Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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A Filosofia Cartesiana: Substância e Método

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Antropologia

Para Descartes, é necessária uma dúvida universal: rejeitamos como falso tudo aquilo que não tem provas ou cuja validade não é certa. Descartes propôs regras para isso, conhecidas como a "dúvida metódica". Primeiro, ele rejeita todas as informações fornecidas pelos sentidos, porque podem levar ao engano, como já aconteceu várias vezes ao longo da história. Em segundo lugar, ele admite que os seres humanos podem estar sujeitos a erros de raciocínio e, portanto, também duvida de todos os argumentos e demonstrações. Por outro lado, também reconhece a dificuldade de diferenciar entre sonhos e pensamentos, e que não há nada que nos diga exatamente quando estamos sonhando ou acordados. E, finalmente, considera a ideia... Continue a ler "A Filosofia Cartesiana: Substância e Método" »

Estratégias de Controle Social e Revoluções Científicas

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Existem diversas estratégias para influenciar a opinião pública e aceitar decisões, mesmo que impopulares. Uma delas é apresentar uma decisão como dolorosa, mas necessária, buscando a aceitação do público para aplicações futuras. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro imediato, pois o esforço não é sentido no presente e o público tende a acreditar que o futuro será melhor, evitando o sacrifício. Isso dá tempo para a adaptação e aceitação resignada da mudança.

Outra tática é o uso do aspecto emocional em detrimento da análise racional. Apelar para as emoções pode interromper o senso crítico e abrir caminho para o inconsciente, permitindo a implantação de ideias, desejos e medos.

Reforçar a autocapacidade,... Continue a ler "Estratégias de Controle Social e Revoluções Científicas" »

h3: Pensamento e Inteligência: Representações e Filosofia

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O Pensamento e a Inteligência

Nesta seção, vamos explorar o conteúdo dos processos mentais, como as nossas mentes resolvem problemas e tomam decisões.

O Conteúdo do Pensamento

O nosso pensamento opera com representações mentais. Já vimos que a projeção mental, a percepção e a memória permitem armazenar informações para uso posterior.

Antes de prosseguir, é importante qualificar os tipos de representações mentais disponíveis. Psicólogos cognitivistas e filósofos defendem dois tipos básicos: representações simbólicas e analógicas. As representações analógicas capturam algumas características reais do que representam. As representações simbólicas, por outro lado, não possuem relação intrínseca. Para entender isto,... Continue a ler "h3: Pensamento e Inteligência: Representações e Filosofia" »

Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral

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Na Crítica da Razão Pura, Kant explica como alcançamos o conhecimento dos fatos e em que medida podemos conhecer os objetos. Na introdução, Kant se preocupa com a possibilidade da metafísica como ciência. A solução para esse problema o obriga a questionar as condições (empíricas e a priori) que tornam a ciência possível e verificar se a metafísica pode se adequar a elas. Descobertas essas condições, Kant investiga os tipos de juízos que a ciência usa, buscando as condições transcendentais que os tornam possíveis. Os juízos kantianos são classificados como analíticos ou sintéticos, a priori e a posteriori. Kant admite a existência de juízos sintéticos a priori (JSAP), pois são extensivos e, por serem a priori, universais... Continue a ler "Crítica da Razão Pura: Metafísica, Epistemologia e Moral" »

Platão: Epistemologia, Ética e Política

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Epistemologia: Existem dois níveis de conhecimento, ou dualismo epistemológico.
O primeiro é o conhecimento científico e episteme, em que o objetivo do conhecimento tem de ser dar uma visão objetiva e verdadeira da realidade. Para Platão, o real é o mundo das ideias, e o conhecimento guia a nossa alma para a contemplação do mundo das ideias, deixando de lado a sensação enganosa do mundo material. Atingir essa compreensão é o objetivo da filosofia, uma vez que, a partir deste ponto, pode-se observar o mundo sensível inteligível para copiar para seus casos. Se depois de estudar e refletir filosoficamente, minha mente começa a entender a essência eterna e imutável do direito e perceber que, na verdade, todas as coisas que chamamos... Continue a ler "Platão: Epistemologia, Ética e Política" »

Arte, Revolução e Decadência: José Carlos Mariátegui

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Arte, Revolução e Decadência: José Carlos Mariátegui

1) Qual é o problema central do texto?

