Apontamentos, resumos, trabalhos, exames e problemas de Filosofia e Ética

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A Distinção entre Conhecimento Vulgar e Científico

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Conhecimento Vulgar e o Conhecimento Científico:

Tanto Karl Popper como Gaston Bachelard admitem a superficialidade do conhecimento vulgar.

Porém, enquanto Popper considera este tipo de conhecimento um ponto de partida inseguro para outro tipo de conhecimento mais aprofundado do real, como o científico, apesar de necessitar de ser analisado e criticado, tendo uma perspectiva de continuidade entre o conhecimento vulgar e o científico. Gaston Bachelard considera que o conhecimento vulgar constitui um obstáculo epistemológico, ou seja, impede a produção de conhecimento científico e, portanto, não basta criticá-lo nem corrigi-lo; é necessário romper totalmente com ele para que se produza ciência, tendo, por isso, uma perspectiva de... Continue a ler "A Distinção entre Conhecimento Vulgar e Científico" »

Durkheim e Weber: Visões Sociológicas da Religião

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Durkheim e a Origem da Religião

Para Durkheim, a religião é de origem, seja simples ou complexa, com caráter comum e lógica própria de um sistema de crenças e valores, definida como um fato social. O indivíduo afirma sua fé a partir de um ritual religioso. Na dicotomia entre o sagrado e o profano, o sagrado está associado à sociedade, enquanto o profano está relacionado às coisas ordinárias e mundanas.

Weber e a Definição da Religião

Para Weber, é impossível definir o que é religião. Ele não busca tratar a essência da religião, mas sim as condições e os efeitos de um determinado tipo de comportamento comunitário. A compreensão vem das experiências subjetivas, concepções e formalidades dos indivíduos.

Durkheim: Religião

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h3>Teoria das Ideias de Platão: Essência e Realidade

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E da realidade real, que consiste em modelos perfeitos e universais da física, as ideias, tornando o mundo inteligível e transcendente ao físico. Elas são autoexistentes, realidades universais, eternas, permanentes, imutáveis, perfeitas, objetivas, sem espaço e sem tempo (Parmênides). É o real e verdadeiro ser da realidade, o mundo inteligível. Não depende do sentido físico, enquanto este não depende delas. Elas formam a essência e razão ou causa de ser das coisas, a estrutura comum das coisas comuns. Há construções mentais que são entidades independentes do mental, realidades objetivas que validam os conceitos universais conhecidos e expressos linguisticamente. As definições são o próprio objeto do conhecimento genuíno... Continue a ler "h3>Teoria das Ideias de Platão: Essência e Realidade" »

Diferença entre Ação e Acontecimento na Rede Conceitual

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Distingue ação de acontecimento

  • Ação: interferência intencional, consciente e voluntária de um agente no decurso normal das coisas.

  • Acontecimento: algo que nos acontece e somos apenas recetores dos efeitos.

Clarifica as noções-chaves da rede conceitual da ação

Definição de ação humana: acontecimento que sucedeu graças à interferência consciente e voluntária de um agente.

Agente: Aquele que pratica a ação, é o elemento que dispondo da liberdade e vontade teria o poder de praticar gratuitamente as ações que quisesse.

Vontade: Capacidade de escolher, por exemplo: Heitor escolhe lutar, poderia ter fugido

Consciência: Percepção de como autor da ação. Por exemplo: Heitor reconhece-se como defensor da cidade

Intenção- propósito

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Conhecimento: Perspectivas Filosóficas

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Distinção entre relações de ideias e questões de facto

Relações de Ideias

  • São conhecidas a priori (intuitivas ou demonstrativamente certas).
  • Verdades necessárias (proposições que têm de ser verdadeiras).

Questões de Facto

  • Afirmam ou implicam a existência de entidades concretas.
  • São conhecidas a posteriori.
  • Verdades contingentes (possível negá-las sem contradição).

Perspetivas de Descartes e de Hume

Descartes

  • Origem do conhecimento: razão e intuição do cogito.
  • Ideias inatas (presentes na mente humana desde a origem).
  • Percepção intelectual clara e distinta leva à verdade.

