Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Filosofia Moderna: Racionalismo, Empirismo e Criticismo

Enviado por Anônimo e classificado em Filosofia e Ética

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A afirmação “Eu penso, logo existo” era tão sólida e tão correta que as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de lhe causar abalo. Julgou-se que podia considerá-la, sem escrúpulo algum, o primeiro princípio da filosofia que se procurava.

O Método Cartesiano e a Dúvida Hiperbólica

Os métodos de raciocínio propostos por Descartes compõem-se de quatro partes distintas:

Os Quatro Preceitos do Raciocínio de Descartes

  • 1. Receber escrupulosamente as informações: Examinar sua racionalidade e sua justificação.
  • 2. Análise ou divisão do assunto: Dividir em tantas partes quanto possível e necessário.
  • 3. Síntese ou elaboração progressiva: Partir de objetos mais simples e fáceis até os mais complexos e
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A Busca da Verdade em Agostinho e a Dialética Socrática

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Agostinho e a Busca da Verdade

A obra de Agostinho é marcada por uma intensa busca da verdade. Essa busca o levou ao cristianismo, depois ao neoplatonismo e, em seguida, ao contato com o ceticismo. Agostinho observou que a dúvida dos céticos se devia aos enganos dos sentidos. Porém, ele não buscava a verdade nos sentidos, mas sim no espírito. Logo, ressaltou o fato de ser capaz de duvidar e perceber-se errando.

Para ele, a certeza da própria existência devia-se ao fato de pensar e pensar-se a si mesmo. Assim como Descartes, Agostinho tentou, através de engenhosa argumentação, buscar provas empíricas da sua própria existência. Na observação do pensador cristão, o erro é a revelação da própria essência do ser humano. O homem... Continue a ler "A Busca da Verdade em Agostinho e a Dialética Socrática" »

Descartes: A Dúvida Metódica e o Penso, Logo Existo

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Descartes punha em dúvida não só as informações fornecidas pelos seus sentidos, mas também a existência do seu próprio corpo. Ele duvidava ainda da existência de um mundo externo, alheio aos seus pensamentos, e até mesmo da sua própria existência.

No entanto, neste ponto, surge uma verdade primária que é a base da sua filosofia: "Penso, logo existo". Descartes usou a dúvida metódica como ferramenta para alcançar esta primeira verdade: a do sujeito pensante.

Ao duvidar de tudo o que podia ser duvidado, Descartes chegou à sua primeira certeza inabalável. A dúvida metódica suspende tudo (exceto, na prática, as verdades da fé e da moral), mas revela uma certeza: o facto do próprio pensamento e a existência simultânea do... Continue a ler "Descartes: A Dúvida Metódica e o Penso, Logo Existo" »

São Tomás de Aquino: Filosofia, Teologia e Ética

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São Tomás de Aquino

Suas contribuições para a filosofia e a teologia representam uma síntese brilhante do pensamento filosófico anterior. Seu maior sucesso foi incorporar o pensamento de Aristóteles à filosofia cristã, influenciando cristãos, judeus e muçulmanos. Seu pensamento tornou-se leitura obrigatória para filósofos posteriores, desde o final da Idade Média até os dias atuais. Sua vida respondeu a duas vocações: a vida religiosa como monge dominicano e o estudo e ensino incansáveis.

A Existência de Deus e a Razão

Segundo São Tomás, a existência de Deus é um conhecimento natural aos seres humanos, alcançável pelo bom uso da razão e da lógica, mesmo sem o conhecimento da Revelação cristã ou um ato de fé. A razão,... Continue a ler "São Tomás de Aquino: Filosofia, Teologia e Ética" »

Ética do Dever: Kant, Aristóteles e Epicuro em Comparação

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Immanuel Kant foi um filósofo de renome que promoveu uma grande mudança na filosofia, influenciando autores posteriores a ele. Neste texto, pretendo refletir sobre sua ética do dever, comparando-a com a de outros autores anteriores.

A Ética do Dever de Immanuel Kant

Kant buscava desenvolver uma ética distinta das demais, que pudesse ser aplicável universalmente e que permitisse, em qualquer caso, distinguir o certo do errado. Segundo Kant, a razão teórica formula juízos de valor, enquanto a razão prática os torna obrigatórios. Estes são os pilares de sua ética, pois são vazios de conteúdo empírico, já que da experiência não se extrai conhecimento universal. São dados do nosso próprio ser, ou a priori. Kant distingue entre... Continue a ler "Ética do Dever: Kant, Aristóteles e Epicuro em Comparação" »

Nietzsche: As 3 Transformações do Espírito

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F. Nietzsche pertence ao período da filosofia contemporânea do século XIX. Seu pensamento é parte do fluxo de vitalidade, com ênfase na vida como o valor supremo e a vontade de poder como uma reação contra o racionalismo excessivo do período refletido na filosofia de Hegel e no culto generalizado da ciência.

