Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Fundamentos de Filosofia Moral e Política

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Filosofia Moral de Kant

  • Segundo Kant, para encontrarmos a razão de ser do nosso agir, devemos começar por procurar no sujeito moral as suas intenções.
  • O valor moral de uma ação reside na intenção.
  • A ação boa depende da intenção boa.
  • Segundo Kant, o único motivo que pode dar origem a uma ação moralmente válida é o sentimento puro do respeito pelo dever. Só mediante uma intenção pura a ação se torna legítima.

Utilitarismo de Stuart Mill

  • Segundo Stuart Mill, a felicidade identifica-se com o estado de prazer e de ausência de dor ou sofrimento.
  • Ações que dão origem ao sofrimento ou à privação do prazer são consideradas não úteis, porque impedem o ser humano de alcançar a felicidade.
  • O utilitarismo apresenta como critério
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Filosofia de Santo Agostinho: Deus, Fé e Razão

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O Pensamento de Santo Agostinho

A Prova da Existência de Deus

Santo Agostinho de Hipona (Séculos IV - V) parte da existência de certas verdades absolutas presentes na mente humana para provar a existência de Deus. Estas são chamadas de "verdades eternas" ou "razões eternas", que não provêm da experiência sensível, pois são mais perfeitas que o próprio homem, sendo atemporais e universais.

A conclusão de Santo Agostinho é que a origem de tais verdades é Deus: se essas verdades eternas não vêm da mente humana, devem ter sua origem num ser superior à mente, igualmente eterno e perfeito. Esse ser é Deus.

Assim, Agostinho demonstra a existência de Deus a partir do próprio pensamento. O mesmo princípio se aplica à prova de Santo... Continue a ler "Filosofia de Santo Agostinho: Deus, Fé e Razão" »

Filosofia Moderna: Racionalismo Cartesiano

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ITEM 4. Filosofia Moderna: Racionalismo Cartesiano

1. RESUMO: O Racionalismo na Filosofia Moderna

A) Características Gerais do Racionalismo:

  1. Importância do conhecimento do sujeito: O próprio pensamento é a realidade radical; tudo retorna à subjetividade.
  2. Racionalismo cria grandes sistemas de pensamento: dos primeiros princípios, deduzem-se teoremas, formando um sistema global por inferência.
  3. Uso do método lógico-dedutivo.
  4. Trata de questões metafísicas dos escolásticos: Deus, o mundo e a alma.
  5. Autonomia da razão: Primado da razão contra o dogma e a fé (Deísmo).
  6. Racionalistas aplicam o método matemático à metafísica: busca rigorosa de certezas apodícticas e dedução lógica, aplicação da geometria analítica encontrada por Descartes.
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Conceitos Essenciais de Filosofia Política

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A Preferência pela Democracia

A democracia é preferível porque permite a máxima liberdade na comunidade política. É o principal remédio para o abuso de poder, exigindo que os próprios cidadãos escolham quem melhor representa os seus interesses.

O Conceito de Justiça

A justiça pode ser considerada a partir de três ângulos diferentes:

  • No seu aspeto moral, como ética pessoal.
  • No seu aspeto social, como o relacionamento entre os membros da sociedade.
  • Nos seus aspetos jurídicos e políticos, como obrigação moral.

A justiça está em conexão com o conceito de ordem, expressando a forma como a vida pessoal, social e política deve ser organizada. O critério de justiça serve como ajuste dos elementos que constituem o ser humano como ser... Continue a ler "Conceitos Essenciais de Filosofia Política" »

Antropologia de platão

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Pára Aristóteles, o ser humano é dotado de uma ciência de uma única alma (não tres, como afirma Platão), podendo ter várias funções ou faculdades.

  ha uma faculdade nutritiva e reprodutiva, cuja função vital é conservar e reproduzir a vida; uma faculdade sensitiva, responsável pelos sentimentos (tato,paladar,olfato,audição e visão); uma faculdade locomotora-apetitiva,que orienta o seres vivos a evitar a dor é buscar o prazer; e uma faculdade racional, responsável pelo pensamento e pelo intelectual.

