Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Críticas de Nietzsche à Moral, Filosofia e Ciência

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A crítica moral de Nietzsche endereça características arraigadas no Cristianismo. Para Nietzsche, essa moral é antinatural como controle dos impulsos naturais, de modo que os homens se tornam escravos para defender valores como a modéstia, humildade e acesso a outra vida, que seria melhor. Portanto, Nietzsche visa estabelecer a moralidade de indivíduos ativos e criativos com poder, contra a moral de escravos: o instinto de vingança contra qualquer vida que seja superior. Assim, a religião tenta promover e justificar a moral de escravos, por isso, Nietzsche critica a religião estabelecida, que causa alienação nos humanos e é uma celebração dos fracos.

As críticas mais severas são feitas contra a filosofia, que considerou ser como

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Lógica Informal e Argumentação

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Lógica Informal e o Argumento Argumentativo

Vimos que a lógica formal pode verificar a validade dos argumentos que podem ser usados em qualquer processo de comunicação, mas não é suficiente para garantir o sucesso na comunicação. Alguns autores referem-se a argumentos corretos como aqueles em que a conclusão se baseia nas premissas. A Lógica Informal, também conhecida por alguns como Pragma-Dialética, explora as condições que os argumentos devem reunir para serem corretos nesse aspeto. O diálogo argumentativo é um jogo de linguagem em que dois ou mais participantes trocam mensagens respeitando determinadas regras, que os comprometem a cooperar de boa-fé para alcançar o objetivo do diálogo.

Regras do Diálogo Argumentativo

  • Princípio
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O Empirismo Clássico: Francis Bacon a David Hume

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O Empirismo e a Origem do Conhecimento

Francis Bacon (1561-1626)

Filósofo político e interessado na ciência, alquimia e política, Bacon escreveu o Novum Organum, obra que visa encontrar a utilidade das coisas. Ele defendia que, para dominar a natureza, é preciso obedecê-la, resumido na máxima: “Conhecimento é poder”. Este princípio fundamenta a técnica de utilidade e o progresso.

Condições para o Progresso e o Método

O progresso depende da experiência empírica e do método indutivo. O método de Bacon envolve:

  • Tabelas e registos;
  • Medição e experimentação;
  • Indução (para se chegar a ideias gerais, contrária à dedução).

Bacon identificou as barreiras do conhecimento, chamadas de Ídolos:

  • Ídolos da Tribo: Aceites por todas
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h2 A Filosofia Ocidental: Origens, Mito, Logos e Pré-Socráticos

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O início da filosofia ocidental toma como referência o século XI a.C., e a carta de Ionia como uma referência para o início da filosofia ocidental. Em cidades como Mileto, esfera da atividade intelectual, começa-se a procurar por respostas e, em vez de procurar na religião, abre-se a busca da racionalidade a partir da observação. São os primeiros filósofos. O que faz o mito do logos? O mito é uma narrativa poética que tenta explicar a origem do mundo e fornece respostas através dos deuses e forças sobrenaturais. O mito se expressa na linguagem dos deuses ou APE. O mito é transmitido pela tradição de uma outra forma, a que ocorrem são sempre os caprichos dos deuses e nada é previsível. Na primeira os imortais criaram uma... Continue a ler "h2 A Filosofia Ocidental: Origens, Mito, Logos e Pré-Socráticos" »

A Teoria da Reminiscência Platônica: Análise Crítica

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Crítica à Teoria da Reminiscência Platônica no Mênon

O diálogo Mênon apresenta uma exposição religioso-mística da teoria da reminiscência de Platão. Sócrates — personagem que Platão usa no diálogo para expor a transição — pede uma demonstração da sua "verdade", mas não questiona a sua "utilidade".

A demonstração de Sócrates, que não pode ser considerada "brilhante", mas sim "dialética", é encontrada na famosa passagem do escravo de Mênon. Um escravo que nunca recebeu qualquer instrução de geometria será capaz, por um processo de tentativa e erro liderado por Sócrates, de concluir que a diagonal de um quadrado será o lado de um quadrado com o dobro da área do anterior. Por conseguinte, o conhecimento, não... Continue a ler "A Teoria da Reminiscência Platônica: Análise Crítica" »

Conhecimento e Ciência: Fontes, Formas e Métodos

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O que é Conhecimento?

