Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Filosofia de Tomás de Aquino: Realidade, Conhecimento e Sociedade

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Realidade

O mundo existe porque Deus criou do nada, ou seja, Ele simplesmente cria de si mesmo, sem um assunto pré-existente. Pode-se objetar, porém, que Deus pode criar o mundo do nada, mas depois não estar mais envolvido na sua criação, que o mundo se desenvolve de acordo com suas próprias leis internas. Isso força Aquino a dizer que Deus cria o mundo do nada e mantém a sua criação através de uma criação contínua. Esta é a ideia da criação ab aeterno, isto é, a criação da eternidade.

Conhecimento

Todo o conhecimento começa a partir da experiência sensível, a aisthesis ou sensação. No entanto, ao lidar com o conhecimento intelectual, Aquino apresenta algumas nuances na doutrina aristotélica. O objeto imediato de compreensão... Continue a ler "Filosofia de Tomás de Aquino: Realidade, Conhecimento e Sociedade" »

Humanismo em Marx e a Crítica da Alienação

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O Humanismo de Marx: Análise e Crítica da Alienação

Para entender o projeto filosófico de Marx e sua crítica da economia política, devemos começar pela ideia e pela importância que ele atribui ao homem.

Sua filosofia crítica não é uma mera crítica aos filósofos pós-hegelianos, que procuravam mudar a realidade apenas com palavras. Marx escreveu: "A arma da crítica não pode substituir a crítica das armas". Portanto, a crítica deve ser radical, deve ir à raiz, que é o próprio homem. A crítica não se limita ao trabalho teórico, mas é também um instrumento de luta contra os inimigos do homem, como a ordem exploradora, visando a liberação de cada indivíduo. A crítica é, para Marx, a práxis revolucionária.

(Quando a... Continue a ler "Humanismo em Marx e a Crítica da Alienação" »

Marx e Kant: Conceitos Fundamentais da Filosofia

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Marx: Fundamentos Filosóficos

A Filosofia de Marx

História do Marxismo

  • Esquerda Hegeliana
  • Feuerbach: Defende o materialismo.
  • Socialismo Utópico: Pensadores como Fourier, Owen, entre outros, exigiam reformas sociais que pusessem fim à exploração dos trabalhadores.
  • Economistas Britânicos: O liberalismo econômico de Adam Smith, entre outros, considerava a lei natural da oferta e da procura como justificativa para o sistema capitalista (a "Mão Invisível").
  • Rousseau: Considerava a igualdade natural dos homens, atribuindo as desigualdades às instituições sociais.

O Materialismo Dialético

Marx argumenta que apenas a matéria na natureza é real, e que esta é uma realidade dinâmica que se transforma de acordo com leis intrínsecas que são dialéticas... Continue a ler "Marx e Kant: Conceitos Fundamentais da Filosofia" »

Ética: Aristóteles, Kant e Nietzsche

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Ética

Aristóteles

Aristóteles escreveu a sua própria ética em "Ética a Nicômaco". Sustenta que uma pessoa não precisa ser um cidadão para ser feliz, entendida como uma pessoa com direitos sobre a polis. Isso é diferente de Platão. Assim, um cidadão que vive nas pesquisas e livremente, embora não tenha o direito de ser feliz. Em vez disso, uma pessoa que não vive dentro da polis não pode ser feliz. Para ser um homem você deve saber se comunicar e ser racional. Alguns pensadores consideram a ética de Aristóteles eudemonística, buscando a felicidade. Aristóteles tem a intenção de procurar fazer a nossa parte na natureza. Por um lado, temos um animal feliz, a partir das funções vegetativas e sensíveis. Esta é considerada... Continue a ler "Ética: Aristóteles, Kant e Nietzsche" »

Jürgen Habermas: Vida, Obra e o Paradigma da Comunicação

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Jürgen Habermas

Jürgen Habermas nasceu em Düsseldorf em 1929. Colaborou com Adorno no Instituto de Pesquisa Social em Frankfurt, entre 1956 e 1959. Dedicou-se ao ensino e a analisar a relação entre ciência e sociedade. Hoje é considerado um dos filósofos mais proeminentes a nível global. Em 2003 recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias. Entre suas obras, Conhecimento e Interesse, Teoria da Ação Comunicativa, O futuro da natureza humana.

