Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Experiência e Conhecimento em Kant

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Experiência e Conhecimento Prévio em Kant

Kant identifica a experiência com o conhecimento sensível. Na sensibilidade e na compreensão, existe uma forma transcendental que não depende da experiência e é, a priori. Esta forma age como um "molde" que organiza os dados recebidos pela sensibilidade e os conceitos formados pela compreensão. A sensibilidade e a compreensão adquirem um papel configurador da realidade.

Podemos construir juízos sintéticos a priori porque, embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem todo ele provém dela. Primeiramente, recebemos impressões ou sensações. O sujeito unifica, organiza e estrutura a matéria-prima das sensações, adicionando uma forma a priori, que não é um elemento empírico.... Continue a ler "Experiência e Conhecimento em Kant" »

Sofistas e Sócrates: Pensadores da Grécia Antiga

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Os Sofistas

Os sofistas são um grupo de pensadores (como Protágoras, Górgias, Hípias) que viveram na Grécia nos séculos V e VI a.C.. Eram provenientes de várias pólis, mas eram muito ativos em Atenas. Os sofistas encarregavam-se de tudo relacionado à linguagem e, como eram homens livres, dedicavam o seu tempo a isso.

Características dos Sofistas

  • Postura de ceticismo e relativismo: Não acreditavam na existência de uma verdade objetiva e universal. O conhecimento, para eles, variava conforme as circunstâncias, as sensações e os sentimentos.
  • Interesse pela educação: Eram profissionais envolvidos na produção de conhecimento para os atenienses. Além de cumprir as leis, tinham o ideal pedagógico orientado para formar cidadãos preparados
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Filosofia do Direito: Razão, Positivismo e Jusnaturalismo

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O Direito deve ser encarado como uma disciplina da razão prática, pois a sua função principal é orientar e regular a convivência humana, estabelecendo regras para o uso da vontade e critérios que guiem a ação de acordo com princípios de justiça e legitimidade. Enquanto a razão teórica se ocupa das questões relacionadas ao "o que" e "como" conhecer, a razão prática centra-se no "o que" e "como" fazer, organizando as bases para o agir humano no contexto social. Neste âmbito, o Direito não se preocupa, em princípio, com as convicções morais pessoais dos seus destinatários. A sua exigência recai apenas sobre os comportamentos exteriores, pedindo uma abstenção de ações que violem as normas estabelecidas, sem entrar no... Continue a ler "Filosofia do Direito: Razão, Positivismo e Jusnaturalismo" »

Racionalismo vs. Empirismo: Um Comparativo Essencial

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RELACIONAMENTO: Entendendo o racionalismo continental é necessário compará-lo com o empirismo Inglês. Racionalismo e empirismo são duas correntes com profundas diferenças filosóficas, mas também têm semelhanças óbvias. Entre as diferenças, começamos por referir a relação que existe entre os diferentes pensamentos e experiências. No racionalismo, o pensamento tem absoluta autonomia, tornando-se um juiz do nível empírico. No empirismo, a experiência sensorial é definitiva. O pensamento está em heteronomia clara com a experiência. Isso ocorre porque o conteúdo que a mente possui, ele deve, definitivamente, à experiência. Tanto o racionalismo e empirismo, trabalhando com conceitos semelhantes, é essencial ter em conta... Continue a ler "Racionalismo vs. Empirismo: Um Comparativo Essencial" »

Geometria

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2.Mostre que os seguintes subconjuntos de R4 são subespaços

a) W= {(x,y,z,t) R4 ǀ x+y=0 e z-t= 0}

i)v1=(x1,y1,z1,t1) ∈ W  e v2=(x2,y2,z2,t2) ∈ W

v1+v2=( x1+ x2, y1+ y2, z1+ z2, t1+ t2 )

(x1+ x2)+( y1+ y2)=( x1+ y1)+( x2+ y2)= 0 + 0= 0

(z1+ z2)-( t1+ t2)=( z1- t1)+( z2- t2)= 0 + 0= 0

V1 + V2 ∈ W

ii) v=(x,y,z,t) ∈ W  e λ ∈ R Então  λ.v=(λx,λy,λz,λt).

λx + λy = λ (x+y)= λ . 0= 0

λz – λt = λ (z-t )= λ . 0= 0

λv ∈ W.Portanto W é subespaço.

b) u= {(x,y,z,t) R4 ǀ2x -y -t=0 e z= 0}

seja v1=(x1,y1,z1,t1) ∈ W  e v2=(x2,y2,z2,t2) ∈ W

v1+v2=( x1+ x2, y1+ y2, z1+ z2, t1+ t2 )

entãoV1 + V2 ∈ W

testemos

2(x1+ x2) – (y1+ y2) – (t1+ t2)=0

2x1- y1- t1=0

2x2- y2- t2=0

z1+ z2=0

z1=0

z2=0        temos que V1 + V2 ∈... Continue a ler "Geometria" »

Neuro

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  1. Que são ventrículos cerebrais e que funções têm sido atribuídas a eles ao longo dos anos?

