Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Descartes: Provas da Existência de Deus

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Descartes conclui a existência de Deus a partir da dúvida em sua mente e das imperfeições que ela apresenta. Isso levanta a questão sobre a origem da ideia de perfeição em si mesmo. Descartes duvida de tudo, exceto da sua própria existência, e se considera imperfeito.

Assim, uma vez que a ideia de perfeição não pode ter vindo dele nem do nada, conclui que é Deus quem a colocou em nós, "como o selo do arquiteto". Esta é a primeira demonstração da existência de Deus: a ideia de perfeição é dada pelo ser perfeito. Como em nós essa ideia não atinge o máximo, nem mesmo se ajusta à ideia de perfeição, Deus existe.

Com este argumento, refuta-se a possível propensão ao erro em seu método. Se Deus é perfeito e isento de... Continue a ler "Descartes: Provas da Existência de Deus" »

Dimensões do Ser Humano e Conceitos Sociais

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Dimensões do Ser Humano

Podemos analisar o ser humano enquanto indivíduo, enquanto pessoa e enquanto cidadão, correspondendo a primeira à dimensão biológica, a segunda à dimensão moral e, por último, a terceira à dimensão política.

A dimensão biológica diz-nos que o ser humano se realiza através das relações de convívio social, sendo os seus direitos garantidos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem.

De acordo com a dimensão moral, o indivíduo torna-se pessoa quando toma consciência de si próprio, do outro, do mundo e do sentido da existência, sendo os direitos da pessoa garantidos pelos códigos morais e pela própria pessoa.

Já a dimensão política afirma que a pessoa se torna cidadão ao intervir na realidade... Continue a ler "Dimensões do Ser Humano e Conceitos Sociais" »

Descartes: Contexto Histórico, Filosofia e Conhecimento

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RENE DESCARTES

1. CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO E CULTURAL

É a época da ascensão do absolutismo político e da emergência dos primeiros conceitos contrários a ele. Há uma crise contínua que se expressa em guerras sem fim, confrontando a nobreza. O empobrecimento do povo para pagar as aventuras militares e manter os luxos dos tribunais, em breve, gerarão as primeiras críticas. Um novo sistema político torna-se relevante na ilustração: a democracia.

Culturalmente, o século XVII é o século do barroco, que surge como uma reação contra um mundo que está desmoronando, e essa mudança afetará a filosofia. Abandonado como um objeto de estudo, uma realidade hostil, que enfrenta o homem que se transforma em outro, e vai focar toda sua atenção... Continue a ler "Descartes: Contexto Histórico, Filosofia e Conhecimento" »

Conceitos Chave na Filosofia de Nietzsche

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Deus

Quando Nietzsche se refere a Deus, refere-se ao deus da religião, particularmente o cristianismo, mas também a nada que possa substituí-lo. Na realidade, Deus não é uma entidade, mas sim um lugar, uma figura possível do pensamento, representando o Absoluto. Deus é uma metáfora para expressar a realidade absoluta. A realidade é apresentada como a Verdade e, de 'bios', como área alvo, presume-se que possa servir como base para a existência, porque foram mais além e fazem sentido. Tudo o que serve aos homens para dar sentido à vida, mas que mesmo assim sai da vida, é semelhante a Deus. A Natureza, o Progresso, a Revolução, a Ciência, tomados como realidades absolutas, são semelhantes a Deus. Para Nietzsche, a crença em Deus... Continue a ler "Conceitos Chave na Filosofia de Nietzsche" »

Hume: Tipos de Conhecimento e Associação de Ideias

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Tipos de Conhecimento e Suas Características

Na primeira classe de conhecimento, sobre as relações de ideias – incluindo todas as proposições de Hume, álgebra, geometria e aritmética. Afirmações como "o todo é maior que as partes" ou "a soma de dois e dois é quatro" referem-se apenas às relações entre ideias (por exemplo, entre as ideias de todo e parte, no primeiro caso). Essas proposições podem ser alcançadas através do simples funcionamento da mente, pelo raciocínio puro, sem recorrer à experiência. A verdade dessas proposições é independente da experiência. Constituem, de acordo com Hume, o domínio de conhecimentos certos, pois o oposto de uma proposição desse tipo é impossível e implica uma contradição.... Continue a ler "Hume: Tipos de Conhecimento e Associação de Ideias" »

