Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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A Busca da Verdade em Agostinho e a Dialética Socrática

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Agostinho e a Busca da Verdade

A obra de Agostinho é marcada por uma intensa busca da verdade. Essa busca o levou ao cristianismo, depois ao neoplatonismo e, em seguida, ao contato com o ceticismo. Agostinho observou que a dúvida dos céticos se devia aos enganos dos sentidos. Porém, ele não buscava a verdade nos sentidos, mas sim no espírito. Logo, ressaltou o fato de ser capaz de duvidar e perceber-se errando.

Para ele, a certeza da própria existência devia-se ao fato de pensar e pensar-se a si mesmo. Assim como Descartes, Agostinho tentou, através de engenhosa argumentação, buscar provas empíricas da sua própria existência. Na observação do pensador cristão, o erro é a revelação da própria essência do ser humano. O homem... Continue a ler "A Busca da Verdade em Agostinho e a Dialética Socrática" »

Descartes: A Dúvida Metódica e o Penso, Logo Existo

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Descartes punha em dúvida não só as informações fornecidas pelos seus sentidos, mas também a existência do seu próprio corpo. Ele duvidava ainda da existência de um mundo externo, alheio aos seus pensamentos, e até mesmo da sua própria existência.

No entanto, neste ponto, surge uma verdade primária que é a base da sua filosofia: "Penso, logo existo". Descartes usou a dúvida metódica como ferramenta para alcançar esta primeira verdade: a do sujeito pensante.

Ao duvidar de tudo o que podia ser duvidado, Descartes chegou à sua primeira certeza inabalável. A dúvida metódica suspende tudo (exceto, na prática, as verdades da fé e da moral), mas revela uma certeza: o facto do próprio pensamento e a existência simultânea do... Continue a ler "Descartes: A Dúvida Metódica e o Penso, Logo Existo" »

São Tomás de Aquino: Filosofia, Teologia e Ética

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São Tomás de Aquino

Suas contribuições para a filosofia e a teologia representam uma síntese brilhante do pensamento filosófico anterior. Seu maior sucesso foi incorporar o pensamento de Aristóteles à filosofia cristã, influenciando cristãos, judeus e muçulmanos. Seu pensamento tornou-se leitura obrigatória para filósofos posteriores, desde o final da Idade Média até os dias atuais. Sua vida respondeu a duas vocações: a vida religiosa como monge dominicano e o estudo e ensino incansáveis.

A Existência de Deus e a Razão

Segundo São Tomás, a existência de Deus é um conhecimento natural aos seres humanos, alcançável pelo bom uso da razão e da lógica, mesmo sem o conhecimento da Revelação cristã ou um ato de fé. A razão,... Continue a ler "São Tomás de Aquino: Filosofia, Teologia e Ética" »

h3 Nietzsche: Vontade de Potência, Super-Homem e Eterno Retorno

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Proposta de construção: A Vontade de Potência

A vontade de potência em Nietzsche, nesta fase construtiva, abrange os seguintes tópicos: vontade de poder, o super-homem e o eterno retorno.

A Declaração e o Super-Homem

A vontade não é um poder do indivíduo, mas a força da qual todas as coisas surgem, inclusive os seres humanos. Para Schopenhauer, a vontade é desejo; para Nietzsche, como o poder é querer mais, você quer tudo. Para Nietzsche, a vontade é uma faculdade da pessoa, ou ego. Desde que não seja o eu quem faz a vontade, mas, pelo contrário, o desejo é o que me coloca, e destrói-la, ou seja, ele afunda o pôr do sol. Portanto, o super-homem de Nietzsche é o homem que pode querer mais do que até agora tem amado, estando... Continue a ler "h3 Nietzsche: Vontade de Potência, Super-Homem e Eterno Retorno" »

Jean-Jacques Rousseau: Contexto e Filosofia

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JEAN JACQUES ROUSSEAU

1. CONTEXTO HISTÓRICO

Ocorre na França do século XVIII, com o confronto entre a burguesia e a nobreza, que conduzirá à Revolução Francesa. Surge como um movimento de libertação e de busca pela felicidade humana e do progresso através da razão.

A razão é o instrumento que permite às sociedades humanas se adaptarem às leis naturais, abrindo caminho para a procura e pesquisa de novas leis sociais e culturais. A filosofia de Rousseau defende que a ordem social deve estar em conformidade com as leis da natureza.