Na idade antiga, Galeno atribuiu enorme importância aos ventrículos. A observação de que nestes espaços escavados havia um fluido adequava-se à teoria de que o corpo funcionava de acordo com o balanço dos quatro fluidos ou humores. Sensações eram registradas e movimentos iniciados pelo movimento do humor (Galeno falava em espíritos animais e vitais) para os ventrículos cerebrais, através dos nervos, para Galeno, tubos ocos. Posteriormente, esta teoria ganhou uma conotação baseada na mecânica dos fluidos. Descartes foi um grande defensor da “teoria do fluido mecânico”. Hoje se sabe que é nos ventrículos que o líquor é formado.... Continue a ler "Neuro" »

Filosofia Pré-Socrática: Physis e Arché

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A Busca pela Physis e Arché

A Physis (Natureza) é o elemento unificador do cosmos, a origem de tudo, aquilo do qual todas as coisas emergem e ao qual retornam, o elemento comum ou a essência das coisas. A essência (em grego eidos, ideia) originalmente significava a aparência visível de algo, depois passou a significar a sua forma inteligível, aquilo que compreendemos sobre algo.

Escola Jônica

Tales de Mileto viu a arché (princípio primordial) na água, observando as diversas formas que esta assume (líquido, gasoso e sólido) e considerando que a água é um elemento essencial para a vida.

Anaximandro foi o primeiro a usar a palavra arché. Para ele, o elemento básico de tudo é o que chama de apeiron: o informe, indeterminado, indefinido,... Continue a ler "Filosofia Pré-Socrática: Physis e Arché" »

Hilemorfismo: Matéria, Forma e Alma em Aristóteles

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O Hilemorfismo: Uma Abordagem à Substância

O hilemorfismo é uma aproximação ao conceito de substância a partir da física. Aristóteles rejeita a Teoria das Ideias de Platão, mas não tudo o que Platão entendia por Ideia. Aristóteles continua a sustentar que o universal tem algum tipo de realidade, mas, ao contrário de Platão, ele não concebe o universal como algo transcendente, separado do mundo físico, mas como algo imanente a ele. Aristóteles denomina este universal de *forma*, que, juntamente com a *matéria*, constitui as coisas do mundo físico. A esta teoria aristotélica, segundo a qual tudo se compõe de matéria e forma, dá-se o nome de hilemorfismo.

A Matéria-Prima (Hyle)

Aristóteles chama de *matéria-prima* (hyle)... Continue a ler "Hilemorfismo: Matéria, Forma e Alma em Aristóteles" »

Lógica Aristotélica: Raciocínio, Conceitos e Juízos

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O raciocínio é uma sequência de inferências nas quais, a partir de uma proposição conhecida, é descoberta uma ou mais desconhecidas. Aristóteles, nos Analíticos Posteriores, abrange tanto o raciocínio indutivo quanto o dedutivo, mas acredita que o conhecimento científico é obtido através da dedução do particular a partir do geral, isto é, com o conhecimento das causas. Aristóteles privilegia, portanto, a análise do raciocínio dedutivo, especialmente o silogismo categórico.

O raciocínio dedutivo é uma forma de raciocínio que vai do geral para o particular, isto é, tentando extrair uma verdade particular de uma universal. Pode ser de três tipos: categórico, hipotético e disjuntivo, dependendo do tipo de proposição... Continue a ler "Lógica Aristotélica: Raciocínio, Conceitos e Juízos" »

Conceitos de Arte: Platão a Nietzsche

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Platão

Deus (Eidos, Formas): Criador das Ideias.
Artesão: Copia a verdade (alétheia - descobrimento do Eidos).
Artista: Copia a cópia, não passa de um simulador.
Para Platão, a arte vem do amor erótico, desejo.

Aristóteles

Diferencia-se de Platão na relação com o artista.
Artista: Não é simulador, mas sim um gênio que tem a capacidade de copiar e melhorar a natureza.
Sua grande inspiração é a natureza.
Práxis (Deus): --- Poiesis (artista):
Simulação: Produz algo conhecido.
O Belo: Vem das belas formas, artista faz melhor que a natureza.

Kant

Práxis (contemplação interna): Ex: vendo - já viu; comendo - já comeu.
Poiesis (externa): Fazer o produto concreto.
Belo: É produzido pelo artista.
Belo sublime: Produção da natureza,... Continue a ler "Conceitos de Arte: Platão a Nietzsche" »