Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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O Papel do Trabalho e da Práxis na Teoria de Marx

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Na mente de Marx, o homem é um ser nascido para a vida em sociedade. É através da sua capacidade de organização que o homem é capaz de produzir e, consequentemente, mudar a história.

O Materialismo Histórico e a Crítica ao Idealismo

Ao contrário do pensamento idealista, como a teoria de Hegel (onde apenas alguns indivíduos são responsáveis pela evolução e movimento da história), Marx atribui importância fundamental ao grupo de pessoas que formam a sociedade produtiva: os trabalhadores. Ele lhes atribui a razão pela qual a história se move e se transforma.

A Práxis: Da Ética à Ação Prática

Embora a práxis se refira à dimensão ética do ser humano, Marx dá maior importância à dimensão prática do homem, ou seja, o... Continue a ler "O Papel do Trabalho e da Práxis na Teoria de Marx" »

Utilitarismo: Hedonismo e Consequencialismo

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A doutrina que aceita como fundamento da moral a utilidade, ou o princípio da maior felicidade, defende que as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade, e incorretas na medida em que tendem a gerar o contrário da felicidade. Por felicidade entendemos o prazer, e a ausência de dor; por infelicidade, a dor, e a privação de prazer. Para dar uma perspetiva clara do padrão moral estabelecido pela teoria é preciso dizer muito mais; em particular, que coisas se incluem nas ideias de dor e prazer; e até que ponto isto é deixado como questão em aberto. Mas estas explicações suplementares não afetam a teoria da vida na qual esta teoria da moralidade se baseia — nomeadamente, que o prazer, e a ausência de dor,

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A Dúvida Metódica em Descartes

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O objetivo de Descartes é encontrar verdades absolutas e indubitáveis. O primeiro problema que surge é como encontrar um método para alcançar esse objetivo. A primeira etapa desse processo é a dúvida metódica. Inicialmente, deve-se duvidar de tudo em que se acredita e rejeitar tudo o que for minimamente duvidoso.

A dúvida metódica é o resultado do primeiro preceito do método cartesiano: nunca aceitar nada como verdadeiro se não for conhecido com evidência. A dúvida é um instrumento para alcançar uma verdade fundamental, que sirva como ponto de partida para a construção do conhecimento.

Descartes apresenta três razões principais para duvidar:

  1. A Falibilidade dos Sentidos: Os sentidos, por vezes, nos enganam. Não se trata
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Filosofia: Do Mito ao Logos e a Natureza do Conhecimento

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Filosofia: A Busca pelo Conhecimento e a Razão Humana

Conhecimento Racional

Os animais têm um comportamento instintivo e inato. Instintos lhes permitem satisfazer as suas necessidades sem considerar a causa, finalidade ou como agir. É, portanto, conhecimento prático e concreto.

O ser humano é um animal racional. Ele precisa entender e interpretar o ambiente em que vive, para resolver o problema de sua existência, de modo que precisa saber.

A Explicação Pré-Racional: Magia e Mito

O ser humano é caracterizado por conhecer a si mesmo e seu entorno. Suas primeiras tentativas de explicação são de natureza irracional: a magia e o mito.

A magia resolve problemas práticos. Acredita-se que todas as coisas são animadas por espíritos (animismo)... Continue a ler "Filosofia: Do Mito ao Logos e a Natureza do Conhecimento" »

Nietzsche: Vontade de Poder, Eterno Retorno e Super-Homem

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A Filosofia Afirmativa de Nietzsche

A morte de Deus significa o triunfo do niilismo passivo, mas é também o ponto de partida para o niilismo ativo, que conduz à filosofia do “sim” à vida. A morte de Deus acarreta a perda dos valores antigos e a perda da fé.

A Vontade de Poder (Wille zur Macht)

Para Nietzsche, a vida é a Vontade de Poder: o impulso para ser mais, para se expandir e afirmar-se. Se interpretarmos isso a partir da metáfora da vida como uma obra de arte, que aparece em O Nascimento da Tragédia, podemos concluir que o objetivo é criar.

Pela boca de Zaratustra, Nietzsche afirma que essa vontade está orientada para o constante aprimoramento de si mesmo. É por isso que ele se interessa pelos valores morais. A Vontade de Poder... Continue a ler "Nietzsche: Vontade de Poder, Eterno Retorno e Super-Homem" »

Filosofia Moderna: Panorama e Principais Momentos

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Panorama da Filosofia Moderna

Culturalmente, a Idade Moderna é normalmente dividida em Renascimento (séculos XV e XVI), Barroco (século XVII) e Iluminismo (século XVIII).