O autor manifesta a necessidade de acabar com a ideia equivocada que engana alguns jovens artistas. É preciso provar que nem tudo que é novo é revolucionário na arte, nem tudo que é revolucionário é realmente novo. Não podemos aceitar como arte nova algo que nos traz apenas uma nova técnica. Isso seria recair em um dos muitos espelhos da corrente. Não se pode reduzir a arte a um problema técnico. A nova técnica deve corresponder também a um novo espírito. Caso contrário, a única coisa que muda é a fachada, a aparência.

2) De acordo com Mariátegui, quais são as duas almas que coexistem no mundo da arte contemporânea?

A decadência... Continue a ler "Arte, Revolução e Decadência: José Carlos Mariátegui" »

A Filosofia de Santo Agostinho: Liberdade, Mal, Fé e Conhecimento

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O Homem, o Mal Moral e o Livre-Arbítrio

O ser humano é concebido como uma alma platônica em um corpo que lhe é um incômodo, ou uma prisão. A alma, criada por Deus a partir das almas dos pais (segundo algumas interpretações), é superior ao corpo, simples e imortal. O verdadeiro 'eu' deve aspirar à união com Deus para alcançar a verdadeira felicidade, a participação no Bem Supremo (Deus). Esta união exige força e amor à verdade absoluta, mas não é fácil, porque o homem, que carrega as consequências do pecado original, tem uma inclinação natural para o mal.

A felicidade perfeita é típica dos bem-aventurados no outro mundo, que alcançaram a visão beatífica de Deus. Deus dotou o homem com livre-arbítrio, com o qual ele... Continue a ler "A Filosofia de Santo Agostinho: Liberdade, Mal, Fé e Conhecimento" »

Ética de Santo Tomás de Aquino

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Santo Tomás de Aquino é o principal representante da Escolástica. Sua intenção é trazer para o campo da vida religiosa do homem a inteligência. Para este modelo, recorre a Aristóteles, aproveitando o que pode sobre a razão e, naquilo que a razão sozinha não alcança, recorre à revelação.

Seu objetivo é estabelecer uma ligação entre a razão e a fé, entre a filosofia e a teologia. Vai distinguir o objeto da filosofia, que é o ser criado, e o objeto da teologia, que é o criador.

A ética é a parte da filosofia que tenta explicar o comportamento humano. Para Aristóteles, esse comportamento deve levar o homem a alcançar seu fim último: a felicidade. O homem alcança a felicidade se satisfizer seus objetivos, que são:

  1. O conhecimento
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Filosofia Medieval: Santo Agostinho e São Tomás

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Santo Agostinho: Fé e Razão

A Doutrina da Iluminação

Santo Agostinho acreditava que fé e razão devem trabalhar juntas para alcançar a verdade. Ele se opôs à atitude fideísta, que opunha fé à razão, e à substituição da crença pela inteligência. Para Agostinho, a fé encoraja a razão. Essa relação pode ser resumida da seguinte forma:

  1. A razão ajuda o ser humano a alcançar a fé.
  2. A fé ajuda a razão a compreender os mistérios da realidade.
  3. A fé ajuda a entender os princípios estabelecidos pela razão.
  4. O acesso ao conhecimento se dá pela luz da fé (doutrina da iluminação). Os critérios são modelos perfeitos, inteligíveis apenas na mente de Deus. A alma pode conhecê-los pela luz que Deus oferece.

Antropologia de Santo

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Teorias da Verdade: Consenso, Utilitarismo e Ceticismo

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Os Dois Significados do Termo "Coerência"

  • Não há contradição entre o sujeito e o predicado de uma proposição, e também não há contradição entre duas proposições. É o sentido oposto da consistência. É coerente dizer que "Os bosquímanos são amigáveis", porque não há contradição entre bosquímano e amigável. Não é coerente dizer que o povo de Zamora e os andaluzes são loiros ou negros, pois há contradição entre o sujeito e o predicado.
  • Valor de origem ou de dedução de uma proposição sobre outra, que é o que acontece quando eu digo, (q ^ p) ¬ (pv ¬ ¬ q), ou quando eu digo, se a cor da pele é herdada, André e Elena, que são brancos, não podem ser os pais de uma criança negra.

A Teoria da Verdade como Consenso

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