Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Nietzsche e a Superação do Niilismo: Uma Análise

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3º A superação do niilismo (Friedrich Nietzsche) e a superação do niilismo no pensamento de Nietzsche.

Para começar a falar sobre a superação do niilismo, devemos começar com a sua "vontade de nada", a negação da vida, do mundo, do aqui e agora, de si mesmo. Este pensamento niilista e cultura é o produto de uma vida de idosos ou doentes, fracos e impotentes.

Friedrich Nietzsche eleva a tragédia como uma representação da vida. A tragédia não é uma expressão de pessimismo, mas de vitalidade, diz-nos como vivemos. Em sua filosofia, Nietzsche questiona verdades e os valores que regem a cultura ocidental, fazendo uma crítica contra toda a cultura ocidental, concentrando-se em três temas: religião, moralidade e filosofia. Para... Continue a ler "Nietzsche e a Superação do Niilismo: Uma Análise" »

Heráclito e Parmênides: Ser e Devir na Filosofia Grega

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Heráclito (séc. V-VI a.C.)

A especulação jônica culmina na doutrina de Heráclito, que abordou pela primeira vez o problema da investigação e do homem. Heráclito de Éfeso pertenceu a uma família nobre de sua cidade, foi contemporâneo de Parmênides e, como ele, viveu por volta de 504-501 a.C. É o autor de uma obra em prosa, que mais tarde ficou conhecida com o título habitual Sobre a Natureza, consistindo de aforismos e frases curtas e contundentes, nem sempre claras, o que lhe valeu o apelido de "Obscuro".

O ponto de partida de Heráclito é a constatação do devir incessante das coisas. O mundo é um fluxo perpétuo (panta rhei). A substância e princípio do mundo devem explicar a evolução contínua do presente, com sua própria... Continue a ler "Heráclito e Parmênides: Ser e Devir na Filosofia Grega" »

A Imperfeição Individual e a Perfeição da Comunidade Medieval

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Capítulo III: Secções 11 e 12

11. Imperfeição Individual e Perfeição da Comunidade

Esta é uma das posições típicas da consciência medieval. É uma posição coerente, pois está ligada a profundas convicções antropológicas.

Vamos analisar três textos, localizados em três momentos distintos, embora em absoluta harmonia: Santo Agostinho, num período interessante entre o antigo e o protomedieval; Hugo de São Vítor, o filósofo e teólogo parisiense; e São Tomás de Aquino, na sua reflexão e sistematização final do século XIII.

Hugo de São Vítor e a Hierarquia da Comunidade

Para Hugo de São Vítor, a Hierarchia universitatis, com a sua terminologia que prontamente reduz a pluralidade à unidade, é central. Mesmo que a graça... Continue a ler "A Imperfeição Individual e a Perfeição da Comunidade Medieval" »

Ajdukiewicz e o Problema da Verdade

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O pensamento descrito acima levou muitos filósofos a rejeitar a definição da verdade como um acordo entre o pensamento e a realidade, e levou-os a substituí-la por outra definição de verdade: a afirmação verdadeira é a que atende aos critérios irrevogáveis. No final, não sabemos se uma afirmação que passa no teste final desta abordagem é adequada ou não à realidade, mas sim se está de acordo com os critérios finais.

Insuficiências da Teoria Clássica da Verdade:

  • 1ª Insuficiência: Que a verdade do pensamento consista na sua concordância com a realidade não significa que ambos são idênticos. Essa interpretação é absurda, porque o pensamento e a realidade são duas coisas distintas. O pensamento, por natureza, não tem
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Epistemologia: Senso Comum, Ciência e Método Científico

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Epistemologia: Reflexão sobre o Conhecimento Científico

É a reflexão sobre o conhecimento científico que iremos empreender. Não se propõe a julgar o que é bom ou mau, nem a indicar o que deveria ser. Trata-se, sim, de uma reflexão crítica sobre este modo de conhecer o real, destacando sua especificidade metodológica, suas principais dificuldades e limitações, bem como seu valor e importância objetiva.

Senso Comum

Pode ser definido como o conjunto desorganizado de opiniões subjetivas, suposições, pressentimentos, preconceitos e ideias feitas que nos conduzem a uma visão superficial e funcional, embora, por vezes, errônea da realidade.

