kant e Nietzsche" »

A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica da Cultura Ocidental

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 6,38 KB.

A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica à Cultura Ocidental

O Imperativo Moral e a Transvaloração dos Valores

Em A Genealogia da Moral, Nietzsche discute o imperativo moral da sociedade ocidental. Ele analisa o significado original dos termos "bom" e "mal", afirmando que houve uma transvaloração dos valores originais, onde o "bem" deixou de representar os valores aristocráticos e passou a se identificar com a fraqueza. Para Nietzsche, a culpa dessa inversão recai sobre a casta sacerdotal, que, ao renegar o corpo, difundiu a ideia de caridade e humildade.

A Moral de Escravos e o Ressentimento

A tradição judaico-cristã, segundo Nietzsche, impôs uma moral de escravos, dominada pela mansidão e covardia, que leva ao ressentimento... Continue a ler "A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica da Cultura Ocidental" »

Hegel e a Alienação na Fenomenologia do Espírito

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 4,47 KB.

A primeira surge mais claramente na Fenomenologia, como o berço da filosofia hegeliana. Quando ele vê, por exemplo, a riqueza, o poder do Estado, etc., como essências alienadas para os seres humanos, isso ocorre apenas em um especulativo... Eles são entidades ideais e, portanto, apenas um estranhamento filosófico puro, isto é, abstrato. Todos os movimentos terminam com o conhecimento absoluto. O pensamento abstrato é justamente onde esses objetos são perdidos e esse é apenas um pensamento abstrato diante de sua pretensão de realidade. O filósofo (uma forma abstrata, então, do homem alienado) está como o mundo alienado. A história toda e qualquer alienação de revogação da venda não é o caso, mas a história da produção... Continue a ler "Hegel e a Alienação na Fenomenologia do Espírito" »

Kant: Conhecimento a Priori e Experiência

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 3,16 KB.

Kant: Experiência e Conhecimento a Priori

Para explicar este conceito, vou começar por falar sobre processos judiciais. Segundo Kant, para que um julgamento possa ser considerado científico, deve satisfazer duas condições: aumentar o nosso conhecimento e possuir validade universal e necessária, ou seja, não pode ser diferente e tem o valor fornecido em cada caso.

Kant dividiu os juízos em dois tipos:

  • Analíticos: O predicado já está incluído no sujeito. É uma opinião de motivos, que não aumenta o nosso conhecimento.
  • Sintéticos: O predicado não está no sujeito. É um julgamento extensivo que, se aumentarmos o nosso conhecimento, pode ser:
    • a priori: independentes da experiência, necessários e universais.
    • a posteriori: com base na
... Continue a ler "Kant: Conhecimento a Priori e Experiência" »

Antropologia e Ética em Aristóteles: Alma, Virtudes e Felicidade

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 3,2 KB.

Antropologia e Ética

A visão que Aristóteles tem da natureza está intimamente relacionada à sua metafísica. O binômio de matéria/forma e potência/ato determina a concepção aristotélica dos seres humanos.

O Corpo e a Alma

Para Aristóteles, o ser humano é um ser vivo que possui uma alma, sendo "alma" e "vida" conceitos muito próximos. A alma dá vida à substância ou corpo, diferenciando os seres animados dos inanimados. Aristóteles mantém uma posição dualista, onde o homem consiste em um corpo e uma alma complementares. São realidades como a matéria e a forma que constituem a substância. A alma e o corpo devem estar vivos, como em seres humanos e animais. A alma é a vida do corpo e, como tal, possui diferentes tipos, inclusive... Continue a ler "Antropologia e Ética em Aristóteles: Alma, Virtudes e Felicidade" »

A Natureza da Arte na Arte Moderna: Uma Análise Filosófica

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 3,27 KB.

As transformações que ocorreram nas artes a partir do século XX, trouxeram à tona questões difíceis de responder à luz das teorias estéticas tradicionais. Uma dessas questões é relativa à natureza da arte e à capacidade de defini-la. Surge então a estética analítica, com o objetivo de determinar a natureza da arte a partir da arte moderna, visto que esta não obedece aos princípios da arte tradicional. Surge então a necessidade de saber quando é que um objeto se torna uma obra de arte.

A Impossibilidade de Definir Arte

Primeiramente, surge a filosofia de Wittgenstein que nos diz que a linguagem só pode ser explicada através de exemplos. Ele invoca a noção de “semelhança de famílias” para defender que existe uma impossibilidade... Continue a ler "A Natureza da Arte na Arte Moderna: Uma Análise Filosófica" »

Filosofia e Direito: Uma Jornada

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 4,26 KB.

Epicurismo: um sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Já quando os desejos são exacerbados, podem ser fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade, que é manter a saúde do corpo e a serenidade do espírito. O Epicurismo é um sistema da filosofia criado por um filósofo ateniense chamado Epicuro de Samos. Existem vários fundamentos básicos do Epicurismo, porém, se distingue o desejo para encontrar a felicidade, buscar a saúde da alma, lembrando que o sentido da vida é o prazer, objetivo imediato de cada

... Continue a ler "Filosofia e Direito: Uma Jornada" »