Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Conhecimento Científico: Métodos e Evolução

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O senso comum é formado essencialmente a partir da apreesao sensorial espontania e imediata,nao é aprofundado, nem decorre de investigaçoes planificadas e apoiadas em testes e resultados exprimentais por isso é nao disciplinar e imetódico ou seja é um tipo de conhecimento superficial pouco ou nada aprofundado.Pelo contrário do conhecimento científico resulta de uma leitura de fenomenos, apresentando um nvl mas aprofundado.Baseia-se em pesquisas e investigaçoes apoiadas em metodos coerentes e consistentes procurando ser o máximo obejetivo e rigoroso.É um conhecimento que preve a ocurencia de fenomenos(preditivo), encontra-se sujeito a alteraçoes(revisivel) e é apenas aceitável até surgir outra teoria mais proxima da verdade (... Continue a ler "Conhecimento Científico: Métodos e Evolução" »

Paradigmas e Rupturas: Kuhn, Foucault e Bachelard

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Kuhn e Foucault - Paradigmas Correspondentes

Foucault, com um olhar mais abrangente, foca-se na episteme da ciência social e no paradigma científico, utilizando estruturas teóricas sociais para construir discursos verdadeiros.

Existe uma sobreposição entre a revolução científica em Kuhn e a ruptura epistemológica em Foucault.

Considerando que Kuhn analisa as revoluções no âmbito do conhecimento científico,

enquanto Foucault concebe as rupturas epistemológicas como a passagem de uma época histórica para outra.

As rupturas não são absolutas: Foucault identifica continuidades,

e Kuhn propõe a interpretação de paradigmas.

As diferenças residem no tipo de ciência que cada um analisa:

Kuhn: Ciências naturais, excluindo as ciências... Continue a ler "Paradigmas e Rupturas: Kuhn, Foucault e Bachelard" »

A Importância da Liberdade de Expressão e do Debate de Ideias

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1. O Silêncio Prejudica a Sociedade

Para Mill, a sociedade perde muito com o silêncio, ou seja, com a falta de opiniões contrastantes. Devemos sempre promover o debate de ideias porque:

  • O ser humano é falível, por isso não se deve proibir os outros de darem a sua opinião. A ideia vigente pode estar errada ou poderia ser melhorada se fosse posta à prova com outras opiniões. Ao silenciar uma ideia, podemos estar a cair no erro de não optarmos pela ideia melhor.

2. A Certeza Através do Debate

O facto de o ser humano não ser perfeito, torna-o falível. Por maiores que sejam as suas certezas quanto à infalibilidade da sua ideia, isto pode não acontecer. A única forma de ter a certeza de que uma ideia é a melhor será através de um debate... Continue a ler "A Importância da Liberdade de Expressão e do Debate de Ideias" »

Teorias de Justiça: Rawls, Bentham e o Utilitarismo

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John Rawls e os Princípios da Justiça

Os princípios de justiça propostos por John Rawls são:

  1. Princípio da Liberdade Igual (1º): A sociedade deve assegurar a máxima liberdade para cada pessoa, compatível com uma liberdade igual para todos os outros.
  2. Princípio da Oportunidade Justa (2ºB): As desigualdades económicas e sociais devem estar ligadas a postos e posições acessíveis a todos em condições de igualdade de oportunidades.
  3. Princípio da Diferença (2ºA): A sociedade deve promover a distribuição igual da riqueza, exceto se a existência de desigualdades económicas e sociais gerar o maior benefício para os menos favorecidos.

Jeremy Bentham e o Utilitarismo Clássico

O Princípio da Utilidade

A grande premissa do pensamento jusfilosófico... Continue a ler "Teorias de Justiça: Rawls, Bentham e o Utilitarismo" »

Neo-Positivismo e o Círculo de Viena: Contribuições e Limitações

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O Neo-Positivismo nasce no séc. XX, tendo na sua génese os conceitos do Positivismo, no entanto com algumas alterações. No que diz respeito à metafísica, Comte rejeitava-a por achar esta falsa, uma vez que não era desta que advinha o conhecimento científico, mas sim o conhecimento comum. No que diz respeito ao positivismo lógico, esta era igualmente posta de parte, contudo não pelos mesmos motivos (não a considera falsa), rejeitando-a por considerar que as proposições inerentes da mesma careciam de significação (um dos fatores de distinção destas teorias).

