Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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A Antropologia Filosófica de Platão: Corpo, Alma e Imortalidade

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Antropologia Filosófica: Para Platão, o ser humano é composto de corpo (soma) e mente (psyché). Eles estão unidos apenas temporalmente. O corpo é uma entidade sensível e corruptível, sujeita à morte. Platão o vê como a prisão da alma, impedindo-a de alcançar a perfeição. A finalidade da alma é a contemplação das Ideias. Ela é a essência do homem, de modo que a antropologia de Platão é, antes de tudo, uma psicologia.

A alma é a base do nosso conhecimento, pois é através dela que acessamos as Ideias e temos consciência delas. A alma possui diferentes funções, expostas no mito do carro alado (Fedro). A alma é como uma carruagem puxada por cavalos alados: um branco e dócil, o outro negro e rebelde. O cocheiro deve dominar,... Continue a ler "A Antropologia Filosófica de Platão: Corpo, Alma e Imortalidade" »

A Filosofia de Santo Agostinho: Conhecimento e Alma

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A filosofia de Agostinho de Hipona é uma busca contínua mais a si mesmo e para o mais alto da realidade. O pensamento que procura a verdade deve começar com a própria evidência. É assim que se pode superar as dúvidas dos céticos da Nova Academia. A luz divina é grande demais para o entendimento humano; a presença de Deus na alma é incompreensível e inefável. Isso não significa que não podemos saber nada sobre Ele, pelo menos de maneira negativa: se as criaturas são mutáveis, Deus deve ser imutável.

A Razão e o Conhecimento

A razão superior ou intellectus é a faculdade suprema do conhecimento humano. Proporciona o conhecimento ou sabedoria filosófica, considerando as ideias eternas e imutáveis em si mesmas, que são descobertas... Continue a ler "A Filosofia de Santo Agostinho: Conhecimento e Alma" »

Filosofia Moderna: Conhecimento, Método e Metafísica

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O Problema do Conhecimento e as Regras do Método

As várias ciências são simplesmente diferentes manifestações de um único conhecimento. Este conhecimento, produto da razão, pode explicar a realidade. A filosofia serve como suporte para todas as ciências: "é como uma árvore cujas raízes são a metafísica, o tronco, a Física, e os ramos são todas as outras ciências." O objetivo de Descartes é encontrar o verdadeiro fundamento de todo o conhecimento. Seu objetivo é estabelecer uma filosofia universalmente válida. Existem muitas teorias variadas, mas nenhuma recebeu aceitação universal, evidenciando a necessidade de desenvolver uma nova filosofia. "O fracasso dos filósofos anteriores deveu-se à falta de um método adequado.... Continue a ler "Filosofia Moderna: Conhecimento, Método e Metafísica" »

O Método e a Razão em Descartes: As Quatro Regras

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Descartes acredita que há uma razão comum a todos os homens que, se usada corretamente, pode alcançar a verdade única. Por isso, também, portanto, precisa de um método que nos ajude a usá-la corretamente. Além disso, esta razão e este método servirão para toda a ciência, já que todas as ciências são parte de uma realidade única.

Os Poderes da Razão

Descartes define o método como um conjunto de regras "certas e fáceis, de modo que aquele que as observa nunca tome algo falso por verdadeiro e, sem desperdiçar esforço mental, mas aumentando gradualmente seu conhecimento, chegue ao verdadeiro entendimento de todas as coisas que não excedam sua capacidade".

A razão é exercida por duas potências: a intuição e a dedução.

A... Continue a ler "O Método e a Razão em Descartes: As Quatro Regras" »

Marx: Sociedade, Trabalho e Materialismo Histórico

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A Sociedade em Marx

A obra de Marx não suporta a ideia de que existe algo como uma essência humana comum a todos os indivíduos. Marx acredita que o homem é essencialmente um ser de trabalho prático, e sua principal atividade, a práxis, é constitutiva.

