Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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Marxismo: Alienação e Materialismo Histórico

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Bloco III (Marx): 1 - As fontes do marxismo.

A filosofia clássica alemã. Marx é profundo conhecedor da obra de Hegel e, sobretudo, do seu método de análise (a dialética). A corrente denominada esquerda hegeliana, à qual pertencem Feuerbach e Marx, reagiu contra o idealismo de Hegel, postulando o materialismo. Marx vai tomar o conceito da dialética de Hegel como uma estrutura de desenvolvimento da realidade, incluindo a prática humana. Como na dialética de Hegel, mas materialista, contra ele.

A economia política inglesa (Adam Smith e David Ricardo). A crítica de Marx à economia capitalista clássica britânica é uma forma teórica de entender a sociedade.

Socialismo utópico (Owen, Fourier, Proudhon, Saint-Simon). Marx os leva em... Continue a ler "Marxismo: Alienação e Materialismo Histórico" »

Kant: Experiência e Conhecimento A Priori

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A Noção de Experiência em Kant

A noção de "experiência" desempenha um papel fundamental na teoria kantiana do conhecimento. Kant admite, tal como os empiristas, que a experiência é o ponto de partida do conhecimento, embora comece com ela. No entanto, para ele, não é necessária, ou seja, sem a qual o conhecimento não se torna efetivo. Além disso, a "experiência" aparece em Kant como o que torna o conhecimento possível. Na sua opinião, não é possível saber tudo o que está dentro da "experiência possível". Como o conhecimento é também o mundo da aparência, a noção de "experiência" está intimamente ligada à noção de aparência. Portanto, a crítica da razão consiste em examinar as condições de possibilidade da... Continue a ler "Kant: Experiência e Conhecimento A Priori" »

A Crítica da Razão Pura de Kant: Estrutura e Conceitos Chave

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O sistema filosófico de Kant, chamado Filosofia Crítica e Idealismo Transcendental, foi desenvolvido sobretudo na Crítica da Razão Pura. Segundo Kant, o conhecimento exige a distinção de dois tipos de condições:

  • Condições Empíricas: Derivadas da experiência, dependem dos factos, são a posteriori, únicas e contingentes.
  • Condições Transcendentaiss: Anteriores à experiência, dependem do sujeito, são a priori, universais e necessárias.

A ciência moderna é uma síntese equilibrada entre experiência e razão. Kant toma as condições empíricas da experiência e as condições transcendentais da razão.

A Possibilidade dos Juízos Científicos

A primeira questão que Kant aborda em sua obra para justificar o uso teórico da razão... Continue a ler "A Crítica da Razão Pura de Kant: Estrutura e Conceitos Chave" »

René Descartes: O Pai da Filosofia Moderna e o Racionalismo

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Origens e Infância de René Descartes

René Descartes nasceu em 31 de março de 1596 em La Haye, Touraine (França). Ele cresceu em uma família da pequena nobreza, sendo o terceiro filho de Joachim Descartes, um advogado, e Jeanne Brochard. Sua mãe morreu quando ele tinha apenas um ano de idade.

Formação e Carreira Militar

Ele treinou no colégio jesuíta de La Flèche, entre 1606 e 1614, onde estudou a ciência e a filosofia do seu tempo. Em seguida, iniciou seus estudos de Direito na Universidade de Poitiers. Em 1618, começou a servir como voluntário no exército de Maurício de Nassau, Príncipe de Orange, e em 1619, no exército do Duque da Baviera. No entanto, ele deixou sua carreira militar para se dedicar à filosofia, sua nova vocação.... Continue a ler "René Descartes: O Pai da Filosofia Moderna e o Racionalismo" »

Platão e Aristóteles: Conceitos de Realidade, Ser e Causa

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Sobre a Realidade (Física e Metafísica)

Para Platão, a realidade é a Ideia (universal). Para Aristóteles, é a substância primária (coisas específicas).

A Ideia, para Platão, como universal, mantém uma relação transcendente com a matéria, sendo independente e separada do mundo empírico. Confere uma realidade extramental independente (ontologia forte). A razão a capta através da dialética.

Para Aristóteles, a Ideia (forma) mantém uma relação imanente com a matéria, estando necessariamente ligada a ela e sendo a forma da substância primária. Confere uma realidade extramental, capturada pela compreensão e expressa na linguagem, mas não é independente da matéria (ontologia moderada).