Sócrates vs. Sofistas e a Filosofia de Platão

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Diferenças entre Sócrates e os Sofistas

  • O sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado à distinção de sua cidade;
  • O sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e ela confunde-se com a vida filosófica: “Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”;
  • O sofista “sabe tudo” e transmite um saber pronto, sem crítica (o que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um;
  • O sofista faz retórica (discurso de forma primorosa, porém vazio de conteúdo). Sócrates faz dialética (bons argumentos). Na retórica o ouvinte é levado
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A Filosofia de Immanuel Kant: Uma Visão Geral

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A reflexão de Kant toma como ponto de partida o racionalismo de Leibniz e Wolff, o empirismo de Hume, as ideias do Iluminismo francês e os avanços na física e na matemática. Assim, podemos dividir a obra de Kant em três períodos:

  • Período pré-crítico: onde publicou várias obras, em primeiro lugar sobre problemas físicos e, em seguida, filosofia: História Universal da Natureza e Teoria do Céu (1755), Observações sobre o Sentimento do Belo e do Sublime (1764), Dissertação sobre a Forma e os Princípios do Mundo Sensível e Inteligível (1770).
  • Período Crítico (1770-1790): Inicia-se com um longo silêncio de quase 11 anos, no qual elabora a Crítica da Razão Pura (1781), que estabelece as condições de todo o conhecimento científico.
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Liberdade: Conceitos, Evolução e Distinções de Berlin

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A liberdade tem sido interpretada de várias formas ao longo da história. Na Grécia Antiga, as pessoas eram vistas não como indivíduos, mas como membros de um grupo social. A República de Platão, portanto, não fala de liberdades individuais, mas de grupos (homens de ouro, prata ou bronze) que têm direitos diferentes, na medida em que também possuem uma alma diferente. Contudo, a nossa concepção moderna de liberdade está ligada à autonomia pessoal e à procura de individualidade criativa. Enquanto nas sociedades antigas dominava um sentido comunitário, nas sociedades modernas desenvolveu-se o individualismo.

Mas a liberdade tem mesmo esses toques modernos? Para responder a esta pergunta, vamos consultar a clássica distinção de... Continue a ler "Liberdade: Conceitos, Evolução e Distinções de Berlin" »

Conceitos Fundamentais e Regras da Lógica Formal

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Conceitos Fundamentais da Lógica

Lógica

Disciplina filosófica que estuda a distinção entre argumentos corretos (válidos) e incorretos (inválidos), mediante a identificação das condições necessárias à operação que conduz da verdade de certas crenças à verdade de outras. Dedica-se, por isso, ao estudo das leis, princípios e regras a que devem obedecer o pensamento e o discurso para serem coerentes.

Validade

Em Lógica, designa a coerência formal de um raciocínio sem referência à verdade ou falsidade das premissas ou da conclusão; acordo do espírito com as regras do pensamento. Validade qualifica os argumentos cuja conclusão se segue das premissas. Premissas e conclusão (que são proposições) não são elas próprias válidas... Continue a ler "Conceitos Fundamentais e Regras da Lógica Formal" »

Maquiavel e Hobbes: Realismo Político e Contratualismo

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Maquiavel e a Crise do Ideal Clássico

Sua posição é conhecida como realismo político, que vê o Estado como ele é e não como deveria ser. Quando analisada a partir dessa perspectiva, Maquiavel defende que:

  • Os homens são egoístas por natureza.
  • A natureza humana não muda, é constante. Devemos observar o que os homens fazem no presente e o que fizeram no passado.
  • Para satisfazer seus próprios interesses, os homens buscam o poder a qualquer preço.
  • A política se torna uma ciência. Suas descobertas mais importantes são que, para ganhar e manter o poder político, devemos usar sabiamente o "terror" para controlar o comportamento e a "religião" para controlar as consciências.
  • Nem a religião nem a moral conferem legitimidade ao Estado,
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