A Filosofia Cartesiana: Do Cogito à Prova de Deus

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A parte crítica da filosofia cartesiana termina depois de encontrar, em primeiro lugar, uma verdade incontestável, o fundamento último do conhecimento: o cogito. A partir deste momento, começam as regras construtivas ou dedutivas, como a terceira e a quarta do método.

A primeira consequência do cogito é que eu sou uma coisa pensante, que tem ideias. Isto implica que o que é evidente não é o objeto pensado em si, mas a ideia desse objeto; o objeto do pensamento não é imediatamente aparente.

O Problema do Solipsismo

O solipsismo é o problema: uma ideia clara e distinta me convence da minha própria existência como ser pensante, mas não da existência do objeto pensado.

A segunda consequência do critério de certeza é que a evidência... Continue a ler "A Filosofia Cartesiana: Do Cogito à Prova de Deus" »

Platão: Teoria das Ideias e do Conhecimento

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O Mundo Sensível e o Mundo das Ideias

Por outro lado, encontramos a realidade sensível, que, como dito acima, está sujeita a alterações, geração, mobilidade e corrupção. Embora seu grau de realidade não possa ser comparado ao das Ideias (as coisas sensíveis não são a realidade em si), elas são coerentes e não podem ser consideradas como nada, ao contrário do que pensava Parmênides.

Solução para o Relativismo e os Universais

Com a teoria das Ideias, o filósofo ateniense [Platão] foi capaz de superar o relativismo moral dos sofistas (que, ao contrário de Sócrates, seu mestre, negavam a possibilidade de um conhecimento objetivo da virtude, defendida pelo intelectualismo moral socrático). Da mesma forma, é superada a impossibilidade... Continue a ler "Platão: Teoria das Ideias e do Conhecimento" »

A Filosofia Cartesiana: Substância e Método

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Antropologia

Para Descartes, é necessária uma dúvida universal: rejeitamos como falso tudo aquilo que não tem provas ou cuja validade não é certa. Descartes propôs regras para isso, conhecidas como a "dúvida metódica". Primeiro, ele rejeita todas as informações fornecidas pelos sentidos, porque podem levar ao engano, como já aconteceu várias vezes ao longo da história. Em segundo lugar, ele admite que os seres humanos podem estar sujeitos a erros de raciocínio e, portanto, também duvida de todos os argumentos e demonstrações. Por outro lado, também reconhece a dificuldade de diferenciar entre sonhos e pensamentos, e que não há nada que nos diga exatamente quando estamos sonhando ou acordados. E, finalmente, considera a ideia... Continue a ler "A Filosofia Cartesiana: Substância e Método" »

Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral

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Na Crítica da Razão Pura, Kant explica como alcançamos o conhecimento dos fatos e em que medida podemos conhecer os objetos. Na introdução, Kant se preocupa com a possibilidade da metafísica como ciência. A solução para esse problema o obriga a questionar as condições (empíricas e a priori) que tornam a ciência possível e verificar se a metafísica pode se adequar a elas. Descobertas essas condições, Kant investiga os tipos de juízos que a ciência usa, buscando as condições transcendentais que os tornam possíveis. Os juízos kantianos são classificados como analíticos ou sintéticos, a priori e a posteriori. Kant admite a existência de juízos sintéticos a priori (JSAP), pois são extensivos e, por serem a priori, universais... Continue a ler "Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral" »

Platão: Epistemologia, Ética e Política

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Epistemologia: Existem dois níveis de conhecimento, ou dualismo epistemológico.
O primeiro é o conhecimento científico e episteme, em que o objetivo do conhecimento tem de ser dar uma visão objetiva e verdadeira da realidade. Para Platão, o real é o mundo das ideias, e o conhecimento guia a nossa alma para a contemplação do mundo das ideias, deixando de lado a sensação enganosa do mundo material. Atingir essa compreensão é o objetivo da filosofia, uma vez que, a partir deste ponto, pode-se observar o mundo sensível inteligível para copiar para seus casos. Se depois de estudar e refletir filosoficamente, minha mente começa a entender a essência eterna e imutável do direito e perceber que, na verdade, todas as coisas que chamamos... Continue a ler "Platão: Epistemologia, Ética e Política" »