Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Filosofia do Século XIX: Idealismo e Reações

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A filosofia contemporânea estende-se desde o início do século XIX até hoje. A característica mais visível deste período é a falta de unidade em relação a problemas e abordagens. Não podemos falar, portanto, de uma visão unificada nesta fase da filosofia, uma vez que a variedade e disparidade de interesses e movimentos filosóficos, motivada pelas rápidas e profundas mudanças vividas, será a única nota comum.

Nesta revisão, focaremos o século XIX. Embora do ponto de vista histórico seja o século das revoluções, do ponto de vista filosófico é o século do idealismo e da reação contra ele.

Assim, este período da filosofia pode ser dividido em duas etapas:

1. Primeira Metade do Século XIX: O Idealismo de Hegel

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Conceitos Filosóficos: Intuição, Dedução e Empirismo

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Intuição D: O processo pelo qual proposições são percebidas como verdadeiras. São os axiomas. Dedução: O processo pelo qual, a partir de uma ou mais premissas consideradas verdadeiras, chega-se a uma nova proposição que se segue logicamente das premissas. Prova: Regra metodológica de Descartes. Assumir com certeza que algo é verdadeiro. Dúvida Metódica: Procedimento de Descartes que envolve descartar todas e cada uma das ideias para as quais não há a menor razão para não duvidar. Clareza e Distinção: Uma ideia é clara quando "está presente e manifesta a um espírito atento" e distinta quando não pode ser confundida com qualquer outra. Este é o princípio da segurança: ao receber uma ideia clara e distinta, pode-se

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A Causalidade em David Hume: Análise e Conclusões

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A Causalidade Segundo David Hume: Uma Análise Empírica

David Hume, através de uma rigorosa observação empírica, propõe-se a repensar a causalidade, demonstrando que as teses tradicionais sobre o tema não são corretas. Sua análise empírica o leva às seguintes conclusões:

Principais Conclusões de Hume sobre a Causalidade

  1. Para Hume, a causalidade é uma relação que a mente define, baseada nos mecanismos psicológicos do hábito e do costume. O hábito, como produto de uma disposição mental resultante de experiência repetida, é a base de nossas crenças sobre o futuro. É o hábito que nos faz crer que, se algo aconteceu no passado, se repetirá no futuro.
  2. As relações de causalidade não podem ser conhecidas a priori. Ou seja,
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Ética e Moral: Definições e Distinções

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A palavra ética vem do grego e tem dois significados. O primeiro termo vem de ethos, que significa costume ou hábito. Mais tarde, surgiu também de ethos a palavra que significa modo de ser ou caráter. Aristóteles acreditava que as duas palavras eram inseparáveis.

A ética reside na consciência moral de cada ser humano e serve como freio ou direção para a ação. Ethos é um conceito que engloba uma variedade de significados. A palavra tem um sentido mais amplo do que o termo ética. O ethos inclui a disposição do homem na vida, o seu caráter, personalidade e moral. Poderíamos traduzi-lo como 'o modo ou forma de vida'. Quando significa caráter, é na acepção de 'aquilo que é adquirido pelo hábito'. O caráter é alcançado pelo

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Validade da Justiça e Eficácia da Lei

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Relação entre a Validade da Justiça e a Eficácia da Lei

Alguns argumentam que se o Direito não cumpre a justiça, não deveria ser obrigatório, de modo que a norma não deveria ser considerada válida. No entanto, outros não aceitam esse argumento, afirmando que a validade ou a aplicabilidade do Direito é independente da sua justiça ou injustiça. Acrescentam que o Direito é válido simplesmente porque a norma foi criada pelo homem, geralmente pela autoridade do Estado. Junto com essas noções, existe a **eficácia**, o que significa que a norma jurídica é cumprida na prática, seja porque o destinatário do Estado a acata inadvertidamente, seja porque a autoridade impõe as sanções e acaba por ser implementada pela força.

