Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Crítica da Razão Pura: Estética, Analítica e Dialética

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Dialética Transcendental

A Dialética Transcendental é uma parte da "Crítica da Razão Pura" que estuda o funcionamento e a estrutura da razão. É chamada de "dialética" porque os argumentos dialéticos são gerados pelo uso da razão pura em sua tentativa de capturar o incondicionado, o que Kant chama de "hiperfísica".

Kant acredita que a razão sempre busca a condição ou o fundamento das coisas. De fato, a pesquisa científica surge como resultado desse desejo da razão de compreender as causas, condições ou fundamentos dos fenômenos. Contudo, se o funcionamento espontâneo da razão não é limitado pela crítica, ela tende a pensar também sobre a condição final de três grandes áreas: o estado ou fundamento último da nossa

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A Justiça em Platão e Rousseau: Uma Análise Filosófica

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Os pré-socráticos se focavam na cosmologia; tal foco era em torno da natureza. Com a chegada dos sofistas, o foco se modificou para o campo do homem, tornando-o inteiramente o centro e criando uma relação, uma dialética, um jogo de linguagem entre os homens.
Resposta: Verdadeiro

Conceito de Justiça em Platão: A finalidade do homem em Platão é procurar transcender a realidade, buscando um bem superior em relação àquele que perdeu. Para se atingir este bem, o homem necessita viver numa "cidade perfeita": A República. Platão ensina que, para se conseguir a felicidade, deve-se renunciar aos prazeres e às riquezas, dedicando-se à prática da virtude. O que vemos aqui é que, em Platão, os conceitos de felicidade e justiça caminham... Continue a ler "A Justiça em Platão e Rousseau: Uma Análise Filosófica" »

Maquiavel e Aristóteles: Poder, Virtù e Metafísica

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Nicolau Maquiavel: A Arte de Governar e os Limites do Poder

Nicolau Maquiavel aborda de forma inédita a política, sem se preocupar em saber quem vai governar ou quem será o governante ideal. Sua preocupação reside em compreender como os homens governam e quais os limites do uso da violência para conquistar e conservar o poder.

Maquiavel desempenhou importantes funções diplomáticas em nome do governo, o que contribuiu significativamente para a elaboração de seu pensamento filosófico. Ele estava atento ao que acontecia ao seu redor e estudava meticulosamente a história para extrair dela o que necessitava.

O Príncipe: Manual de Poder e Estratégia

O Príncipe é uma espécie de manual da arte de governar que desmascara a lógica do poder,... Continue a ler "Maquiavel e Aristóteles: Poder, Virtù e Metafísica" »

Kant: Conhecimento a Priori e Experiência

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Kant: Experiência e Conhecimento a Priori

Para explicar este conceito, vou começar por falar sobre processos judiciais. Segundo Kant, para que um julgamento possa ser considerado científico, deve satisfazer duas condições: aumentar o nosso conhecimento e possuir validade universal e necessária, ou seja, não pode ser diferente e tem o valor fornecido em cada caso.

Kant dividiu os juízos em dois tipos:

  • Analíticos: O predicado já está incluído no sujeito. É uma opinião de motivos, que não aumenta o nosso conhecimento.
  • Sintéticos: O predicado não está no sujeito. É um julgamento extensivo que, se aumentarmos o nosso conhecimento, pode ser:
    • a priori: independentes da experiência, necessários e universais.
    • a posteriori: com base na
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Antropologia e Ética em Aristóteles: Alma, Virtudes e Felicidade

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Antropologia e Ética

A visão que Aristóteles tem da natureza está intimamente relacionada à sua metafísica. O binômio de matéria/forma e potência/ato determina a concepção aristotélica dos seres humanos.

O Corpo e a Alma

Para Aristóteles, o ser humano é um ser vivo que possui uma alma, sendo "alma" e "vida" conceitos muito próximos. A alma dá vida à substância ou corpo, diferenciando os seres animados dos inanimados. Aristóteles mantém uma posição dualista, onde o homem consiste em um corpo e uma alma complementares. São realidades como a matéria e a forma que constituem a substância. A alma e o corpo devem estar vivos, como em seres humanos e animais. A alma é a vida do corpo e, como tal, possui diferentes tipos, inclusive... Continue a ler "Antropologia e Ética em Aristóteles: Alma, Virtudes e Felicidade" »

Durkheim e Marx: Fatos Sociais, Moral e Direito

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Introdução aos Conceitos de Durkheim e Marx

Este documento aborda conceitos fundamentais de Émile Durkheim e Karl Marx, relevantes para a compreensão da sociologia e do direito. Serão explorados o Fato Social, a Sanção, a Teoria do Funcionalismo e os tipos de Moral em Durkheim, além da visão de Marx sobre a imprensa e sua crítica ao Direito Igual.

