Notas, resumos, trabalhos, provas e problemas de Filosofia e Ética

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Fato Social: Definição, Características e Exemplos

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O que é Fato Social?

Correntemente, a qualificação 'fatos sociais' é empregada para designar quase todos os fenômenos que ocorrem no interior da sociedade, por pouco que apresentem, além de certa generalidade, algum interesse social. Todavia, desse ponto de vista, não haveria, por assim dizer, nenhum acontecimento humano que não pudesse ser chamado de social. Porém, se todos esses fatos fossem sociais, a sociologia não teria objeto próprio e seu domínio se confundiria com o da biologia e da psicologia.

Na realidade, a classificação de fatos sociais serve para denominar maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora das consciências individuais. Esses tipos de conduta ou de pensamento... Continue a ler "Fato Social: Definição, Características e Exemplos" »

John Stuart Mill: Liberdade e Individualidade

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Como Mill diz, "um ou vários indivíduos não estão autorizados a dizer a outro ser humano, em plena posse de suas faculdades, que não faça da sua vida o que melhor lhe convier, tendo em conta o seu próprio benefício". Na introdução ao seu livro "Sobre a Liberdade", J. Stuart Mill responde a esta pergunta, afirmando que ninguém está autorizado a dizer aos outros como devem agir porque "as opiniões dos homens sobre o que é digno de louvor ou merecedor de condenação vêm de seus preconceitos, superstições, distúrbios sociais, tendências antissociais, inveja, ciúme, arrogância ou desprezo, desejos e medos, legítimos e ilegítimos".

Portanto, conclui que, na ausência de uma regra ou princípio permanente, o poder só pode ser... Continue a ler "John Stuart Mill: Liberdade e Individualidade" »

Nomos e Physis: Uma Análise da Filosofia Grega

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Nomos (νόμος) → Normalmente traduzida como "lei", a palavra nomos em grego antigo possui uma gama de significados mais ampla, abrangendo aspectos legais, morais e sociais. Para os atenienses, o nomos era um conjunto intrincado de regras e costumes que regia suas relações, incorporando elementos legais e morais indissociáveis. A concepção de lei no sentido científico-natural era impensável nesse contexto. Cada cidade-estado (πόλις, polis) na Grécia possuía seu próprio nomos, um "mosaico de regras" que moldava sua identidade e organização social.

Physis (φύσις) → Equivalente a "natureza", physis para os gregos representava a fonte de toda a realidade, a origem da existência de deuses e do cosmos. Essa concepção... Continue a ler "Nomos e Physis: Uma Análise da Filosofia Grega" »

Critérios de Verdade e Correntes Filosóficas do Conhecimento

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Evidência

Refere-se a algo que se apresenta como óbvio, especialmente com base em fatos e proposições. O conhecimento é evidente quando há uma certeza que nos impede de duvidar de sua verdade. Falha deste critério: O sentimento de certeza é subjetivo, um estado mental, e não um critério satisfatório de verdade.

Intersubjetividade

Consiste no fato de que nossas crenças, para serem aceitas como verdadeiras e constituírem conhecimento, devem ser aceitáveis para qualquer pessoa racional. O conhecimento é objetivo e pode ser compartilhado por todos. Baseia-se no reconhecimento da verdade não apenas por uma pessoa, mas por todos. Falha deste critério: A aceitação geral não garante a verdade. O conhecimento verdadeiro deve ser aceitável... Continue a ler "Critérios de Verdade e Correntes Filosóficas do Conhecimento" »

Ética, Ação Moral e o Formalismo Kantiano

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Ética e Ação Moral

A ética é definida como o estudo da ação moral. O termo designa ações morais e formas concretas que podem ser descritas como boas ou ruins, enquanto a ética significa a reflexão racional sobre essas ações.

A ação moral é aquela que pode ser descrita como boa ou ruim, acompanhada pela consciência de estar fazendo certo ou errado, que é a consciência daimoníaca.

Ações morais são ações conscientes, e ações inconscientes não fazem parte das ações morais. Ações livres e voluntárias dependem de cada um de nós, somos livres para escolhê-las e nelas está em jogo uma condenação, pois são ações realizadas livremente.