Conhecimento é, então, uma compreensão da realidade por meio da qual se fixa em um tema, é expressa, comunicada e incorporada a outros assuntos sistematizados e a uma tradição.

Fontes do Conhecimento

Fontes: A sensibilidade fornece a experiência de base sobre as coisas, mas seus dados estão sempre em um contexto teórico que os torna inteligíveis e compreensíveis. Diferentes tipos de razão produzem formas de conhecimento, geralmente ligadas a algum tipo de experiência: uma imediata, como a intuição, e outras mediadas, como a dedução.

Formas de Conhecimento

  • Conhecimento Comum ou Vulgar: Baseia-se na experiência da vida cotidiana. Não tem pretensão de ser sistemático e é muitas vezes misturado com preconceitos.
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Nietzsche: Niilismo, Super-Homem e a Vontade de Poder

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O pensamento de Nietzsche aborda temas centrais como o Niilismo, a Morte de Deus, a Vontade de Poder, a Transmutação de Valores, o Eterno Retorno e o Super-Homem. Nietzsche argumenta que a cultura ocidental atingiu a sua ruína total e o seu declínio. Daí surge a necessidade de restauração. Esta é a tarefa do filósofo: libertar o homem de todos os valores fictícios e restabelecer o direito à vida.

O Niilismo

O niilismo é a consequência da ausência de valores. Com a Morte de Deus, a existência perde o seu sentido de direção. Contudo, esta ausência é a condição necessária para que a Vontade de Poder possa criar novos valores.

A Transmutação de Valores e a Nova Moral

Nietzsche critica a filosofia que se baseia no conhecimento... Continue a ler "Nietzsche: Niilismo, Super-Homem e a Vontade de Poder" »

Éticas de Kant e Mill: Dever, Consequência e Felicidade

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Ética Deontológica: Immanuel Kant e o Dever

Os máximos dão origem a imperativos categóricos quando a minha regra é moralmente boa e tão universal que todos podem adotá-la. É universal: todos devíamos agir de livre vontade, porque estamos a agir moralmente bem.

Os máximos dão origem a imperativos hipotéticos quando fazemos o que a moral pede porque queremos os resultados. Eu ajo não porque devo, mas sim porque vou ganhar algo com isso, ou seja, prefiro fazer o bem, mas é contra a minha vontade.

Imperativo Categórico: Universalidade, Humanidade e Autonomia

  • Universalidade: Ação que pode ser universalizada sem contradição.
  • Humanidade: Tratar a humanidade (em si e nos outros) sempre como um fim, nunca meramente como um meio.
  • Autonomia:
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Kant e o Iluminismo: Sapere Aude e o Uso Público da Razão

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Kant e o Iluminismo: Sapere Aude

O Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. Kant incentivou o homem, que se encontrava numa situação confortável de menoridade autoimposta, e afirmou que era preciso lutar pela sua emancipação. Não se deve limitar a acreditar que um livro, um líder ou uma ação externa possa garantir a felicidade. A reforma deve começar pelo pensamento, e não necessariamente por uma revolução violenta.

Para corrigir as grandes diferenças sociais (riqueza, felicidade, cultura), é necessário remover as barreiras que impedem o homem de ser melhor (leis, proibições). Contudo, cada indivíduo deve estar consciente de que precisa agir para alcançar a felicidade. Se alguns... Continue a ler "Kant e o Iluminismo: Sapere Aude e o Uso Público da Razão" »

Ética e Moral: Correntes, Classificações e Conceitos

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Introdução à Ética e Moral

"A Ética é o estado lógico da linguagem da moral" e "ela é a ciência do comportamento moral do homem em sociedade, cujo objeto e matéria-prima é a moral."

Miguel Reale afirma: "Se a ética é a doutrina do valor do bem e da conduta humana que tem por objetivo realizar esse valor, a nossa ciência não é senão uma das formas de atualização ou de experiência de valores."

Correntes Éticas: Absolutismo e Relativismo

A moral absoluta e a moral relativista são duas correntes antagônicas, mas a majoritária é a absolutista.

Absolutismo Ético

  • A validade da norma ética é atemporal.
  • Proclama que o conhecimento da norma ética é a priori.
  • Propõe uma moral universal e objetiva.

Relativismo Ético

  • A norma ética
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