2. CONTEXTO SOCIOCULTURAL

No campo das artes e da literatura, surge grandes nomes da música como Mozart, e na poesia e romance, Goethe e Defoe. Nos avanços científicos, destacam-se: a hipótese de Laplace... Continue a ler "Jean-Jacques Rousseau: Contexto e Filosofia" »

Tipos de Conhecimento e a Busca Humana

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Conhecimento Filosófico

O conhecimento filosófico origina-se da capacidade de reflexão do ser humano e utiliza exclusivamente o raciocínio. Como a ciência não é suficiente para explicar o sentido geral do universo, o homem busca essa explicação através da filosofia (fonte). Filosofando, ele ultrapassa os limites da ciência – delimitados pela necessidade de comprovação concreta – para compreender ou interpretar a realidade em sua totalidade. Através da filosofia, estabelecemos uma concepção geral do mundo.

Conhecimento Mítico

O conhecimento mítico é uma modalidade de conhecimento baseada na intuição, derivando do entendimento de que existem modelos naturais e sobrenaturais que dão sentido a tudo o que existe. É um... Continue a ler "Tipos de Conhecimento e a Busca Humana" »

A Filosofia Kantiana e Suas Influências

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RELACIONAMENTO

A filosofia kantiana é o ponto culminante do pensamento moderno, pois atravessou, de forma profunda e original, as três principais correntes deste período: o racionalismo, o empirismo e o Iluminismo. Em sua juventude, Kant aceitou a tese racionalista de Wolff (seguidor da tradição cartesiano-leibniziana), até que, como diz o próprio Kant, a leitura de Hume o "despertou do sono dogmático". No entanto, apesar de suas críticas a este movimento, é difícil destacar algumas ideias-chave da "filosofia crítica" do Kant maduro relacionadas ao racionalismo. Este é o caso de sua crença na possibilidade de um conhecimento rigoroso (juízos sintéticos a priori), vasto conhecimento, mas também universal e necessário, embora... Continue a ler "A Filosofia Kantiana e Suas Influências" »

Interpretação Lógica e Dialética Aristotélica no Direito

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2.2. A Interpretação Lógica

A interpretação lógica foi um processo hermenêutico aplicado inicialmente às Escrituras, representando um estado intermediário entre o literal e o espiritual.

A interpretação lógica surgia a partir do texto, mas considerava a expressão de uma ideia geral do seu autor, que estaria ainda presente em outras partes do seu trabalho. Assim, o texto deve ser entendido a partir da sua inserção no contexto. Essa integração permite isolar e extrair as ideias inspiradoras de cada contexto regulamentar, que constituem o suporte essencial para a interpretação de uma disposição especial.

A investigação sobre o propósito subjacente foi realizada através dos seguintes procedimentos:

  • Registros
  • Definição
  • Divisão
  • Analogia

Esses... Continue a ler "Interpretação Lógica e Dialética Aristotélica no Direito" »

Hermenêutica Jurídica: Conceitos e História

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Hermenêutica: Conceitos e História

Hermenêutica: Significa anunciar, interpretar ou esclarecer. No âmbito do Direito, possui um sentido mais amplo e teórico, buscando a sistematização dos processos para a captação do sentido das expressões jurídicas, utilizando bases filosóficas. A hermenêutica e a interpretação têm origem não no conhecimento científico, mas nas vivências e experiências naturais dos seres humanos.

Conceitos Fundamentais

  • Mitos: São produções espontâneas da inteligência humana e acontecem em todos os povos e em todas as épocas.
  • Bom-senso: É um exercício natural da razão, baseado na lógica da natureza, que as pessoas aprendem com as experiências da vida. É o uso espontâneo da racionalidade presente
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Metafísica de Aristóteles: Resumo e Conceitos

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Ordem Transcendental, Categorial e Teologia

A metafísica de Aristóteles é dividida em **ordem transcendental**, **ordem categorial** e **teologia**. Os predicados da ordem transcendental que os diferentes seres têm são:

  • Substância Primeira: São os indivíduos ou coisas independentes. A unidade, se você dividir ou acrescentar alguma coisa, deixa de ser o que era.
  • Essência: É aquilo que não pode deixar de ser o que é. A substância primeira é o que é porque tem características essenciais que a tornam inconfundível.
  • Acidente: É o que está em uma determinada substância, mas a potência é o que pode vir a ser.
  • Verdade: É o que as coisas são.

Ordem Categorial

A ordem categorial refere-se às diferentes maneiras de dizer dessas... Continue a ler "Metafísica de Aristóteles: Resumo e Conceitos" »