Durkheim: Fato Social e Sanção

Para Durkheim, a relação entre sanção e conduta é moldada pela compreensão que os fatos sociais possibilitam. Ou seja, a sanção é a consequência de um determinado ato definido pela norma de Direito. No entanto, a forma como a sanção incidirá sobre a conduta não deriva da natureza do ato, mas é uma construção social. Isto é, o roubo só é punido... Continue a ler "Durkheim e Marx: Fatos Sociais, Moral e Direito" »

Nietzsche: Crítica, Niilismo e a Vontade de Poder

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A filosofia de Nietzsche é uma crítica radical da cultura e valores ocidentais, e sugere a exaltação da vida como uma alternativa à tradição. Esta crítica segue três eixos principais: a crítica da moral, a crítica da metafísica (ontologia e epistemologia) e a crítica da ciência positivista.

Nietzsche critica o padrão moral de conduta imposto, considerado anormal por defender a imposição de leis e princípios que destroem os instintos, paixões e sentimentos do homem. Nietzsche acrescenta que o facto de estas leis não vêm do homem, mas de Deus, é um sintoma de decadência, de niilismo, porque Deus não existe (em oposição ao pensamento dogmático), sendo uma objeção inventada pelos fracos contra a vida. Nada há fora do... Continue a ler "Nietzsche: Crítica, Niilismo e a Vontade de Poder" »

Análise Weberiana: Ética Protestante e Capitalismo no Direito

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Com certeza cairá algo relacionado à última pergunta do trabalho: a relação entre a ética protestante e o desenvolvimento do capitalismo. Na turma da manhã, foi apresentado um texto com a seguinte situação: um homem matou sua mulher enforcada e realizou uma série de procedimentos para esconder o assassinato, como ligar para o celular da esposa numa tentativa de demonstrar preocupação. Ou seja, agiu racionalmente para não ser incriminado. No entanto, ele é preso e vai a julgamento. Daí, ele pede uma análise weberiana da situação em duas hipóteses:

  • a) No caso do homem ser incriminado.
  • b) No caso do homem ser absolvido.

A primeira hipótese é tranquila: basta ler o resumo que explica a relação do capitalismo com o protestantismo.... Continue a ler "Análise Weberiana: Ética Protestante e Capitalismo no Direito" »

Rousseau: Contexto, Críticas e o Contrato Social

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Contexto Sociocultural e Filosófico do Pensamento de Rousseau

Rousseau está inserido no contexto do Iluminismo, que abrange todo o século XVIII. Na França, a figura que combateu de forma mais hostil os valores tradicionais, religiosos e do Antigo Regime – a coroa, a aristocracia e o clero – foi Rousseau, culminando com a Revolução Francesa e a defesa dos ideais de "liberdade, igualdade e fraternidade", dos quais Rousseau foi um ideal inspirador.

O Iluminismo foi caracterizado pela consciência de que uma nova era começava. Um momento de otimismo baseado na confiança na razão, na racionalidade e na autocrítica que traria o progresso da humanidade, através do conhecimento e da educação. É a época da burguesia, a classe social... Continue a ler "Rousseau: Contexto, Críticas e o Contrato Social" »

Fé e Razão na Filosofia Cristã: Agostinho e Anselmo

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A Filosofia Cristã Primitiva: Fé e Razão

Agostinho de Hipona: Cristianismo e Filosofia

Para Agostinho de Hipona, o cristianismo é uma doutrina da salvação para o ser humano, não meramente uma filosofia. O sentido da vida, para o cristianismo, reside num plano sobrenatural. A é um dom de Deus que nos permite aceitar a revelação divina.

Contribuições Filosóficas de Agostinho

  • Monoteísmo: A existência de um único Deus é inquestionável para o cristianismo.
  • Criacionismo: Deus cria o mundo do nada.
  • Onipotência: Deus não está sujeito a qualquer autoridade superior.
  • Atitude para com a Verdade: O cristianismo acredita que suas doutrinas são de origem divina e, portanto, não contêm erro.

Verdades Cristãs

  • Verdades de Ordem Natural:
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