O século XIV havia introduzido uma importante mudança na mentalidade ao promover a distinção entre o conhecimento da ordem sobrenatural, atribuído à Teologia, e o conhecimento da natureza, atribuído à Filosofia e à Ciência (embora a Ciência ainda não estivesse emancipada da Filosofia). No século XV, o esclarecimento desta distinção levou a um interesse nos valores do ser humano, entendido como um ser que se desenvolve na natureza e na história. Esta nova mentalidade foi incentivada pelo interesse na cultura greco-romana.

A partir deste ambiente, amadureceu... Continue a ler "Filosofia Moderna: Panorama e Principais Momentos" »

Tomás de Aquino: Ética, Política, Fé e Razão

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Tomás de Aquino: Ética e Política

Ética

Tomás de Aquino, influenciado por Aristóteles, baseia a ética no conceito de natureza. A felicidade humana, objetivo da ética e da política, é a atividade mais consistente com a natureza humana. Como teólogo, Tomás de Aquino explica que a felicidade suprema é a visão beatífica, a contemplação direta de Deus.

Virtude Moral: Essencial para uma vida feliz, com destaque para as virtudes teologais (fé, esperança e caridade), que têm Deus como objeto.

Sindérese e Consciência: A razão se manifesta em dois usos:

  • Teórico ou especulativo: Sua primeira noção é o ser.
  • Prático: Governa a ação, cuja primeira noção é o bem.

A razão prática orienta as inclinações essenciais da natureza... Continue a ler "Tomás de Aquino: Ética, Política, Fé e Razão" »

Filosofia do Século XVII: Racionalismo e Empirismo

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Contexto Histórico do Século XVII

O século XVII é marcado por processos iniciados no Renascimento, como o Humanismo, a Reforma e os avanços técnicos. É também o século da nova ciência, cujo principal representante é Galileu, que tornou possível o conceito de ciência para Francis Bacon: "o homem pode conquistar a natureza, e o instrumento para isso é a ciência." Eles também propuseram um método hipotético-dedutivo:

  • Formulação da hipótese.
  • Verificação experimental.
  • Tratamento conceitual matemático.

Este método foi utilizado para atender às exigentes necessidades da burguesia industrial e teológicas. A imagem do universo mudou, e o modelo aristotélico desapareceu graças a pensadores como Copérnico, Kepler e Descartes.

Racionalistas:

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A Filosofia de Aristóteles: Realidade, Ética e Sociedade

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A Filosofia de Aristóteles

Aristóteles, um dos maiores pensadores da Grécia Antiga, desenvolveu um sistema filosófico abrangente que aborda a natureza da realidade, a condição humana e a organização da sociedade. Contrariando a teoria das Ideias de Platão, Aristóteles focou-se na observação e na experiência para compreender o mundo.

A Realidade na Filosofia Aristotélica

Aristóteles acreditava que a realidade existe por si mesma, ou seja, a Physis (natureza), que é estudada pela Física e pela Metafísica.

Física e Hilemorfismo

A Física aristotélica baseia-se no conceito de hilemorfismo: os seres são compostos de matéria e forma, complementando-se mutuamente para a sua existência. Esses seres mudam seu objetivo e buscam a perfeição.... Continue a ler "A Filosofia de Aristóteles: Realidade, Ética e Sociedade" »

Sartre: Existência Humana, Liberdade e Responsabilidade

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Sartre: Existência Humana, Liberdade e Responsabilidade

Sartre, juntamente com outros pensadores como Jaspers e Marcel, considera a existência humana como o ponto de partida de sua filosofia.

Os existencialistas aceitam a ideia defendida por Kierkegaard: a existência real só pode ser individual. Daí a filosofia existencialista rejeitar o abuso de uma realidade universal da existência diária e colocar o ser humano como ponto de partida. Sartre expressa a primazia da existência humana com o conceito: "A existência precede a essência". Isso significa que nenhum conceito anterior tem a capacidade de definir a existência, uma vez que ela é concebida como uma possibilidade pura, e não um "ser". Os existencialistas tendem a ver a existência

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