Teorias Éticas

A ética é a disciplina filosófica que explica o comportamento... Continue a ler "Ética, Ação Moral e o Formalismo Kantiano" »

A Ontologia de Platão

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A Ontologia Dualista de Platão

A ontologia de Platão é dualista: existem dois mundos: o mundo sensível, que percebemos através dos sentidos, e o mundo inteligível, acessível apenas através da inteligência.

Mundo das Ideias

O mundo das ideias é eterno e imutável. É o mundo das essências das coisas, que podem ser conhecidas através da razão. As ideias são hierarquizadas, ou seja, nem todas têm o mesmo valor e importância, sendo as ideias menos dependentes das superiores. No topo está a ideia do Bem, abaixo as ideias de valores morais, formas, etc. A ideia do Bem é comparada por Platão à luz solar, que ilumina e permite conhecer a realidade e o ser humano, e não chegando ao fim, porque se tornará mais sábio e virtuoso, portanto.... Continue a ler "A Ontologia de Platão" »

Ética Aristotélica: Felicidade, Virtude e o Justo Meio

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Ética de Aristóteles

Aristóteles escreveu vários tratados sobre ética, sendo o mais importante a Ética a Nicômaco. Para Aristóteles, a ética tem como objetivo final a felicidade de todos os homens. Com esta afirmação, certamente concordam todos, independentemente de sua crença ou convicção. A divergência começa ao perceber o que é a felicidade.

Para responder à questão do que constitui a felicidade, Aristóteles discute a natureza humana. Cada pessoa é feliz ao realizar a atividade que lhe é própria e natural (este princípio é uma consequência de sua concepção teleológica da natureza: tudo tende para um fim que lhe é próprio).

Para Aristóteles, a felicidade, portanto, não é uma mera detenção, nem mesmo um ser,... Continue a ler "Ética Aristotélica: Felicidade, Virtude e o Justo Meio" »

Platão: Mito da Caverna e Teoria das Ideias

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O Mito da Caverna de Platão

Prisioneiros e Sombras: Platão descreve prisioneiros acorrentados em uma caverna, incapazes de se mover. O mito equipara a caverna ao mundo sensível, o fogo ao sol, e o exterior à ascensão da alma ao inteligível. Platão introduz a ideia (pitagórica) da alma imortal, preexistente ao corpo, cujo lugar natural é o mundo supra-sensível das Ideias.

O corpo é a prisão da alma, um obstáculo devido às paixões que impedem a contemplação das Ideias. Pertencente ao mundo sensível, o corpo gera conhecimento imperfeito, meras sombras da realidade captada pelos sentidos.

No mundo sensível, há duas divisões:

  • Imagens de objetos materiais (sombras e reflexos).
  • Objetos materiais (coisas, obras da natureza ou arte)
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Tipos de Conhecimento e Métodos de Pesquisa

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Tipos de Conhecimento

O conhecimento pode ser classificado em quatro tipos principais:

  • Empírico: adquirido por meio da vivência e da observação cotidiana, não sistemática, de determinado fenômeno.
  • Científico: obtido por meio da investigação sistemática e experimental da realidade.
  • Filosófico: alcançado por meio do questionamento constante do objeto de investigação, sem a preocupação com a experimentação.
  • Teológico: baseado na aceitação de que há um Deus ou deuses que controlam determinado fenômeno.

Características do Conhecimento Científico

O conhecimento científico possui as seguintes características:

  • Requer exatidão e clareza;
  • É comunicável;
  • É verificável;
  • Depende de investigação metódica;
  • É sistemático;
  • Busca e aplica
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Ética Kantiana: Imperativo Categórico e Liberdade

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Ética Kantiana

Uma vez que a mudança no âmbito da filosofia teórica é prática, abre-se o caminho para a Crítica da Razão Prática e, portanto, à pergunta: O que devo fazer? A natureza ética da questão leva Kant a formular o que deveria ser a forma de uma ação que pretende ser moral, a qual deve respeitar os princípios de liberdade e autonomia exercida no discurso iluminista. Agora é hora de investigar o que deve ser o a priori da ação moral, a forma que deve reger para ser considerada moral. Portanto, a razão transcendental, agora prática, é apresentada como contendo uma forma a priori da ação moral. Os imperativos da ética, que são definidos como formais, devem ser categóricos e têm a forma do imperativo categórico... Continue a ler "Ética Kantiana: Imperativo Categórico e Liberdade" »