Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Iluminismo: Características e Crítica Kantiana

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Características Gerais do Iluminismo

O Iluminismo é conhecido como o período que vai da Revolução Inglesa (1688) à Revolução Francesa (1789). Os iluministas prezavam a razão, em oposição ao obscurantismo da tradição, da autoridade e da revelação. Tinham plena confiança na nova ciência, rejeitando a autoridade e o sobrenatural, e defendiam a autonomia da razão para alcançar o progresso. Consideravam a filosofia como uma atividade da razão crítica. Eram rebeldes e criticavam o absolutismo, buscando a liberdade. O interesse em difundir a educação e a cultura nasce da ideia de que o progresso humano é o resultado da razão. A educação foi considerada o motor e o meio necessário para atingir a meta da iluminação. Multiplicaram-... Continue a ler "Iluminismo: Características e Crítica Kantiana" »

Dualismo, Liberdade e a Natureza de Deus: Deísmo e Teísmo

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Explorando o Dualismo, Liberdade e a Natureza de Deus

Iremos definir e dar forma às ideias do terceiro Artigo de Fé. Esta é uma afirmação antropológica do dualismo corpo-alma no ser humano. É apresentado como a conclusão de um argumento que se desenvolve da seguinte forma:

  1. Nenhum ser material é ativo por si só, e eu sou.
  2. Minha vontade é independente dos meus sentidos e sinto-me bem quando faço o que quero.
  3. O princípio de toda a ação está na vontade de um ser livre.
  4. A matéria não é livre; é determinada pelas leis da física.
  5. Por conseguinte, se o ser humano é livre, é porque parte dele não está sujeita às leis da física, por isso deduzimos que é imaterial.

Com este terceiro Artigo, o dualismo antropológico é estabelecido.... Continue a ler "Dualismo, Liberdade e a Natureza de Deus: Deísmo e Teísmo" »

Justiça: Uma Perspectiva Filosófica e Jurídica

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Conceitos de Justiça ao Longo da História

Antiguidade

A palavra justiça vem do latim justitia, que a lei romana definia como a constante e permanente vontade de dar a todos a sua dívida.

Para Platão, uma sociedade justa seria aquela em que cada um exercesse a função que melhor se adaptasse às suas habilidades físicas e mentais: os mais fortes, guardiões; os mais sábios, governantes. Uma sociedade perfeitamente justa, segundo Platão, seria aquela em que cada função fosse desempenhada corretamente pelos governantes, de acordo com suas capacidades físicas e mentais. Platão pretendia dar todo o poder político aos guardiões sábios e distribuir os bens econômicos de forma que as metas sociais tivessem prioridade sobre as individuais.... Continue a ler "Justiça: Uma Perspectiva Filosófica e Jurídica" »

Filosofia de Tomás de Aquino: Realidade, Conhecimento e Sociedade

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Realidade

O mundo existe porque Deus criou do nada, ou seja, Ele simplesmente cria de si mesmo, sem um assunto pré-existente. Pode-se objetar, porém, que Deus pode criar o mundo do nada, mas depois não estar mais envolvido na sua criação, que o mundo se desenvolve de acordo com suas próprias leis internas. Isso força Aquino a dizer que Deus cria o mundo do nada e mantém a sua criação através de uma criação contínua. Esta é a ideia da criação ab aeterno, isto é, a criação da eternidade.

Conhecimento

Todo o conhecimento começa a partir da experiência sensível, a aisthesis ou sensação. No entanto, ao lidar com o conhecimento intelectual, Aquino apresenta algumas nuances na doutrina aristotélica. O objeto imediato de compreensão... Continue a ler "Filosofia de Tomás de Aquino: Realidade, Conhecimento e Sociedade" »

A Filosofia Grega: Períodos, Pensadores e Legado

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Principais Períodos da Filosofia Grega

A filosofia grega é tradicionalmente dividida em quatro grandes períodos:

1°- Período Pré-Socrático ou Cosmológico

Do final do século VII a.C. ao final do século V a.C., a filosofia se ocupava fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações da natureza.

2°- Período Socrático ou Antropológico

Do final do século V a.C. a todo o século IV a.C., a filosofia investigava as questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas, buscando compreender qual é o lugar do homem no mundo.

3°- Período Sistemático

Nesse período, que se segue ao socrático, realiza-se a grande e lógica sistematização do pensamento grego, culminando em Aristóteles, após as contribuições... Continue a ler "A Filosofia Grega: Períodos, Pensadores e Legado" »

Humanismo em Marx e a Crítica da Alienação

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O Humanismo de Marx: Análise e Crítica da Alienação

Para entender o projeto filosófico de Marx e sua crítica da economia política, devemos começar pela ideia e pela importância que ele atribui ao homem.