Hume

  • Origem do conhecimento: impressões ou experiências.
  • Não existem ideias inatas.
  • Conhecimento de questões de facto apoia-se em dados dos sentidos e da introspecção.
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Teoria Rito/Mito e a Origem do Teatro

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Teoria Rito/Mito

Antropólogos séc XIX e XX
Durante o desenvolvimento das sociedades antigas, estas começaram a ficar cientes de certas forças que aparentavam influenciar a quantidade de alimento, colheitas e o bem-estar. Sabendo que a vida delas dependia daquilo, atribuíram a origem dessas forças ao espiritual e ao sobrenatural. Pesquisando maneiras de conquistar essas energias de forma a singrarem e, após relacionarem aparentemente certas atividades feitas por grupos, começaram a repetir e a formalizar essas mesmas atividades. Fixaram-se os Rituais.
Mitos - precisava-se de explicar o que eram estas forças, estes deuses. Daí, criaram-se histórias, narrando estas forças. Explica-se o que é fundamental a estas tribos. Por vezes, ao
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Conhecimento Vulgar e Científico: Características e Métodos

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Conhecimento vulgar - senso comum

Conjunto de conhecimentos fundados na experiência quotidiana. Pelas suas características, preocupa-se mais com o reconhecer do que com o conhecer. Não procura explicar a realidade, mas enquadrá-la num todo social coerente e estável. É, por isso, superficial, acrítico e subjetivo, mas, ainda assim, fundamental para os problemas mais banais do dia a dia. Falta de sistematização. É pouco sistemático, ou seja, os conteúdos não estão relacionados entre si, não formam um conjunto organizado e coerente. É um conhecimento essencialmente prático. Trata principalmente do modo como temos de agir, do que fazer para construir isto ou aquilo, das regras de comportamento que devemos cumprir na relação com... Continue a ler "Conhecimento Vulgar e Científico: Características e Métodos" »

Conhecimentos baseados em relações de ideias e questões de facto, teorias científicas e o problema de demarcação

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Conhecimentos baseados em relações de ideias

São constituídas por proposições que apenas relacionam ideias. São conhecimentos a priori porque podemos determinar a sua verdade sem recorrer à experiência. A sua verdade é necessária porque a sua negação implica uma impossibilidade lógica e contraditória. A sua certeza é absoluta. Baseiam-se no raciocínio dedutivo e intuição lógica.

Conhecimentos baseados em questões de facto

Constituídos por proposições que se referem a factos ou relacionam factos. São conhecimentos a posteriori porque não podemos mostrar a sua verdade sem recorrer à experiência. A verdade das proposições que constituem os conhecimentos factuais nunca poderá alcançar, assim, o tipo de certeza que caracteriza... Continue a ler "Conhecimentos baseados em relações de ideias e questões de facto, teorias científicas e o problema de demarcação" »

Alegoria do Sol: Dualismo em Platão

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Alegoria do Sol: Dualismo Onto-Epistemológico em Platão

Tema

Este texto é um excerto de "A República", obra que, juntamente com "O Banquete" e "Fédon", compõe os diálogos da maturidade de Platão. O trecho em questão apresenta uma alegoria da linha, através da qual o autor explica seu dualismo onto-epistemológico. A linha representa os graus de conhecimento: em sua parte inferior está a ignorância e, à medida que subimos, o conhecimento se eleva.

Justificativa

Todos esses diálogos são regidos pela Teoria das Ideias. Primeiramente, Platão distingue as ideias das coisas, sendo as ideias os modelos e as coisas, cópias das ideias. Em segundo lugar, Platão descreve as ideias como imutáveis e sempre idênticas a si mesmas (influenciado... Continue a ler "Alegoria do Sol: Dualismo em Platão" »

Questionário de Ética: Imperativo Categórico e Felicidade

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Questionário para Estudo de Ética

  1. 1. Como se pode interpretar o imperativo categórico como princípio ético?

    R: Para entender a abordagem que Kant desenvolveu em sua teoria moral, é útil começar por uma ideia de senso comum que ele rejeita. Trata-se da ideia de que a razão tem apenas um papel "instrumental" como guia da ação. A razão não te diz quais devem ser os teus objetivos; em vez disso, diz-te o que deves fazer dados os objetivos que já tens. Dizer que a razão é puramente instrumental é dizer que ela é simplesmente um instrumento que te ajuda a atingir objetivos que foram determinados por outra coisa diferente da razão.

  2. 2. Para Kant, em que sentido a ética pressupõe a autonomia da razão?

    R: Pela norma do agir moral.

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