O Ser

O Ser, para Platão, apresenta as... Continue a ler "Platão e Aristóteles: Conceitos de Realidade, Ser e Causa" »

Fundamentos da Filosofia: Mito, Razão e Conhecimento

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Mito: Narrativa e Explicação da Realidade

O Mito é uma narrativa fantástica e mágica que surge para explicar o surgimento do mundo, das coisas e dos seres.

Tipos de Mito

  • Mito Cosmogônico: Explicação para o surgimento do universo a partir da relação entre os deuses.
  • Teogonia: Explicação para o surgimento dos deuses a partir de seus pais e antepassados.

A Filosofia e a Cosmologia

A Filosofia é cosmológica, pois estuda a origem do universo a partir da razão (experiência + reflexão).

Condições Históricas para o Surgimento da Filosofia

  • Viagens marítimas;
  • Invenção do calendário;
  • Invenção da moeda;
  • Surgimento da vida urbana;
  • Invenção da escrita alfabética;
  • Invenção da política.

Modos de Consciência

Consciência Mítica

Explica a realidade... Continue a ler "Fundamentos da Filosofia: Mito, Razão e Conhecimento" »

Estética Transcendental de Kant: Espaço e Tempo

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Se o espaço não é objetivo, propomos que ele é diferente dos corpos ou não. Se for algo diferente, então os corpos serão corpos e o espaço será espaço. Mas se for algo que nos corpos não difere deles, como Leibniz pensava, então não se falará sobre o espaço. Essas duas posições levam a dois paradoxos intratáveis, como sempre, deixando o espaço e o tempo como duas realidades mais ou menos objetivas.

Para Kant, o espaço é uma forma a priori da sensibilidade, algo que fazemos quando percebemos objetos.

Espaço:

O espaço é um conceito, e todo conceito é uma síntese de intuições. O espaço não é um conceito empírico, pois não vem da experiência, nem relacional, pois não há “o espaço” ou “o tempo”, mas “um... Continue a ler "Estética Transcendental de Kant: Espaço e Tempo" »

A Influência do Judaico-Cristianismo na Cultura Ocidental

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A predominância da consciência e da racionalidade sobre os instintos, a existência de um Deus punitivo, com a intenção de enfraquecer os desejos, sentimentos, a vontade de poder, orgulho, a ambição, o instintivo, natural, a paixão, serão recolhidos pelo judaico-cristianismo que define o caráter judaico do pecado e do ressentimento. O padre judaico, por sua incapacidade para satisfazer os seus instintos, inverte os valores: o verdadeiro, bom, nobre, poderoso, feliz e amado por Deus torna-se miserável, pobre, impotente, inferior, o sofrimento, abstinentes, doentes, deformados, bom e amado de Deus. E faz as leis gerais e éticas universalmente válidas para realizar outro de sua miséria, impulsionada pelo ressentimento.

Kant: influenciado... Continue a ler "A Influência do Judaico-Cristianismo na Cultura Ocidental" »

A Alegoria da Caverna de Platão: Análise e Significado

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Noções: Prisioneiros e Sombras

Platão identifica os prisioneiros acorrentados à alma humana, que é vinculada a um corpo terrestre e pertence ao mundo das coisas, um mundo imperfeito e sensível, cujas percepções são meras sombras da realidade. A alma é imortal e preexistente ao corpo, sendo o lugar natural do mundo suprassensível das ideias. O corpo é a prisão da alma e um obstáculo para ela, pois as paixões a arrastam e impedem a contemplação das ideias.

O Mito da Caverna: O Mundo Sensível

O mito da caverna é identificado com o mundo sensível. Nele, existem imitações do exterior (o mundo das ideias), mas elas são imperfeitas e enganosas: as sombras na parede são imitações de objetos, o fogo é a imitação do Sol, etc.... Continue a ler "A Alegoria da Caverna de Platão: Análise e Significado" »

Conceitos Filosóficos Cartesianos

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Alma

Substância espiritual e início do conhecimento. Finita e simples, indivisível e, portanto, imortal. É independente do corpo para existir. Princípio da consciência, ou seja, aquilo pelo qual sou consciente.

Certeza

Lei perfeita que reconhece a clareza, a distinção e a segurança da verdade. Convicção com garantia de verdade, baseada em provas. Refere-se à evidência de uma verdade, embora possa haver falsa segurança: ter certeza de algo que está errado.

Clareza e Distinção

Pertencem à primeira regra do método cartesiano e são características da evidência. Claro é transparente, nítido e visível para a razão. Distinto é diferenciado, inconfundível. Somente ideias claras...

Corpo

Substância extensa e material, limitada... Continue a ler "Conceitos Filosóficos Cartesianos" »