Um Novo Paradigma para a Filosofia: Crítica à Racionalidade Instrumental

Ao longo da história da filosofia, especialmente a partir do pensamento de Descartes, o paradigma que dominou foi o de entender uma relação entre sujeitos e objetos em que o sujeito pensa que tudo o que o rodeia é um possível... Continue a ler "Jürgen Habermas: Vida, Obra e o Paradigma da Comunicação" »

A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica da Cultura Ocidental

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A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica à Cultura Ocidental

O Imperativo Moral e a Transvaloração dos Valores

Em A Genealogia da Moral, Nietzsche discute o imperativo moral da sociedade ocidental. Ele analisa o significado original dos termos "bom" e "mal", afirmando que houve uma transvaloração dos valores originais, onde o "bem" deixou de representar os valores aristocráticos e passou a se identificar com a fraqueza. Para Nietzsche, a culpa dessa inversão recai sobre a casta sacerdotal, que, ao renegar o corpo, difundiu a ideia de caridade e humildade.

A Moral de Escravos e o Ressentimento

A tradição judaico-cristã, segundo Nietzsche, impôs uma moral de escravos, dominada pela mansidão e covardia, que leva ao ressentimento... Continue a ler "A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica da Cultura Ocidental" »

Hegel e a Alienação na Fenomenologia do Espírito

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A primeira surge mais claramente na Fenomenologia, como o berço da filosofia hegeliana. Quando ele vê, por exemplo, a riqueza, o poder do Estado, etc., como essências alienadas para os seres humanos, isso ocorre apenas em um especulativo... Eles são entidades ideais e, portanto, apenas um estranhamento filosófico puro, isto é, abstrato. Todos os movimentos terminam com o conhecimento absoluto. O pensamento abstrato é justamente onde esses objetos são perdidos e esse é apenas um pensamento abstrato diante de sua pretensão de realidade. O filósofo (uma forma abstrata, então, do homem alienado) está como o mundo alienado. A história toda e qualquer alienação de revogação da venda não é o caso, mas a história da produção... Continue a ler "Hegel e a Alienação na Fenomenologia do Espírito" »

Marx e a Alienação na Sociedade Atual

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Karl Marx é um filósofo que não deixa ninguém indiferente nos nossos tempos, tamanha a sua importância que ainda hoje está presente em muitos debates. Gostaria de refletir, utilizando o conceito de **alienação** na nossa sociedade em diversas áreas, procurando onde ela não se manifesta.

Para começar, devemos seguir os passos de Marx e comparar o seu conceito no trabalho e na economia. É claro que somos **alienados**, pois qualquer trabalho depende de um **capitalista** que explora. Apesar de cumprir os nossos direitos como trabalhadores, o benefício obtido pelo nosso trabalho é muito menor. Consideremos o jogador de futebol: ele treina intensamente durante a semana para jogar com força total, seguindo as ordens do seu treinador.... Continue a ler "Marx e a Alienação na Sociedade Atual" »

Filosofia Essencial: Pensadores e Conceitos Chave

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Direito Natural: A Visão de Hobbes

Hobbes concebe o direito natural como “a liberdade que cada homem tem de usar livremente o próprio poder para a conservação da vida e, portanto, para fazer tudo aquilo que o juízo e a razão considerem como os meios idôneos para a consecução desse fim” [13]. O Direito Natural nasce a partir do momento em que surge o Homem. Contudo, Hobbes considerava que esse direito natural levaria à guerra de todos contra todos e à destruição mútua, tornando necessária a criação de um direito positivo ou um contrato social. Este, por sua vez, seria garantido por um poder centralizado que estabeleceria regras de convívio e pacificação. Este é um momento importante de crítica ao Direito Natural, que... Continue a ler "Filosofia Essencial: Pensadores e Conceitos Chave" »

A Justiça em Platão e Rousseau: Uma Análise Filosófica

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Os pré-socráticos se focavam na cosmologia; tal foco era em torno da natureza. Com a chegada dos sofistas, o foco se modificou para o campo do homem, tornando-o inteiramente o centro e criando uma relação, uma dialética, um jogo de linguagem entre os homens.
Resposta: Verdadeiro

Conceito de Justiça em Platão: A finalidade do homem em Platão é procurar transcender a realidade, buscando um bem superior em relação àquele que perdeu. Para se atingir este bem, o homem necessita viver numa "cidade perfeita": A República. Platão ensina que, para se conseguir a felicidade, deve-se renunciar aos prazeres e às riquezas, dedicando-se à prática da virtude. O que vemos aqui é que, em Platão, os conceitos de felicidade e justiça caminham... Continue a ler "A Justiça em Platão e Rousseau: Uma Análise Filosófica" »