Conhecimento Científico

Caracteriza-se principalmente por ser objetivo, resultar de um método... Continue a ler "Epistemologia: Senso Comum, Ciência e Método Científico" »

Utilitarismo de J.S. Mill: Críticas, Defesas e Aplicação Moral

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O Utilitarismo de Mill e o Mandato da Moralidade

Para Mill, o princípio da utilidade ou da felicidade geral é o critério moral que nos permite distinguir entre o que é moral e o que não é, e só pode ser justificado porque concorda com os desejos humanos. No entanto, a igualdade estabelecida por Mill entre o desejado e o desejável tem sido frequentemente criticada.

Principais Críticas ao Utilitarismo de Mill

  1. Que o desejo individual de ser feliz não implica que todos desejem a felicidade de todos, pois a felicidade de um pode depender da miséria de outro. (A Falácia da Composição)
  2. De uma declaração descritiva não se podem inferir juízos de valor, evidenciando a diferença entre *ser* e *dever ser*. (A Falácia Naturalista, denunciada
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Teorias do Estado e da Sociedade: De Aristóteles a Rousseau

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Aristóteles: O Homem Social e a Pólis

Para Aristóteles, o homem é social por natureza, pois só assim pode desenvolver plenamente a razão.

Para este autor, o principal objetivo da sociedade é fornecer mecanismos e oportunidades adequadas para o homem cultivar a virtude.

Desta forma, os governantes devem ser regidos por leis adequadas a este fim e adaptadas aos seus membros. Por isso, é extremamente importante educar os cidadãos para que se tornem parte ativa do governo da cidade.

Assim como Platão, Aristóteles distingue entre as formas de governo legítimas e ilegítimas:

  • A Monarquia (governo de um, no interesse da comunidade) se transformaria em Tirania (governo de um, em interesse próprio).
  • A Aristocracia (governo dos melhores, em favor
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Métodos Filosóficos Essenciais: Kant, Linguagem e Interpretação

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Método Transcendental

Criado por Immanuel Kant, este método busca a base do conhecimento e a razão. Para Kant, o conhecimento racional é necessário para todos os seres humanos, e ele tenta responder a três perguntas fundamentais:

  • O que posso saber?
  • O que devo fazer?
  • O que me é permitido esperar?

Em resumo, a questão central é: O QUE É O HOMEM? Para dar razão ao nosso ser, é necessário conhecer as condições necessárias para cada indivíduo e lugar. Kant investiga as condições que nos permitem saber, agir e esperar da maneira como o fazemos, ou seja, as condições do ser humano.

O sujeito transcendental, como Kant o denomina, é o conjunto de estruturas e condições empírico-racionais anteriores à experiência. Este método busca... Continue a ler "Métodos Filosóficos Essenciais: Kant, Linguagem e Interpretação" »

Descartes e Platão: Dualismo, Razão e o Racionalismo

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Descartes defende um dualismo em relação aos homens, comparando-o a Platão. Por outro lado, Platão divide o ser humano em dois mundos: o sensível (corpo) e o inteligível (mundo das ideias), enquanto Descartes faz essa divisão, mas no próprio ser: o corpo e a razão (ideias). Mas ambos falam da existência clara da alma e, desta forma, da imortalidade.

Segundo Platão, na divisão que faz do ser humano entre mundo inteligível e mundo sensível, no mundo sensível está o corpo, no qual Platão distingue dois tipos de alma: a irascível e a concupiscível, enquanto no mundo inteligível está a alma espiritual. Daí Platão dizer que não se pode chegar à episteme sem uma separação do corpo e da alma, reconhecendo assim a imortalidade... Continue a ler "Descartes e Platão: Dualismo, Razão e o Racionalismo" »

Filosofia Moderna: Racionalismo, Empirismo e Metafísica

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1- Características Gerais da Filosofia Moderna: Antecedentes Históricos

O período entre os séculos XVII e XVIII foi marcado por confrontos entre países europeus e pela expansão colonial. O Estado Moderno consolidou-se, com a monarquia absoluta como sistema político dominante. A classe burguesa comercial teve grande desenvolvimento, impulsionando o contexto cultural e filosófico do Barroco. O surgimento e desenvolvimento da ciência, separando-se da filosofia, foi um marco. Filósofos surgiram em resposta ao avanço científico, com o problema do conhecimento como tema central. Questionava-se a origem, os tipos, os métodos, a validade e os limites do conhecimento, com a razão como principal ferramenta para obter conhecimento verdadeiro.... Continue a ler "Filosofia Moderna: Racionalismo, Empirismo e Metafísica" »