Sua filosofia crítica não é uma mera crítica aos filósofos pós-hegelianos, que procuravam mudar a realidade apenas com palavras. Marx escreveu: "A arma da crítica não pode substituir a crítica das armas". Portanto, a crítica deve ser radical, deve ir à raiz, que é o próprio homem. A crítica não se limita ao trabalho teórico, mas é também um instrumento de luta contra os inimigos do homem, como a ordem exploradora, visando a liberação de cada indivíduo. A crítica é, para Marx, a práxis revolucionária.

(Quando a... Continue a ler "Humanismo em Marx e a Crítica da Alienação" »

Marx e Kant: Conceitos Fundamentais da Filosofia

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Marx: Fundamentos Filosóficos

A Filosofia de Marx

História do Marxismo

  • Esquerda Hegeliana
  • Feuerbach: Defende o materialismo.
  • Socialismo Utópico: Pensadores como Fourier, Owen, entre outros, exigiam reformas sociais que pusessem fim à exploração dos trabalhadores.
  • Economistas Britânicos: O liberalismo econômico de Adam Smith, entre outros, considerava a lei natural da oferta e da procura como justificativa para o sistema capitalista (a "Mão Invisível").
  • Rousseau: Considerava a igualdade natural dos homens, atribuindo as desigualdades às instituições sociais.

O Materialismo Dialético

Marx argumenta que apenas a matéria na natureza é real, e que esta é uma realidade dinâmica que se transforma de acordo com leis intrínsecas que são dialéticas... Continue a ler "Marx e Kant: Conceitos Fundamentais da Filosofia" »

Ética: Aristóteles, Kant e Nietzsche

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Ética

Aristóteles

Aristóteles escreveu a sua própria ética em "Ética a Nicômaco". Sustenta que uma pessoa não precisa ser um cidadão para ser feliz, entendida como uma pessoa com direitos sobre a polis. Isso é diferente de Platão. Assim, um cidadão que vive nas pesquisas e livremente, embora não tenha o direito de ser feliz. Em vez disso, uma pessoa que não vive dentro da polis não pode ser feliz. Para ser um homem você deve saber se comunicar e ser racional. Alguns pensadores consideram a ética de Aristóteles eudemonística, buscando a felicidade. Aristóteles tem a intenção de procurar fazer a nossa parte na natureza. Por um lado, temos um animal feliz, a partir das funções vegetativas e sensíveis. Esta é considerada... Continue a ler "Ética: Aristóteles, Kant e Nietzsche" »

Jürgen Habermas: Vida, Obra e o Paradigma da Comunicação

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Jürgen Habermas

Jürgen Habermas nasceu em Düsseldorf em 1929. Colaborou com Adorno no Instituto de Pesquisa Social em Frankfurt, entre 1956 e 1959. Dedicou-se ao ensino e a analisar a relação entre ciência e sociedade. Hoje é considerado um dos filósofos mais proeminentes a nível global. Em 2003 recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias. Entre suas obras, Conhecimento e Interesse, Teoria da Ação Comunicativa, O futuro da natureza humana.

Um Novo Paradigma para a Filosofia: Crítica à Racionalidade Instrumental

Ao longo da história da filosofia, especialmente a partir do pensamento de Descartes, o paradigma que dominou foi o de entender uma relação entre sujeitos e objetos em que o sujeito pensa que tudo o que o rodeia é um possível... Continue a ler "Jürgen Habermas: Vida, Obra e o Paradigma da Comunicação" »

A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica da Cultura Ocidental

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A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica à Cultura Ocidental

O Imperativo Moral e a Transvaloração dos Valores

Em A Genealogia da Moral, Nietzsche discute o imperativo moral da sociedade ocidental. Ele analisa o significado original dos termos "bom" e "mal", afirmando que houve uma transvaloração dos valores originais, onde o "bem" deixou de representar os valores aristocráticos e passou a se identificar com a fraqueza. Para Nietzsche, a culpa dessa inversão recai sobre a casta sacerdotal, que, ao renegar o corpo, difundiu a ideia de caridade e humildade.

A Moral de Escravos e o Ressentimento

A tradição judaico-cristã, segundo Nietzsche, impôs uma moral de escravos, dominada pela mansidão e covardia, que leva ao ressentimento... Continue a ler "A Genealogia da Moral de Nietzsche: Uma Crítica da Cultura Ocidental" »