A Doutrina

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Conceitos Filosóficos de Aristóteles

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Natureza

Aristóteles definiu a natureza como "a substância das coisas que têm o princípio do movimento em si mesmas". Também diz que é o princípio e a causa do movimento e do repouso dos seres naturais. É a totalidade dos seres, a própria existência das coisas, sua essência. É específica e característica de um ser, determinada por sua capacidade de mudança, transformação ou permanência. Este termo combina os conceitos de physis (que seria a natureza sem a possibilidade de mudança) e causa (que dá o potencial de mudança). É possível diferenciar o natural do artificial (que é um produto humano).

Potência e Ato

Existem dois termos que explicam o movimento. Ato é a própria existência do objeto, o que o objeto já é. E... Continue a ler "Conceitos Filosóficos de Aristóteles" »

Kant: Fenômeno, Númeno e Liberdade

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Kant: Distinção entre Fenômeno e Númeno

Kant apresentou em detalhes a diferença entre fenômeno e númeno e, por outro lado, a distinção entre saber e pensar.

Fenômenos:

  1. Só sabemos o que nos aparece na intuição sensível.
  2. Nosso conhecimento do fenômeno é o resultado de uma dupla síntese:
    • Primeiro nível de sensibilidade entre os dados da experiência (impressões sensoriais) e as formas a priori da sensibilidade: espaço e tempo.
    • Segundo nível entre os dados organizados espacial e temporalmente e os conceitos ou categorias do entendimento.
  3. Nosso conhecimento teórico limita-se aos objetos da experiência, ao que nos é mostrado, de modo que qualquer aplicação das categorias a algo do qual não tenho experiência não produz conhecimento.
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Locke e Berkeley: Empirismo, Ideias e a Existência da Matéria

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Locke: O Empirismo do Senso Comum

Locke, de forma cartesiana, defende a necessidade de refletir sobre o conhecimento próprio. Também de forma cartesiana, define o conhecimento como um acordo ou desacordo entre as ideias, e não como um acordo entre ideias e coisas, como no pensamento clássico. Isso vai consumir mais do pensamento moderno que o pensamento clássico, mas o que acontece à nossa consciência, ou seja, todas as nossas ideias.

Ideias: Fonte e Tipos

Descartes afirmava que a mente tem ideias inatas geradas pela nossa própria razão. Locke rejeita esta possibilidade, a razão não é criativa, mas recebe conteúdo apenas para perceber o acordo ou desacordo entre o conteúdo. A experiência é a fonte e o limite que pode preencher... Continue a ler "Locke e Berkeley: Empirismo, Ideias e a Existência da Matéria" »

A Liberdade Individual e os Limites da Sociedade em Mill

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A Liberdade Individual e os Limites da Sociedade

O estudo não é o livre arbítrio, mas a liberdade social e civil, ou seja, a natureza e os limites do poder que a sociedade pode legitimamente exercer sobre o indivíduo. Mill denuncia os perigos de uma sociedade democrática: a opinião pública e a tirania da maioria. As relações sociais devem ser regidas por um princípio simples que justifica a intervenção da sociedade na sua própria liberdade de proteção e evitar danos a si mesmo e a outrem. Cada um é soberano, a menos que afete a integridade dos outros. Caso contrário, o Estado pode interferir com a liberdade de defender seus cidadãos; em outros casos, deve promover e defender. Mill está especialmente interessado em três tipos... Continue a ler "A Liberdade Individual e os Limites da Sociedade em Mill" »

Hume: Causalidade, Críticas e Contribuições Filosóficas

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13) Por que o princípio da causalidade não é um conhecimento do relacionamento de ideias? Este conhecimento não é uma verdade alcançada pela razão intuitiva ou demonstrativa. É verdade que a razão pode alcançar ideias porque, intuitivamente, ligar causa e efeito são ideias distintas e separáveis. Não é verdade que a razão possa ser alcançada através de demonstração, porque o contrário não implica qualquer contradição lógica ou absurdo. (A ausência de relações causais ou a incapacidade de descobrir essas relações é tão inconcebível para a mente quanto a sua existência e conhecimento possível.)

14) Críticas contra Hume, alegando que ele defende as relações de causalidade provável entre percepções.

  1. Não podemos
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