O trabalho é a atividade humana que consiste na transformação da natureza. Este trabalho coloca as pessoas em relação com a natureza, construindo a sociedade, e em relacionamento com outros homens, sendo o homem o conjunto das relações sociais. O trabalho deveria ser o elemento que humaniza e liberta o ser humano: humaniza por ser o que constitui um ser humano, e liberta porque, através do trabalho, o homem se relaciona com a natureza e a transforma. No entanto, as condições de... Continue a ler "Marx: Sociedade, Trabalho e Materialismo Histórico" »

John Locke: Empirismo e Teoria Política

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John Locke: Vida e Contexto Histórico

John Locke nasceu em Brighton em 1632 e morreu em 1704. O contexto histórico de sua vida foi marcado por eventos significativos:

  • Guerra Civil Inglesa (1640-1649): Em 1649, Cromwell estabeleceu a República.
  • Restauração da Monarquia (1660-1685): Retorno do absolutismo, gerando oposição da burguesia e do partido parlamentar.
  • Revolução Gloriosa (1688-1689)

Contexto Sociocultural

O Iluminismo ganhava força. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) evidenciou o declínio do poder político espanhol, enquanto a cultura barroca florescia.

Contexto Filosófico

  • Racionalismo Continental: Defendia o inatismo das ideias e utilizava um método matemático-mecanicista, com influências escolásticas.
  • Empirismo Inglês: Rejeitava
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Racionalismo Cartesiano: Contexto, Influências e Comparação

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Contexto Histórico e Filosófico

Contexto: O texto se contextualiza na Idade Moderna, cujo nascimento pode ser considerado em 1453, com a queda do Império Romano do Oriente para os turcos, e em 1492, com a conquista da América. O fim da Idade Moderna, para muitos autores, é marcado pela morte de Hegel em 1831. Este texto se insere no racionalismo, corrente filosófica do século XVII, inaugurada por Descartes, autor do texto. O racionalismo defende a razão como a única maneira de se chegar à verdade, e teve em Malebranche e Spinoza outros expoentes importantes. Entre as obras de Descartes, o texto pertence ao seu "Discurso do Método", publicado em 1637. René Descartes, como ele mesmo indica no prefácio, divide seu discurso em seis... Continue a ler "Racionalismo Cartesiano: Contexto, Influências e Comparação" »

h2: A Filosofia Dualista de Platão: Alma, Corpo e Conhecimento

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Platão é o primeiro pensador que produziu um sistema filosófico de natureza dualista. A abordagem dualista explica fenômenos a partir de dois princípios irredutíveis, frequentemente o sujeito e o espírito, ou matéria e forma. Quando queremos explicar a constituição do homem, este é um dualismo antropológico.

O mundo sensível é o mundo que conhecemos através dos nossos sentidos. É composto de matéria ordenada à imagem de ideias.

O mundo inteligível consiste em ideias que constituem a essência das coisas sensíveis, é imaterial, eterno, imutável e universal. Platão também defende uma antropologia dualista, segundo a qual o ser humano é um organismo composto de corpo e alma.

O corpo pertence ao mundo sensível e, como outras... Continue a ler "h2: A Filosofia Dualista de Platão: Alma, Corpo e Conhecimento" »

Marx e a História: Materialismo Histórico

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Marx como Cientista da História

A especificidade do marxismo, em contraste com outras filosofias que narram a história, reside em apresentar-se como uma teoria científica da história. Ou seja, Marx afirma ter descoberto as leis que regem o movimento e a mudança das sociedades ao longo do tempo, assim como Darwin descobriu as leis que regem a evolução das espécies animais. Contudo, não se deve confundir essa ideia com o desenvolvimento de leis gerais, abstratas ou filosóficas sobre a evolução humana. Pelo contrário, considerando que cada sociedade é definida pelo seu modo de produção, o problema se reduz a identificar as leis que explicam a transição de um modo de produção para outro. Uma vez que os modos de produção são... Continue a ler "Marx e a História: Materialismo Histórico" »

Aristóteles: Ética, Política e Críticas a Platão

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Contexto - Aristóteles

Após a Guerra do Peloponeso, Atenas sofreu um declínio nas pesquisas e uma profunda crise econômica. Esse contexto levou ao surgimento de um novo imperialismo político-militar. A Macedônia, um reino com organização social feudal e um forte exército, iniciou um processo de unificação e expansão, que culminou com Filipe II como chefe da Liga Helênica. Após seu assassinato, seu filho Alexandre assumiu o poder, conquistou os persas e criou um vasto império. Com sua morte, o império foi dividido, dando origem ao período helenístico.

Alexandre, educado por Aristóteles, promoveu valores gregos e incentivou centros culturais como a Biblioteca de Alexandria. Na matemática, destacaram-se Euclides e Arquimedes.... Continue a ler "Aristóteles: Ética, Política e Críticas a Platão" »