O ASSUNTO deste texto são as três transformações do espírito que irão pavimentar o caminho para o surgimento do Super-Homem.

IDÉIAS PRINCIPAIS:

  1. O espírito passa por três transformações: camelo, leão e criança.
  2. O espírito de camelo se ajoelha, humilha-se, zomba de sua própria sabedoria e corre com a sua carga para o seu próprio deserto.
  3. A segunda transformação é a de um leão que quer conquistar a liberdade e ser senhor.
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h3 Nietzsche: Vontade de Potência, Super-Homem e Eterno Retorno

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Proposta de construção: A Vontade de Potência

A vontade de potência em Nietzsche, nesta fase construtiva, abrange os seguintes tópicos: vontade de poder, o super-homem e o eterno retorno.

A Declaração e o Super-Homem

A vontade não é um poder do indivíduo, mas a força da qual todas as coisas surgem, inclusive os seres humanos. Para Schopenhauer, a vontade é desejo; para Nietzsche, como o poder é querer mais, você quer tudo. Para Nietzsche, a vontade é uma faculdade da pessoa, ou ego. Desde que não seja o eu quem faz a vontade, mas, pelo contrário, o desejo é o que me coloca, e destrói-la, ou seja, ele afunda o pôr do sol. Portanto, o super-homem de Nietzsche é o homem que pode querer mais do que até agora tem amado, estando... Continue a ler "h3 Nietzsche: Vontade de Potência, Super-Homem e Eterno Retorno" »

Jean-Jacques Rousseau: Contexto e Filosofia

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JEAN JACQUES ROUSSEAU

1. CONTEXTO HISTÓRICO

Ocorre na França do século XVIII, com o confronto entre a burguesia e a nobreza, que conduzirá à Revolução Francesa. Surge como um movimento de libertação e de busca pela felicidade humana e do progresso através da razão.

A razão é o instrumento que permite às sociedades humanas se adaptarem às leis naturais, abrindo caminho para a procura e pesquisa de novas leis sociais e culturais. A filosofia de Rousseau defende que a ordem social deve estar em conformidade com as leis da natureza.

2. CONTEXTO SOCIOCULTURAL

No campo das artes e da literatura, surge grandes nomes da música como Mozart, e na poesia e romance, Goethe e Defoe. Nos avanços científicos, destacam-se: a hipótese de Laplace... Continue a ler "Jean-Jacques Rousseau: Contexto e Filosofia" »

Tipos de Conhecimento e a Busca Humana

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Conhecimento Filosófico

O conhecimento filosófico origina-se da capacidade de reflexão do ser humano e utiliza exclusivamente o raciocínio. Como a ciência não é suficiente para explicar o sentido geral do universo, o homem busca essa explicação através da filosofia (fonte). Filosofando, ele ultrapassa os limites da ciência – delimitados pela necessidade de comprovação concreta – para compreender ou interpretar a realidade em sua totalidade. Através da filosofia, estabelecemos uma concepção geral do mundo.

Conhecimento Mítico

O conhecimento mítico é uma modalidade de conhecimento baseada na intuição, derivando do entendimento de que existem modelos naturais e sobrenaturais que dão sentido a tudo o que existe. É um... Continue a ler "Tipos de Conhecimento e a Busca Humana" »

A Defesa de Mill ao Utilitarismo: Fundamento da Moralidade

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Como Mill Defende a Utilidade como Fundamento da Moralidade?

O Utilitarismo é definido como o fundamento moral do Princípio da Maior Felicidade, afirmando que as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade. Para o utilitarismo, felicidade significa prazer e ausência de dor; infelicidade, dor e privação de prazer.

Crítica: "Filosofia de Porcos"

Confrontado com a acusação de que submeter a vida a essa norma moral é digno apenas de porcos, Mill responde que os seres humanos possuem faculdades mais elevadas do que os apetites dos animais. Uma vez cientes de sua existência, não consideram nada como felicidade que não inclua a gratificação de suas faculdades superiores.

Prazeres Mentais vs. Corporais

Os utilitaristas... Continue a ler "A Defesa de Mill ao Utilitarismo: Fundamento da Moralidade" »