Assim o Círculo de Viena pretendia fazer cumprir o pensamento de Comte, exemplo disso é que também esta corrente pretendia afastar a metafísica e a teologia do conhecimento... Continue a ler "Neo-Positivismo e o Círculo de Viena: Contribuições e Limitações" »

Comparativo entre Rousseau, Hobbes e Locke

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Rousseau

Para Rousseau, o homem em seu estado de natureza é civilizado, portador de cultura e bondade. A piedade inata permite que ele socorra semelhantes feridos, sem o desejo de posse. A desigualdade surge com a propriedade privada, gerando conflitos e violência. Rousseau propõe um pacto social em que todos participem livremente, alienando seus direitos para reestabelecer a igualdade. O soberano é o corpo coletivo, e o governo, seu funcionário, sem autonomia para decidir pelo povo. O bem comum é a base da vontade geral.

Hobbes

Hobbes, em Leviatã, conjectura um estado de natureza onde o homem vive livre, mas a liberdade absoluta gera conflitos e um estado de guerra. Para Hobbes, o homem é mau por natureza. O pacto social hobbesiano implica... Continue a ler "Comparativo entre Rousseau, Hobbes e Locke" »

A Filosofia de Platão: Alma, Ideias e Política

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A Alma Segundo Platão

Platão faz uma distinção entre o corpo (soma) e a alma (psique). Considerando o mundo inteligível como o mundo real e verdadeiro, a alma é o homem real e verdadeiro. O homem é, em essência, a sua alma. Platão estabelece uma divisão tripartite da alma, com as seguintes partes:

  • Inteligível (Racional): Ligada ao conhecimento e à razão.
  • Irascível: Relacionada à coragem e à força de vontade.
  • Concupiscível: Associada aos desejos e apetites.

Platão defende a eternidade e a imortalidade da alma, bem como a possibilidade de reencarnação. O corpo é visto como a prisão da alma, um obstáculo que a arrasta para as paixões, impedindo-a de contemplar as Ideias. Assim, a morte é vista como uma libertação para... Continue a ler "A Filosofia de Platão: Alma, Ideias e Política" »

A Ética Kantiana: Autonomia, Dever e Imperativo Categórico

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“O que importa é o motivo”

  • Não tomar os costumes como soberanos para a lei moral, nem levar em conta fatores externos.
  • No senso comum, liberdade seria acabar com as leis, o que é uma grande ilusão, pois geraria o caos, tirando a liberdade. A anomia (caos, barbárie) é um retrocesso; deveríamos ir para a autonomia (cada um seguir suas leis). No entanto, é mais cômodo seguir as leis já criadas: “Povo é o rebanho que segue o pastor”.
  • Somente o próprio agente moral sabe de sua real intenção. Não devemos julgar os outros, apenas a nós mesmos.
  • Deve haver a universalização de uma lei moral. Quando se pratica a pura razão prática, todos chegam a uma única lei moral. Ou seja, cada um, sem se basear em fatores externos, deve criar
... Continue a ler "A Ética Kantiana: Autonomia, Dever e Imperativo Categórico" »

Epistemologia: Senso Comum, Ciência, Popper e Kuhn

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Senso Comum e Conhecimento Científico

Senso Comum

Modo de conhecer adquirido na nossa vivência quotidiana, de modo espontâneo e imediato (é comum a toda a gente).

Características do Senso Comum

  • Conhecimento Empírico: Baseia-se na apreensão sensorial, espontânea e imediata da realidade. Depende da experiência quotidiana.
  • Revela organização afetiva das experiências.
  • É superficial e incompleto (não explica os porquês das coisas).
  • Utiliza a linguagem do dia a dia.
  • Subjetivo: Depende do sujeito que conhece.
  • Transmite-se de geração em geração.
  • Tem como finalidade resolver a maior parte dos problemas do dia a dia.

Conhecimento Científico

É um conjunto de teorias construídas para compreender a realidade, procurando explicar os factos através... Continue a ler "Epistemologia: Senso Comum, Ciência, Popper e Kuhn" »

Juízo Decisório na Realização Judicativo-Decisória da Normatividade Jurídica

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O juízo decisório, ou a racionalizada realização judicativo-decisória da normatividade jurídica, constitui o objeto da metodologia, pelo que afere o percurso do decidente na realização do direito. Este juízo comporta duas dimensões: a decisão e o juízo em sentido estrito.
A decisão consiste em tomar uma das opções, de entre todas as escolhas possíveis, radicando na vontade de quem a profere, pelo que pode correr o risco de arbitrariedade não havendo aqui lugar a contra-argumentação.
O juízo em sentido estrito traduz-se no momento de fundamentação e controlo da decisão, aqui o decidente vai fundamentar a decisão e justificar a sua vontade racionalizando a própria decisão, pelo que há lugar a contra-argumentação.
Este
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